COM MINHA PROFESSORA NUM MOTEL

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2199 palavras
Data: 14/01/2017 03:16:44
Última revisão: 27/01/2017 04:09:24
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O HOMEM DO PATUÁ - CAPÍTULO CINCO

Foi a primeiríssima vez que eu dormi fora de casa. Se é que eu posso chamar o que fiz de dormir, pois a professora Miranda não me deixou pregar o olho nenhuma vez! Porra, eu estava extenuado, mas muito satisfeito. Ela, também. Mas eu tinha que chegar em casa antes que mainha acordasse. Tomei um banho rápido e me despedi da mestra com um demorado beijo de língua. Eu havia deixado a minha bicicleta, com a qual costumo ir às aulas, na faculdade. Miranda pareceu compreender a minha afobação, pois me ofereceu uma grana para pegar um táxi. Aceitei envergonhado, pois sabia que não tinha como lhe devolver o dinheiro. Pouco depois, eu chegava esbaforido em casa. Para a minha sorte, ambas estavam ainda dormindo. Tirei os sapatos para entrar no apartamento, pois adivinhei que tia Bianca deveria estar adormecida na sala. Ela até roncava. Passei direto para o meu quarto.

Mais uma vez, despertei sentindo o cheirinho bom de café. No entanto, resolvi permanecer na minha cama macia por mais tempo. Minha tia Cláudia, porém, veio me chamar para o desjejum. Perguntou-me:

- Que horas você chegou, que eu nem vi?

- Ontem eu me atrasei, mainha. Minha professora pediu que eu a ajudasse a corrigir umas provas e fiquei na faculdade até tarde.

Menti descaradamente, pois achava que ainda não era tempo de dizer à mainha que tinha uma amante. Ela poderia ficar com ciúmes e cortar meu barato. Por outro lado, eu pretendia levar minha nova namorada, Neinha, para apresenta-la. Se bem que ela já conhecia Néa de vista, apesar desta nunca ter ido lá em casa. Eu estava seminu, mas minha tia não me deu corja. Pediu que eu vestisse uma roupa leve e fosse para a cozinha, pois ela não iria demorar a sair.

Encontrei minha tia safada tomando café. Ela me olhou como se soubesse que eu havia passado a noite fora, mas não teceu nenhum comentário. Ao menos, antes de tia Cláudia sair com seu táxi. Depois, me perguntou:

- Sei que passou a noite ausente. Eu te esperei até tarde, para darmos uma foda às escondidas da minha irmã. Quando deu duas e meia da madrugada, achei que não virias mais e adormeci. Onde você estava?

- Dormi na casa de uma nega, mas não quero que você diga isso para mainha. Ela iria querer atrapalhar meu namoro, dizendo que eu deveria terminar a faculdade antes de ficar com alguém - Eu falei isso sem nem perceber, talvez para fazer ciúmes à tia Bianca.

Tia Bianca apenas sorriu e disse-me que ficava feliz por descobrir que eu não era nenhum boiola, como ela pensava. Garantiu-me que não contaria nada à tia Cláudia. Mas ia querer umas trepadinhas comigo, de vez em quando, em troca do seu silêncio. Concordei. Ela ainda insinuou darmos uma foda imediatamente, mas eu declinei da ideia. Disse-lhe que estava ainda muito cansado e ela aceitou minha desculpa.

Voltei para a cama e terminei de dormir. Acordei depois do almoço, quando já estavam tirando uma sesta. Havia um bilhete sobre a mesa, informando que o meu prato estava dentro do micro-ondas. Comi uma lasanha muito gostosa.

Quando minha tia Cláudia acordou, apressada para ir trabalhar, veio até mim com um objeto estranho. Parecia um patuá, desses que se pendura no pescoço. Falou para mim:

- Esqueci de te dar isto. Teu pai pediu que eu só te entregasse depois que você completasse vinte anos, mas não vejo mal nenhum em te entregar antes.

- O que é isso, tia? Parece mandinga de preto.

- Teu pai disse que isso lhe salvou a vida, e que queria que você o usasse sempre. Um dia, ele mesmo te contará essa história. Mas, se eu fosse você, começava a usar imediatamente.

Fiquei curioso e peguei o objeto. Ela me ajudou a amarrá-lo no pescoço. Senti um formigamento estranho na pele, mas achei que era comum, devido ao contato dele com o meu peito. No entanto, juro que vi uma luz tênue acender dentro do saquinho que parecia ter sido feito de estopa. Minha tia me fitava com um brilho vivo no olhar. Parecia apaixonada por mim. Mas ela logo se recompôs e disse que estava apressada. Iria tomar um banho rápido, pois marcara de apanhar um passageiro naquele horário.

Minha outra tia ficou cismada quando viu o objeto em meu peitoral. Perguntou como eu o conseguira e eu confessei que foi tia Cláudia quem me deu, a mando do meu pai. Ela levantou-se da cadeira de cozinha onde estava e quase correu até o seu telefone celular. Teclou um número e apenas disse:

- Encontrei. Venha já para cá – e ficou olhando para mim de uma forma até agressiva. Achei estranho aquela sua atitude, mas não disse nada. Recolhi-me ao meu quarto e tranquei-me à chave. Eu sentia uma espécie de perigo no ar. Pouco depois, meu amigo chegou lá em casa, me procurando. Tia Cláudia já tinha ido embora e tia Bianca foi atende-lo. Bateu à porta do meu quarto:

- Paulinho, teu amigo tarado veio te ver. Venha até a sala.

- Já vou – eu gritei lá do quarto, enquanto vestia uma bermuda.

Pouco depois, eu estava perante meu amigo. Percebi que tanto ele como minha tia safada não tiravam os olhos do meu patuá. Ele me perguntou:

- Onde achou isso, Paulinho? Posso saber?

- Meu pai deixou para mim. Qual é a de vocês? Estão cobiçando meu objeto? – Eu já estava irritado.

- Arranque-o dele e vamos mostrar ao teu pai – disse minha tia, com uma frieza que eu desconhecia nela. Meu amigo, que estivera sentado no sofá ao seu lado, levantou-se e caminhou ameaçadoramente em minha direção.

- Êpa, se me tocar leva um murro!

Eu não estava brincando. Mesmo meu amigo sendo mais velho e mais troncudo que eu, bateu-me uma coragem repentina. Eu estava, mesmo, disposto a proteger um objeto que eu nem sabia o que era. Mesmo que, para isso, eu tivesse que bater em Mendinho. Armei meus punhos para briga. Ele partiu para cima de mim, com chutes e murros violentos, mas eu me esquivei com facilidade. Reagi. Soltei-lhe um cruzado de direita que o pegou em cheio no rosto. O cara rodopiou e caiu no chão como um saco de batatas. Fiquei olhando para ele semi-desmaiado, espantado com a minha própria habilidade. Aí, recebi uma forte pancada na nuca.

Acordei deitado num chão imundo, com os pés e as mãos atadas por cordas de náilon, dessas de varal de roupas. A nuca doía e a cabeça estava meio lerda. Eu parecia estar num casebre às escuras. Só depois é que percebi que já era noite e não tinha lâmpadas no barraco. Notei também que não estava mais de posse do meu patuá. Foi quando ouvi vozes vindas lá fora. Minha tia safada, meu amigo e alguma outra pessoa, que eu não conseguia identificar pela voz, estavam conversando. Ouvi minha tia dizer:

- Não podemos deixa-lo indefinidamente neste cativeiro. Minha irmã prestará queixas à Polícia assim que der pelo seu desaparecimento.

- Sem problemas. Deixe que eu resolva essa parte. Esqueceu-se que sou delegado?

Só então, reconheci a voz do pai do meu amigo, o delegado Mendes. O que estaria acontecendo? Tudo aquilo para tomar posse de um simples objeto? Eu precisava descobrir mais. Com esforço, consegui me levantar. Mas, se me aproximasse da porta de saída aos pulos, por conta das amarras nos pés, eles iriam ouvir o barulho. Então, deitei no chão novamente e rolei o corpo mais para perto do grupo.

- O merda que insiste em não nos dizer onde escondeu a grana será solto ainda esta semana. Como capturamos seu filho, ele deve dizer onde está a muamba. Senão, ameaçamos matar o fedelho.

- O "fedelho" está tentando comer minha irmã, painho. Depois que conseguirmos o que queremos, eu prometo mata-lo de verdade. E não somente ameaçá-lo.

Aquelas palavras me causaram um arrepio na espinha. Jamais imaginei que o cara que eu considerava meu grande amigo fosse capaz de me trair. Pior: de atentar contra a minha vida. Minha tia safada também se revelava uma bandida. Será que isso tinha haver com a história que mainha me escondeu a vida inteira? Por isso eu precisava escapar dali imediatamente. Procurando não fazer barulho, rolei de volta para onde havia despertado. Minhas vistas já haviam se acostumado à penumbra, então eu percebi uma saída pelo outro lado do casebre. Rolei para lá. Pouco depois, eu tentava me livrar das cordas que me prendiam os pés. Tinha que fazer isso depressa e eu consegui. Mesmo com as mãos amarradas, enveredei pelo meio do mato que circundava o barraco abandonado e corri para longe dali. A escuridão, no entanto, era tremenda. A lua estava encoberta por pesadas nuvens, prenúncio de chuva. Pensei em parar e subir numa árvore, para me livrar dos meus captores, caso viessem atrás de mim mato adentro. Mas achei melhor continuar correndo, até achar uma estrada por perto.

Pouco depois, deparei-me com uma caminhonete que fazia o transporte de cana pelo meio do matagal. O motorista, um velho caipira que me deu carona, ficou cismado quando viu minhas mãos amarradas. Eu menti, dizendo que uns amigos da faculdade me haviam feito um trote, me amarrando e me deixando no meio do mato. Com muito esforço, eu conseguira soltar as pernas e fugira. Ele acreditou na minha história e acabou de me desamarrar. Só então eu soube que estava nas terras de um engenho em São Lourenço da Mata. Meus captores haviam feito uma viagem e tanto para me levar ao cativeiro. E eu não poderia procurar a Polícia. Nem poderia voltar para casa. Em qualquer desses locais eu arriscava ser recapturado. Mas tinha que avisar minha tia. Ela deveria escafeder-se, para não ser capturada também. De repente, me bateu um ódio tremendo de tia Bianca. Agora eu entendia porque meu pai não queria que nos mudássemos levando-a conosco. Ela estava mancomunada com os supostos inimigos do meu velho. Então, eu soube para onde deveria ir naquele momento. Pena que não tinha um celular para avisar minha professora de que estava precisando dela. O motorista da caminhonete me ofereceu o seu, mas eu não sabia de cor o número do seu telefone. Porém, já sabia decorado o da casa do meu ex amigo. Liguei para a irmã dele. Como ainda não passava das oito da noite, Neinha ficou de ir até a faculdade e pedir para a professora ligar para mim, já que eu disse que isso era muito importante. Agradeci e disse que logo a deixaria ao par do que estava me acontecendo. É que eu não queria alertar o cara da caminhonete, contando uma nova história diferente.

Pouco depois, eu agradecia a carona e ficava num posto de gasolina a caminho da casa da minha professora. O matuto havia sido muito gentil em me trazer para o Recife. Dona Miranda não me fez esperar muito. Estava curiosa para saber em que trapalhada eu havia me metido. Neinha deve ter-lhe inventado uma história escabrosa, para ela largar as aulas e vir correndo ao meu encontro. Também não a fiz esperar. Contei tintim por tintim a cilada que armaram para mim, desde aquela tarde.

Ela estava pasma. Insistiu para que eu procurasse a polícia, mas, depois, concordou que não seria mesmo uma boa ideia. Perguntou o que poderia fazer por mim. Pedi que, no outro dia bem cedinho, ela procurasse meu pai no presídio. Repetisse-lhe toda a história. Decerto ele saberia como agir. Liguei também para mainha e contei-lhe o ocorrido. Ela ficou apavorada. Pedi-lhe que só voltasse para casa quando meu pai estivesse solto. Perguntou-me onde eu estava e fiz mistério. Dei-lhe o telefone da professora e pedi que ela comprasse um chip virgem de celular, quando quisesse ligar para mim. Ela me disse que eu andava assistindo filmes policiais demais. Mas prometeu ter cuidado. Exigiu-me o mesmo. Quando desliguei, recebi um longo e carinhoso beijo de D. Miranda. Depois ela elogiou a minha astúcia de fugir dos meus sequestradores. Só então, eu descobri o quanto estava nervoso. Disse isso a ela. Miranda prometeu-me que logo me faria relaxar.

Não fomos para o seu apartamento. Ao invés disso, nos hospedamos em um motel. Ela lembrou que meu amigo poderia atinar para o fato de eu estar na casa dela, depois dele ter sido expulso da sua sala de aula. Concordei com ela. E talvez ficássemos no motel só o tempo de meu pai sair do presídio. No momento, eu só não queria passar outra noite insone com a professora.

Miranda resignou-se a me dar um demorado banho, depois me levou para a cama. Disse que eu não deveria fazer nada consigo, apenas deixar que ela me tocasse. Fiquei quietinho, à espera dos seus afagos. Ela lambeu-me o corpo por quase toa a sua extensão, depois concentrou-se no meu pau, que estava duríssimo. No entanto, quando percebia que eu estava para gozar, voltava a me fazer carinhos mais amenos. Senti a aproximação do gozo várias vezes sem, no entanto, ejacular. Aí, ela fez a merda de me perguntar se eu apreciava foder uma bundinha. Nem bem terminou a frase, eu me esporrei todo sob o seu corpo.

FIM DA QUINTA PARTE.

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Comentários

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Tá ficando cada vez melhor. Gosto muito das suas séries pornopoliciais.

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Desta vez eu estou publicando os capítulos à medida que vou escrevendo-os, Negro. Mas posso te enviar a série completa, sim, quando escrever a última parte.

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a barra já ta esquentando.... tou de olho no conto parca.... se puder pode enviar a serie completa

emuchanga01@gmail.com

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