Um Cretino Irresistível: 24 horas

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1538 palavras
Data: 01/12/2016 15:32:29
Última revisão: 01/12/2016 16:08:58

24 horas.

Era esse o tempo que o sequestrador mim deu para poder movimentar o dinheiro que ele precisava.

100 mil dólares, era a quantia pedida por ele.

A raiva rugia em meus ouvidos. Ninguém ia tira a vida de Richard. Liguei para meu amigo de faculdade, que investiu em uma agência de segurança, ele poderia me ajudar.

- Flávio? Bom dia, eu tenho um serviço para você. Para ontem. - dei todas as instruções para ele.

O endereço me levou a um ferro velho antigo, não poderia ser que ele estivesse ali. Flávio me ajudou com alguns de seus melhores atiradores. Para salvar a vida dele, eu faria qualquer coisa.

Ao chegar no ferro velho, me deparei com um senhor, deveria ser apenas um funcionário.

O senhor muito simpático nos apresentou o ferro velho e disse que realmente um cara tinha passado por ali mais cedo, entregando um certo tipo de carro, vendendo ele por um outro muito inferior.

O carro que tinha ficado no ferro velho, era um corola ano 2015, ainda estava bem cuidado. Os atiradores revistaram aquele carro, eu já queria desmonta-lo peça por peça, teria que ter uma pista naquele carro.

Meu celular vibra. Era o sequestrador.

"Tic Tac Murilo, brinca de esconde esconde sempre foi sua brincadeira favorita. Mais advinha? Eu sempre ganhei quando eu jogava. Corra ou o seu namoradinho vai morrer. Você tem apenas 21 horas."

Quase jogo meu celular ferro velho a dentro. Quanto mais demorava para achar alguma pista, mais minha raiva ficava descontrolada.

- Merda! - bufei.

- Calma, senhor. Vamos achar algo. - disse um dos pistoleiros.

- Não me peça para ter calma. - gritei

- Vamos voltar para a base, assim terei como rastrear o sinal das mensagens. – disse Flavio ao meu lado.

A pessoa estava brincando com minha paciência. Flavio fazia o que podia, mas eu estava jogando também, então teria que começar a jogar meus peões. Dois suspeitos coloquei em minha lista, um terceiro a se pensar.

Julia, aquela vadia sanguessuga, ela prometeu que mataria a pessoa que estivesse comigo, se a deixa-se. Ela deveria estar nesse horário em pleno shopping. Mandei uma mensagem para ela, torcendo para que ela me responde-se e bingo ela me responde. Fácil enganar uma pessoa que apenas tem menos que um terço do cérebro ativo.

Encontrei ela na minha casa. Tudo estava preparado, ia fazer aquela vadia se arrepender de ter toca num fio de cabelo do meu Richard. Ela chegou com um sobretudo rosa, já sabia até o que tinha debaixo daquele sobretudo.

- Oi amor...

Peguei ela pelos cabelos, coloquei ela numa cadeira e á amarrei.

- Onde esta o Richard? – perguntei.

Ela estava assustada, aquilo poderia ser falsa e tramar coisas para arrancar o que queria de alguém, vi ela fazendo um escândalo numa manicure apenas por tira uma cotícula mal feita. Ela ficou sem entender nada.

- Não vou perguntar de novo, onde está o Richard? – perguntei aumentado o tom de voz.

- Eu vou saber sobre aquele veadinho, filho da puta. – respondeu ela.

Eu era contra homem que bate em mulher, mas me contive muito para não dar um tapa seguro nela. Aquela vadia ia me pagar o novo e o velho. A raiva subiu mais uma vez e dei um murro na parede, machucando mais uma vez minha mão.

- O que foi? Ele te deixou? Sabe Murilo, você pode ter um pau grande e foder bem uma pessoa, mais esse seu temperamento e infantilidade, vai destruir você. – disse ela cuspindo no chão.

- Olha aqui vadia, eu não bato em mulher, mais como estou com tanta raiva, vou abri uma exceção, vou bater em você até dizer onde está o Richard, porque o sequestrou? Seu problema é comigo. Não com ele. – gritei com ela.

Ela riu, mais não sei ate hoje, se ela riu de medo ou riu para se mostra vitória de algo.

- Eu não sou burra, não faria nada com seu precioso brinquedo. Porque eu seria a primeira suspeita seu idiota. Agora me desamarre. Eu não estou com ele. – novamente ela cuspiu, mais dessa vez foi na minha cara.

Eu limpei, e com a mesma mão dei um tapa seguro na cara dela que ela ao cair se machucou.

- Lugar de vadia é no chão aonde piso. – peguei meu blazer e minha arma e antes de sair olhei para ela. – Você sim foi meu brinquedo e advinha, o pior que eu já tive.

Flavio ligou para mim.

- Descobri aonde a localização do sinal das mensagens.

- Me envia que encontro vocês lá. – disse botando balas em minha pistola.

.... Richard...

Acordei num local escuro, com apenas uma luz fraca vindo do teto, não sabia ao certo aonde estava, tentei me mexer mas todo amarrado estava, meu corpo não se movia, parecia que tinha apanhado com ferros. Minha cabeça latejava de dor, feridas estavam abertas, sangue seco grudava em minha pele.

- Acordou então donzela? – perguntou o sequestrador.

Aquela voz, eu sabia de quem era, mais porquê?

- Eu te deixei livre, o que queres de mim? Dinheiro? Eu consigo isso. – disse quase ao desespero.

Ele pegou uma arma de choque, ela estalava toda vez que ele acionava.

- Daqui a 18 horas eu vou conseguir o que eu quero, além do mais seu namorado tem dinheiro. Outra, vingança pelo que você me fez.

Ele falava do escuro e só via sua silhueta.

- Sai dai seu desgraçado, Oliver me tira daqui eu pago o que for preciso. – gritei em protesto.

Ele saiu das sombras, seu rosto estava cortado de um lado, usava uma roupa toda preta, o aparelho de choque era um bastão de aproximadamente 90 centímetros.

- O que eu te fiz? – perguntei tentando arruma uma forma de sair.

- O que me fez? Quando eu voltei para você dizendo que lhe amava, você me acolheu? Não, me jogou fora, e aquele filho da puta de seu namorado me jogou fora da sua casa. E ainda por cima me fez isso? Uma cicatriz. – gritou ele.

A cada palavra eu sentia que ele jogava em minha uma faca invisível, não acreditava que Murilo teria coragem de machuca-lo dessa forma.

- Ele não faria isso. – rebati para ganhar tempo.

- Faria e fez, aquele cretino, mandou dois homens me pegarem no dia seguinte. – disse ele ligando o bastão. Ele riu de prazer em me ver ali. – Acho que vou aproveitar enquanto nós ainda temos tempo, o que achas de lembramos os velhos tempos?

Ali vi uma oportunidade de me soltar.

- Também acho, isso está me deixando com um puta tesão. – tentei usar o tom de voz mais atraente que conhecia e me controlar.

Tentei soltar minhas corda. Mais ele percebeu.

- Pensa que sou trouxa, Richard? Não querido, eu sei muito bem o que está fazendo ou tentando.

Ligou o bastão ele encostou em mim. Foi como se eu tivesse 9 anos de idade e tentei ligar a luz molhado. A dor foi bem pior de quando eu tinha 9 anos.

Ele não parou de me tortura com aquilo, meu sistema nervoso ficou louco, que eu caio no chão quase tendo uma convulsão. Eu estava chorando e gritando de dor. Murilo por favor me ajude, mãe como queria a senhora aqui. De piraça Oliver me pegou e me colocou em uma banheira cheia de água e gelo. O choque do meu corpo foi grande que me despertou.

- Me tira daqui Oliver. – gritava em desespero.

Quanto mais gritava, mais ele gostava de ouvir.

- Ainda nem comecei a brincar, Richard. – disse ele me vendo tremer.

Chega uma mensagem em seu celular e ele responde.

- Seu namorado conseguiu o dinheiro. Ele vai aonde eu quero e você pode morrer aqui.

Estava pronto, era ali mesmo que eu iria morrer. Murilo, me desculpe por tudo, se eu pudesse ter falado que eu gostava mesmo de você. Victor meu irmão... Não, Não poderia deixar ele vencer assim, obriguei meu corpo a se mover. Ele me viu e voltou para banheira, agora tentando me afogar. Lutava e me batia para conseguir me livra. O bastão estava grudado ao seu cinto, consegui usar o resto de minhas forças jogando ele dentro da banheira.

Peguei o bastão, estava mais machucado, quando ele saiu da banheira, sua expressão era de que dessa vez ele me mataria mesmo. Correu, quando eu ia botar o bastão para funcionar, alguém abre a porta e só ouço um tiro, Oliver cai no chão sangrando.

Sinto um abraço familiar. Murilo.

- Você está bem, agora tudo acabou. – disse ele me abraçando mais ainda.

Ouço Oliver rindo.

- Cala a boca seu desgraçado. – Murilo pegou Oliver pela camisa e deu mais um murro nele, chutou as costelas até quebrarem.

- Isso ainda não acabou. Ainda tem alguém bem pior atrás desse casalzinho feliz, se eu fosse você Murilo, tomava cuidado com as amizades. – disse Oliver, cuspindo sangue.

Caleb entra dentro da casa e ver a cena. Ele ficou com raiva. Pegou a arma de Murilo e atira bem na cabeça de Oliver.

- Morra, verme. – disse Caleb.

- Porque fez isso – perguntou Murilo. – Eu ia fazer isso.

- Você não deve está metido em escândalos, fora que gosto de vocês dois. – disse Caleb se limpando. – Agora temos que sair daqui, a ambulância esta lá fora com a polícia. Fora que foi em legitima defesa.

Murilo me beija e quando acaba de me beijar tudo escurece.

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Comentários

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Estou gostando da história é envolvente

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Cara, a história é envolvente mas continua com erros graves de concordância.

Ex.: ... , se a deixa-se. o correto é ...,se a deixasse.

Outro é o emprego de MIM. Mim não dá, mim não conjuga verbo.

o sequestrador mim deu ... o sequestrador me deu ...

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Aposto que é o Caleb o mandante, meu coração tá parecendo ensaio de escola de samba, de tanto nervoso que eu tô, abre o olho, porque tô sentindo que vem mais armação por aí!!! Continua!!! 👏👏👏👏🙅✊

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O Caleb é a amizade podre, ele matou o Oliver antes dele dar com a língua nos dentes...

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Muito bom, mas separa a narração de um personagem do outro por que fica um pouco confuso a hora que muda o narrador, por isso minha nota não é 10. Ansiosa pelo próximo cap. Algo me diz que Caleb não é uma boa pessoa. Bjs.

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