A VISITA DO MEU AMIGO SAFADO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1824 palavras
Data: 05/01/2017 02:39:16
Última revisão: 27/01/2017 04:05:07
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O HOMEM DO PATUÁ - CAPÍTULO DOIS

Acordei com o barulho de uma discussão acirrada na sala. Reconheci a voz irritada de minha tia Cláudia, a taxista. Ela arengava com a irmã por minha causa. Estava puta da vida porque a outra havia mexido comigo. Berrava como se tentasse me proteger, mas eu havia adorado a gozada que dera antes de adormecer, embora esta tenha sido muito sofrida. Eu ainda sentia dores no pé da barriga por causa do gozo retido. Apurei os ouvidos e fiquei prestando atenção à discussão das duas, mas aí me lembrei que teria provas na faculdade. Dei um pulo da cama e conferi no relógio de pulso deixado sobre o criado-mudo. Eu estava atrasado.

Enrolei uma toalha no corpo e rumei para o banheiro. Dei um beijo no rosto de tia Cláudia, mas ela me disse furiosa:

- E você, seu cachorro, vou querer ter uma conversa séria contigo.

Fiz que não ouvi. Será que minha tia safada tinha contado a ela que havia transado comigo, ou ela esteve no meu quarto, enquanto eu dormia, e tinha visto a cama esporrada? Depois eu saberia a resposta. No momento, eu precisava correr para não perder minha prova. Tomei um banho rápido, desses sem usar sabonete, apenas molhando o corpo. Pouco tempo depois, eu chegava de bicicleta à escola. Quando entrei na sala, todos já estavam fazendo a prova. Desculpei-me com a professora e ela me mandou sentar-me. Meu amigo, que estava na carteira ao lado, perguntou baixinho o que havia acontecido. Disse a ele que depois contava tudo.

- Porra, tu ainda estás fedendo a esperma. Vou querer saber dessa foda assim que terminarmos a prova.

A professora se aproximou da gente, desconfiada de que ele estivesse me pedindo fila. Aí, sentiu o cheiro que ainda exalava de mim:

- Afe Maria, veio direto do motel, menino? E parece que só molhou os cabelos, pois ainda guarda o odor do coito – disse ela, arrancando uma risada geral da turma.

Fiquei com vergonha e não respondi. Ouvi piadinhas masculinas sobre o tamanho do meu pinto. Uma das alunas, a mais safadinha da classe, perguntou-se se eu já estava pronto para outra. Afirmou descaradamente que havia ficado com tesão. A professora repreendeu-a com rigor e mandou que todos voltassem sua atenção para a prova. Isso me salvou de ouvir mais gracinhas.

Fui o último a sair da sala. A professora recebeu minha prova com um sorriso safado, que eu não sei se foi de repreensão ou se ela também havia ficado excitada. Afastei estes pensamentos da mente. Ela nunca havia dado sinais de que fosse daquelas que se envolvia com alunos, mas não deixei de dar uma olhada rápida para o seu corpão de coroa enxuta. Não era tão bonita quanto minha tia, mas eu a foderia satisfeito, se ela desse pra mim.

Quando apareci fora da sala, meu amigo estava me esperando. Perguntou se eu tinha feito boa prova e eu respondi que a fizera meio distraído. Então, contei-lhe da chegada da minha tia e o ocorrido lá no meu apê. Sempre conversamos abertamente e eu não tinha segredos para ele. Achava que a recíproca era verdadeira, até que ele me deu sinais de ser sacana comigo. Primeiro, insistiu em conhecer minha tia recém chegada da França. Sem saber que ele ficara afim de traçar a coroa, mesmo sem conhece-la ainda, marcamos para que fosse lá em casa no outro dia. Num horário que minha tia taxista não estivesse no apartamento. Ele prometeu me levar de presente uma caixa de camisinhas. Disse isso rindo e eu achei que ele estava só de gozação.

Naquela noite, não consegui dormir direito. Fui deitar-me na sala, pois não havia quarto disponível para acomodar minha tia recém-chegada. Minha outra tia devia estar ainda irritada com ela e se negou a ceder-lhe lugar na sua cama. Agradeci aos céus por ela não ter esperado por mim acordada, para me dar esporro. Quando cheguei em casa, ambas já haviam se recolhido aos seus aposentos, e meu quarto estava fechado à chave. Ainda esperei inutilmente que minha tia safada tivesse ouvido minha chegada e abrisse a porta sorrateiramente, mas acabei adormecendo.

Acordei sentindo o cheiro do café quentinho, vindo da cozinha, mas preferi ir ver se meu quarto estava desocupado. Estava. Então, me joguei na cama bem arrumada e procurei reparar meu sono. Despertei com minha tia taxista me sacudindo na cama:

- Acorda, seu safado. E, por favor, me diga que não transou com a mais safada ainda da tua tia. Onde já se viu? Nem bem ela chegou e vocês já estão de putarias aqui dentro da minha casa!

- Não aconteceu nada entre a gente, mãe – eu a chamava assim pois ela me criou desde pequeno – Eu nem a reconheci quando ela chegou...

Mas minha tia me conhecia muito bem e estava certa de que eu estava mentindo. Tive que confessar que fiquei, sim, interessado na “francesa” – como ela a chamava – e que até bati uma bronha em sua homenagem. Os lençóis esporrados eram a prova de que eu estava dizendo a verdade. Ela, finalmente, pareceu acreditar. Mas advertiu:

- Faça um favor a si mesmo: ignore as cantadas que certamente ela lhe dará. Isso fará um bem enorme à tua saúde. Sabe-se lá com quem ela transou lá pela França, meu filho? Aquele povo é libertino e não duvido nada que metade da população esteja infectada com a AIDS.

Claro que ela exagerava, mas não deixava de ter razão. Ouvi alguns relatos de gente que foi para o Exterior e voltou contaminada. Então, comecei a torcer para que meu amigo cumprisse com a sua palavra e trouxesse mesmo as camisinhas. Vou completar dezenove anos de idade, mas confesso que tenho vergonha de entrar numa farmácia e pedir preservativos. Minha tia me criou de forma muito repressora. Pensando bem, nunca a vi com namorado. Aliás, nem sei se ela gosta de homem. Sempre desconfiei que ela é uma sapata reprimida. Mas nunca tive coragem de tocar nesse assunto consigo. Prometi que manteria distância da minha tia. Mas fi-lo com os dedos cruzados às costas.

Fiz o desjejum sozinho. Minha tia safada havia saído logo cedo e a outra tinha ido trabalhar com o seu táxi, como sempre fazia por volta das nove da manhã. Regressaria para o almoço, tiraria uma breve soneca, e depois tornaria a pegar no batente. Até, pelo menos, completar a féria do dia. Muitas vezes ela se estendia até a madrugada. Nunca quisera que eu dirigisse seu táxi a trabalho. Morria de medo de que eu fosse assaltado. Como ser motorista de táxi não estava em meus planos, eu até achava cômoda para mim essa sua preocupação para comigo. Fiquei um pouco frente ao meu notebook, atualizei minha correspondência, depois fui assistir televisão. Peguei-me várias vezes de pau duro, pensando em minha tia. Ela voltou para o apartamento pouco antes do meio-dia, mas não me deu quase atenção. Parecia preocupada com algo, mas não quis me informar o que era. Só fez dizer:

- Tive uma péssima notícia hoje. Melhor se não tivesse voltado para o Brasil.

Como não quis me dar detalhes, também não insisti. Ficamos assistindo à tevê, comportados, até que mainha chegou para o almoço. Almoçamos e ambas se recolheram aos seus quartos. Fiquei sozinho na sala, fingindo estudar. Mas estava mesmo era ansioso para que minha tia voltasse ao seu expediente como taxista. Meu amigo estava para chegar e eu não queria que mainha estivesse em casa. Não demorou muito a ela sair, dizendo que voltaria cedo naquele dia. Que precisava ter uma conversa realmente muito séria comigo. Achei que ainda se tratava do “perigo” da sedução da irmã, mas eu sequer desconfiava do que estava por vir. Pouco depois, a minha tia safada também saiu do quarto. Nua em pelo. Avisou na entrada do banheiro:

- Vou deixar a porta aberta, pois detesto estar trancada em banheiros. Tenho fobia. Mas não ouse vir me brechar. Minha irmã me proibiu terminantemente de flertar com você e eu não quero irritá-la, já que estou na casa dela. Mas pretendo alugar meu próprio espaço e então terei imenso prazer de receber tua visita – disse-me piscando um olho – mas só se você for levando camisinhas. Muitas delas.

Não controlei a ereção depois daquelas palavras. Tive que me esforçar muito para não invadir o box, onde ela se banhava de porta apenas encostada. Aí meu amigo chegou. Abri-lhe a porta e disse que ela estava no banho. Atrevido, ele falou que iria espioná-la e fez o que se propunha. Entreabriu mais a porta e deleitou-se com minha tia de costas, tomando banho. Ela não percebeu que ambos fomos sorrateiros até a porta do banheiro. Cantarolava uma música francesa, e tinha voz melodiosa. Então, finalmente, deu-se pela nossa presença. Espantou-se quando viu meu amigo de pau na mão, começando uma bronha. Eu não me atrevi a tanto, mas não tirava os olhos dela. Então, ela deu um sorriso encantador:

- Pronto, acabou o show. O cavalheiro pode me passar a toalha? – referiu-se ao meu amigo.

- Passo com todo prazer, mas só depois de terminar a bronha. A madame não quer me ajudar?

- Oh, adorei o convite. Mas quem é você, meu jovem?

- Um escravo seu, madame – meu amigo é muito galanteador –, nascido para te dar prazer.

Minha tia riu gostosamente e eu fiquei enciumado. Em seguida, ela acariciou o rosto do meu amigo e depois deu-lhe um beijinho na face. Só então, falou:

- Está bem, eu chupo os dois. Mas bem rapidinho, pois tenho uns assuntos a urgentes resolver. Portanto, tirem as roupas e tomem um banho juntos. Adoro homens bem asseados, apesar dos franceses não ligarem muito para o quesito higiene. Como demoram a tomar banho! Alguns, fazem-no apenas uma vez por mês. Mas trepam que é uma maravilha!

Livramo-nos das nossas roupas em segundos e corremos pro banho. Fiquei feliz quando percebi que eu tinha a pica maior do que a do meu amigo. Eu nunca tinha visto a dele. Porém, o que minha tia safada disse a seguir me deixou frustrado:

- Oh, o garotão aí tem a piroca do tamanho e formato que eu adoro: curta e grossa. Detesto homem de pau exagerado.

Eu brochei no mesmo instante, ao ouvir aquelas palavras. Perdi totalmente a vontade de copular. Retirei-me do banheiro enquanto minha tia acariciava o pau do meu amigo. Acabrunhado, sentei-me nu no sofá da sala e fiquei ouvindo os gritinhos de prazer dos dois, que nem perceberam minha ausência. Estive assistindo à tevê me roendo de ciúmes. Mais ainda, quando ela perguntou se ele tinha camisinhas e o cara confirmou que sim, mostrando-lhe a embalagem.

- Oh, ainda bem que você é um jovem preparado. Meu sobrinho panaca não sabe o quanto é importante para um homem ter sempre em mãos preservativos. E vai perder muitas oportunidades na vida por causa disso...

Aumentei o volume do som da tevê. Não queria ouvir mais nada.

FIM DA SEGUNDA PARTE

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Comentários

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O primeiro foi bom, agora está ficando melhor. E continuo esperando o resto da história. Abraços.

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