Descobrindo o amor (63)

Um conto erótico de Dr. Romântico
Categoria: Homossexual
Contém 5566 palavras
Data: 29/10/2016 15:36:10
Assuntos: Gay, Homossexual, Incesto

Ola pessoal,

Estou de volta novamente.

O perfil que postava o conto Descobrindo o amor, não consigo mais acessar, pois a conta é do gmail, a mesma do blog que criei, ja tentei de tudo mas não consigo recuperar a senha.

Essa conta que estou usando agora é do primeiro perfil que criei nesse site, onde estão meus dois primeiros contos. Então quem for começar a ler o conto agora desde o primeiro capitulo, vai ter que dar uma procurada porque ele acabou sendo picado, rsrs.

Então vamos a historia, espero que vocês ainda se lembrem do Antônio, Rodrigo e cia.

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Antônio passou as mãos nos olhos, numa tentativa inútil de cessar as lágrimas que não paravam de cair.

Antônio - O que você esta fazendo aqui Rodrigo?

Antônio - Onde esta o Guilherme? Pra onde o meu irmão foi?

Guilherme levantou a cabeça e com os olhos vermelhos ficou encarando o irmão.

Guilherme - Eu tentei tanto lhe proteger Antônio.

Antônio - Não!! Não!!!

Guilherme - Poxa Antônio, será que é mesmo necessário eu explicar o que esta acontecendo?

Embora Antônio já tivesse entendido tudo, sua razão ainda insistia em não aceitar a verdade.

Antônio - Para com isso Rodrigo!!!

Rodrigo - Eu nunca te trai Antônio.

Rodrigo - Tudo que eu fiz não foi pra lhe afastar do Gustavo.

Rodrigo - Eu queria era lhe afastar de mim!!!

Antônio - Rodrigo!!! Por favor!!!

Rodrigo - Eu queria lhe afastar de mim por que....

Rodrigo - Porque eu sou o Guilherme.

Rodrigo - Antônio, eu sou seu irmão.

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Capítulo 63

Antônio - O que?

Muito emocionado e com os olhos vermelhos, tentando conter o choro, Rodrigo voltou a repetir.

Rodrigo - Eu sou o cara que você procurou sua vida inteira, Antônio.

Rodrigo - Eu sou o irmão que você nunca desistiu de encontrar...eu sou o Guilherme.

Rodrigo olhava para Antônio com tristeza, abatido e também muito cansado, sem forças para continuar carregando tudo que descobriu sobre seu passado.

Não muito diferente do irmão, Antônio também estava arrasado, na verdade ainda nocauteado com tudo que acabara de ouvir.

Como se tivesse em transe, Antônio ficou paralisado e em uma fração de segundos, vários flashes vieram em sua mente.

Antônio estava no quarto em que ele e Guilherme dormiam quando eram crianças e rapidamente vieram lembranças de quando brincavam de carrinho no chão.

Depois lembrou-se de todo sofrimento que passou quando foi brutalmente afastado de sua mãe e dos anos que passou no orfanato.

Lembrou-se das inúmeras tentativas frustradas de encontrar Guilherme, de todo seu esforço para encontra-lo.

Olhando nos olhos de Rodrigo, lembrou-se também de quando o conheceu, recebendo um murro no meio da cara. Lembrou-se de todo sofrimento que Rodrigo o fez passar até se apaixonar por ele.

Lembrou-se de Rafael e Arthur, do quanto tinha um carinho especial por aqueles garotos, que na verdade eram seus sobrinhos de sangue.

Aos poucos Antônio foi percebendo que muitas evidencias sempre estiveram diante de seus olhos, diante dos olhos de todos, mas que faltava apenas uma peça para que toda a verdade pudesse ser enxergada.

Antônio lembrou-se também de quando Rodrigo sofreu um acidente de moto e que doou seu próprio sangue para salva-lo. Também da ligação de Maria com Rodrigo, que era uma relação muito maior do que patrão e empregado.

Rodrigo - Por favor Antônio, fale comigo.

Ao sentir as mãos de Rodrigo tocar seu ombro, Antônio saiu de seu transe, deixando a primeira lágrima cair.

Antônio - Não, isso é loucura.

Antônio - Isso não esta acontecendo. Isso é tudo um mal entendido.

Antônio tentou negar a verdade e passou a mão no rosto, limpando as lágrimas que não paravam de cair.

Antônio - Porque você esta fazendo isso?

Antônio - Porque você tem prazer em me ver sofrer?

Rodrigo - Eu tentei tanto lhe proteger.

Rodrigo - Na adolescência eu descobri que meu pai não era meu pai, mas achava que minha mãe era a Stela.

Rodrigo - Naquela manhã você me convenceu de ir visitar “meu pai” no hospital e eu também queria ve-lo, embora sempre negasse isso.

Rodrigo - Quando cheguei la, ele me contou tudo.

Rodrigo - Me contou que fui adotado e depois a Maria apareceu, reivindicando o filho que era dela.

Rodrigo - Eu fiquei desesperado quando ele me contou aquilo, ele achava que poderia morrer e não quis que eu ficasse sem saber a verdade.

Rodrigo - Eu briguei com ele e sai do hospital desesperado. Eu fiquei vagando pela cidade sem saber o que fazer.

Rodrigo - Mas o pior ainda estava por vir. Seria quando eu voltasse pra casa e ter que lhe encarar.

Rodrigo - Quando cheguei em casa eu encontrei o Gustavo na porta. Não sei o que ele foi fazer la, eu estava desnorteado.

Rodrigo - Eu só queria lhe proteger, eu já tinha lhe causado tanto sofrimento, eu não queria que você sentisse todo o sofrimento que eu estava sentindo com aquela descoberta.

Rodrigo - Quando eu escutei a porta do elevador abrindo, eu beijei o Gustavo para que você nos flagrasse.

Rodrigo - Eu sei que isso doeu em você, mas de todos os males, esse seria o menor.

Antônio - Isso não pode ser verdade Rodrigo.

Antônio - Nós não podemos sermos irmãos.

Rodrigo - Antônio, só de entrar aqui nessa casa eu senti algo diferente.

Rodrigo - Depois eu fui investigar, fui até a delegacia, descobri tudo o que aconteceu nessa casa, aquela tragédia.

Rodrigo - A Cris e o Bruno já haviam descoberto que eu era o Guilherme.

Antônio - O que????

Rodrigo - Eles me ajudaram a entender tudo e fui investigar meu processo de adoção e descobri coisas terríveis.

Antônio andava em círculos, com a mão na cabeça, totalmente desnorteado.

Antônio - Todos vocês me fizeram de palhaço, é isso?

Rodrigo - No boletim de ocorrência da delegacia, dizia que eu fui encontrado em estado de choque, com as mãos sujas com o sangue da Maria.

Rodrigo - Eu realmente não lembrava de nada da minha infância, era como se tudo tivesse sido apagado na minha memoria.

Rodrigo - Acho que isso explica a ligação que existe entre nós.

Rodrigo - Pois desde a primeira vez que lhe vi, eu senti algo diferente, algo inexplicável.

Antônio - Todo mundo me fez de idiota, o falso Guilherme, o Marcelo, você, os meus amigos...

Rodrigo - Não, eu só quis lhe proteger porque eu te amo, porque eu te amo muito.

Antônio olhou para Rodrigo e se aproximou dele, sentindo uma tristeza ainda maior.

Antônio - Me ama?

Antônio - Nós somos irmãos.

Antônio - Você tem noção de tudo o que esta acontecendo?

Antônio - Meu Deus!!! Eu me apaixonei pelo meu próprio irmão.

De toda essas descobertas, com certeza a mais cruel foi eles terem se apaixonado um pelo outro.

Antônio se deu conta disso e num primeiro momento sentiu nojo, mas esse sentimento nem teve tempo de florescer pois no mesmo instante sua consciência o fez mudar de ideia, pois ele jamais seria capaz de sentir nojo do homem que amava e também do irmão que ele sempre sonhou conhecer.

Apesar disso, seus pensamentos se confundiam, pois ele não parava de pensar nos momentos românticos que teve com Rodrigo, de todas as juras de amor que trocaram, de todas as vezes que se amaram, transaram. Em seguida vinha a verdade que era nua e crua, seu grande amor era também o seu irmão, filho da sua mãe e do seu pai.

Rodrigo - Fale comigo!!!

Rodrigo - Tudo isso que você esta passando, eu também passei.

Rodrigo - Eu sei muito bem o que você esta sentindo.

Antônio - Você é meu irmão.

Antônio - Meu Deus, eu me apaixonei pelo meu irmão, eu fui pra cama...

Antônio nem terminou a frase, a culpa que sentia era avassaladora.

Rodrigo - Não faça isso com você, com nós.

Rodrigo - Nós não temos culpa de nada.

Rodrigo - Não sabíamos de nada.

Antônio - Isso é errado, é pecado, é imoral.

Antônio - Porque meu Deus?? Porque eu tenho que passar por isso?

Antônio estava transtornado, chorando muito, sentindo culpa, como se ele tivesse feito tudo de caso pensado.

Rodrigo - Não faz assim Antônio, por favor.

Rodrigo tocou em Antônio, que repeliu no mesmo instante, como se tivesse diante de uma pessoa com um vírus mortal.

Rodrigo - Não é culpa nossa.

Antônio - Se afaste de mim.

Antônio - Eu preciso ficar sozinho.

Rodrigo - Não vou deixar você sozinho nesse estado.

Antônio saiu da casa e Rodrigo foi atrás, tentando conte-lo.

Antônio - Me deixe em paz, será que você não percebe o quanto estou sofrendo?

Rodrigo também sofria muito, mas mostrou-se forte diante da situação que ele mais temia que acontecesse.

Rodrigo insistiu mas Antônio não deu abertura e saiu correndo daquele lugar pobre e feio, sumindo das vistas do irmão.

Antônio correu e parou em uma praça qualquer, desabando de vez. Rodrigo tentou ir atrás, mas achou melhor dar esse tempo a ele.

Pensou em voltar para a casa, mas ao pegar o celular viu que tinha uma mensagem de Cris, pedindo para ir até a mansão.

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Enquanto isso o barraco rolava solto na mansão da família Santarém.

Cris pretendia confrontar Stela, mas não imaginava que encontraria no mesmo lugar Shirley, Anselmo e Marcelo.

Todos se ameaçavam e parecia que cada um ali tinha um segredo escondido.

Cris - Pelo visto todos aqui tem um segredo.

Cris - Acho que chegou a hora de colocarmos as cartas na mesa.

Stela estava cada vez mais nervosa e diante dos olhares de Anselmo, Marcelo, Carlos, Shirley, Maria e Telma, perdeu o controle.

Stela - Saiam todos da minha casa.

Carlos - Pare com isso Stela, acabou!!!

Maria - Porque você me trouxe aqui Cris?

Maria - E o que esse rapaz esta fazendo aqui? O Antônio disse que ele que colocou esse falso Guilherme na vida dele.

Maria se referia a Marcelo, que começou a atacar todos que estavam naquela sala.

Marcelo - Vocês mataram o Gustavo, seus assassinos.

Cris - Também não sei o que esse vigarista esta fazendo aqui, mas se ele é amigo do Anselmo, então deve ser amigo da Dona Stela, já que ela e o Anselmo eram tão próximos.

Carlos - Quem é esse Anselmo, Stela?

Carlos - Do que essa garota esta falando?

Stela se aproximou de Cris, que não se intimidou.

Stela - Você me paga.

Cris - Chega de bla bla bla.

Cris - A sua esposa seu Carlos, é cumplice desse Anselmo. Eu invadi a casa dele e vi ele chantageando ela.

Carlos - Então era pra ele que você estava dando dinheiro?

Stela - Carlos, mande essas pessoas embora daqui, precisamos conversar só nós dois.

Cris - Fale sua safada.

Cris - Ele tentou me matar e essa bandida aproveitou e fugiu.

Telma - Meu Deus.

Carlos - O que você quer com a minha esposa??

Anselmo - Eu não quero nada, eu estava quieto no meu canto.

Marcelo virou-se para Anselmo e começou a entender tudo.

Marcelo - Perai, ela lhe dava dinheiro?

Marcelo - Você me passou a perna seu verme?

Acuada, Stela se viu num beco sem saída e começou a chorar.

Stela - Eu só quis proteger a nossa família Carlos, o nosso filho Rodrigo.

Carlos - O que você fez Stela? Responda!!!!!!

Cris - Seu Carlos, esse Anselmo trabalhava em um orfanato. O Antônio tinha um irmão e esse cara ai era a única pista que ele tinha pra encontra-lo.

Anselmo - Eu vou embora.

Carlos - Chega!!! Ninguém sai daqui enquanto eu não souber o que esta acontecendo.

Marcelo - Eu vou sair sim, e não vai ser você que vai me impedir.

Carlos chamou seus seguranças e mostrou que não estava pra brincadeira.

Maria se aproximou de Marcelo e começou a questiona-lo.

Maria - Porque você fez aquele rapaz se passar pelo meu filho?

Maria - O que você queria?

Stela olhou para a empregada, não entendo o que ela dizia, pois até aquele momento ela não sabia que era Maria era a verdadeira mãe de Rodrigo.

Marcelo - Não vou falar nada.

Anselmo - Chega Marcelo, nós perdemos, você não percebeu ainda?

Anselmo - Eu sabia que esse plano nunca daria certo, estamos ferrados, nós vamos ser presos.

Sem mais enrolação, Anselmo deu todo o serviço.

Anselmo - Eu estava quieto no meu canto quando um dia o Antônio e o Marcelo apareceram la querendo saber sobre um tal Guilherme.

Anselmo - Eu tinha trabalhado num orfanato, mas não me recordava desse garoto e a conversa acabou ai.

Anselmo - Até que pouco mais de um ano depois a madame ai apareceu la na minha casa.

Carlos - O que você queria na casa dele Stela?

Stela - Eu queria defender a nossa família.

Stela - Você tinha contratado o Antônio pra trabalhar na empresa e desde o primeiro momento que botei o olho nele eu sabia que tinha algo errado.

Carlos - Desembuche Stela, o que isso tem a ver com esse Anselmo?

Stela - Você quer mesmo saber? Então tome.

Stela se levantou e soltou o verbo.

Stela - Quando adotamos o Rodrigo, a freira disse que ele tinha um irmão.

Maria olhou para a ex patroa, ficando nervosa só de pensar na historia que estava por vir.

Carlos - O que? Ele tinha um irmão?

Shirley - Espere, então eu estava certa? O Antônio e o Rodrigo são irmãos?

Marcelo - Irmãos?

Stela - Eu achei que essa historia tinha ficado no passado, mas a Shirley fez o favor de acabar com a nossa vida, colocando o Antônio na empresa, dentro da nossa casa.

Shirley - Stela, quando você adotou o garoto eu lhe perguntei mil vezes sobre a família dele.

Shirley - Quando o Antônio chegou no meu orfanato, por um momento eu até pensei que ele poderia ser o irmão do Rodrigo por causa do histórico familiar dele, mas você disse que a família do garoto que você adotou tinha morrido.

Shirley - Eu perguntei a você sobre a família do garoto inúmeras vezes e você sempre foi taxativa dizendo que eles tinham morrido e depois você se afastou de mim.

Stela - Porque você faz perguntas demais Shirley. Quando eu disse a você que talvez a mãe do garoto pudesse estar viva, você começou a querer me dar lição de moral e eu sabia que você seria uma pedra no meu caminho.

Maria sentou-se no sofá e abaixou a cabeça.

Shirley - O Antônio sempre foi um garoto de ouro e quando ele me disse que estava sem emprego, passando por dificuldades, eu pedi sim ajuda do Carlos.

Shirley - Alias, o Carlos sempre ajudou o orfanato quando eu pedia, eu não vi porque não interceder pelo Antônio.

Shirley - Eu imaginava que ele fosse indicar um conhecido, alguma vaga em outra empresa mas ele colocou o Antônio pra trabalhar na empresa de vocês.

Stela - Você destruiu a minha família Shirley.

Cris - Então quando o Antônio passou a frequentar essa casa você já sabia que ele era irmão do Rodrigo?

Stela - Não, mas quando o Carlos me contou que ele foi criado em orfanato, eu associei o nome dele e comecei a desconfiar.

Stela - Meu sexto sentido falou mais alto e essa cisma não saia da minha cabeça.

Stela - Então eu pensei que se eu encontrasse o irmão do Rodrigo, eu saberia se ele era o Antônio ou um outro cara qualquer.

Stela - Investigando, eu cheguei até o Anselmo, já que eu não poderia contar com a ajuda da Shirley, pois eu saberia que ela contaria tudo ao Carlos.

Telma - Você é completamente louca Stela.

Stela - Eu fui até a casa do Anselmo e disse que era irmã da mãe do Guilherme. Disse que estava procurando meus sobrinhos e que queria dar ajuda financeira a eles.

Stela - O verdadeiro Guilherme estava dentro da minha casa mas eu não poderia expor isso, então disse que queria encontrar os dois rapazes, mas na verdade eu queria mesmo era saber quem era o Antônio.

Stela - Queria saber se era o Antônio que a Shirley teve a infeliz ideia de colocar dentro da minha casa.

Cris - Já estou sacando tudo.

Marcelo olhou com raiva para todos, pois ele começou a perceber que o maior idiota daquela historia era ele mesmo e todos já iriam entender o porque.

Anselmo - Quando o Antônio esteve na minha casa, o Marcelo deixou o telefone dele comigo, caso eu me recordasse de algo.

Anselmo - Então quando a madame ai apareceu la, dizendo ser toda cheia da grana, eu liguei para o Marcelo e contei tudo.

Cris não aguentou e caiu na gargalhada, se aproximando de Marcelo.

Cris - Você é um otário heim Marcelo.

Cris - Meu Deus, você merece o prêmio de idiota do século.

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Antônio estava muito abalado com o encontro com Rodrigo, mas sua vontade era encontrar a mãe e tirar uma tonelada de assuntos maus explicados que só Maria poderia solucionar. Ao pegar o celular, viu uma mensagem da mãe, dizendo que estava indo para a mansão.

Sem pensar duas vezes, ele pegou um taxi e foi até a mansão, se encontrando com Rodrigo, que chegou no mesmo instante.

Antônio - Você esta me seguindo?

Rodrigo - Não...eu estou preocupado contigo e...

Antônio - Por favor Rodrigo, me deixa em paz, eu...

Os dois nem tiveram tempo de continuar a conversa, Antônio escutou os gritos de Marcelo, reconhecendo sua voz e correu para dentro da mansão.

Cris não parava de gargalhar, humilhando ainda mais Marcelo.

Marcelo - Vocês não fizeram isso comigo!!!

Marcelo - Eu dediquei meses da minha vida nesse plano.

Anselmo - Eu dei todo o serviço para o Marcelo, falei da madame, que dizia ser a tia do Antônio e do Guilherme.

Anselmo - O Marcelo pesquisou e descobriu que ela era esposa do todo poderoso empresário Carlos Santarém.

Cris - E o idiota cresceu os olhos no dinheiro de vocês e achou que poderia ganhar uma grana.

Rodrigo e Antônio apareceram na sala, chamando a atenção de todos.

Antônio - O que você esta dizendo Cris?

Anselmo - Foi tudo ideia do Marcelo.

Cris - Ele pegou o namoradinho dele, o vigarista do Gustavo e o fez passar pelo Guilherme, é isso?

Anselmo - Eu não levei fé nesse golpe, mas o Marcelo disse que seria fácil enganar o Antônio.

Anselmo - O plano era fazer o Gustavo se passar pelo Guilherme e convencer o Antônio a perdoar o Marcelo.

Anselmo - Dessa maneira, quando o Antônio se apossasse da herança da tia, o Marcelo iria se dar bem também.

Stela - Mas que fortuna? Eu nunca tive irmã, eu nem imagino quem seja a mãe do Antônio.

Carlos sentiu um nó na garganta, pois aquela historia ainda teria muito pra render.

Stela - Eu só queria ter a certeza se o Antônio era mesmo o irmão do Rodrigo, por isso inventei essa mentira para o Anselmo.

Antônio - Então era por isso que o Gustavo vivia falando pra eu te perdoar?

Antônio - Então era por isso que ele criava intrigas? Fofocas?

Cris - Sim Antônio, ele queria minar o seu relacionamento com o Rodrigo, para abrir caminho para o Marcelo.

Anselmo - A ideia era só conseguir alguns trocos, um dinheiro fácil, mas o Marcelo sempre cada vez mais ambicioso, queria mais, queria toda a fortuna dessa família.

Antônio - Eu tenho nojo de vocês.

Marcelo - Vocês todos vão me pagar caro.

Marcelo - Principalmente você Antônio, você vou deixar por ultimo.

Rodrigo fez menção de avançar em Marcelo, mas Telma o segurou.

Marcelo - Ah Antônio, era tão fácil lhe enganar.

Marcelo - O Gustavo era pra ter entrado em sua vida antes, mas aquele policial, o Romeu começou a investigar e acabou atrasando nossos planos.

Marcelo - Porque a ideia era você encontrar o seu irmãozinho querido sozinho. Isso seria mais impactante.

Marcelo - E tivemos sorte, pois o Gustavo foi atropelado no momento que você botou os olhos nele pela primeira vez.

Marcelo - Isso só nos ajudou, pois você ficou ainda mais sensível, cheio de cuidados com ele.

Marcelo - Dai ele só disse tudo o que você sempre sonhou ouvir e já era, você estava no papo.

Marcelo - Nosso plano daria certo sim, mas o Rodrigo era uma pedra no nosso caminho.

Antônio - Você é nojento, não sei como pude um dia me envolver com uma pessoa como você.

Cris - Não ligue Antônio, pois no fim de tudo, o Gustavo agora esta abraçado ao capeta e o Marcelo esta aqui, fazendo esse papel de idiota, depois de ter armado um plano para dar um golpe do baú num cara que não tem grana nenhuma.

Anselmo - Você é um idiota Marcelo.

Anselmo - Como eu vi que esse plano absurdo não ia dar certo, comecei a chantagear a Dona Stela, pedindo dinheiro, pois se não iria procurar o Seu Carlos e o Rodrigo e dizer que ela estava a procura dos sobrinhos.

Marcelo - Desgraçado, então você arrancou dinheiro dessa biscate?

Anselmo - Eu tinha que me garantir.

Antônio - Você sabia disso Dona Shirley?

Shirley - Não Antônio, mas confesso que me arrependi de ter de certa forma lhe colocado dentro dessa casa.

Shirley - Eu só comecei a ligar os pontos quando a Stela me procurou, dizendo que você tinha encontrado seu irmão Guilherme.

Stela - Não fazia sentido, pois o verdadeiro Guilherme já estava aqui dentro de casa então como poderia ter dois?

Stela - Um dia a Alice esta aqui na piscina e me apresenta um rapaz chamado Guilherme, dizendo ser irmão do Antônio.

Stela - Eu fiquei sem entender, porque não podia ser coincidência dois Guilhermes e dois Antônios, a historia não se encaixava.

Shirley - Foi ai que a Stela voltou a me procurar e eu também fiquei sem entender nada.

Stela se levantou e foi até Rodrigo que a empurrou.

Rodrigo - Tire as mãos de mim.

Rodrigo - Você tem ideia do que fez com a minha vida?

Stela - Eu só quis proteger você, nossa família.

Stela - Foi por isso que me sujeitei a ser chantageada por esse bandido durante meses.

Carlos mandou um dos seguranças chamar a policia, deixando Anselmo e Marcelo em pânico.

Antônio - Vocês dois vão ter o que merecem.

Cris - Como se não bastasse ser um tremendo idiota, você esse pilantra ainda vão passar umas férias na cadeia.

Marcelo - Eu que vou te botar na cadeia Antônio, seu assassino.

Marcelo - Eu vou vingar a morte do Gustavo.

Marcelo - Vocês estão se achando o máximo não é?

Marcelo - Não vou sair dessa com as mãos abanando, eu ainda tenho muita bala na agulha.

Antônio se aproximou de Marcelo, que ainda estava com o rosto todo machucado da surra que levou no cemitério.

Antônio - Eu sinto pena de você.

Carlos tentou se aproximar de Rodrigo mas Stela não deu chance.

Stela - Não faz assim Rodrigo, tudo que eu fiz foi por você, pra proteger nossa família.

Stela - E eu estava certa, olha essa gente que esta nessa sala, um bando de mortos de fome que só quer tirar vantagem da posição que ocupamos.

Antônio se aproximou de Maria, segurando em sua mão, enquanto o barraco rolava solto.

Stela - Você tem que me perdoar Rodrigo, eu sou sua mãe.

Maria que até então estava em silencio, levantou-se do sofá e voou pra cima de Stela, dando lhe uma bofetada em seu rosto.

Maria - Vagabunda!!!

Stela caiu sentada no chão, levando a mão na face, que queimava como brasa.

Todos ficaram em silencio e voltaram suas atenções para Maria.

Maria - Nunca mais ouse dizer que é mãe do meu filho.

O que Carlos mais temia estava prestes a acontecer e da pior maneira possível, aquele novo barraco seria a cereja do bolo, para fechar com chave de ouro toda aquela historia.

Stela - Você ficou louca?

Maria - Pra você formar a sua família você tirou o meu direito de ter a minha.

Stela - Você esta completamente louca.

Stela - Do que você esta falando?

Maria - O Rodrigo é meu filho.

Maria colocou as mãos na barriga, gritando com a patroa.

Maria - Foi aqui que eu gerei ele por nove meses, o meu Guilherme.

Stela ainda estava no chão e olhou para Carlos, que com o olhar foi capaz de confirmar tudo que Maria estava falando.

Aproveitando a confusão, Marcelo conseguiu fugir, quase dando de cara com a policia, que chegou segundos depois, prendendo Anselmo.

Stela levantou-se e foi em silencio para a biblioteca, fechando a porta.

Carlos recebeu os policiais e ligou para seus advogados irem até a delegacia, passando todas as instruções.

Telma e Shirley aproveitaram a deixa e também foram embora.

Antônio abraçou a mãe e a consolou, acariciando seu rosto.

Rodrigo estava num canto da sala, totalmente arrasado e vendo seu estado, Cris se aproximou, oferecendo apoio.

Carlos saiu da sala e foi para a biblioteca pois precisava encarar a esposa.

Antônio - Porque você não me contou tudo isso mãe?

Antônio - O Rodrigo é meu irmão.

Maria - Me perdoe filho.

Rodrigo desfez o abraço que recebia de Cris e foi até Maria, lhe confrontando.

Rodrigo - Que tipo de mãe é você que abre mão de um filho?

Maria - Eu nunca abri mão de você Rodrigo.

Rodrigo - Ah não? Você deixou eu ser criado por dois estranhos e porque?

Rodrigo - Pra usufruir do dinheiro deles? Você me vendeu, foi isso?

Rodrigo - E de quebra ainda vem trabalhar de empregada aqui. Porque tudo isso?

Antônio também queria saber de toda aquela historia, mas se incomodou com a maneira com que Rodrigo falava com Maria.

Rodrigo - Eu falo como eu quero, responda Maria.

Maria sentou-se e contou tudo que aconteceu, contou de quando acordou do coma e viu sua família toda desfeita e também sobre as inúmeras tentativas de ter os filhos novamente sobre sua guarda.

Maria - Eu tinha acredito que o Antônio tinha morrido e tudo por causa da maldade da Stela.

Maria - Então só me restou você Rodrigo.

Maria - Quando descobri que você tinha sido adotado por essa família eu vim aqui e confrontei o Carlos.

Maria - Era dia do seu aniversario. Eu fiz um escândalo, mas ele mandou os seguranças me levarem pra bem longe.

Maria - Eu não desisti, eu voltei mais vezes e depois voltei de novo. Fui atrás dele na empresa, tentei achar um advogado.

Maria - Tentei de tudo, mas o Carlos era muito poderoso e conseguiu cercar a Stela e você.

Maria - Ele me ameaçou, coagiu, mas nunca me intimidei.

Maria - Até que vendo que eu não desistiria ele mandou a Stela para os Estados Unidos com você.

Maria - Eu fiquei arrasada pois sabia que nunca mais iria botar os olhos em você.

Maria - Eu o procurei, implorei, me humilhei, mas ele estava irredutível. Ele ia uma vez ao mês visitar você e a Stela e quando ela ficou gravida da Alice, ele trouxe vocês de volta.

Maria - Já fazia mais de um ano que eu não tinha noticias de você, até que ele me procurou e disse que poderia se mudar pra fora e eu nunca mais ver você.

Maria - Foi quando ele me propôs um acordo.

Maria - Eu jamais abriria mão de você meu filho, mas só a chance de poder ve-lo novamente fez com que eu aceitasse qualquer acordo.

Maria - Ele deixaria eu me aproximar de você, mas com a condição de nunca dizer a verdade.

Rodrigo ficou o tempo todo em pé e apesar de ser todo grande, forte, naquele momento estava frágil, como se fosse um garotinho indefeso.

Maria - Eu sabia do poder que o Carlos tinha e meu medo era que eles fossem embora do país quando a Alice nascesse.

Maria - Eu aceitei a condição dele e propus trabalhar aqui, ou fazer algo que permitisse eu ficar mais perto de você.

Maria - Ele aceitou mas ainda com o pé atrás.

Maria - Rodrigo, quando eu lhe vi novamente, você não se lembrava mais de mim. Eu te abracei e você sorriu pra mim, dando um beijo eu meu rosto.

Maria - Aquilo pra mim foi como uma faca no meu coração, eu percebi que não conseguiria mais ficar um dia se quer afastada de você meu filho.

Maria - A Stela estava focada na gravidez, com medo de um novo aborto e eu fiquei cuidando de você.

Maria - Dava banho, alimentava, conversava, brincava. Nós ficávamos praticamente o dia todo juntos.

Rodrigo - E você se contentou com isso? Aceitar até chamar o seu filho por outro nome, diferente do que você deu?

Maria - Você esta coberto de razão, mas só a possibilidade de me afastar de você novamente, fazia com que eu aceitasse qualquer coisa.

Rodrigo - Não, não. Eu não aceito isso.

Rodrigo - Você desistiu de mim muito fácil.

Cris - Rodrigo, por favor, não julgue a sua mãe.

Rodrigo - Mãe?

Rodrigo - A cada hora eu tenho uma mãe diferente. Eu não sei quem eu sou.

Rodrigo - Tudo o que eu acreditava não existe. Minha vida é uma grande mentira.

Antônio - E você acha que esta sendo fácil pra mim?

Rodrigo - Eu estou cansado, olha o que você fez comigo.

Rodrigo começou a chorar e Maria foi até ele, numa tentativa inútil de abraça-lo.

Rodrigo - Não se aproxima de mim. Me deixa em paz.

Não era só essa mentira que estava fazendo Rodrigo sofrer, além de tudo ainda tinha o Antônio, o seu irmão.

Rodrigo e Antônio se encaram e antes de desabar de vez, Rodrigo saiu da mansão, indo embora.

Na sala ao lado os gritos estavam cada vez mais intensos. Carlos e Stela tinham uma discussão calorosa, mas Antônio, Maria e Cris já não tinham mais o que fazer naquela casa.

Antônio tomou um banho e caiu na cama, sem conseguir dormir.

Maria - Posso entrar?

Maria sentou-se na cama ao lado do filho e segurou sua mão.

Maria - Como você esta?

Antônio - Eu não sei, acho que talvez triste.

Maria - Me perdoe Antônio.

Antônio - Eu não tenho que lhe perdoar de nada.

Antônio - Eu queria tanto minha filha e agora eu tenho, mas não consigo ficar feliz.

Maria passou as mãos nos cachos do filho, acariciando seu rosto.

Antônio não aguentou e abraçou a mãe, apertando forte seu corpo.

Antônio - Mãe, o Rodrigo...

Antônio - Eu e ele...

Maria entendeu perfeitamente qual era a angustia de Antônio.

Maria - Eu consigo imaginar o que você esta sentindo.

Maria - Por isso quando eu descobri tudo isso eu disse que vocês não podiam ficar juntos.

Maria - Eu estava tão feliz em ver vocês dois juntos, eu achava que vocês eram dois grandes amigos.

Maria - Eu queria contar desde o começo, mas tinha aquele Gustavo na sua casa e eu não entendia o que ele queria. Eu tinha medo que ele lhe fizesse algum mal.

Maria - Quando o Carlos me contou sobre você e o Rodrigo eu fiquei sem chão.

Antônio - Não foi culpa minha mãe, mas e agora? O que eu faço?

Antônio olhou desesperado para Maria, que não sabia o que fazer. Para Maria também era complicado, pois a outra parte envolvida não era um estranho, mas sim seu outro filho.

Maria ficou abraçada a Antônio até que ele adormecesse. Antônio teve alguns sonhos, acordando durante a madrugada, mas não se lembrou deles.

Quando acordou de manhã, ficou um bom tempo deitado, refletindo, olhando para o teto. Sem apetite, ele nem tocou no café, deixando Maria mais agoniada.

Maria - Vou dar uma saída, você vai ficar bem?

Antônio - Vou sim, vou dar uma deitada.

Sozinho e aproveitando o silencio da casa, Antônio voltou a refletir e veio a lembrança do dia que se consultou com uma cartomante na casa de Cris.

- Você vai encontrar seu irmão, mas antes terá que ensinar alguém amar.

- Vai ter que ensinar essa pessoa a descobrir o amor.

- Mas é estranho, pois não vejo você, seu irmão e seu grande amor no futuro.

- Num determinado momento você terá que fazer uma escolha, terá que escolher entre seu irmão e seu grande amor.

Antônio lembrou-se perfeitamente da resposta que deu para a cartomante na ocasião.

Naquele momento ele precisava finalmente fazer essa escolha.

No mesmo instante ele se levantou, trocou de roupa e saiu de casa. Um tempo depois estava na porta do apartamento de Rodrigo.

A babá informou que ele não estava mas a viagem não estava perdida. Ao ouvir a voz de Antônio, Rafael e Arthur vieram como um foguete pra cima dele.

Rafael - Tioooooooooooooo.

Arthur - Você voltou????

Antônio sentiu uma emoção muito forte ao ver aquelas duas tripinhas sorrindo para ele. Ele não precisava ser tio de sangue, até porque ele já amava demais os garotos.

Antônio se ajoelhou no chão da sala e os meninos correram para um abraço.

Antônio - Que saudade dos meus dois garotões.

Antônio apertou os dois em seu peito, sentindo o cheiro deles enquanto beijava suas cabeças.

Rafael - A gente estava com saudade tio, você sumiu.

Antônio - Meus príncipes!!! Quero muito beijo.

Os garotos começaram a sorrir, beijando cada uma de suas bochechas. Arthur babou todo, rindo em seguida.

Rafael - O Arthur esta babando tio.

Antônio - Não tem problema.

Antônio - Meus dois sobrinhos lindos.

Rafael - A gente sabe que é lindo tio.

Arthur - Tio, você vai morar aqui de novo?

Os garotos não deram trégua, fazendo um monte de perguntas, sentando sem seu colo, mexendo em sua cabeça.

No meio de toda tempestade que tomava conta de sua vida, Antônio viu naquele momento um ar de felicidade e tranquilidade.

Ele não cansou de brincar com os garotos e se estirou ali mesmo no tapete da sala, nem vendo a hora passar.

Antônio ria com as brincadeiras que os meninos faziam e só parou quando Rodrigo chegou, ficando sério.

Rodrigo - Antônio!!!

Rodrigo - Eu não esperava você aqui.

Antônio pediu para os garotos irem para o quarto e ficou por algum tempo em silencio. Parecia que tinha um abismo entre eles.

Rodrigo quebrou o gelo, se aproximando dele.

Rodrigo - Eu não tive uma noite fácil.

Rodrigo - Alias esta sendo mais difícil do que eu pensava.

Antônio - Também não esta sendo fácil pra mim.

Rodrigo - Estou feliz em te ver.

Rodrigo tentou se aproximar mais, mas Antônio se esquivou.

Antônio - Eu vim aqui porque...

Antônio - Porque precisamos ter uma conversa.

Rodrigo - Sobre nós?

Antônio - Rodrigo, precisamos ter uma conversa definitiva.

Continua....

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Comentários

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Chocante! Tenho a saga de Antônio e Rodrigo salva no meu pc, até o capítulo 60. Os capítuos 61 e 62, não consegui copiar do teu blog. Poderias me fazer a gentileza de enviá-los para mim. Um abraço carinhoso,

Plutão (plutao_fogo@yahoo.com.br - coloca o título do conto no assunto

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Serio, nem acredito q vc voltou, pensei q tivesse desistido. mande o prox ai por favor pra vc se redimir com a gente pelo tempo q vc nos deixou aqui esperando. beijão!!

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O conto está maravilhoso, comecei a ler ele segunda e foram dois dias onde não consegui fazer mais nada além de ler inteiro. Ao longo dele realmente várias pistas sobre os dois serem irmao foram deixadas, mas acho q isso não é novidade pra ninguém hehehe. Eu espero que apesar do choque os dois não se rendam aos tabus impostos pela sociedade e deixem de viver esse amor lindo que sentem um pelo outro.

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Até que enfim voltaste nego.... Fico muito feliz. Vamos ao conto, eu ADORO os tripinhas...espero que eles consigam juntar o tio e o pai como casal novamente. O antonio é um cabeça dura se vacilar o bonitão careca arranja outro é só ele fazer o famoso cu doce. Sei que ele esta mal devido a descoberta devido a mãe. E esta história de familia se amar e no fim descobrir que são parentes acontece aos monte. Então antonio e rodrigo pra mim tem que terminar como casal.

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Essa história é perfeita!desde o começo que eu sabia que o rodrigo é guilherme, o antonio não tem que fazer escolha nenhuma, ele pode tem o irmão e seu amor na mesma pessoa. Pra mim o importante é que eles se ama.

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Dr você é demais ! Por favor não nos abandone.

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Que saudades.....adorei...mas concordo com Valtersó

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Que bom que voltou! Não querendo ser intrometido, mas... como vai ficar o Blog?

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Até que em fim chegou! arff... demora grande, Gostei de montão do capitulo e ainda mais de VC voltar a nos presentear com teu conto. Faz um favorzinho? responde se o conto volta a ser semanal, quinzenal ou mensal? A ansiedade me corrói e preciso de prazos pfv. bjk

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REALMENTE, SÃO IRMÃOS. E AGORA? COMO TUDO VAI FICAR? SE NÃO FICAREM JUNTOS NÃO LEREI MAIS SEUS CONTOS. PRA MIM POUCO IMPORTA SEREM IRMÃOS OU NÃO. ALIÁS QUANTOS CASOS DESSES OCORRERM E NEM SÃO DESCOBERTOS? IMPORTA SIM A RELAÇÃO, O AFETO, O AMOR, O CARINHO, AS DIFICULDADES QUE AMBOS PASSARAM JUNTOS E SEMPRE O ANTONIO DANDO FORÇA PRO RODRIGO (GUILHERME). OS TABUS ESTÃO AI PARA SEREM DESVENDADOS E QUEBRADOS. CHUTEM AS REGRAS SOCIAIS PRA BEM LONGE DA FELICIDADE DE VOCÊS.

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Sério que você voltou ? Já tinha perdido as esperancas, sério haha. Gente, que bomba foi essa ein ? Misericórdia, ainda na esperanca de algo mudar. Abracos man...

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Olá querido, que bom que voltou!!! Que reviravolta na história, os dois irmãos!!! Ainda com esperança de que algo mude. Beijos

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Pessoal, vcs podem ler os capítulos que faltam nesse blog, que pertence ao nosso querido autor. Segue:http://doutorromantico.blogspot.com.br

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Que bom que voltou!!!!! Fiquei super feliz!

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puxa ainda bem que vc voltou ve n se some mais por favor e volta logo

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Meu Deus, que polêmica! Será mesmo que os dois são irmãos? Que bomba, hein? Quero que os dois vivam felizes, sendo irmãos ou não.

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