Diário de um Hétero REAL - 12 [MONOLOGO]

Um conto erótico de Tomas
Categoria: Homossexual
Contém 2987 palavras
Data: 09/10/2016 03:13:51

12.

Eu fui abrir a porta e achei melhor não deixar o Matheus entrar, não queria mais brigas, não queria mais confusão, o melhor seria evitar.

Eu: bom dia Matheus, vem vamos conversar em outro lugar, chega de confusão né mesmo?!

Matt: beleza, melhor mesmo, não sei o que faria se visse a cara desse aí!

Eu: esse aí se chama Jérémy! Mas enfim, vamos lá pro terraço...

Pegamos o elevador e nos dirigimos até o terraço do meu prédio onde tinha um jardim japonês e a área da piscina. Sentamos em um banco do jardim japonês e um silêncio se instaurou entre nós. Acho que nenhum dos dois queria iniciar a conversa de um forma errada, não queríamos brigar; eu não queria brigar, mas também não podia deixar passar o que tinha acontecido ontem. Respirei fundo e iniciei a conversa.

Eu: ontem eu fiquei muito emocionado com as suas palavras, com a sua declaração na frente de todo mundo, você assumiu nosso relacionamento pros seus amigos. A noite poderia ter sido fantástica, perfeita, com exceção de um fato: a ceninha deprimente de você com o Jérémy. O que foi aquilo? – ele tentou falar alguma coisa mas eu não deixei. – calma aí, me deixa terminar depois você fala o que você quiser! Você tem que entender de uma vez por todas que o Jérémy faz parte da minha vida, querendo você ou não. Ele foi a pessoa que me abriu as portas e me acolheu. Tudo bem que não foi por caridade, afinal dividimos todas as contas no ap, mas eu serei eternamente grato a ele por isso. Se você se desse o direito de conhecê-lo, você veria a pessoa incrível que ele é. Um amigo verdadeiro que me estendeu a mão e me escutou chorar por você quando você estava de casamento marcado com a Jaque. Ele sempre me ouviu, minhas lamúrias por você, e você quer saber de uma coisa? Ele nunca falou mal de você, nunca falou que você não prestava e ele poderia muito bem ter se aproveitado da situação para tentar alguma coisa comigo denegrindo sua imagem... mas sabe o que ele fez? Ele me colocou pra cima, ele aumentou minha autoestima e assim dessa forma, me mostrou as inúmeras qualidades que ele tem. Ele nunca teve raiva de você, ele nem imaginava que você ainda levava a sério essa competição que rolava entre vocês nos tempos de escola. Ele descobriu que me amava com o tempo, nem ele entendia o que estava sentindo por mim, mas sempre respeitou o que eu sinto por você.

Matt: ele realmente é perfeito pra você, eu sei que sou assim estourado! Que não sou a perfeição e nem o príncipe que você gostaria que eu fosse, mas tem algo que é mais forte do que qualquer coisa: meu amor por você. Eu te amo tanto, tanto, que chega a doer. Não conseguiria imaginar você com outra pessoa, nunca imaginei dividir minha vida com ninguém, nem mesmo com mulher, agora imagina casar com um homem? Nunca se passou pela minha cabeça! Você me deixou de 4, completamente apaixonado por você. Por mim iríamos morar juntos hoje! Quero uma família completa com você, quero casa, cachorro, gato, papagaio, e um filho! Quero muito ser pai, mas hoje quero um filho nosso! Meu e seu! Você tem noção de como imagino nossas vidas? Eu sei que sou ciumento, explosivo, mas só de ver o Jérémy encostando em algo que me pertence, eu fico cego de ódio...

Eu: tá vendo como você é? Eu não sou sua propriedade, não quero me sentir como um troféu que você conquistou, você não é meu dono!

Matt: posso te contar uma história? – então ele se levantou e ficou de pé na minha frente me olhando fixo e começou:

“Um dia uma professora escreveu assim no quadro:

9x1 = 07

9x2 = 18

9x3 = 27

9x4 = 36

9x5 = 45

9x6 = 54

9x7 = 63

9x8 = 72

9x9 = 81

9x10=90

Na sala não faltou piadas porque ela tinha errado o *9x1= 7*, sendo que a resposta certa é número 9... Todo mundo riu dela. Ela então esperou todo mundo se calar, e somente depois disse:

É assim que você é visto no mundo. Errei de propósito pra mostrar a vocês como o mundo se comporta diante de algum erro seu.

NINGUÉM te elogiou por ter acertado nove vezes, NINGUÉM te viu acertando e te deu os parabéns, mas TODO MUNDO te ridicularizou, blasfemou, humilhou e zombou porque você errou apenas UMA VEZ

Assim é a vida:

Devemos aprender a valorizar as pessoas pelos acertos.

Há pessoas que acertam muito mais do que erram, e acabam sendo julgadas por apenas UM.”

E assim ele finalizou a história, entendi muito bem o recado. Fiquei quieto pensativo.

Matt: tá vendo como me sinto? Eu fiz uma puta de uma declaração pra você, assumi meus erros, falei que não sou perfeito, mostrei minhas qualidades e o que eu quero da vida, eu te falei que quero ter um filho com você e a única coisa que você assimilou foi quando eu disse que você me pertence, tá vendo? Eu falei 9 coisas legais e 1 coisa que você não gostou e você me crucifica justamente por essa 1 coisa... você espera muito de mim que eu sei, mas não esquece que eu também espero muita coisa de você! Um elogio... um carinho... uma ligação no meio do dia dizendo que me ama? Será que você realmente me ama?

Cara, ele me desarmou completamente com essa conversa. Não sabia o que responder. Na verdade eu não conseguia nem raciocinar direito depois de tudo o que ele me disse, nunca tinha ouvido o Matheus falar assim, se expressar tão abertamente, reconhecer os erros. Eu realmente sempre estava armado contra ele e só via o lado negativo dele.

Matt: você nem consegue me responder! É muito fácil, sejamos realistas, você tem uma facilidade incrível pra exaltar as qualidades do Jérémy, e sobre mim você só consegue distinguir as cagadas e burradas que eu faço. Tomas, ninguém é bom 100% assim como ninguém é mau 100%, as pessoas têm qualidades e defeitos; quando nos apaixonamos por alguém, é natural que as qualidades dessa pessoa se sobressaiam sobre os defeitos. Porém em mim você só vê coisas ruins, em compensação quando fala do Jimmy... entendeu o que eu quero dizer? Será que você realmente me ama?

Eu que sempre fui dono da situação, dessa vez me sentia desarmado, me sentia pelado no meio da Times Square onde todos podiam me ver da real forma como eu era.

Matt: não precisa me responder agora, vou te deixar livre para pensar e ver o que você quer realmente. Quando você voltar eu estarei aqui te esperando, e eu serei a pessoa mais feliz do mundo por isso. Caso você não volte, quer dizer que não era pra ser, que nunca foi destinado pra mim. E assim é a vida, ela é feita de apostas, pois cada um de nós possui algo grandioso: o livre-arbítrio. Só não esquece de uma coisa: EU TE AMO!

Ele veio, me deu um beijo na testa, sorriu e foi embora; me deixando ali sozinho imergido nos meus pensamentos. Tudo o que ele falou foi muito profundo, era como se ele estivesse lendo minha alma. Lendo meus mais profundos pensamentos! Fui até a balaustrada e fiquei absorto em nossa conversa, na verdade foi quase um monólogo pois eu pouco falei. Subi certo de que seria o dono da situação, estava pronto para acusá-lo de ser briguento, ciumento, possessivo e quebrei a cara! Não podia esconder a minha admiração por ele ter conduzido a conversa de uma forma tão madura; contudo, ele me colocou no peso da decisão. Até pior do que isso, ele me colocou frente ao meu maior adversário: EU MESMO. Ou o que chamamos de consciência. Era tão difícil fazer essa autoanálise quando você não queria. Estar com o Matheus me parecia o mais correto devido a tudo que tínhamos passado, e também tinha o fato que com ele nada era perfeito, eu não encontraria a monotonia dentro do relacionamento, ele me fazia olhar pro meu EU interior. O meu encantamento pelo Jérémy era justamente por ele ser o típico mocinho de novela das 6, afinal eu estava encantado porque ele era encantador, educado, gentil, compreensivo; com ele eu viveria em uma zona de conforto quase inabalável, viveria em um castelo de contos de fadas pois ele realmente era um príncipe. Com o Matt a sensação era de andar na beira de um vulcão adormecido mas que a qualquer hora poderia entrar em erupção. Eu sabia que qualquer pessoa que se envolvesse com o Jimmy seria muito feliz, pois ele passava essa serenidade no relacionamento. Com o Matt me sentia saltando de um avião com o paraquedas pronto pra ser acionado, mas sempre com aquele medo da possibilidade do paraquedas não abrir.

Não queria voltar pra casa, não agora, pois queria pensar sozinho, sem a influência da minha mãe. Eu a amava mas eu tinha que assumir as rédeas da minha vida, pra mim não importava o que ela iria achar, o que mais importava naquele momento era o que EU iria achar. EU iria decidir e EU seria o único responsável pelas minhas decisões.

Tão pouco gostaria de olhar pro Jimmy, nada de interferências externas no meu momento introspectivo. Aquele momento era meu, e não estava preocupado de ficar enfurnado nele o tempo que fosse necessário. Olhava de lá de cima para a cidade, os prédios, a selva de pedras que era São Paulo, e daquele ponto a cidade mais cosmopolita do Brasil parecia conversar comigo, se mostrava calma e acolhedora, passando uma sensação de segurança. A figura dos bandeirantes me veio na cabeça, homens corajosos que não tiveram medo de desbravar a muralha verde e adentrar na mata atlântica. Eu precisaria ser um bandeirante no meu próprio coração, desbravando-o sem medo do que encontrarei no mais profundo íntimo dele.

Era engraçado como eu me sentia em casa. Respirei fundo. O ar carregado e poluído de São Paulo estranhamente me fazia bem. Diferente do ar límpido e fresco que os bandeirantes encontraram aqui, mas aquela “selva” me inspirava a não ter medo de me aventurar, a não ter medo de me lançar adentro do meu íntimo, dos meus sentimentos. A partir daquele dia eu seria um desbravador do meu próprio território! E eu começaria já! Desci disposto a ter uma conversa com minha mãe.

Eu: não gostaria que a senhora visse esse pedido como ingratidão, muito menos quero ver você pelas costas, mas eu preciso tomar as minhas decisões levando em consideração o meu julgamento. É a minha vida e eu preciso levá-la do meu jeito, errando e acertando, é assim que eu crescerei como homem e como ser humano. Agradeço muito mesmo a preocupação, a ajuda, o carinho e principalmente o seu apoio. Você é a melhor mãe do mundo!

Minha mãe já estava em prantos e eu me segurava para não chorar pois queria falar tudo até o final.

Eu: espero que a senhora não fique magoada ou chateada ou me achando ingrato, mas eu gostaria muito que a senhora voltasse pra Nice... – fiquei esperando a reação dela com os nervos à flor da pele.

Então, ela secou as lágrimas, me olhou, abriu um sorriso lindo e me disse:

- eu não esperava menos de você, estou muito orgulhosa de sua postura e sinto que agora sim eu posso voltar pra casa tranquila pois você se transformou em um homem de verdade. Fico muito feliz em te ver assim meu filho, e tenho certeza que independente das suas escolhas, você as viverá intensamente. Eu te amo!

Não aguentei e caí no choro (pra variar) e abracei minha mãe, ela era realmente incrível. Mais uma vez me surpreendendo!

Maman: bom então vou arrumar minhas malas! – e abriu um sorrisão.

Eu: credo! Também não precisa sair pegando o primeiro voo né?! Assim vou achar que a senhora já estava querendo ir embora... – falei fazendo dengo.

Maman: meu filho, eu adorei estar aqui, mas estou com tantas saudades do seu pai, se é que me entende... – e riu da cara que eu fiz.

Eu: maman!!! Não preciso saber das suas intimidades com papa, s’il te plaît ! (Por favor!)

Maman: ele fica tão lindo envergonhado! – e saiu para arrumar as malas.

Liguei na empresa aérea e passei o telefone para minha mãe pois só ela poderia fazer a alteração do bilhete. Conseguiu uma vaga para aquele mesmo dia, o voo seria à noite, 19:45 TAM JJ8098 Guarulhos-Paris CDG e depois ela iria trocar de aeroporto, pois o voo pra Nice sairia do aeroporto de Orly, que fica ao sul de Paris; nesse trecho ela iria de AirFrance.

Minha mãe contou a novidade para o Jérémy que ficou muito triste, eles realmente tinham se dado bem. Vi no seu rosto seu semblante de tristeza com a novidade, ele tinha se apegado a ela.

Maman: espero uma visita sua em Nice, vou levar você em uns bistrôs ótimos! Na verdade, espero de coração a visita de vocês dois JUNTOS, você vai amar caminhar pela promenade des anglais ao lado do Tomas. Comportem-se na minha ausência (até parece que ela estava saindo de férias deixando dois adolescentes sozinhos em casa) e vê se não deixa meu filho ficar muito sozinho no novo apartamento!

O dia passou muito rápido, ainda fomos na 25 de março comprar algumas bugigangas, só minha mãe mesmo para querer ir lá dentre vários lugares fantásticos para ir em São Paulo e depois fomos almoçar no Mercadão, comemos pastel de bacalhau. Delicioso!

Logo chegou a hora de irmos para o aeroporto de Guarulhos, saímos com antecedência pois não queríamos correr o risco de atrasar por causa do trânsito de São Paulo, ainda mais que teríamos que sair da região da Paulista, cortar caminho pelo centro, 23 de maio, marginal Tietê e depois rodovia Ayrton Senna. Mamãe achava um absurdo sair de casa tão cedo, mas ela não tinha noção do que era São Paulo em horário de pico, foi difícil para ela entender a lógica do rodízio! Hahahaha

Depois de um pouco mais de 1 hora no trânsito, chegamos no aeroporto de Guarulhos. Fizemos seu check-in e faltava menos de meia hora para o início do horário previsto para embarque. Minha mãe quis passar logo pois odiava despedidas longas, eu estava triste porém era necessário que ela voltasse. Ela também tinha a vida dela, tinha meu pai, e ela já estava a vários dias longe.

Eu: merci pour tout, je t’aime maman ! (Obrigado por tudo, eu te amo mamãe!) – falei, abraçando-a e não conseguindo mais conter as lágrimas.

Maman: oh la la mon pétit bonhomme... ne pleure pas ! T’es devenu um homme mérveilleu ! (Meu pequeno... não chore! Você se tornou um homem maravilhoso!).

Ela se virou para o Jimmy e o abraçou.

Maman: je t’aime comme um fils... fais confiance et reste tranquille ! (Eu te amo como um filho... tenha confiança e fique tranquilo!) – sorriu e mais uma vez me abraçou e me beijou. E assim ela se foi... de volta pra França.

Ficamos ali abraçados, olhando ela sumir por trás das divisórias da sala de embarque. Estava com um nó na garganta, mas me sentia tranquilo. A vinda da minha mãe me trouxe um pedaço da minha casa de Nice, mesmo que só por alguns dias, e vendo-a partir era como se Nice ficasse distante novamente. Quando falo Nice, não falo da cidade em si , falo de tudo o que vivi lá. Bateu uma saudade enorme do Max, meu amigo-irmão de infância. Como será que ele estava? Minha mãe não falou nada sobre ele e eu nem perguntei.

Jimmy: bom, vamos para casa? – me trouxe de volta à realidade.

Eu: é o seguinte, eu não vou voltar pra casa com você. – falei sem rodeios.

Jimmy: como assim? Pra onde você vai? – perguntou sem entender nada.

Eu: não falei nada pra você, mas hoje depois do almoço pegamos as chaves do ap onde vou morar e resolvi já dormir lá hoje!

Jimmy: como assim? Mas você não tem nada lá... vai dormir onde? Você tem que mobiliar o ap primeiro, olha só não precisa sair assim de casa, pode ficar o tempo que você precisar até poder se instalar melhor no novo apartamento...

Eu: melhor não. Já tinha decidido que hoje mesmo eu me mudaria pra lá. Na verdade, não mudança de fato, mas já dormirei lá hoje, tem o shopping bem perto e eu vou passar lá, compro um edredom, um travesseiro e um colchonete e tá tudo certo. Não se preocupa, vou ficar bem!

Jimmy: tem certeza? – notei seu olhar extremamente triste.

Eu: tenho sim, vai ser melhor assim. Amanhã eu passo no ap e pego as minhas coisas. Não tem muita coisa né mesmo, somente minhas roupas, livros, a cama peço pra algum carreto pegar depois se você não se importar. – tentei não me comover por aquela cara.

Jimmy: não tem problema não, já que você prefere dessa forma...

Eu: prefiro sim, como já disse vai ser melhor pra nós dois.

E assim voltamos, resolvemos voltar de ônibus e metrô. Não trocamos uma palavra sequer durante o trajeto todo. Ao chegar na estação brigadeiro, ele saiu do vagão sem ao menos falar comigo. Era melhor assim mesmo... segui sozinho até a estação consolação e de lá fui andando até meu novo ap. Antes passei no shopping frei caneca e comprei o que estava precisando pra minha primeira noite, comprei algo pra comer e segui rumo a minha nova morada.

Ao entrar no apartamento uma sensação de bem-estar me invadiu, me sentia dono da minha vida de novo, dono das minhas decisões e do meu futuro. Morar sozinho me faria muito bem.

Coloquei uma música para tocar no meu celular e fui tomar um banho.

(Continua...)

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Comentários

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PELO MENOS TOMOU UMA DECISÃO. VEREMOS POR QUANTO TEMPO ISSO SE SUSTENTA. MAS ODIARIA VER VC FAZENDO UMA ESCOLHA ERRADA E QUERENDO VOLTAR CORRENDO PROS BRAÇOS DO JEREMY COMO SE ELE TIVESSE A OBRIGAÇÃO DE T ESPERAR PRA SEMPRE. LEMBRE-SE DAS PALAVRAS DA MAMAN.

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Nossa o seu conto ė muito bom.cara Parabéns.

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Gostei de ver. Uma pessoas sensata tomando conta da situação. Sem esses achismos ou intuições, mas alguém querendo de verdade tomar uma decisão consciente e disposto a enfrentar as consequências que vierem. Também adorei o que o Matheus falou. Ele sempre era visto por uma óptica ruim enquanto o Jimmy era o principezinho perfeito. Na vida real não existem mocinhos e bandidos. Seja qual dos dois ele escolher (ou talvez nenhum dos dois) pelo menos não será de uma forma leviana.

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Continuo apaixonado pelo Matt. Se no final desse conto vc relatar que não deu certo, já me passa o contato dele!! 😂😂😂

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Coração dividido é complicado. Vamos ver o que VC decidiu para sua vida nos capitulos seguintes.

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Espero que a escolha feita te traga apenas lágrimas de felicidade e não de tristeza!!!! Continua!!; 👏👏👏😍💘😉

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