Memorial de Dona Maroca, a filha da luxúria - Anos 2000: Velhice e Canalhice

Um conto erótico de Astrogildo Kabeça
Categoria: Heterossexual
Contém 2524 palavras
Data: 12/02/2017 11:18:58
Última revisão: 18/02/2017 19:02:12

“Os anos 2000 foram surpreendentes, não sentia o peso da velhice. Eu sempre estive em boa forma física, sempre malhando, nadando e sem comer carne a cinco anos, estava na chamada Terceira Idade e todos me elogiavam por conservar musculatura ainda rígida. Nunca fui de beber muito, nunca fumei, não perdia noites, enfim, eu cuidava de mim para manter tudo no lugar. E me atualizava tecnologicamente. Tive meu primeiro celular e Larissa me ensinava a usar a internet – com um pouco de má vontade e impaciência, mas ela me passou muita coisa. Cheguei ao século XXI!

Ernesto foi morar em Aracaju para atuar como subcomandante da Sexta Região Militar e eu comecei a passar um bom tempo naquela cidade maravilhosa. Adoro Aracaju! Foi lá que comemoramos nossas bodas de ouro, em 2002. Mas não arrumei nenhum amante por lá. Somente em 2004, quando completei 70 anos, que aconteceu uma daqueles casos típicos do “Isso é Incrível”. Me sentia motivada e estava em uma fase boa, bem confiante nas minhas capacidades e longe de me render a uma vida mais mansa. E tratei de retomar minha vida sexual...

João Pedro era sócio de uma grande empresa de engenharia e um dia teve um festão para celebrar a realização de um grande empreendimento. Muitas mulheres com pernas de fora e muito decote arrasador e eu, pela idade, estava bem mais discreta. Passei então a conversar com uma jovem muito bonita, com cerca de 30 anos chamada Luciene. Ela era solteira e lá mesmo descobri que se tratava de uma das secretárias da firma. Não estava afim daquele papo de grandeza que meu marido e filho estavam tendo com um monte de puxa-saco e fui me chegando a ela. Primeiro que ela estava sendo muito cortejada e segundo que me senti atraída por ela. Conversamos sobre banalidades até que eu falei que estava com saudades da juventude, embora eu com 70 anos sentia que estava 20 anos mais jovem. Como ela estava bebendo, só ria. Passei a olhar pra ela ostensivamente como que cobiçando. Joguei a rede. E o peixe caiu! Passei a admirar muito ela afirmando que ela lembrava muito eu na juventude. Bela e cativante. Ela correspondia, parecia curiosa daquele charme todo que eu jogava. E ai dei a cartada, pegando na perna dela “Mas sei, minha filha, que não posso mais fazer isso. Uma pena, tenho que me por no meu lugar, não é mesmo? ” e joguei um olhar sensual. No que ela respondeu, toda mansinha “eu não acho. A senhora ainda pode ser feliz e fazer os outros feliz também”. Era a deixa. Deixei meu contato com ela sem ninguém perceber.

Liguei para ela no escritório dela e a chamei para um cineminha. Ela desconversou e disse que não podia. Dei tempo ao tempo. Em outra ocasião a encontrei novamente na firma, em horário de trabalho. Quando ela me viu, ficou um pouco desconcertada. E eu só com olhar de gula! Dai ela me ligou perguntando o que eu pretendia. Falei só um cineminha, pois eu nunca mais tinha ido (a mais de 20 anos não entrava em um!) e que achava ela uma boa companhia para tal, que não ia sozinha nessa idade. Ela topou. No cinema, roçava suas pernas, falava baixinho no ouvido se ela estava gostando. Ela estava tímida. Dei o bote, passei a alisar a perna dela durante o filme e fui subindo. Sentia a respiração dela forte. Até que com toda calma e experiência, dei uma fungada mortal no cangote. Virei o rostinho dela e dei um beijo. Ela correspondeu. O cinema estava vazio e eu beijava aquela beldade. Ao sair do cinema, entrei logo num motel. Ela parecia não acreditar, mas não falava nada. Essas jovens são muito indecisas, esperam sempre uma iniciativa de quem quer que seja. O homem que hoje em dia for devagar, se estrepa.

E lá dentro comecei a tirar sua roupa. Ela estava bem nervosa. Mas não há nada que uma boa língua não faça. Chupei aquele corpo inteirinho. Eu comandei tudo, mas ela não entrava em erupção. Contudo, fiz minha parte e sentia o corpo dela ferver. Mas a coisa não esquentou como eu gostaria. Deixei o local um pouco decepcionada. Esperava que nós nos atracássemos em puro tesão.

Foi em 2005 que me encontrei com Luiza e ela disse que estava em um novo ramo. Abriu uma Sex Shop. Eu não sabia o que era isso e ela me levou na loja. Fiquei encantada com os brinquedinhos. Pensei em Luciene e comprei um pau acoplado a uma calcinha. Luiza ficou curiosa em quem eu iria usar aquilo. Falei que era surpresa.

Nesse tempo fiquei fissurada em computador e passei a mandar e-mail para Luciene. Mandei um monte de fotos pra ela, inclusive eu vestida com aquele troço, rsrs....Marquei com ela, mas ela não topou. Dois meses depois ela entra em contato. Levou um fora daqueles. Ora, ora... Ela vai descontar a raiva em mim, pensei. Ótimo! Fomos a um motel e lá Luciene se entregou. No inicio, sem brinquedos, nos agarramos na cama. Beijos de puro êxtase e estalos de boca. Aquilo sim era o que eu queria com ela desde sempre, Rolavamos na cama, uma engolindo a outra. Ela devia estar com raiva de quem quer que fosse que deu um senhor pé na bunda para ela estar naquela fome. A gatinha gemia gostoso quando voei sobre sua bucetinha apertadíssima. “Assim, delicia” ela falava. Ela montou em cima de mim com muitos beijos e roçadas de xotas. Foi então que vesti o tal brinquedo – a calcinha com a pica – e deixei ela de quatro e fui a penetrando. Que sensação boa! Passei a meter gostoso naquela delicia e ela se entregando legal. E eu provocava metendo cada vez mais forte. “Geme, vadia! Aposto que sou melhor que muito macho que tem por aí!” Eu puxava os cabelos dela e trincava os dentes pra socar mais e mais. Depois ela deitou e eu me ajoelhei pra movimentar bastante dentro dela segurando seus pés. A muito eu não sentia tanto prazer! Me curvei sobre ela e era beijos e metidas alternadas. Estava cansada, afinal, eu não era jovem. Cheguei um caco em casa.

Em 2006 fui ao Rio Grande do Sul com Ernesto e passeamos por Gramado e Canela. Visitamos também a Serra Gaúcha. Um friozinho bem gostoso. Me interessei pelo guia turístico que não era tão jovem, tinha seus 45 anos. Paramos em um local e pedi a Ernesto que contratasse ele para uma volta pela região com mais calma. Estávamos em grupo, mas eu queria que ele guiasse somente para nós e depois guiasse sua jeba em mim... Ele cobrou um precinho camarada e passeamos eu, ele e Ernesto. Eu tinha planos e dessa vez eu estava com uma ideia um tanto audaciosa para poder transar gostoso com ele.

No outro dia, o penúltimo da viagem contratamos ele de novo. No retorno ao chalé, pisquei pra ele e pedi pra ele entrar conosco. Disse a Ernesto que era para poder acertar mais um passeio no dia seguinte a mais lugares e aproveitar o último dia de viagem. Pedi um chá para nós três e começamos a conversar. Acontece que eu tinha um calmante forte que eu havia comprado no dia anterior que eu e Ernesto tomamos por um tempo após a morte de Magno e consumíamos de vez em quando. Mostrei o remédio a Ernesto e ele perguntou pra que eu tinha comprado aquilo. Eu disse que não éramos mais jovens e precisávamos relaxar mais após rodar tantos lugares noite e dia. Ele disse que não precisava, mas eu fiz de conta que tomei o meu e disse “tomando esse chá gostoso, depois vou dormir que nem criança”. Ernesto então deu de ombros e disse “vai, me dá um aí! Você sempre com suas manias!”. Meu método deu certo. Ernesto ficou sonolento, pediu licença e nos deixou a sós. Olhei para o guia e ele entendeu o recado.

Logo eu estava mamando uma senhora pica! Enorme! Há muito não mamava aqueles cerca de 22 centímetros. Me esbaldava de chupar e lamber e explorar aquele jegue! Talvez pela minha canalhice de foder ali a poucos metros do meu marido, fez ele ficar bem rude. Cavalgava ele e ele me xingava e me chamava de potranca e que se eu não fizesse ele gozar que ele iria encher de porrada! Que gaúcho macho, tchê! A cavalgada era de costas pra ele e eu empinava minha bunda com celulite pra ele estapear. Nunca fui de dar muito o cu, mas ele me deixou de quatro e foi atolando aquele ferro imenso. Como eu havia provocado, não poderia reclamar. Minha veia do pescoço inchou, senti isso e ele bombava cada vez mais rápido. Mas o prazer era maior e mandava ele meter mais. Ele me deixou arreganhada de frango assado e metia no meu rabo com vigor. Eu passei a sentir um pouco de dor, já não era mais nova. Mas, repito, quem provoca tem que ceder sempre. Ele finalmente punhetou e gozou nos meus seios e boca. Limpei aquela picona e ele saiu rindo. Fui deitar dolorida e tive que tomar analgésico senão não suportaria. Nunca precisei disso. A idade é fogo!

Em 2007 tive que fazer cirurgia de catarata. Não estava enxergando quase nada. Somente em 2009 rolou outra aventura.

Larissa resolveu fazer uma festinha nos seus 25 anos em uma casa de praia alugada e inicialmente iriam apenas ela e amigas, mas no final João Pedro, Adriana e outros “velhotes” resolveram participar. Ernesto não quis ir. Foi quando chegou uma menina, Karina, com outro rapaz, O Bruninho. Karina estava longe de ser uma mulher bonita, era muito magrinha e era irmã de uma grande amiga de Larissa. E Bruninho era visivelmente gay e foi para acompanha-la a fim de que ela não ficasse muito desambientada. A festa rolava solta. No fim da noite resolvi me recolher. Mas estava com insônia. Ouvia a música baixinha e o pessoal conversando até ir parando tudo aos poucos. Resolvi levantar e quem encontro na área da piscina? Karina e Bruninho. Perguntei se podia sentar com eles. Eles pareciam surpresos de ver uma senhora de 75 anos ali. Mas engatei um papo quente. Eles ficaram admirados pela minha astucia. Conversava sobre a minha juventude em comparação a de hoje. Dai, fui bem ousada. Disse que uma amiga minha que era professora encontrou na mochila de uma aluna uma serie de brinquedos eróticos. E como a casa dela era cheia de gente, ela me deu a mochila com os brinquedos para eu guardar! E disse que todos estavam guardados ali no meu quarto, mas que ninguém sabia! Eles ficaram absolutamente abismados. E disse a eles “vocês podem me dizer para que servem esses brinquedos? Não sou tola, mas queria compartilhar isso com vocês!”. Sai dali e deixei eles rindo e cochichando muito. Voltei com os brinquedos e fui mostrando a eles. Eles riam muito e disseram que não conheciam aqueles brinquedos e não poderiam me ajudar. Eu então mandei na lata: “estou sozinha no quarto. Não pensem que estou gagá, mas poderíamos descobrir isso juntos?”

Os dois ficaram brancos! Ficaram sérios e eu disse baixinho “venham, venham...me acompanhem! Estou curiosa sobre esses apetrechos!”

Levantei. Eles ficaram me olhando. Dai Karina abriu um sorriso sonso e falou no ouvido de Bruninho que olhou pra mim do mesmo jeito. Andamos sorrateiros até entrarmos no quarto que eu estava. Esses brinquedinhos andavam sempre na minha bolsa para eventuais oportunidades, caso surgissem.Tranquei a porta e disse a eles que naquela idade eu conhecia muito pouco da vida, pois sempre fui casada e não poderia perder uma oportunidade de brincar com dois jovens pois eu poderia morrer logo (quanta baboseira,rsrsrs....). Eles entenderam e comecei a tirar a roupa. Eles ficaram me olhando. Eram meio bobinhos. Os dois deveriam ter cerca de 18, 19 anos. “Tirem a roupa vocês, tirem!”. Comecei a esfregar eles com tesão. Eles entenderam finalmente a nossa situação ali e começaram a ficar nus. Eu beijava ora um, ora outro, até que eles começaram a ficar a vontade.

Depois de muita pegação, Karina começou a finalmente mamar meus peitos. Eu estava em polvorosa! Era algo novo e excitante. Bruninho ficou nu. Seu pau não era grande, na verdade um dos menores que eu tinha visto (pena). Mesmo assim chamei ele, pedi pra ele ficar em pé na cama e cai de boca na sua piroquinha. Chupava gostoso, enquanto Karina continuava nos meus seios. Foi ai que pedi com carinho pra Karina “deixa eu colocar isso em você, deixa!” Com cara de pidona. Ela olhou pra mim e foi se deitando. Coloquei a calcinha com o pênis e passei a meter. Comia aquela menina e ela gemia. Bruninho batia punheta vendo aquilo. Perguntei “vc é gay, Bruninho?” ele balançou a cabeça dizendo que sim, depois de hesitar um pouco em responder. E então mandei: “você quer transar comigo? Gostei muito de você”. Ele ficou meio sem graça e pedi pra Karina chupar ele. Karina chupou seu pau e eu comia ela. Depois eu cansei e me sentei. Karina foi por cima e começou a cavalgar em mim. Bruninho dava o pau pra ela mamar.

Com a gemedeira dos três ali, todos já bem confortados, agarrei Bruninho por trás. Fui beijando seu pescocinho e ele arrepiava todo e fazia uns “ui” típico de viado. Não demorou muito e fui deitando ele de lado e beijando ele bem gostoso. Já entendendo o recado ele foi ficando bem mansinho e eu fui ajeitando o pinto de silicone no cuzinho dele. Aos poucos, fui rompendo a barreira e logo estava enfiando com delicadeza o pinto em Bruninho. Situação nova e uma das mais excitantes que vivi na vida! Metia bem devagar e gostoso e ele gemia muito. Eu gozava muito também. Bruninho aguentava bem e Karina se masturbava vendo a cena. Logo Bruninho estava gostando e montou e cavalgou em cima de mim. Ele pulava e o pinto entrava mais ainda. Os dois gemiam muito gostoso! Pedi pra Karina chupar o pau dele e ela fez. Que delícia, querida! Ele ficou de ladinho de novo e fui enfiando cada vez mais. Logo ele estava se punhetando e jorrou um jato longo de esperma no chão do quarto. Eu parei e fui me recompondo, exausta. Logo o constrangimento rolou entre eles dois, mas eu disse que ficasse tudo bem em segredo e que eu havia adorado. Até ofereci dinheiro a eles, mas recusaram. No outro dia. Eles disfarçaram bem. E eu estava mais uma vez satisfeita por uma nova aventura. Por mais idade que tenhamos, sempre estamos aprendendo alguma coisa na vida. E você poderá perceber que podemos usar nosso poder de perssuasão para obter muitas conquistas. Lute sempre pelo que quer e não deixe escapar a oportunidade de ter sucesso naquilo que você mais almeja".

Saori continuava estupefata pelas revelações. Mas ela sentia que a avó estava lhe ensinando muita coisa e essas palavras finais que encerrava os relatos sobre aquela década fariam muita diferença na vida dela (continua)

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Comentários

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Fiquei um pouco triste. Os anos 2000 fazem D.Maroca nos passar uma mensagem muito importante: o tempo é implacável. Haverá um dia que restarão saudades (ou arrependimentos). Muito forte esse episódio. Adorei.

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