Um maluco em minha vida. 17 (parte 3)

Um conto erótico de Camilo
Categoria: Homossexual
Contém 2026 palavras
Data: 28/11/2016 21:09:37

Olá gente,boa noite!

Bem,eu acabei de ler o capítulo que postei e percebi que tá uma merda.Ontem com meus problemas,acabei apenas copiando e colando tudo aqui,até a despedida do final.Eu juro que não tinha percebido que a parte das palmadas da Alana não tinha sido retirada,e isso pode ter me sujado um pouco,mas eu não sou machista.Longe disso,escrevi essa parte a muito tempo,quando estava escrevendo o conto,e não era pra ela estar aí.

Eu sempre leio antes,e modifico o que é preciso ,posto e leio depois.Mas achei que tinha modificado essa droga e postei,sem ler.Sou muito lezado,como diz meu amigo kkkkkkk

Me desculpem de coração,eu vou postar aqui o capítulo de novo,modificado e amanhã cedo,vou trabalhar no dezoito para que isso não aconteça de novo.

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Continuando...

Atenção:Este capítulo possui dois narradores.

Narrador:Felipe

-Eu senti uma raiva tão grande,e me descontrolei mãe...Sei lá,me achei tão parecido com ele.-Disse após um longo tempo em silêncio.

-Você ainda é um adolescente,Felipe.É normal que ainda não saiba controlar o que sente,dissimular algumas coisas.Mas isso não quer dizer,que vá se tornar um homem violento.-Minha mãe disse no mesmo tom que falava comigo aos cinco anos,quando eu tinha medo de alguma coisa.

-Eu sei!-Disse enquanto apertava sua mão.

-Então que tal contar pra sua mãe,o que está acontecendo?-Ela disse enquanto acariciava meu braço.

-Como assim?-perguntei sem entender o que ela queria.

-Quero saber o que está acontecendo com meu caçula .Você esteve todos esses dias doente,sem comer,apenas chorando.Agora vem com a idéia que está parecido com seu pai,sendo que você sempre foge quando eu tento falar nele...Eu sei que tem alguma coisa aqui,mas parece que você não confia em mim.-Ela respondeu enquanto colocava a mão sobre meu peito.

-Eu confio sim...É que tenho medo,acho que não tô pronto pra falar isso pra ninguém.-Disse na defensiva.

-Se você acha que não é hora de me contar,eu não vou te pressionar.Mais eu quero que saiba,que não importa o que faça ou o que o mundo pense de você.Eu sou sua mãe e sempre vai poder contar comigo em qualquer coisa.-Ela disse em um tom carinhoso que me aqueceu por dentro.

Me sentei no sofá,e a abracei forte,sentindo seus braços me envolver.Pela primeira vez em dias,me senti tranquilo,uma mágica que só os braços da minha mãe era capaz de fazer.Ouvi a porta abrir,e Pedro entrou,nos encarando feliz.

-A cena mais linda que vi hoje.-Ele disse enquanto vinha até o sofá.

Senti suas mãos correr pelo meus cabelos,e não rejeitei o carinho dele,apenas deixei que acontecesse.

-Vamos jantar lá na casa do Pedro,nós três.-Minha mãe disse enquanto me soltava.

-Eu jantei lá no Matheus...mais quero ir.Vamos!-Disse enquanto me ajeitava entre os dois.

Pedro sorriu enquanto segurava a mão da minha mãe,e se levantaram.Eu os acompanhei e saímos juntos,fazendo todo o caminho até a casa dele em silêncio.E quando chegamos lá e entramos,percebi que ele passava tanto tempo com a gente,que eu nunca tinha vindo ali.Era um local pequeno,mais bem organizado e limpo.

Nós sentamos no sofá e Pedro trouxe uns sucos,conversando animado.Sem me dar o trabalho de manter uma conversa,passei a olhar em volta e percebi que a quantidade de fotos se resumia,a um porta retrato em um rack.

Me levantei e peguei a foto,era de um Pedro mais novo.Coloquei de volta,e me mantive ali em pé,pensativo.Pedro se levantou e saiu,deixando eu e minha mãe a sós em silêncio.Logo ele voltou com um álbum enorme e fez sinal pra que eu me aproximasse.

-Acho que você quer ver uma foto do seu pai adolescente,né?-Ele perguntou enquanto folheava aquilo.

E então ele parou,e empurrou pra mim.Era a foto de um homem baixo,normal e de cabelos curtos,castanhos escuros.Encarei a foto por longos segundos,mas era como se estivesse olhando pra um estranho,pois não conseguia sentir nada.Sem querer mostrar a minha decepção,passei as páginas do álbum e parei numa foto onde tinha cinco homens em volta de uma cadeira,onde estava sentada uma mulher,que me pareceu estranhamente famíliar.

-Família Ferrier!-Pedro disse notando meu interesse.

Uma frase que o Juninho tinha me dito,me fez desconfiar que a estranha ligação que o Henrique tinha com a Paty,era porque eles eram parentes.Mas com aquele turbilhão de coisas na minha cabeça,isso tinha ficado de lado,mas ao olhar aquela foto ela voltou com força.

-O que aconteceu com eles?-Perguntei já imaginando a resposta.

-Esse aqui é o Augusto Ferrier,pai do Henrique e do Juninho.Ele e os outros,foram vítimas da chacina de Campo Belo.-Minha mãe respondeu enquanto colocava o dedo sobre a imagem de um homem que usava rabo de cavalo,confirmando o que eu já tinha imaginado antes.

-E essa mulher?-perguntei curioso,olhando praquela imagem que era tão famíliar.

-Silvana,nós fizemos faculdade juntas.Ela era um amor de pessoa,tão doce e generosa,encantava a todos que conhecia.-Minha mãe disse com uma nota de tristeza.

-Diferente do mais novo,Vitor Ferrier.-Pedro disse enquanto apontava para o último,mostrando que eu tinha absoluta certeza.

-Porque?-perguntei notando o tom estranho com que ele falava.

-Bem,meu filho...Ele era um garoto esquisito,sempre gostava de estar sozinho.Não fazia amigos,não se envolvia com a família,ao contrário,ele se dava mal com todos...E eu lembro que ele era um pouco arrogante,e gostava bastante de umas coisas estranhas.-Minha mãe respondeu pensativa.

-Eu era enfermeiro do hospital naquela época,e fui um dos que foi até a propiedade,tentar resgatar alguém.Quando chegamos lá,ele vinha saindo com a filha da Silvana nos braços.Tava sujo de sangue dos pés à cabeça,mas seu olhar era tranquilo e ele olhou pra mim e disse;estão todos mortos!-Pedro disse parecendo distante.

-Deve ter sido uma cena horrível.-Disse enquanto tentava imaginar.

-Foi a pior coisa que vi na minha vida,Felipe.Depois disso,desisti de ser enfermeiro e tentei achar outra profissão.-Pedro disse como senão quisesse lembrar.

-Depois,o Vitor exigiu que a Silvana fosse enterrada longe dos irmãos e dos pais.Nunca ninguém entendeu o porque,mas foi do jeito que ele queria.-Minha mãe disse enquanto dava tapinhas no braço do Pedro.

Observei melhor a foto,e percebi porque ela era famíliar.Ela e a Paty eram muito parecidas,tinha até o mesmo sorriso.

-Imagino como deve estar aquela menina hoje,deve se parecer muito com a mãe.Espero que ela seja uma grande mulher!-minha mãe disse com carinho,enquanto puxava o álbum e o fechava.

-E quem era o pai?-perguntei curioso.

-O filho de criação da família;Ronaldo...Agora vamos esquecer o passado,e aproveitar uma boa comida.-Pedro disse como se quisesse espantar o clima que havia se formado.

Levantei pensativo,e os acompanhei até a cozinha.Minha mente tentando imaginar,como teria sido a vida do Vitor e o que teria acontecido naquela noite.

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Narrador:Eu

Vitor encerrou a conversa,e deu um beijo na testa da Paty,cobrindo ela com o lençol.Em seguida saiu e foi até o próprio quarto,fechando a porta atrás de si.Os conselhos da Paty girando em sua cabeça,ele respirou fundo e foi até o guarda roupa.Quando bateu a porta,uma caixa caiu ao seus pés,esparramando todos os papéis que tinha dentro.Xingando,ele se abaixou e apanhou um por um,até que encontrou uma foto de uma moça ruiva de olhos azuis.As lembranças o inundaram como uma enchente,e ele sentiu seu peito se apertar.

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Vitor arrastou ela por um longo corredor e a atirou no chão.Gabriela o encarou com seus olhos azuis,as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

-Eu não queria te enganar,só me aproximar de você.-Ela disse enquanto se tremia.

-Eu não caio mais nas suas palavras,sua piranha.-Vitor disse,o ódio fazendo seu sangue ferver.

-Por favor,me perdoa.-Ela pediu em desespero,enquanto se arrastava até ele,segurando sua calça.

-Me larga agora,que você me da nojo.-Vitor disse enquanto a chutava com força.

-Eu te amo,Vitor.Acredita em mim!-Ela pediu sentindo dores no seios após o chute.

-Você não merece nem as vezes que meu pau,entrou nessa buceta imunda.-Vitor disse enquanto colocava pra fora tudo que sentia.

-Depois de tudo que a gente viveu,você não pode falar assim comigo.-Ela disse sentindo seu peito se rasgar.

Vitor pegou em seus cabelos com força,enquanto disparava cuspe em seu rosto.E então deu um tapa em sua cara,fazendo com que ela caísse no chão com força.

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As lágrimas caíram sobre a foto,e Vitor balançou a cabeça,não podia ficar relembrando aquela cena com a Gaby,porque ele havia aprendido da maneira mais dolorosa que o passado não havia mudado.

-Não posso viver de lembranças.-Ele disse enquanto rasgava a foto,jogando seus pedaços na caixa.

Em seguida pegou tudo e levou ao banheiro,aonde tocou fogo.Vitor se sentou no chão e ficou observando enquanto o fogo consumia tudo aquilo.A imagem de Felipe tomou conta da sua mente,afastando de uma vez por todas as lembranças daquela mulher.

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Narrador:Felipe

Demorei a pegar no sono depois de tudo que tinha ouvido,revirei na cama várias vezes e já era tarde quando o sono me venceu.

Não sei quanto tempo se passou até que abri os olhos devagarzinho e me espreguicei,olhei para o lado,mas não vi o Henrique.Então me levantei e comecei a arrumar a mochila,afinal tinha escola.Em seguida peguei minhas coisas e fui até o banheiro,aonde tomei um banho e escovei os dentes.Voltei ao quarto e vesti uma cueca box vermelha,calça jeans preta,tênis preto e a farda do colégio.

Quando estava penteando meus cabelos,Matheus entrou e ficou me observando.

-Que foi?-perguntei

-Você gatinho desse jeito,me dá até uma coisa.-Ele respondeu com um sorriso.

Preferi não dizer nada,e passei um perfume.Matheus se aproximou e pegando na minha cintura,me fez olhar pra ele.E então ele se aproximou,tentando beijar minha boca,mas coloquei a mão em seu peito.

-O que foi?-Ele perguntou sério.

Olhei em seus olhos pretos,ele tinha sido maravilhoso nesses últimos dias,ficando do meu lado e cuidando de mim,sem pedir nada em troca.Por isso eu tinha que ser sincero com ele,não podia ficar dando esperanças de uma coisa que talvez nunca fosse acontecer.

-Acho melhor a gente não fazer isso.-Disse por fim sem olhar nos seus olhos.

-Você não gosta do meu carinho?-Ele perguntou confuso.

-Gosto,mas não quero que entenda isso,como um sinal de que a gente vai dar certo.-Respondi enquanto me soltava dele.

-Você ainda gosta daquele maluco.-Ele disse enquanto ficava de costas pra mim.

-Desculpa!-disse com tristeza pois não queria magoa-lo.

-Felipe você gosta de mim,e eu de você.Se a gente tentar,logo você esquece desse cara.-Ele disse enquanto se virava e me encarava com desespero.

-Não...Você merece alguém que goste de você,de verdade.-Disse sentindo meus olhos encher d'agua.

-Eu mereço você...deixa eu te mostrar isso.-Ele pediu enquanto segurava minhas mãos.

-Matheus...-Tentei falar enquanto acariciava seu rosto.

Ele não permitiu que eu falasse,e me agarrou pela cintura,sua boca colando a minha em um beijo bruto e urgente.Pela primeira vez,eu não conseguia sentir nada e tentei empurra-lo.

Continua...

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Bem,esse é o capítulo modificado,espero que gostem e desculpem por não ter ajeitado essa bagunça antes.Espero que possamos fazer de conta que o capítulo anterior não existiu.

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Comentários

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Em pleno 2020 em lendo esse conto, infelizmente não teve final 😭, uns dos melhores contos que eu já li, nunca deveria ter parado.

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Eu não estou entendendo muito bem o parentesco do Henrique com o Vitor, alguém poderia me explicar?

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Eu até entendi agora o parentesco que Henrique tem com Vitor. Só não entendo pq o Felipe não gosta mais do Matheus, tipo, então não era paixão que o Felipe sentia, era só uma atração. Tipo, tmb não entendo pq o Henrique e o Juninho não ficam com o Vitor? E como a mãe fo Felipe não sabe de Vitor? Qual a idade de Henrique mesmo? Pq as vezes ele parece mais velho, as vezes mais novo. Aqui esta com muitas pontas soltas. Eu tmb odeio esses personagens super fracos, que choram por tudo, queria ver um Felipe forte e que desse bola pra Matheus.

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Ola..Resolvi ler seu conto no total hj.Ja havia me chamado a atençao,porem n tunha lido.Ameu a historia.So acho q vc se perdeu nesses ultimos capitulos..N ta claro o envolvimento do Henrique c o Vitor..Ou eu n compreendi..A Silvania morreu ou é aquela do puteiro?O que a Paty é do Vitor? Deu um nó.kkkkk..Aaahh qual a idade dos personagena? Sera q vc falou e eu deixei passar??Vou fucar ligadissima no proximo..Bjos

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lol ficou estranho msm tenho que concordar com pessoal se foca na historia ou vc vai acabar se perdendo quanto a historia da tapas nem foi tão ruim lol

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AINDA SIM, ESTÁ MUITO ESTRANHO ESSE CAPÍTULO. ACHO Q A HISTÓRIA PRINCIPAL ESTÁ SE PERDENDO.

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Assim fica foda você mudando toda hora depois da gente já ter lido, me desculpe dizer, mas é a verdade...

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