Em nome do amor! (18)

Um conto erótico de L.Augusto
Categoria: Homossexual
Contém 1347 palavras
Data: 19/12/2016 23:02:55

Tomei um banho, depois liguei para minha mãe, quando terminei a ligação Rafael entrou no quarto.

Rafael: Já tomou banho?

Eu: Já sim, combinei com o pessoal de irmos em algum barzinho para aproveitar a noite.

Rafael: ok, vou tomar meu banho então.

Enquanto Rafael tomava seu banho, troquei de roupa, enquanto estava arrumando ele saiu do banheiro dizendo:

Rafael: Estou achando Francisco estranho.

Eu: Pq você acha isso? – Fiquei um pouco desconfiado em relação a ida até o banco, mas Rafael estava com uma feição de preocupado.

Rafael: Não sei, acho que ele está passando por algo, ou alguma coisa assim. Sei que ele é calado, mas é apenas com que ele não tem muita afinidade. Ele me chamou para ir até o banco com ele, pensei que poderia falar o que está acontecendo, porém ele quase não falou nada durante o caminho.

Eu: Pode ser que ele ainda não esteja pronto para falar, só o fato dele ter te chamado para acompanha-lo indica que ele deve estar tentando se abrir. Dê mais tempo, e não force nada. – Para mim, Francisco parecia normal, não falava muito, porém ele era amigo de Rafael, e se ele diz que tem algo de errado, é pq deve ter mesmo – Talvez você devesse perguntar a Paula, quem sabe ela não sabe de algo, ou talvez tenha percebido também.

Rafael: Isso, vou fazer isso mesmo.

Eu: Mas tem que ser discreto, e pedir a ele que não comente com ele, pq ele pode se fechar mais.

Rafael: Entendi, conversarei com ela.

Eu: Agora vamos nos arrumar, pois já devem estar nos esperando.

Naquela noite, fomos até um pub próximo ao centro, ficamos lá até tarde, conversamos bastante. Devido a preocupação de Rafael, reparei mais em Francisco, o cara já não falava muito, e estava ainda mais distante, reparei que Paula diversas vezes o chamava para a conversa, significando que ela também deveria estar preocupada. Depois de um tempo, resolvemos voltar, até pq a programação do dia seguinte começaria cedo.

Na manhã seguinte, acordamos cedo, porém estávamos com muito sono. Tomamos o café e fomos para a praia da Joaquina, o que gastou um bom tempo, até pq não era tão próximo de onde estávamos. A praia da Joaquina é uma das mais visitadas, o que mais gostei é a paisagem, as dunas que lá possui deixa o lugar com uma visão incrível.

Vanessa: Encantada com a beleza desta cidade, não paro de me surpreender.

Paula: Realmente, cada hora você encontra um lugar mais bonito que o outro.

Bruno: Olha lá, quero fazer aquilo – Ele apontou o dedo para umas pessoas que pareciam esquiar na areia, (esqueci o nome do esporte), na última vez que fui, um amigo chamou aquilo de esquibunda.

Rafael: Massa, também quero fazer.

Eu: Vamos lá primeiro então, depois sentamos em algum lugar e aproveitamos a praia.

Eduardo: Beleza.

Foi muito engraçado os tombos que Sara e Vanessa levaram, Bruno parecia que já fazia aquilo há muito tempo, pois ele levava jeito. Francisco parecia mais descontraído, estava um pouco mais animado. Rafael aproveitou e chamou Paula para conversar.

Ficamos um bom tempo ali nas dunas, parecíamos crianças. Procuramos um lugar para comer algo, encontramos um quiosque e pedimos poções, enquanto conversávamos.

Sara: Estou amando estas férias.

Vanessa: Gostei também, está valendo cada momento.

Rafael: Quero entrar na água, alguém topa?

Eu: Eu vou, quero molhar um pouco, hoje está quente.

Paula: Não vou agora não, estou com fome.

Foi para água, eu, Rafael, Vanessa, Eduardo e Bruno, os outros resolveram ficar no quiosque. Rafael e eu, evitávamos em alguns lugares, manter um contato muito próximo, até pq nem todos aceitam. Na praia mole, por seu um local mais tranquilo, ou seja, menos frequentado, não ligamos muito para isso, porém, ali na Joaquina, havia muitas pessoas. Digamos que agíamos como amigos inseparáveis, e que se alguém nos observasse por muito tempo perceberia nossa situação.

Ficamos na praia até as 16 hrs, depois, decidimos retornar para a pousada. Enquanto estávamos no banho, Rafael me disse que Paula, havia notado que Francisco estava estranho, porém, também desconhecia o motivo, ela já havia perguntado, e ele sempre nega esteja acontecendo algo.

Eu: Deem espaço, quando ele achar melhor ele vai falar, se pressionarem pode ser que atrapalhe.

Rafael: Falei isso com a Paula, ela me disse que havia chegado na mesma conclusão, permanecer sempre do lado até que ele se sinta seguro para falar.

Após o banho, nos arrumamos e encontramos com os demais na recepção, decidimos que iriamos até em algum barzinho próximo ao centro, o que não era tão longe de onde estávamos. Durante a noite, retornamos para a pousada, onde no outro dia, decidimos ir até o centro, as meninas queriam tirar a foto perto da ponte, aproveitamos e passamos pela feira municipal, onde todos compraram alguma lembrança de Florianópolis. Aquele dia tiramos para fazer turismo pela cidade, à noite, resolvemos descansar, já que viajaríamos cedo no outro dia. Retornamos ao Rio, porém, ao invés de irmos para a rodoviária, fomos para um hotel, passamos o dia na capital carioca e na manhã seguinte voltamos para casa.

Quando chegamos em minha cidade, meu pai estava na rodoviária nos esperando, assim como Caio também estava ali. De certa forma não entendi o pq ele estava ali, até pq precisaríamos de vagas no carro para colocar a bagagem.

Pai: E a viagem, como foi? – Praticamente todos responderam juntos, dizendo a mesma coisa, que a viagem foi incrível.

Pai: Deu para entender que todos gostaram. Todos têm carona para ir para casa?

Caio: Eu levo Vanessa e Eduardo, se mais alguém precisar de carona é só falar.

Vanessa: E vai nos levar como?

Caio: De carro é claro – Falou mostrando a chave do carro – A mãe comprou um.

Vanessa: Como assim ela comprou mais um? Espera, ela te deu um carro?

Caio: Depois falamos sobre isso.

Eu: Sara, Bruno, Francisco e Paula, como vocês vão?

Sara: Meu irmão acabou de chegar – disse apontando o dedo e acenando para seu irmão mais velho.

Francisco: Meu pai está vindo, levaremos a Paula.

Eu: Então todos já têm seu jeito de ir embora, podemos ir então.

Nos despedimos e cada um seguiu seu caminho, combinamos de avisar no grupo do whatts, assim que cada um chegassem em casa. Levamos Rafael até sua casa, no caminho, meu pai conversava naturalmente, o que me deixou feliz em perceber como ele estava lidando com meu relacionamento.

Quando cheguei em casa, minha mãe estava na sala assistindo televisão.

Mãe: Achei que não voltaria para casa. – Falou me abraçando.

Eu: Não fiquei muito tempo fora.

Mãe: Vou fazer algo para você comer – Falou indo para a cozinha.

Eu: Enquanto isso vou tomar um banho e colocar essa mala no quarto.

Mãe: ok, depois separe as roupas sujas, para a Dona Maria lavar, não deixe seu quarto bagunçado.

Eu: sim general – meu pai riu com o que disse, ao contrário de minha mãe, que me olhou torto.

Fui para meu quarto e deixei as coisas no chão, amanhã arrumaria, já que ainda estava de férias. Mandei msg no grupo, o que percebi que todos já haviam mandado, em seguida fui tomar meu banho. Sai do banheiro, vesti uma roupa e fui ver o que minha mãe havia feito.

Mãe: Não fiz janta, pois já está tarde, fiz apenas um suco e preparei um molho de cachorro quente.

Eu: Está ótimo, sentamos na mesa, enquanto eu falava da viagem. – Depois que falei bastante, comentei:

Eu: A tia Luiza comprou outro carro, ou ela trocou?

Mãe: Comprou outro, ela achou melhor, assim não fica apertado para ter que levar ou buscar os meninos no escritório ou no cursinho. Achei até que estava demorando para ela fazer isso.

Pai: Na realidade, nem tanto, ela resolveu organizar a casa e a vida dos filhos primeiro.

Eu: Concordo com o pai. Não sabia que o Caio tinha carteira. Quero ver a reação de Vanessa

Mãe: Ele tirou na Alemanha, agora está correndo atrás de regularizar aqui.

Eu: Entendi. Que bom que ela já conseguiu organizar tudo.

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Comentários

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Huum, acredito que o Francisco esteja com ciúmes do Rafael. Aguardo a continuação. Um abraço carinhoso,

Plutão

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