O GATO DO MEU CHEFE- CAP. 9

Um conto erótico de H. R. JACKSON
Categoria: Homossexual
Contém 3559 palavras
Data: 07/01/2017 17:45:07

Aeeeeeeeee pessoal, estava de ferias , mas voltei com mais um Capítulo novinho e um pouco longo pra vocês tirarem o atraso, aperta na estrelinha pra fortalecer a amizade. E comente o que acharam. DEPOIS NO FINAL TEM UM RECADINHO PARA VOCÊS. ESPERO QUE LEIAM E COMPREENDAM.

Maurício Miller

Chego muito cedo na sede da Miller, hoje eu fico sabendo se Arthur está disposto a ser meu.

Estou disposto a mudar por ele, pode parecer loucura, mas esse jovem rapaz me deixa louco. Em apenas 2 dias que nos conhecemos ele foi capaz de mudar meu jeito de pensar.

Sempre acreditei que quem tem dinheiro tem tudo, mas eu estava errado, depois que sai de sua casa no primeiro dia que nos conhecemos por todo o caminho até meu apartamento fiquei refletindo sobre minha vida.

Faltava algo, alguma coisa maior, era como se tudo o que eu já conquistei não valesse de nada. Só aí me toquei que o algo maior que me faltava era o amor. Sou amado por meus pais e eu também os amo, mas faltava o amor de cumplicidade, o de querer ter a pessoa sempre por perto, de querer partilhar os momentos bons e os ruins, de querer fazer de tudo pra ver essa pessoa feliz.

Pego o meu elevador e logo chego ao meu andar. Vejo que somente Jessica está sentada atrás de sua mesa.

- Bim dia Sr. Miller.- ela diz assustada ao me ver tão cedo e também pelo simples fato de estar comendo um donats ali mesmo.

- Bom dia Jessica, onde está Arthur?- pergunto tentando não transparecer estar preocupado.

- Ele ainda não chegou senhor. Ele ligou dizendo que o trânsito está congestionado e que o sr. Roberto teve que fazer um caminho alternativo.

- Pois bem. Assim que ele chegar diga para ele vir até minha sala. E peça que ele traga um café.

- Sim senhor. Mais alguma coisa.- ela pergunta.

- Assim que ele chegar não quero ser interrompido, entendeu?

- Sim senhor.

- Ótimo.- digo.- Agora termine seu café.

Entro em minha sala e sento em minha cadeira. Estou tão ansioso pela resposta daquele garoto que me encantou, me faz ter tesão sem mesmo tocá-lo.

Aquele rapaz de pele morena me fez enxergar além do que o dinheiro pode oferecer. Como eu quero te-lo. Tocá-lo sem que ele se irrite e saia me batendo. Quero que ele me ensine o real significado de viver.

Fico envolvido em meus pensamentos não sei por quanto tempo, mas em algum momento sou tirado do mundo dos sonhos quando escuto duas batidas na porta. Eu sei que é ele que está do outro lado. Posso sentir.

- Entre.- digo.

Logo confirmo o que já sabia.

- Com licença.- ele diz.

Me levando e vou em sua direção para roubar-lhe um beijo. Assim que tento fazê-lo ele vira seu rosto desviando sua boca da minha.

- O que houve?- pergunto.

- Maurício... trouxe seu café.

Pego a xícara de sua mão e deposito sobre minha mesa.

- Esqueça o café. Preciso da minha resposta Arthur.

Ele para. Respira fundo e fecha os olhos por alguns instantes.

- Eu já amei antes. Muito. Pareço ser jovem mais eu já amei, de todo meu coração. Eu fazia tudo por ele, mas nada estava bom. Eu sabia o que ele queria.- ele faz uma pausa.- entao eu acabei com tudo.

Ele para novamente, e logo inicia.

- Depois eu achei que encontrei alguém novamente, mas não. Tudo se repetiu novamente. Não quero sofrer mais uma vez Maurício, feridas demoram pra cicatrizar.

- Arthur eu...- sou interrompido.

- Todos me olham como se eu fosse apenas um pedaço de carne pronto pra ser mastigado, ou algum brinquedo sexual. Mas não, eu não quero ser isso Maurício. Eu acho que também tenho o direito de ser amado, respeitado, receber carinhos. Eu tenho esse direito Maurício.

Suas palavras me atingem em cheio. O que me faz perguntar a mim mesmo se estou disposto a amar verdadeiramente esse garoto que parece ser muito frágil.

- Eu tenho muito a oferecer Maurício e se estiver disposto eu também estou. Mas caso o contrário, uma boneca inflável ou garota de programa pode te oferecer o que realmente está procurando.

- O que quer dizer com isso?- pergunto.

- Quero dizer que posso ser muito mais que um objeto de desejo. E enquanto não se decide o que realmente quer, serei apenas seu secretário.

Ele se vira de costas e segue rumo a porta.

- Tenha um bom dia Sr. Miller.- ele diz antes de sair.

Porra Arthur. É a única coisa que penso antes de socar a porta. Essa muleque me tira do sério, me faz baixar a guarda para ele sem ao menos se esforçar para tal.

E eu o desejo. O desejo como nunca desejei outra pessoa, e eu vou te-lo para mim.

Sigo em direção em minha mesa e pego o telefone. Disco o número da recepção torcendo para que Arthur não atenda.

Um toque. Nada.

Dois toques. E o telefone é atendido.

- Pois não sr. Miller.

Suspiro de alívio quando escuto a voz de Jessica.

- Venha a minha sala.- ordeno.- Imediatamente.

Poucos segundos depois Jessica já adentra minha sala com sua agenda eletrônica e para a poucos metros da minha mesa.

- Em que posso ser útil Sr. Miller?

- Pois bem, quero que desmarque qualquer compromisso que tenho após o almoço, e faça uma reserva para dois no Restaurante Bordeux.

- Sim Sr. Mais alguma coisa?

- Primeiro quero que faça o que ordenei. Quando terminar me avise imediatamente e que te colocarei a par dos assuntos.

- Ok.- ela diz e sai da sala.

Depois que Arthur me disse aquelas coisas, elas não saíram da minha cabeça. Fiquei pensando sobre como esse moreno consegue me tirar do sério. Ah como eu quero te-lo somente para mim. Chamá-lo de meu, e protegê-lo dos marmanjos que ficam secando seu corpinho magro por ande passa. Só de pensar me dá vontade de socar a cara de cada um até reduzi-los a pó.

É tudo ou nada Maurício. Penso comigo mesmo. Custei a acreditar, mas foi paixão a primeira vista. Nunca imaginei que pudesse me apaixonar dessa forma. em apenas três dias ficar caidinho de amor e ciúmes por um desconhecido.

Sou interrompido pelo telefone tocando. Atendo e percebo que é Jessica na linha. Ordeno que ela entre e logo ela está novamente em minha frente.

- Sente-se Jéssica.- ordeno e ela senta logo em seguida.- Fez o que te pedi?

- Sim Sr. Miller.- ela diz de cabeça baixa.

-Vou ser bem claro Jéssica, você como minha secretária sabe mais da minha vida do que qualquer outro aqui nessa empresa.- ela assente.- Você como todos os outros sabe minha opção sexual e acredito que me respeite assim como te respeito como a profissional que é.

- Obrigada pela confiança Sr.

- Eu sei que ninguém nessa empresa é tolo a ponto de não perceber que estou interessado em Arthur Miller.- ela me olha comum olhar doce.- Por confiar em você, peço que me aconselhe sobre alguns assuntos.

- No que for preciso Sr. Miller.- ela diz.

- Mas antes deixe a formalidade de lado e passe a me chamar de Maurício. Você trabalha a dois anos comigo,me conhece desde os tempos de faculdade, nunca falhou com seus compromissos e por isso te promovi a secretária executiva dos Hospitais Miller.

- Nem sei como agradecer Sr. Miller. Farei o meu melhor.

- Muito bem. Agora voltando ao assunto me diga qual foi sua impressão ao conhecer Arthur?- pergunto.

- Bom, pude perceber que é um rapaz muito esforçado, detalhista, sem malícias e que...- ela para e me fita.

- Prossiga.

Ela me olha por algum instante e perece ler meus pensamentos, mas logo passa a falar novamente.

- E que também está interessado em você Maurício, mas também tem medo do que as pessoas vão achar e pensar dele. Eu também teria no lugar dele.

- E o que você faria?- pergunto.

- Se fosse realmente a pessoa que eu amasse de verdade eu não pensaria duas vezes. Iria me entregar de corpo e alma Sr. Iria fazer valer a pena.

- Entendo.

- Maurício já que pediu meus conselhos, vou lhe dar um.- ela para me dá um sorriso amigável.- Se está interessado mesmo em Arthur, invista. Não deixe essa oportunidade passar batido, mas ao mesmo tempo dê espaço e tempo para ele. Mas só faça isso se estiver com propósito de levar isso à diante, pois pelo que eu sei sobre ele é que já está sofrendo muito com a doença da mãe. Ele é um bom rapaz e não merece sofrer.

- O que acha que devo fazer?

- Como assim Maurício? Você é o cara mais charmoso que conheço, não é possível que ele não consiga fazer isso.

- Eu sei Jessica, mas é que os outros sempre vieram por conta do meu dinheiro, da minha aparência, da fama ao meu lado. Mas com ele é diferente, ele não tem ganância, me enxerga por dentro, me provoca, me afronta e eu baixo a guarda, ele é uma incógnita.

E?- ela pergunta

- Eu ao que estou disposto a me dar uma chance. Desde que eu o conheci ou acordo sorrindo, eu até estou tentando ser mais gentil com as pessoas.

- Parece que ele te encontrou- ela afirma me encarando com um sorriso bobo.

- Não entendi Jessica.

- Ele te encontrou. Encontrou o Maurício que estava escondido ai dentro. O que se esconde por trás de ternos claros e relógios Roléx.

Não digo nada, apenas a observo. Jessica além de uma ótima secretária também sabe ser um excelente conselheira.

- Eu só te digo um coisa. Faça o mais rápido possível, antes que outro entre na frente.- ela diz e se levanta logo em seguida.- Se me der licença, vou voltar ao meu trabalho.

- Pode ir.- ela sai e me deixa inerte em pensamentos.

Trabalho durante toda a manhã adiantando um pouco do trabalho, já que meu plano é ficar a tarde toda com meu pequeno.

Quinze minutos antes da hora do almoço chamo Arthur até minha sala e ele vem logo em seguida.

- Pois não?- sua voz é doce e melodiosa.

- Hoje você almoça comigo. E não aceito um não como resposta.

- E desde quando tenho que aceitar um convite seu.- ele me afronta. Confesso que ao mesmo tempo que fiquei irritado fiquei excitado com tamanha audácia de sua parte.

Respiro fundo e faço uma coisa que nem me lembro quando foi a última vez que fiz na minha vida.

- Por favor.- as palavras parecem sair rasgando minha garganta.- Almoça comigo.- não pode ser possível, estou passando por cima de mim mesmo por esse garoto.

Sua expressão vai do espanto ao alegre em segundos.

- Claros Maurício.- ele responde, e deixo minha cara de alívio a mostra.- Com educação tudo se resolve.

Não quero continuar esse diálogo e logo me levanto e me coloco a sua frente, pego em sua cintura e o puxo para mais perto de mim. Ele não exita em momento algum. Tão logo nossos lábios estão colados em um beijo com movimentos rápidos e excitante.

- Acho melhor nós irmos antes que eu te jogue encima dessa mesa, tire toda sua roupa e transe com você a tarde toda.- digo me controlando. controlando o desejo e excitação que tenho nesse corpo moreno.

- Então acho melhor nós irmos mesmo.- ele diz e vai rumo a porta.

- Espera.- ele ouve para de frente a porta entreaberta.

Vou em sua direção e entrelaço nossos dedos, ele faz cara de espanto mas não largo por nenhum segundo.

- Acha mesmo que vou deixar o que é meu andando por aí enquanto outros marmanjos ficam te secando por ande passa?

- Não sou seu para sua informação. E pro seu governo eu sei me cuidar muito bem sozinho.

Calo sua boca com um breve beijo e o puxo em direção ao meu elevador privado ela nos beijamos novamente é chegar ao estacionamento e lá nos dirigimos ao meu carro.

- Muito lindo esse carro Maurício.- ele diz ao se sentar.- E muito confortável também.

- É um Bugatti Veyron.- digo.- É um carro para colecionadores, e o melhor do mercado.

- Você coleciona carros?

- Sim, espero te levar para andar em cada um deles.

Ele sorri e vejo seus dentes brancos. Lindos. Mas logo ele muda para uma cara nada amigável.

- Se você pensa que vai acelerar esse carro está muito enganado Maurício.

- Enganado está você.- digo firme mas por dentro me divertindo com a situação.- Esse carro foi feito pra correr e acho melhor apertar os cintos.

Dito e feito ao sair da garagem sempre que posso acelero o carro que chama a atenção de todos que passam por nós. E Arthur como esperado sempre chamando minha atenção e pedindo pra reduzir a velocidade.

Pouco depois chegamos ao restaurante e entrego a chave ao manobrista que já está acostumado com meus carros de luxo.

- Cuida desse aí parceiro, ele acaba de se tornar o meu favorito.- digo e lhe entrego a chave.

assim que ele sai Arthur me questiona.

- Que história é essa de acaba de se tornar o seu favorito.

Antes de responder pego em sua mão e adentramos o restaurante.

- Meu favorito porquê você foi o único que eu levei pra andar nele- digo beijando seus cabelos.

- Ah, conta outra. Essa não cola seu safado.- ele diz

- Nunca disse algo tão sério em toda minha vida.

- Boa tarde senhores.- somos interrompidos pelo atendente.- Queiram me acompanhar à mesa que lhes foi reservada.

Seguimos o atendente até uma mesa em um local separado das demais. Por onde passávamos as pessoas nos olhavam. Principalmente em Arthur. Algumas o olhavam da cabeça aos pés com olhar de reprovação, percebi que um cara o olhava como se fosse um pedaço de carne a ser devorado. E isso tudo me causava raiva e ciúmes. A minha vontade era de socar-lhe a cara até reduzi-lo à pó.

Nos sentamos e eu escolhi o pedido.

Pedi um vinho para mim e para Arthur um suco de laranja. Bebemos e conversamos um pouco sobre coisas aleatórias enquanto o prato não chegava.

- Como assim sumiu? Ninguém some assim do nada Maurício.- disse Arthur entre uma garfada e outra.

- Eu não sei, Meu amigo Brock estava conhecendo esse garoto. Pelo que me parece ele veio do interior do Paraná pra estudar aqui em São Paulo, e por ser muito bonito conseguiu um contrato como modelo. Depois de um bom tempo ele sumiu do nada sem deixar rastro.- Falo lembrando do meu amigo, que assim como eu se apaixonou de imediato.

- Nossa, sinistro isso.- ele diz

- Mas vamos falar de nós Arthur.

- Desde quando existe nós?

- Arthur não me provoque. Não sou homem pra brincadeiras. Nossa relação existe desde o momento que entrou na sala para quela entrevista. Será que somente eu enxergo isso?- digo com irritação na voz.- Será que somente eu tenho que dar o braço a torcer? Poxa Arthur você poderia facilitar pra mim, me deixar te mostrar quem eu sou de verdade.

Ele me fita com olhar indecifrável. Seu olhar me leva a loucura, me deixa excitado e cada vez mais me faz o desejar por completo. Ah Arthur, se soubesse como te quero não agiria dessa forma.

- Maurício.- ele diz sério chamando minha atenção.- Quero que me diga o que vamos fazer quando essa faze de paixão acabar?

- Saiba que quando a fase de paixão acabar meu pequeno, eu já terei aprendido a amá-lo.

Ele fica calado, sua boca começa a se movimentar mas nada sai de seus lábios. Somos interrompidos no exato momento.

- Sr. Miller lamento lhes interromper- diz Pierre o dono do restaurante.- Mas alguns paparazzi sem encontram nas redondezas do restaurante.

- Obrigado por me informar Pierre. Diga que o manobrista leve meu carro até minha empresa de vidros fechados, isso irá despista-los.

- Sim Sr. E aliás hoje é por conta da casa. Com licença e desculpe o incomodo.

Ele sai e vejo que Arthur está com um pouco de receio.

- O que foi pequeno?- Pergunto.

- Só um pouco de medo. Sei lá, isso tudo é diferente pra mim.- ele diz

- Não se preocupe. É meu dever como seu namorado cuidar de você.- pego em sua mão.- Não vou deixar que nada de mal aconteça a você meu pequeno.

Liguei para Richard que sempre está por perto, principalmente agora que é o segurança de Arthur.

Não demora muito ele etá estacionando pelos fundos do restaurante. Ele abre a porta do Elantra vermelho que Arthur ainda não sabe que comprei pra ele para ele. Por enquanto acho melhor não falar nada.

- Richard, para meu apartamento o mais rápido possível.- digo enquanto coloco o sinto em Arthur e me aproximo mais perto dele o envolvendo pela cintura.

Sim Sr.- ele diz e logo pisa no acelerador rumo ao meu apartamento.

- Maurício, eu sei muito bem por um cinto de seguranças.- Arthur diz, mas nem dou bola. Apenas estou cuidando do que é meu.

Os poucos minutos que se passam dentro daquele carro parece durarem horas. Quero apenas ficar com meu pequeno em paz no sossego do meu apartamento.

- Sr. há uma moto com um paparazzi nos seguindo.- diz Richard.

- Despiste-o. Agora.

Ele acelera mais o carro e mas o motoqueiro fica em nosso encalço. É inevitável que amanhã eu e Arthur esteja nas principais colunas de fofoca do país.

Chegamos até a entrada da garagem do prédio e lá estão alguns paparazzis de prontidão. Os seguranças do prédio tentam afastar os abutres, mas os flashes começam a acender em massa fazendo até mesmo meus olhos aderem.

Arthur fica grudado em mim a todo o momento e com seu rosto colado as curvas do meu pescoço. Admito que isso é tão bom. Me faz querer protegê-lo ainda mais.

Com custo adentramos o estacionamento e eu e Arthur subimos pelo elevador privado que também me pertence. Subimos até minha cobertura e de frente a porta do apartamento beijo seus cabelos.

- Está tudo bem Arthur. Vamos entrar.

- Me promete uma coisa Maurício? Que se quer continuar com esse relacionamento, me prometa que vai se cuidar. Que vai tomar cuidado, principalmente no trânsito. Não quero ficar sozinho. Estou quase perdendo a minha mãe e esse tratamento é incerto. Você está entrando em minha vida e está ocupando um lugar que a muito tempo estava fechado. Só me prometa que vai se cuidar.

Meu coração começa acelerar com o que meu pequeno disse. Saber que ele se preocupa comigo me faz me sentir cada vez melhor. Estou perdidamente apaixonado por esse moreno.

Seguro seu rosto com minhas mãos e olho firme em seus olhos.

- Ah Arthur, você não sabe como me deixou feliz por falar isso. Eu prometo meu pequeno que farei o possível pra me proteger, tomarei todo cuidado. Por você meu moreno. Agora eu tenho um bom motivo pra voltar pra casa, um bom motivo pra deitar minha cabeça em meu travesseiro e dormir sorrindo.

Colo nossas testas e percebo o sorriso em seus lábios. Arthur me faz sentir cada dia um sentimento diferente que a muito tempo não tinha provado. Ele me desconcerta. Beijo seus lábios apaixonadamente.

- Vamos entrar pequeno?- digo sem cortar o clima.

- Vamos.- ele diz.

Abro a porta e deu de cara com algo estranho.

- Ele é tão lindo Maurício.- Meu cachorro Steve está deitado perto da porta nos olhando. Assim que Arthur se abaixa ele pula em seu colo.- Hey garotão que fofo que você é seu lindão. Que olho azul lindo. Como ele se chama Maurício? Qual a raça dele.

- Ele se chama Steve e é um Husky Siberiano. Tem poucos dias que o comprei.

- Ele é lindo.

Arthur pega Steve no colo e vamos em direção a sala. Sentamos no confortável sofá e observo Arthur brincando com Steve.

- Acho que acabei de conseguir um concorrente pra dividir sua atenção?- digo.

- Não seja bobo. Ele é um bebê Maurício, e merece atenção em dobro. Vai se acostumando.

OBRIGADO A TODOS E ME DESCULPEM POR NAO DESEJAR UM FELIZ NATA E ANO NOVO PRA VCS QUE TANTO ME APOIAM. ESTIVE TÃO OCUPADO QUE NEM TIVE TEMPO DE ESCREVER.

Na Casa dos Contos esse especial de Natal não foi muito bem recebido entre os leitores como foi aqui no Wattpad. Percebi que temos públicos bem diferentes entre as duas plataformas.

Porém o intuito desse especial não era denegrir a imagem de Maurício. Como foi dito no inicio da primeira parte, pode ou não ter relação com a história original.

Um spoiler: Maurício será totalmente fiel à Arthur. O intuito do especial era somente apresentar dois personagens muito importantes para a primeira temporada da trama. Aurora, a filha de Maurício. E Bernardo, o primeiro namorado de Maurício.

Mas porque Maurício traiu aqui no especial e no original não?

Simples. Eu não quis mostrar um Maurício traidor, e sim um Bernardo perverso. Muitos não perceberam, mas grande causador do acidente foi Bernardo. Ele tramou tudo, calculou os mínimos detalhes.

O personagem Bernardo será muito complexo e bem trabalhado. Sua personalidade será baseada em ninguém menos que Paola Bracho.

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Comentários

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Continua gatão.... Arrase como estás fazendo até agora delicia

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Quero continuação o mais rápido possível. O seu especial de Natal estava bastante confuso! Mais agora deu pra deixar bem claro o que vc queria. Cara tô gostando cada dia mais dessa sua história continua que tá bom👌👍

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Quero continuação o mais rápido possível. O seu especial de Natal estava bastante confuso! Mais agora deu pra deixar bem claro o que vc queria. Cara tô gostando cada dia mais dessa sua história continua que tá bom👌👍

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Adorei o capítulo! Eu realmente ñ gostei que Maurício tivesse traído Arthur, mesmo que a culpa fosse do ex dele! Tô amando o conto!

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TRAIÇÃO NÃO TEM PERDÃO DE JEITO NENHUM. NÃO HÁ DESCULPAS NO MUNDO PARA ISSO. NEM TENTE ME CONVENCER DO CONTRÁRIO. E ACHO MAIS IDIOTA QUEM ACEITA SER TRAÍDO OU QUEM PERDOA UMA TRAIÇÃO.

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Ate entendo nas traição não tem perdão, traiu pq quis Bernado não forço ele e se isso acontecer vou fica revoltado ,não vou mentir mas vamos vê neh como vai ser .😘

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