BATE NO MEU ROSTO QUE EU QUERO GOZAR!

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 3213 palavras
Data: 18/01/2017 00:16:38
Última revisão: 27/01/2017 04:08:34
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O HOMEM DO PATUÁ - CAPÍTULO SETE

Por volta das quinze horas, depois que minha tia me ligou dizendo que estava indo para o apê, minha professora me deixou na frente da faculdade. Não nos beijamos, temendo sermos vistos por algum aluno ou professor. Miranda queria manter o sigilo do nosso relacionamento. Não sabíamos que estávamos sendo observados. Mendinho estivera de tocaia desde cedo, pois tinha certeza de que eu voltaria para pegar minha bicicleta. Só o vi pelo espelhinho retrovisor quando já havia me despedido da professora e montara no meu veículo, rumo à minha residência. Vi quando ele entrou num carro que estava estacionado fora da área da faculdade e veio atrás de mim. Subi com a minha condução na calçada, temendo que ele fosse botar o carro por cima de mim. Mas ele passou sem nem olhar em minha direção. Pouco depois, sumia de vista. Reduzi a marcha e segui com cuidado. Talvez estivesse me esperando de emboscada. Como não tinha meu celular, não pude ligar para minha tia e alertá-la.

Cheguei em casa sem nenhum incidente. Seu carro também não estava estacionado por perto. Ou, se estivesse, tinha sido muito bem escondido. Quando desci da bicicleta, no entanto, ouvi alguém me chamando pelo nome. Era um negrão alto e incrivelmente musculoso. Nunca o tinha visto, por isso fiquei cismado. Mais ainda quando percebi a sua horrível cicatriz no rosto, tomando quase toda a face direita e descendo até o pescoço. Fiz que não ouvi e entrei no prédio. O porteiro, no entanto, me avisou:

- Tem um homem te esperando já faz algum tempo. Disse que você não subisse antes de falar com ele.

- Como é esse tal homem?

- É um preto, com uma enorme cicatriz no rosto. Ah, ele está vindo para cá...

O negro caminhava em nossa direção e se movimentava como uma pantera. Era um sujeito ameaçador, mas tinha a sua graça. Como eu estava acompanhado do porteiro, que também era um sujeito troncudo, esperei que se aproximasse. Ele parou à minha frente e disse:

- Tua tia Cláudia chegou, já faz algum tempo. E quase ainda agora, chegaram tua tia Bianca e um frangote, que parece ser o filho do delegado. Você não deve subir.

- Quem é você? Como é que me conhece, conhece minhas tias e até meu “amigo”? – Eu carreguei na pronúncia desta palavra, pois ainda estava muito chateado com Mendinho. Ele percebeu.

- Tô sabendo o que ele fez contigo. Vim para acertarmos as contas. Dê-me as chaves, de preferência a da porta de trás.

- Ainda não sei quem é você, e não te darei porra nenhuma até que se identifique. – O porteiro olhava para mim e para ele, também cismado.

Quando pensei que o cara iria se identificar, eis que ele apenas falou, já indo em direção ao elevador que acabara de estacionar no térreo:

- Estamos perdendo tempo e tua tia corre perigo. Se não quer me dar as chaves, fique aqui embaixo. Não suba.

E o negrão entrou no elevador e trancou-se nele, antes que eu e o porteiro esboçássemos qualquer reação. Então, subimos correndo pelas escadas. O porteiro me puxou pelo braço:

- Não é melhor chamarmos a polícia?

- Vá chamar. Eu continuo subindo ao meu apartamento.

O porteiro voltou e eu apressei mais os passos, não querendo chegar muito atrasado ao apê. Achava estranho o crioulo saber tanto sobre a minha família. E parecia estar sendo sincero, quando disse que minha tia corria perigo. Quando faltava uns pouco degraus, ouvi o barulho de uma porta sendo botada abaixo. A adrenalina, junto com o esforço de subir as escadas na carreira, faziam-me botar os bofes para fora. Então, escutei um tiro. Estanquei, no ato. Seria perigoso dar as caras naquele instante. Movimentei-me pé ante pé, procurando não fazer barulho. Deparei-me com Mendinho apontando a arma ainda fumegante para o negrão, que avançava resoluto em direção a ele. Vi o terror estampado nos rostos de minhas duas tias. Tia Bianca gritou:

- De novo, rapaz. Atire na cabeça desse porra, antes que ele te alcance.

Mais uma vez, meu ex amigo efetuou um disparo. Vi o corpo do negrão estremecer, mas só um pouquinho. Ele continuou avançando para o filho do delegado. Deu-lhe um tapa violento e o cara foi lançado longe, com arma e tudo. Minha tia Bianca correu até a pistola caída no chão. Quando conseguiu apanhá-la, o negrão a alcançou. Tia Cláudia gritou:

- Não, Berardo. Não a mate. Ela já está condenada, mesmo...

Em vão. Antes que eu pudesse impedir, o negrão quebrou-lhe o braço armado. Quando ela soltou a pistola, ele deu-lhe um único murro. Minha tia Bianca foi lançada longe e se chocou contra a parede. O impacto foi tão forte que ela deixou um grande rastro de sangue e miolos na pintura recente, caindo sentada no chão. Mendinho, ainda zonzo, tentou recuperar sua arma jogada no tapete da sala. Quando conseguiu tocá-la, teve sua mão esmagada por uma violenta pisadela do negrão.

A coragem aflorou-me de repente. Marquei carreira e atirei-me contra o corpanzil do homem. Ele desviou o corpo e me jogou sentado no sofá. Gritou-me, apontando o dedo:

- Fique aí. Eu vim salvá-lo, seu merda.

Mendinho chorava de dor, com a mão estraçalhada, mas não ousou recuperar novamente a pistola. Eu estava assombrado com tanta violência. Fiquei estático, sentado no sofá, sem saber o que fazer. Minha tia Cláudia aninhou-se carinhosamente ao peito do negrão.

- Não piore as coisas para você. Não é preciso matar o filho do delegado. Ele já está contaminado, mesmo...

- Como é que é? Do que a senhora está falando? – Gemeu Mendinho, com lágrimas nos olhos causadas pela dor.

- Você andou fodendo essa puta, rapaz? – Perguntou-lhe o negrão.

- Sim. E daí? Ela deu várias vezes para mim. Depois que eu a conheci aqui, ela me procurou para treparmos novamente.

- Ela não te disse que estava com AIDS? – Perguntou minha tia Cláudia.

De repente, apesar da dor, bateu uma crise de risos em Mendinho. Quando pensávamos que ele havia enlouquecido com a má notícia, eis que o cara explica:

- Pois então, eu tive sorte. Todas as vezes que transei com ela, usei camisinha. Então, não fui contaminado.

O negrão olhou para minha tia. Ela pareceu ler seus pensamentos:

- Não. Não faça isso. É apenas um garoto, ainda. Deixe-o viver.

- É um garoto que atirou mais de uma vez em mim, e estava disposto a matar meu filho. Ele devia ter ficado calado sobre o uso de camisinhas. Agora, não posso deixa-lo vivo. Esse bosta tem a quem puxar em maldade, e estarei fazendo um favor dando um fim a ele.

Dito isso, o negrão caminhou com passos largos em direção ao apavorado Mendinho e o chutou na cabeça. O pescoço do cara partiu-se como se fosse um graveto. E eu continuei sentado no sofá, sem conseguir me mover. Estava todo me tremendo com tanta violência. Minha tia, no entanto, abraçou-se de novo com o assassino. Depois, beijou-o nos lábios. Só então, disse:

- Não está na hora de dizer ao teu filho quem você é?

Demorei um pouco a entender aquela frase. Quando a ficha caiu, perguntei:

- Filho? Que história é essa, mainha? Eu tenho uma fotografia do meu pai desde pequenino, e a foto não lembra nem um pouco esse assassino aí...

O negrão sorriu. Um sorriso até simpático, tendo em vista os últimos acontecimentos. Minha tia explicou:

- Olha, meu filho, em parte você está certo. Quando Berardo conheceu tua mãe, ela havia descansado de você fazia pouco tempo. Teu pai verdadeiro a abandonou grávida. Ele era um famoso traficante e, nessa época, vivia comendo nós três. É que quando perdemos nossa mãe, que era prostituta e fazia zona no centro da cidade, não tínhamos para onde ir nem o que comer. Passamos uns tempos repassando drogas, até conhecermos esse negrão aí. Ele era taxista e amparou nós três. Era natural que a gente se envolvesse com ele, nós todas, após ele nos trazer para morar aqui. Pouco tempo depois, tua mãe engravidou, dando à luz uma linda menina...

Quando eu ia perguntar onde estava essa tal menina, ouvimos as sirenas de viaturas policiais. O porteiro havia conseguido que eles viessem rápidos. O negrão, no entanto, não se apavorou:

- Temos que ir embora daqui. Quando o meu inimigo ver o filho assassinado, vai querer vingança. E vocês serão os primeiros a pagar o pato.

- Mas você está ferido... - Disse minha tia.

- Duas balas é muito pouco para me derrubar. E nem está doendo. Vamos logo.

- Podemos levar algumas coisas de casa?

- Não vai dar tempo. Deixe tudo aí. Nem vai dar para trancar, já que arrombei a porta.

- Quanto a isso, depois eu ligo para minha vizinha e ela achará quem faça o conserto para mim. Assim que puder, darei um agrado a ela. Você vai querer levar algo, Paulinho? Teus livros?

- Já disse que não dará tempo. Vamos embora – foi bem incisivo, o negrão.

Aí eu me lembrei do meu patuá. Depressa, revirei os bolsos do meu falecido ex amigo, até encontra-lo. Meu padrasto inqueriu minha tia:

- Eu disse que era para dar para ele só depois que completasse vinte anos. Por que o fez antes?

- Achei que não haveria tanta importância, já que ele está perto de atingir essa idade.

- Não, ele ainda não pode ter contato com esse amuleto. Isso lhe fará mais mal do que bem. Entregue-o imediatamente para mim –, exigiu meu padrasto, estendendo-me a mão.

Então, ouvimos passos apressados no corredor. A polícia estava bem próxima. Minha tia correu, seguida por nós, e abriu a porta dos fundos do apartamento, que dava para as escadas de serviço. Ao invés de descermos, subimos alguns lances. Depois, pegamos o elevador para baixo, torcendo para não encontrarmos policiais dentro dele. Mas conseguimos sair do prédio sem sermos vistos nem pela polícia, nem pelo porteiro, nem pelos vizinhos que se aglomeravam na frente do edifício, esperando o desfecho da confusão. Haviam ouvido os tiros e foram orientados a deixar o condomínio.

Por precaução, minha tia havia deixado seu táxi estacionado um pouco distante do prédio. Entramos nele e rumamos sem destino por um trecho da cidade. Então, meu padrasto estendeu-me a mão novamente:

- Vamos, garoto, me passa o amuleto.

- Eu achei que o senhor já havia esquecido.

- Você não conhece teu pai – disse minha tia – esse homem não é de esquecer das coisas. No entanto, quase não o reconheço. Está muito mais musculoso do que a última vez que te vi. - Disse se dirigindo ao meu padrasto.

O negrão não falou nada. Apenas amarrou o objeto no pescoço. Vi uma luz azulada acender dentro do saquinho, muito mais forte do que quando aconteceu na primeira vez que o pus no pescoço. O cara, que estava sentado ao lado da minha tia, voltou-se para mim, que estava sentado no banco de trás. Vi a mesma luz acender na cavidade onde antes deveria existir um olho, no mesmo lado da horrível cicatriz. Aí, ele falou com uma voz estranha, bem gutural:

- É um prazer conhece-lo... filho.

Pouco depois, minha tia resolveu voltar à pousada onde tinha ficado hospedada. Meu padrasto, no entanto, não quis entrar. Disse a ela:

- Você fica de olho nas notícias da tevê. Eu vou me livrar deste táxi, pois o número da placa já deve estar sendo rastreado pela Polícia. Darei umas voltas com meu filho e logo retornaremos, assim que eu tratar desses ferimentos.

Estranhei minha tia abrir mão de um carro que já estava com ela mais de quinze anos. Tá certo que já estava sambado, mas tinha aquela coisa do valor sentimental. Só depois eu saberia que ela iria ganhar outro zerinho, do negrão. Meu padrasto rodou por algum tempo calado, depois me perguntou:

- Você bebe?

- É para eu dizer sim ou não?

Ele sorriu. E sorrindo, não parecia tão terrível. Apesar de que a enorme cicatriz ainda me incomodava. A cavidade morta em seu olho, no entanto, não tinha mais a luz azulada. A curiosidade foi maior que eu:

- Posso saber como ganhou essa cicatriz? E que luz estranha foi aquela que eu vi saindo do buraco onde deveria estar teu olho?

- Vamos parar em um barzinho tranquilo e eu te conto tudo o que você quiser saber. Estou com a garganta seca, gritando por uma cerva bem gelada.

Pouco depois, estávamos instalados num barzinho da orla de Olinda. A garçonete não perguntou o porquê do meu padrasto estar sujo de sangue. E foi bem solícita com o coroa, apesar de aparentar ser da minha idade. Vi, novamente, a luz brilhar no olho morto do negrão. Ele me sussurrou:

- Ela ficou afim de você, mas acha que és do tipo liso, e que quem está pagando a cerveja sou eu. É um tanto mercenária, mas chupa que é uma beleza!

- O senhor a conhece?

- É a primeira vez que a vejo.

- E por que está fazendo mau juízo da pobre moça? – Eu sabia que estava sendo malcriado, mas aquela observação dele tinha me incomodado. No entanto, ele respondeu tranquilo:

- O patuá me dá o poder de “ouvir” os pensamentos de uma pessoa, se ela estiver bem próxima. Quer experimentar?

Claro que eu não acreditei em nenhuma palavra do que ele estava dizendo, mas estava curioso para saber por que me mentia. Pedi o amuleto. Ele mesmo o colocou no meu pescoço. Depois disse:

- Vou te dar algum dinheiro, discretamente. Quando ela vier trazer mais uma cerveja, você separa metade e me entrega o maço de cédulas de volta. Faça isso com a mente relaxada e verá se eu tenho, ou não tenho, razão.

Como a cerveja já estava no final, eu mesmo pedi outra. E fiz como ele havia me dito. Arregalei os olhos quando “ouvi” claramente, dentro da minha cabeça, a voz da jovem:

“Uau, eu me enganei. O jovem bonitão é quem tem grana. Vou ver se descolo um pouco para comprar meu gás de cozinha, que se acabou desde anteontem”.

Eu estava incrédulo. Quando a moça se afastou, perguntei ao meu padrasto:

- Porra, incrível. Como pode ser?

- Não tive tempo de testar bem o amuleto, pois fui logo encarcerado. Porém, deu para descobrir um bocado de coisas curiosas sobre ele. Mas, sossegue. Logo ele será teu.

- Por que não quer ficar com ele? – Eu estava curioso.

- Para onde eu vou, não precisarei dele.

Eu me calei. Percebi a garçonete olhando para mim, com um sorriso encantador nos lábios. Ela era até bonitinha, pena que ordinária ao ponto de foder por um botijão de gás. E eu não precisava desse tipo de sexo, pois tinha minha tia e minha professora para me satisfazer. O coroa, no entanto, pareceu ler meus pensamentos:

- Infelizmente, para você, tua tia me ama. E tua namorada também já foi minha. Mas é preciso revê-la, para saber se ainda é afim...

Olhei espantado para ele. Como poderia saber de tudo isso, se eu é que estava com o patuá? Mais uma vez ele respondeu-me como se lesse minha mente:

- O simples contato com o amuleto me deixa com a mente aguçada, meu filho. Acontecerá o mesmo contigo, vai ver. Mas precisa me devolver o objeto. Você ainda não está preparado para ele.

Devolvi o patuá de má vontade. Ele o colocou novamente no pescoço e depois olhou em direção à garçonete. Nesse momento, uma coroa bonitona saiu do banheiro unissex, ainda ajeitando a saia. O negrão olhou em direção a ela que, imediatamente, percebeu sua presença. Sorriu e veio em nossa direção.

- Não me diga que é meu negrão preferido? Quanto tempo, homem? Quase não te reconheci. Tá enorme e todo musculoso. Gostava mais do teu corpo de antes. E qual o porquê de todo esse sangue na camisa?

- Já, já te conto. Vem cá, de língua.

Trocaram um demorado beijo, e ela sentou-se à mesa. Pediu um copo como se fosse dona do local. Quando a mocinha veio trazer o recipiente limpo, ela apresentou-nos:

- Minha afilhada, Mirza. Chupa que é uma maravilha, mas tem a péssima mania de escolher mal seus clientes.

A mocinha ficou toda encabulada com essas palavras, mas não retrucou. Deixou o copo e voltou para o balcão. Mas não tirou os olhos de mim. A coroa bonita dizia-me naquele instante:

- Eu devo tudo o que tenho a este negrão. Foi ele quem financiou totalmente este bar, mas só teve oportunidade de vir aqui uma única vez. Você está me ouvindo, rapazinho?

Eu a ouvia, mas não estava prestando atenção. Naquele momento, a mocinha, lá no balcão, havia puxado a blusa tomara-que-caia para baixo e estava me mostrando seus lindos seios. Meu padrasto deve ter lido meus pensamentos, pois olhou em sua direção. Ela, rapidamente, escondeu as mamas. A coroa também percebeu que eu estava com a atenção voltada para a afilhada e disse para mim:

- Pelo jeito, já se engraçou da minha menina. Vá lá e diga que eu permito que vocês ocupem meu quarto por algum tempo, enquanto mato minha saudade deste negrão lindo.

- E eu digo isso assim, sem mais nem menos? – Estranhei.

Ela mesma chamou a mocinha. Falou-lhe:

- Já vi que vocês estão de paquera. Vão lá pro meu dormitório. Aproveitem que não tem ninguém no bar a esta hora da tarde. Mas não cobre nada a ele!

E nós fomos pro quarto. Ela, no entanto, disse-me assim que nos trancamos:

- Não diga para minha tia, mas eu estou precisando de dinheiro e ela não me adianta nenhum. Meu gás faltou e eu tenho uma filha pequena para criar.

- É por isso que você se prostitui, Mirza? Pois, comigo, não vai ser preciso. Eu te dou o dinheiro de comprar teu gás, mas não precisamos fazer sexo por causa disso. – Eu disse isso metendo a mão no bolso, tirando de lá um maço de cédulas que meu padrasto havia me dado. Separei algumas notas e dei para ela.

- Toma, deve ser o suficiente, não?

Ela estava envergonhada. Não quis pegar o dinheiro. Eu insisti. Ela aceitou com lágrimas escorrendo dos olhos. Disse, num fio de voz:

- Sim, eu sou puta. Mas desta vez eu desejei mesmo estar contigo. Deixe-me, ao menos, te dar uma chupada. Garanto que vai gostar.

Eu insisti que não seria preciso. E dei-lhe as costas, resolvido a sair do quarto. Ela, porém, me puxou quase com violência e me jogou na cama. Mirza teria rasgado minhas roupas, se eu não as tivesse tirado tão depressa. Num instante, eu estava nu perante ela. Ela também tirou toda a roupa, de uma forma surpreendentemente ligeira, e caiu de boca no meu caralho. Deu-me uma chupada tão gulosa que quase esporro precocemente em sua boca. Mas lembrei-me dos ensinamentos da minha tia e da minha professora. Combati valentemente a vontade de ejacular. Ela estava alucinada. Quando viu que eu me segurava, enfiou-se com a boceta em minha pica. Sua xoxota chegava a pingar, de tão molhada. Ela mesma fazia os movimentos de cópula, gemendo como uma vadia. Aí, percebi que a danada era viciada em sexo. Como eu não conhecera nunca alguém assim, estanhei. Mas só no início. Aos poucos, fui me soltando. Meti com força em sua vulva. Quando ela começou a gozar de verdade, mijou-se toda. Foi quando implorou:

- Me bate. Me bate, caralho. Eu gosto! Me dá um murro na cara!

Eu broxei na mesma hora.

FIM DA SÉTIMA PARTE

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Comentários

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Velho ta de lenhar. Não consigo parar de ler. Eu tinha que sair e to em casa desde 10h lendo!

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Rapaz, quando fiz a sinopse desta série, este era para ser o primeiro capítulo. Mas aí, tive a ideia de voltar um pouco no tempo para falar da chegada da tia safada. Deu certo. A partir de agora, a série dirá a que veio. Violenta e descambando para o terror. No entanto, com bastante sexo. Alguns dos próximos capítulos já estão escritos. Aguarde.

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A parte policial deu um salto, ótimo, e parte erótica continua boa. Outro 10.

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