A Mulher do Meu Chefe

Um conto erótico de Pietro Ward
Categoria: Heterossexual
Contém 3583 palavras
Data: 20/09/2016 01:47:47
Última revisão: 23/09/2016 02:05:36

Na ocasião eu trabalhava em Brasília. Ou, para ser mais exato, no município de Valparaíso, divisa de Goiás com o Distrito Federal. Explicando melhor, os escritórios e showroom da firma eram em Brasília, mas toda a parte de produção e montagem era num lugar ermo a alguns km de Valparaíso, em pleno cerrado onde só existiam umas poucas residências, motéis, bares e duas boates de strip-tease. Eu e alguns amigos morávamos no alojamento, que, aliás, abrigava pessoas de várias partes do país e das mais diversas profissões.

No inicio achamos o lugar horrível, mas então fomos fazendo amizades nos bares, com os poucos locais e as strippers das duas boates, a maioria de fora como nós. Não passou muito tempo e alguns de nós passamos a ter casos com as meninas, claro que fora do expediente delas. Eu logo tive que parar com o meu, pois conheci e comecei a namorar uma garota de 16 anos, filha do dono de um dos bares que frequentávamos. Claro que sempre que tínhamos oportunidade, eu caía de boca na bucetinha virgem dela — quase sem pelinhos — e a fazia delirar. Aquela inexperiência era adorável, mais ainda quando ela tentava retribuir. Então pacientemente a ensinei a chupar meu pau e em pouco tempo não perdia em nada para as meninas da boate.

Os pais da garota me tratavam muito bem e, apesar dos vinte e poucos anos, eu era “macaco velho” no quesito relacionamento. Logo percebi que os três tinham planos para mim, então apesar da vontade gigantesca minha e dela, nunca passei dos boquetes com a garota. Minha vida aventureira estava no início e eu não tinha a menor intenção de fixar residência naquele fim de mundo.

A cantineira da firma era uma negra esguia e quase tão bela quanto a filha que a ajudava. Fazíamos festas em sua casa quase todos os finais de semana e foi assim que conhecemos a maioria dos vizinhos. Eu sentia tesão pelas duas, mas os laços de amizade com a mãe se tornaram tão fortes que me castraram, e a filha era casada com um dos porteiros que tinha fama de ser certeiro com um facão, o que me castrava ainda mais.

O pai permitia que AP fosse comigo a qualquer lugar, desde que eu cumprisse o trato de deixá-la em casa na volta. Essa liberdade facilitava nossos “sarros”, mas eu já estava cansado de gozar naquela boquinha gulosa sem comer a frutinha suculenta. Pensei em comer seu cuzinho, mas de certa forma aquilo também seria desvirginá-la, e como eu não tinha intenção de ficar ali muito tempo, não seria legal da minha parte trair a confiança dos sogros.

Certa feita estávamos nos preparando para uma festa especial, das grandes, o aniversário de 15 anos da prima da AP. Como sempre eu fui “escalado” para cuidar das bebidas — era especializado em batidas — e bancar o DJ. As duas coisas me agradavam, pois me permitia conhecer pessoas interessantes.

Segundo o combinado, no sábado por volta do meio-dia me dirigi à casa do encarregado de produção da firma, que ficava a pouco mais de um quarteirão do alojamento. Ele adorava músicas e tinha vários milhares delas no PC, deixando-me à vontade para gravar quantos pen drives quisesse. Para deixar claro, embora fossemos da mesma cidade e eu tivesse aprendido bastante da minha profissão com ele, não éramos exatamente amigos. O cara era um traíra egoísta, que venderia a própria mãe ao diabo para se dar bem na vida. Não muito tempo antes tinha tentado me prejudicar profissionalmente e só não conseguiu porque o encarregado geral era meu amigo e não permitiu. Eu fingia que não sabia de nada, mas mantinha a guarda levantada o tempo todo.

Ele me mostrava algumas músicas novas quanto o celular tocou. Após falar por cerca de um minuto, desligou e disse para eu ficar a vontade, pois tinha sido chamado na firma para apresentar as instalações a alguns clientes, mas não tardaria a voltar. Para não perturbar a esposa dele, que tinha me recebido pouco antes, coloquei os fones nos ouvidos e me concentrei na seleção das músicas. Pouco depois senti um pequeno tranco na cabeça e ao girar na cadeira tive que tirar os fones para ouvir:

— Você é surdo? — o sorriso de T era um misto de constrangimento e malícia.

— Desculpe, não ouvi! O que você disse?

— O que você acha do meu marido?

A pergunta me deixou ainda mais confuso e limitei-me a gaguejar:

— Como assim? Eu não sei... Ele é meu amigo e...

— Não! Eu quero saber o que exatamente você acha dele!

— Bem...

— Não seja covarde, cara! — ela me interrompe novamente. — Pode falar! Sei que amigos vocês não são... Ao menos da parte dele não, isso sei!

Cada vez mais estupefato com as atitudes daquela mulher que normalmente pouco falava comigo, permaneci imóvel na cadeira giratória. Ela se aproximou e estendeu uma long neck, que peguei mecanicamente e levei à boca, numa tentativa vã de expulsar o constrangimento. Seus cabelos curtos estavam úmidos e um perfume suave de hidratante chegou às minhas narinas. Ela sorriu ao me ver beber afoitamente e sorveu um gole da própria cerveja. Usava uma leve blusa de malha com estampas floridas e uma pequena saia branca, ambas propícias ao calor da região.

— Se quiser algo mais forte, pego para você.

— Não, obrigado — balbuciei enquanto tentava forjar uma desculpa para cair fora dali. — Ainda não almocei e não costumo beber de estomago vazio.

— Então tome a cerveja.

Enquanto falava, T se sentou na poltrona bem de frente para mim e abriu levemente as pernas. Levou a cerveja aos lábios enquanto observava minhas reações e o sorriso me desarmava totalmente. Senti uma espécie de raiva crescendo dentro de mim, por bancar o idiota na frente da mulher, mas não encontrava palavras para rebater suas frases curtas e mordazes. Onde estava minha inteligência quando eu mais precisava dela?

— Você já transou com a AP?

— N-não. Claro que não!

— Cuidado, hein! Ou o pai dela te corta o saco...

— Olha, isso não é da sua conta! — a raiva que crescia afinal não era da minha babaquice, mas daquela mulher atrevida que conseguira me surpreender tão facilmente.

— Calma, cara, não falei por mal! É que fiz uma pequena aposta e...

— Chega! — quase gritei. — Vou-me embora!

Levantei-me com a intenção de sair imediatamente, mas nova surpresa me deixou ali, de pé. Como pude alcançar tamanha ereção sem sentir!?

— Parece que ele não quer ir! — ela apontou com os olhos o volume sob minha bermuda.

— Você está brincando com fogo — resolvi arriscar.

— Será? — ela lambeu significativamente o gargalo da garrafa.

Com três passos à frente eu me sentei ao lado dela na poltrona e cobri aquela boca ferina com um beijo ardente. Meu corpo tremia de tesão, como se fosse um adolescente inexperiente, mas àquela altura não importava. Minha boca gulosa atacava seu pescoço, ouvidos e os seios fartos sob a malha fina. O misto de perfumes do shampoo e hidratante me atiçavam como palha no fogo e minha mão direita subiu rapidamente entre as cochas, até encontrar a pequena calcinha molhada. Seus gemidos abafados soavam como um pedido de desculpas por ter me provocado, mas algo perverso dentro de mim queria castigá-la, mostrar que foi uma ofensa grave ter me deixado com cara de babaca.

Ajoelhei-me no tapete e usei a língua para traçar um caminho entre as cochas tremulas, até alcançar a calcinha branca. Arredei a pequena peça e mergulhei a linga bem fundo, extraindo o máximo daquela umidade pegajosa. Meus dedos abriram as pétalas e esfreguei a língua com força no grelinho teso.

— Eu quero também! — ela disse mais alto do que pretendia.

Pensei entre delírios que não dar o que ela queria seria um bom castigo, mas meu pau doía dentro da cueca. Afastei-me da bucetinha melada e fiquei de pé. Com poucos movimentos as pequenas mãos arriaram minha roupa, fazendo meu pau pular para fora como um prisioneiro alcançando a liberdade. As duas mãozinhas me punhetavam enquanto a boca alternava entre meus testículos, causando uma dorzinha aguda, mas gostosa. Quando a língua alcançou a glande, a mulher fez meu pau quase desaparecer na sua boca pequena. Parecia um réptil escancarando as mandíbulas para engolir a presa para em seguida regurgita-lo todo melado. Em seguida ele desaparecia de novo, deixando-me com uma visão privilegiada daquela mágica feminina e no pensamento a verdadeira noção do termo “garganta profunda”.

Até então eu achava que tinha ensinado bem a AP, mas o que aquela baixinha fazia com a boca estava muito além do aprendizado que eu podia oferecer à minha jovem namorada. O tesão era tanto que minhas pernas tremiam e eu já sentia o sêmen à caminho.

— Putinha safada! — saiu mais um grunhido do que minha voz.

— Sou sim, sou a mulher do seu amigo!

A frase soou rápida, antes de ela engolir meu membro novamente, mas penetrou minha psique e bateu algo como um arrependimento. Porém, já era tarde demais para parar. Pensei no porque daquela mulher estar fazendo aquilo: vingança ou queria me ferrar? Novamente aquela vontade súbita de humilhá-la, fazê-la pagar por ter me constrangido. Segurei seus cabelos úmidos com as duas mãos e despejei todo aquele tesão represado na sua garganta. Os jatos saiam fortes e eu apertava mais as mãos na sua cabeça, mas para minha surpresa ela não fez qualquer esforço para se afastar. Quando terminei de estremecer e urrar, ela foi expelindo minha tora melada. A boca vazia balbuciou numa voz rouca:

— Delícia!

As pernas tremiam e voltei a me sentar na poltrona, mas antes vesti cueca e bermuda.

— Ei, ei, ei!!! E eu???— ela protestou.

Geralmente eu valorizo tanto satisfazer minha parceira quanto me satisfazer, mas naquela hora eu só queria sair dali antes que J chegasse. Afinal, estava muito jovem para morrer. Nada me tirava da cabeça que aquilo tinha sido planejado por algum motivo que meu instinto de preservação teimava em pintar como sórdido. O cara não gostava de mim, ela mesma confessara.

— Preciso ir... Seu marido vai chegar e...

— Não, eu quero você dentro de mim!

— Mas... Você é louca!

— E você, o que é? Santo? Fica calmo, seu medroso!

Ela saiu rapidamente para a cozinha e voltou com o próprio celular.

— A que horas você trará os ingredientes? — imediatamente deduzi com quem ela falava. — Então eu mesma terei que buscar, pois não vai dar tempo!

— Tudo bem? — perguntei, meio ressabiado.

— Sim, ele não vai sair de lá tão cedo.

O sorriso daquela mulher era um irresistível convite ao pecado. Era de estatura baixa e curvas generosas, com tronco e membros bem torneados. Os seios continuavam belos, apesar de ainda estar amamentando. A pele tinha um leve bronzeado, propiciado mais pelo intenso calor do cerrado do que por realmente sair ao sol. O rosto era belo, emoldurado por cabelos castanhos, lisos e curtos. Por ser casada, nunca tinha reparado nela como fêmea, mas que grata surpresa estava tendo. Mais para dar tempo de me recuperar do gozo intenso, eu disse a ela:

— Agora quero aquela bebida. O que você tem aí?

— Vodca e vinho, além de cerveja.

— Vodca pura, por favor.

Apesar de gelada e de boa qualidade, senti o pequeno impacto da bebida no meu estomago vazio. A tomei nos braços como se fosse uma menina e rumei para o quarto — que eu já conhecia por ter ajudado com a mudança, meses antes. Joguei-a sobre a cama macia e a cobri em seguida, arrancando suas roupas quase com violência. Ela parecia se sentir desafiada e reagia da mesma forma. Parei para admirar o belo corpo. Um pequeno tufo de pelos podia ser visto sob a transparência da calcinha úmida. Tentei rasgar a pequena peça com os dentes, enquanto minha mão direita explorava os seios e a esquerda era mordida pela fêmea indomável. O tecido era resistente e ela mesma se livrou rapidamente da calcinha, deixando-me de cara naquela fenda encharcada. O cheiro íntimo era inebriante e caí de boca como um esfomeado, sorvendo e engolindo seu licor, parando no grelinho para esfregar, sugar e mordiscar. Ela se contorcia como uma enguia e por vezes gemia alto a ponto de preocupar. Mas àquela altura a vodca também já fazia efeito e nada mais importava além daquele quarto. Minha língua em cone, bem lubrificada pelo suco íntimo, tentava penetrar o cuzinho dela e apesar de não conseguir tal intento, sua reação me agradava.

A bucetinha semiaberta estava vermelha e inchada, como as pétalas hidratadas de uma rosa. Os gemidos de T eram entrecortados por pedidos para ser penetrada, mas eu estava amando “castigá-la” com a língua. Novamente minha ereção chegava a doer e coloquei suas pernas sobre meus ombros, na posição “frango assado”, guiei meu tronco para a fenda quente e a penetrei de uma só estocada. Ela gemeu alto e agarrou meus cabelos, beijando-me a boca com força!

— Aíííí!!! Mete gostoso, meu macho!!! Tira o cabaço da sua AP, tira!!!

Estranhei ela se lembrar da minha pupila naquela hora, mas não importava. A penetração tinha sido fácil e os músculos vaginais pareciam vibrar ao redor do meu pau, enquanto esse entrava e saía da fenda profunda, cada vez mais rápido. Em continuava gemendo e dizendo frases desconexas, a maioria pequenas besteiras brotadas do extremo tesão. As pernas rijas desceram dos meus ombros e enlaçaram meu quadril, apertando-me com uma força que não parecia possuir. Seu corpo estremeceu violentamente e ela grudou em mim de tal forma que nem se eu quisesse teria escapado.

Eu sentia que também não tardaria a gozar, mas tinha que me controlar. Não era prudente gozar dentro dela e, na pressa, nem tínhamos nos lembrado de camisinha. Um lapso de medo invadiu a minha mente: “será que era aquilo? O marido a teria feito me contaminar com alguma doença? Não, não era possível... ela estava gozando, ela me queria mesmo”.

Aos poucos seu corpo foi afrouxando o abraço, até prostrar lânguido sob mim. Eu a queria mais que nunca e voltei a beijar e chupar seu corpo todo, até meus lábios pairarem nos seios pela primeira vez. Os mamilos estavam empinados, duros como pinos, e quando tomei toda a auréola rosada na boca, me surpreendi com a quantidade de líquido: ela estava amamentando. A lembrança bateu no meu cérebro como um martelo e um estranho sentimento de remorso surgiu de repente. Era como se eu estivesse deturpando algo sagrado, ultrapassando limites que não podia ultrapassar.

— Está tudo bem, amor... Relaxa! — ela pareceu deduzir minha confusão mental, em seguida sorriu e me arrastou ate alcançar minha boca.

Não toquei mais os seios com a boca, mas voltei à carga por todo o corpo suado. Em pouco ela estava novamente acesa, pegou meu pau com as duas mãos e tentou levá-lo à boca. Mas freei seus movimentos e a virei de bruços, arrebitando seu bumbum lindo e arrastando para a beirada da cama. Ajoelhei na cerâmica fria e comecei a chupar aquela bunda generosa. Minha língua agia com força, indo da buceta ao cuzinho, arrancando vários gemidos no processo. Meus dedos revezavam com a língua, mantendo os dois buraquinhos sempre preenchidos. Tornei a ficar de pé e enfiei meu pau na buceta molhada com uma só estocada. Naquela posição ela parecia mais apertadinha e eu podia sentir mais as contrações internas. Tirei o pau melado e tentei forçar a entrada do cuzinho, mas não conseguia.

— Aí dói, amor! Nunca dei!

— Ele nunca comeu seu cuzinho?

— Não, com ele é só “papai e mamãe”.

Finalmente pude compreender na íntegra o porquê daquele fogo todo. O cara batia muito papo, mas na verdade deixava a mulher a ver navios. Dali em diante se tornou uma questão de honra inaugurar aquele buraquinho gostoso. Enquanto estocava fundo na buceta fui lubrificando o polegar e penetrando aos poucos o cuzinho virgem, fazendo movimentos circulares para deixa-lo relaxado. T havia deitado a face direita no travesseiro e arrebitado mais o traseiro, gemendo a cada estocada.

— Vou gozar de novo, amor — ela balbuciou entredentes.

Sentindo o cuzinho relaxado suficiente para agasalhar meu membro, novamente forcei a entrada. T deu um gritinho, mas continuou na posição. Deduzi que sua intenção para comigo era ser uma mulher completa, o que me deu mais ânimo. Segurando-a pela virilha com uma mão, fui guiando o pau para dentro do tunelzinho apertado. Deu trabalho, mas consegui, e me senti triunfante quando vi a glande inchada deslizando para dentro dela até desaparecer.

— Está doendo, amor... Está doendo!

— Calma minha putinha, já vai passar.

Retirei o membro do anelzinho e tornei a enfia-lo todo na buceta quente, enquanto ouvia um suspiro de alívio da fêmea. Mas novamente bem lubrificado, tornei a forçar a entrada apertada, encontrando menos resistência. T parecia chorar baixinho entre gemidos, mas com a glande dentro do cuzinho segurei a outra virilha e recomecei o movimento de vai e vem lentamente. O orifício virgem parecia esmagar meu pau, numa constrição mais dolorida do que prazerosa. Ao empurrá-lo para dentro parecia ter uma fimose rasgada, ao puxá-lo para fora sentia grande alívio. Um fiozinho vermelho marcou a lateral do membro cheio de veias estufadas, mas não dava para saber se brotava de mim ou da minha valente fêmea. O suor brotava copioso dos nossos corpos, se misturando e molhando o lençol amassado.

— Devagar, amor... Assim tá gostoso! — ela disse numa voz dengosa.

Realmente a dor tinha diminuído e meu pau já deslizava mais facilmente para dentro e para fora. Não o tirei mais, para não provocar dor na reentrada. A mistura de suor, saliva e o suco íntimo da minha amante era uma lubrificação perfeita. T continuou com a face afundada no travesseiro e a bela bunda arrebitada, presa à minha pélvis pelas minhas duas mãos. O choro tinha cessado e os gemidos se intensificado, de modo que ela utilizou uma das mãos para se masturbar, friccionando o clitóris com força e rapidez. O gozo dela foi novamente arrebatador, causando tremores convulsivos no pequeno corpo de curvas generosas.

O suor ardia em meus olhos, mas não conseguia soltar aquelas ancas para enxugá-los. Acelerei os movimentos com estocadas fortes, o cuzinho estava agasalhando totalmente meu membro duro como se tivesse sido feito para tal. A torrente pareceu brotar com mais força que antes, inundando o interior da minha amante com tudo que eu tinha dentro de mim.

Ficamos alguns momentos ali parados, trêmulos, eu totalmente dentro dela, até que as forças faltaram e deitamos em posição fetal. Sua bunda suada prensava meu membro, que finalmente perdia volume, deixando mais evidente a pequena mancha de sangue. O cheiro de sexo impregnava o ar e nossos suores molhavam ainda mais o lençol.

— Você é maravilhosa! — as palavras brotaram espontâneas e verdadeiras da minha garganta seca.

— E você é muito melhor do que pensávamos!

— Pensávamos? Como assim?

— Calma, medroso! — ela sorriu. — Lembra que te falei de uma pequena aposta?

— Sim, mas apostou com quem? Alguém mais está sabendo disso?

— Não, e nem vai saber. Tenho certeza que ela não vai ter coragem de fazer o que fiz, então você é só meu.

T era amiga íntima de P, a mulher do médico da firma. Ninguém entendia o que aquela loiraça maravilhosa via naquele japonês desajeitado... Dinheiro, talvez! Seria ela que apostara com T? Putz! Se fosse seria melhor que ganhar na loteria. P era muito discreta, mal me cumprimentava, mas T também era e estava ali nos meus braços.

— No que está pensando? — ela me arrancou dos devaneios deliciosos.

— Que preciso ir! Arriscamo-nos demais hoje.

— Mas valeu a pena, não é?

— Valeu demais! Você é uma mulher perfeita, em todos os sentidos.

O choro do bebê no outro quarto soou como um alarme, nos despertando da languidez. Ela se dirigiu nua para lá, com aquela bunda deliciosa me convidado para novos deleites. Vesti a roupa e saí sem me despedir, levando o pen drive sem as músicas novas.

À noite, na festa, só consegui relaxar após minha vigília provar que ninguém desconfiava de nada. Eu era amigo de dois irmãos de T e um deles estava ali, mas só descobririam nossa aventura se alguém contasse. Ela manteve a discrição, como sempre, mas na primeira oportunidade colocou um guardanapo de papel dobrado na minha mão, escrito com esferográfica:

“Relaxa, homem, ele não desconfiou de nada! Quero mais, viu!?! Não me importo com sua namoradinha, mas não quero que transe com essas piranhas da boate! Você não precisa, agora tem a mim! Sua putinha toda ardida... T.”

Por sorte naquela noite não precisei ter intimidade com AP, pois teria sido difícil explicar o inchaço e esfolados no meu membro. E se eu estava dolorido daquele jeito, T deveria estar igual ou pior.

Nosso caso durou os oito meses que ainda permaneci na região. Inicialmente pensei que era só para me agradar, mas T aprendera a dar o cuzinho com maestria e às vezes tinha orgasmos intensos sem precisar tocar o clitóris. Sob minha insistência, ela confessou que a aposta era mesmo com a P, que a mesma também tinha tesão em mim, mas que se eu transasse com a loira, podia esquecê-la. Como não se deve trocar o certo pelo duvidoso, tratei de tirar meus olhos da mulher do médico — mesmo porque ela nunca sequer me dirigiu um sorriso para facilitar uma investida. Nesse tempo eu adorava quando o chefe fazia hora extra na firma. T era demais, e o que mantinha nosso fogo aceso eram as transas deliciosas em lugares inacreditáveis, inclusive no banheiro de um trem cheio de passageiros. Mas aí já é outra história.

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Comentários

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Acho que você vingou toda perceguição do chefe. carareservado@gmailcom

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