Humanas X Exatas - PARTE 3

Um conto erótico de Leon Levongruber
Categoria: Homossexual
Contém 1655 palavras
Data: 16/11/2016 00:03:16

Cheguei em casa sem que minha mãe tivesse notado minha ausência. Eu estava em êxtase, excitado, com medo, vários sentimentos juntos, misturados numa merda de liquidificador. Eu o tinha beijado. Eu senti aquele pau na minha mão, e vi que me desejava, não era uma ilusão. Ele me desejava tanto quanto eu a ele. Senti seu membro pulsando na minha mãe, pedindo a minha boca. Eu toquei seu peito cabeludo, vi sua masculinidade jorrando diante de mim. Alguma coisa o despertou daquele sonho, e ele me mandou embora. Mas eu sei que ele me quer. Eu estava com muito tesão, um tesão da porra, que eu nunca senti na vida. Tirei toda a roupa, fiquei peladão, esfreguei meu pau na cama, enquanto beliscava meus mamilos. Mexi o quadril, como se estivesse comendo a cama. Mas aquilo era pouco, eu queria o calor da pele de um homem, a pegada de verdade

Baixei um aplicativo de pegação, que eu já tinha baixado algumas vezes, mas nunca tive coragem de sair com qualquer dos perfis. Havia uma centena de peitorais nas fotos, tudo o que eu precisava era escolher um ativo e sair com ele, qualquer um, eu tinha certeza que haveria um homem do jeito que eu gosto, doido pra destroçar um cuzinho virgem. Abri o aplicativo, fiz um perfil, ao qual de o nome de “VIRGEM”, e comecei a caça. É claro que teria que ter o peito peludo, era condição sine qua non. Havia muitos: peludinhos, com os pelos crescendo, muito peludos, ursos. Clique no perfil de um homem cujo apelido era “PIROCUDO”. Não era tão sarado, embora desse pra ver os músculos ali. O peito era recheado com pelos negros. Na foto, ele estava suado ou com o corpo cheio de óleo. Eu disse: “Oi”.

PIROCUDO

E ae, cara blz?

VIRGEM

Tql. A fim de comer um cu virgem?

PIROCUDO

“Foto?”

Eu nunca tinha mandado um nude para ninguém. Meu corpo nunca foi grande coisa, mas confesso que a ideia de me exibir não era das piores. Quando eu pensava em Jonas pelado, na frente da webcam, algo mais me excitava, além do seu corpo perfeito nu diante de mim, era o fato de ele estar sendo assistido por várias pessoas, homens com o pau babando, homens com o dedo no cu, homens escondidos no trabalho. Eu gostava dessa exposição, eu sentia inveja de Jonas por ele conseguir se mostrar sem vergonha, eu queria ter a mesma coragem de bater punheta para o mundo todo.

Como eu ainda não tinha essa coragem, decidi que uma foto da bunda era um bom começo. Minha bunda era relativamente boa. Tinha uma penugem discreta, era redondinha e cheia de carne. Dava para dar uns bons apertos, e eu sei que os ativos iriam gostar. Eu tinha essa confiança. Tirei a foto de lado, e empinei um pouco pra destacar o volume. O cara demorou um tempo para responder. Depois de uns dez minutos, veio a foto de um baita pau. Era um pau grande, eu apostaria em uns 21 centímetros, grosso, escuro, e levemente curvado.

PIROCUDO

Afim de engolir minha piroca?

VIRGEM

Vou colocar tudo na boca

Até você encher ela de porra

PIROCUDO

Delícia

Curte sem capa?

Eu seria um louco se aceitasse fazer sexo sem proteção com um desconhecido na primeira vez. Mas, ao mesmo tempo, aquele pau da foto parecia estar me chamando. Ele parecia dizer meu nome. Fiquei tentado, meu cu piscava só de pensar naquela cabeça grande se esfregando no meu rabo. Eu queria ser uma puta, eu queria que me xingassem, que puxassem meus cabelos, e eu tinha certeza que aquele homem era esse tipo.

VIRGEM

Não

Só com camisinha

PIROCUDO

Hmmmm

Blz. Te como com capa então.

Bora fuder agora?

VIRGEM

Tem local?

Carro?

O cara não tinha carro, mas me deu o endereço do seu condomínio. Eu já sabia onde ficava. Ainda faltava um tempo para minha mãe acordar. Eu tinha certeza de que iria e voltaria a tempo para que não desconfiasse de nada. Chamei um táxi e fique de prontidão, esperando, para que ele não buzinasse e nem fosse embora sem mim. Como não tinha trânsito, cheguei ao local em menos de 10 minutos. Interfonei, ele abriu o portão e entrei.

Ele já estava sem camisa, com uma samba-canção que deixa o pau enorme bem delineado. Fumava, e tinha barba por fazer. Sorriu ao me ver, e eu não sabia o que fazer. Ele estendeu a mão em um cumprimento, me puxando para dentro. Começou a perguntar como eu estava, falamos sobre amenidades, menos sobre sexo. Eu estava nervoso, com o estômago em frangalhos, achava que não iria acontecer mais nada, e que ele só estava pensando em um jeito de me dispensar educadamente. Mas, de repente, começou a passar a mão pelo pau e eu o vi ficar duro, subindo o tecido da samba-canção. Comecei a ficar duro também. Ele era muito gostoso. Puxou minha mão e colocou sobre seu pau, por baixo do tecido.

— Você é lindo — ele disse, e se inclinou pra me beijar.

O hálito de cigarro estava forte demais, mas eu gostava. Fiquei mais agressivo durante o beijo. Agora que tinha começado, eu não queria mais parar. Ele tirou a minha camisa e me puxou para cima dele. Nos beijamos com nossos peitos se tocando. Eu gostava da sensação. Gostava principalmente por ser um desconhecido, parecia um pecado mais gostoso de cometer. Pude sentir seu pau pulsando e esfreguei ainda mais a minha bunda. Ele passeava as mãos pelas minhas costas e desceu até entrar na minha calça. Apertava a minha bunda com força, e eu rebolava, louco para que ele enfiasse o dedo no meu cu.

Ele se virou e me jogou de costas na cama. Arrancou minhas calças e minha cueca de uma puxada só. Meu pau pulou, e o pirocudo caiu e boca. Ele me chupou com vontade. Eu senti a boca dele, quente e molhada engolindo o meu cacete. Eu sentia a saliva escorregando pelo meu saco no meio das minhas pernas, e não conseguia mais pensar em nada, a não ser no tesão que eu tava sentindo. Meus pés se contorciam, e eu gemia. Ele tirou a samba-canção e me beijou mais uma vez.

— Posso chupar teu cu? — ele sussurrou perto do meu ouvido.

Eu confirmei balançando a cabeça, sem dizer nada. Eu estava revirando os olhos. Se ele tivesse demorado mais um pouco, eu teria gozado na boca dele. Já não estava aguentando. Ele me virou de costas, e abriu minha bunda com as duas mãos. Pisquei o cu para ele, e ele tocou na entrada com a língua. Senti um arrepio por todo o meu corpo, um arrepio bom. Se eu soubesse que era assim, teria feito antes. Cada linguada que ele dava, meu pau pulava. Vi que a cabeça do meu pau já estava lustrosa, que ele já estava babando. Eu estava ficando louco com a chupada que ele dava.

— Me fode — falei sem pensar. — Mete teu pau em mim.

Ele levantou as minhas pernas e esfregou o pau duro no meio da minha bunda. Ele estava me provocando, sabia que eu queria muito. Sabia que eu estava completamente doido de tesão.

— Mete logo —pedi, quase gritando.

Ele começou a fazer pressão com a cabeça do pau na entrada do meu cu. Começou a doer bastante e eu pedi que parasse. Meu pau ficou mole na mesma hora. Nunca pensei que a dor fosse tão grande. Se eu conseguia meter o dedo, achei que conseguiria meter um pau ali dentro bem fácil, mas estava doente pra caralho. Só quando me ajeitei na cama, foi que reparei que ele estava sem camisinha. Ele ia me foder sem camisinha!

— Eu acho que não vou conseguir — falei.

— Ah, cara, qual é. Eu faço direitinho.

— Não consigo, cara.

Percebi que ele ficou emburrado, mas a gente deu um jeito de gozar. Fizemos um 69. Eu chupava a pica dele, e ele chupava a minha. Às vezes eu parava e batia uma punheta para ele. Confesso que, a partir dali, meu tesão diminuiu bastante. Ainda estava sentindo uma dor nu bastante incômoda, mas consegui gozar no peito dele. Minha porra se espalhou nos pelos. Ele gozou na minha cara. Era bom aquele cheiro de gala quente. Tomei um banho rápido, e me vesti.

— Desculpa por não ter conseguido — eu disse quando já estava pronto pra sair.

O cara não disse nada. Simplesmente me puxou pela cintura e me beijou. Ele ainda estava nu e sujo de porra, mas eu gostei daquele abraço. Era um homem grande, com cheiro de macho, do jeito que eu gostava.

— Grila não, cara — ele disse. — A gente ainda vai ter muito tempo pra desenrolar isso. Você só precisa ter calma e confiar em mim.

“Confiar em mim”, lembrei da camisinha que ele não usou. Que tipo de confiança era essa? Mesmo assim não falei nada, e deixei o apartamento. Ele ficou lá, nu, peludo, suado e sujo de porra, mas era gostoso pra caralho. Eu fiquei dividido entre a lembrança daquele pau enorme roçando no meu cu e a dor que senti. Será que valia a pena passar por aquela dor para chegar ao prazer. Eu ainda iria tentar, ele tinha deixado abertura. Eu iria tentar, com certeza.

Saí do prédio e comecei a ligar para a empresa de táxi, esperaria ali fora, perto da guarita do porteiro, porque, embora o sol já começasse a sair, ainda estava um pouco escuro e deserto. Havia um carro parado mais a frente, que acendeu as luzes quando me viu. Eu conhecia aquele carro. Eu já tinha reparado várias vezes, quando Jonas o lavava sem camisa na porta de casa. Era ele. Ele estava lá, olhando pra mim. Ele acenou e eu entrei no carro.

[CONTINUA...]

Espero que estejam gostando. Dessa vez, tentei postar mais rápido e vou fazendo conforme for possível.

Contato: leonlevongruber@outlook.com

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Comentários

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Muito bem escrito, super excitante... Adianta essa continuação!!! rsrs

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Interessante, sempre acreditei que a virgindade do personagem seria perdida com Jonas. Quando comecei a ler, pensei que esse cara ia mudar esse ciclo. Esses contos com continuação causa um suspense sem deixar de ser erótico. Se for real, parabéns!!! Tão fiel à realidade e com o uso de palavras que deixa o texto excitante. Eu sou seu fã e da bunda do personagem. Vou ficar na sua cola como Jonas, só que aqui...

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JONAS TÁ TE SEGUINDO? ELE NEM CHEGOU AOS FINALMENTE COM VC E TÁ NA TUA COLA.

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