UMA MORENA ESTONTEANTE

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 3373 palavras
Data: 01/02/2017 00:58:58
Última revisão: 06/02/2017 06:03:27
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O HOMEM DO PATUÁ – CAPÍTULO TREZE

- E aí, meu amor, você gostou?

Demorei um pouco a responder. Neinha estava adormecida, depois de ter gozado várias vezes. Eu ainda não tinha tentado tirar seu cabacinho. Ela estava preferindo o coito anal. Eu também não fazia questão de foder-lhe a boceta. Na verdade, temia que ela engravidasse, pois isso não seria bom. Respondi, finalmente, a dona Margarida.

- Olha, senhora, eu preferia que não me invadisse o cu, como fez no início da nossa foda. Sinto-me incomodado. Acho que isso não é coisa de macho...

Ela riu, abafando o riso com a mão, para não acordar a bela negra que dormia de bruços, com um sorriso nos lábios.

- Que besteira, Paulinho. Muitos homens, apesar de não admitirem, adoram a “ligação direta”. Meu marido, por exemplo, quando ainda transávamos, sempre pedia. E eu confesso que adoro foder um homem com meus dedos. Não percebeu que eu até gozo?

- Sei lá... É um troço esquisito, dona Margarida. Prefiro que não o faça novamente.

- Então, me desculpe. Não mais o farei. Achei que havia gostado, já que gozou demoradamente uma grande quantidade de porra.

- Sim, eu gozei. Mas continuo incomodado. Um dia, talvez, tentemos novamente, tá?

- Tá certo, meu menino. Mas quero te pedir uma coisa: deixe de me chamar de senhora e de dona. Sinto-me mais velha.

- Está bem. Vou passar a te chamar de Magah, pode ser?

- Claro. E eu gostei do apelido. É bem diferente. Vamos sair do quarto? Deixemos minha filha dormir...

Saímos do dormitório e fomos para a varanda. Os prédios da redondeza eram longes e mais baixos do que o que estávamos. Era madrugada e a lua estava linda.

- É verdade que a ideia de me dar o cabaço foi de Neinha? Não teve participação nisso?

- Desculpe, mas a ideia foi minha. Foi a forma que achei de vocês fazerem as pazes. Mas ela topou imediatamente. Por quê?

- Eu não me sinto à vontade transando com as duas. Dá-me a impressão de que estou enganando uma de vocês.

- E de nós duas, quem você escolheria? – Magah estava curiosa e seus olhos brilhavam.

- Eu gosto mais de você. Claro, sinto tesão por Neinha, mas se tivesse de escolher, ficaria contigo.

Recebi o beijo mais apaixonado, já dado por uma mulher em mim. Acho que era a força da lua, se bem que não acredito nessas coisas. Como já estava satisfeito de sexo, meu pau não se manifestou. Então, percebi que dona Margarida estava triste. Perguntei-lhe o motivo. Ela disse-me:

- É uma pena que você não quer Ceinha por perto. Eu não queria ter que alugar um apê e expulsá-la de casa, mas parece que é o jeito. Não sei o que vai ser da minha menina, já que foi rejeitada pelo pai.

- Eu não pedi para tirá-la de casa, minha linda. Disse, apenas, o que sinto. Acharei um jeito de conviver com ela.

Recebi outro beijo apaixonado. Depois, ficamos namorando à luz da lua. A coroa era muito carinhosa e parecia me amar de verdade. Estávamos ambos nus, por isso sentimos a frieza da madrugada a nos arrepiar o corpo. Entramos. Aí, tive uma surpresa medonha: o sujeito de preto estava sentado no sofá, olhando para mim. Quando eu ia falar-lhe, “escutei” uma voz em meu juízo dizendo que dona Margarida não conseguia vê-lo. Eu disse a ela que ia ao banheiro e fiz um sinal para o cara. Ele levantou-se e me acompanhou. Quando eu ia perguntar-lhe a que veio, ele pôs o dedo frente aos lábios. Ouvi de novo sua voz dentro da minha cabeça:

- Não precisa falar em voz alta. Conseguiremos conversar por telepatia.

Mais uma vez, perguntei o que queria comigo. Temia que algo houvesse acontecido ao negrão. Ele, no entanto, me tranquilizou:

- Teu padrasto está bem. Mas amanhã, por conta do teu vigésimo aniversário, ele perderá seus poderes por alguns dias. Em você, no entanto, eles estarão cada vez mais latentes. Por isso eu vim. Tenho que treiná-lo para herdar o amuleto. Depois, eu perderei também meus dons. Será minha hora de partir. A menos que teu padrasto queira ir em meu lugar.

- Está me dizendo que um de vocês deve morrer?

- Sim, é o nosso destino. Mas não morremos. Apenas, nos juntamos ao hospedeiro que existe em cada um de nós, que possuímos a joia.

- Me explique melhor isso – Eu estava curioso.

Ele fez uma pausa, depois disse:

- Não é a hora das explicações ainda. Até porque é algo demorado e tua amante te espera sair do banheiro.

Eu já tinha esquecido esse detalhe, entretido com a nossa conversa. Mas rebati:

- Estou sabendo que você consegue desacordar uma pessoa apenas apertando um nervo em seu pescoço. Por que não faz isso com Margarida? Aí, poderíamos ficar mais à vontade.

- Sim, eu poderia fazer isso, mas lembre-se que você não pode receber os poderes ainda. Então, é melhor esperar para quando estiver apto.

Concordei com ele e o cara desapareceu das minhas vistas. Saí do banheiro e me juntei a Magah. Ela percebeu que eu estava pensativo. Mas eu disse-lhe que estava com sono e a convidei a irmos para a sua cama. Pouco depois, estávamos ambos adormecidos.

No outro dia, resolvi voltar à faculdade. Os colegas me olhavam atravessados, todos já sabendo do rolo que minha família havia se metido. Mas ninguém ousou me perguntar nada. Miranda também não demonstrou entusiasmo com a minha volta. Mas eu sabia que ela estava apenas fingindo, para não perceberem que tínhamos um relacionamento. Quando assisti a última aula da noite, ela pediu que eu a aguardasse na sala dos professores. Logo chegaria.

Quando minha professora apareceu, não havia ninguém mais na sala. Acho que ela demorou de propósito. Deu-me um efusivo beijo e um abraço apertado.

- Parabéns, meu menino. Fiquei sabendo que hoje foi seu aniversário.

- É verdade, mas acho que não dará mais tempo de comemorá-lo. Já são quase onze da noite...

- Que é isso, meu amor? Acha que deixaríamos passar uma data tão importante? Teu pai está nos esperando num restaurante perto daqui. Vamos para lá.

E fomos. Meu padrasto já estava meio embriagado, pois havia tomado umas doses enquanto nos esperava. Estranhei quando ele disse:

- Que demora, a de vocês. Que houve? Estavam trepando, antes de virem para cá?

Fingi que não ouvi. Minha professora pediu que ele desse um intervalo na bebida, mas o cara ficou mais irritante ainda.

- Olhaí, gente. Meu enteado anda trepando com a minha mulher. Acabaram de vir de algum motel. Vocês acham certo, isso? – Ele havia se levantado da mesa e se dirigia aos presentes. Todos, gente decente. Olharam para ele com cara de reprovação. Minha professora resolveu intervir:

- Pare com isso, Berardo. Está nos constrangendo. E você sabe que viemos da faculdade, e não de um motel.

- Pois teremos de resolver essa nossa situação. Não podemos ser um triângulo amoroso para sempre. – Ele disse, visivelmente embriagado.

Eu me levantei e fui embora. Não estava afim de discutir com o negrão. Ele ordenou que eu voltasse para a mesa, mas não lhe dei ouvidos. Ele me gritou impropérios, me envergonhando perante os clientes do fino restaurante. Saí dali apressadamente, com os olhos marejados de lágrimas. No entanto, quando me preparava para ir a uma parada de ônibus, vi o sujeito de preto à minha frente. Ouvi na minha mente:

- Volte. Hoje se cumpre a troca de hospedeiros.

Olhei em volta. As pessoas que estavam por perto pareciam não ver o sujeito. Então, eu entendi:

- Você. É você que está fazendo meu padrasto agir de forma tão agressiva. O que pretende com isso?

- Já saberá. Ele está vindo atrás de você. Mas não deixe que ele te mate.

- Me matar? Está ficando doido? Mesmo bêbado, ele não tem motivo para isso.

Então, vi meu padrasto sair do restaurante de pistola em punho. Minha professora agarrava-se com ele, querendo demovê-lo da ideia de atirar em mim. Olhei para o sujeito com pinta de coveiro e ele sorria. Um sorriso maldoso, sinistro. Meu padrasto apontava a arma diretamente para o meu peito. Preparei-me para enfrenta-lo, apesar de saber que não era páreo para ele.

- Porra, painho. O que deu em você? Nunca o vi tão agressivo comigo. E eu não fiz nada de errado.

Ele apontou a arma em minha direção. Estava furibundo. Quando engatilhou a pistola, Miranda atirou-se na minha frente, para me proteger. Recebeu o balaço na barriga. Caiu no chão, de costas para o solo. Mesmo assim, meu padrasto não se deteve. Apontou para a minha testa e eu senti o cano fumegante me queimar. Alguém gritou para ele soltar a arma. Era um policial que estava no restaurante. Eu estava sem ação. Então o negrão, inesperadamente, desviou a arma e atirou. Voltei-me rápido, a tempo de ver o sujeito todo de preto levar a mão ao peito e cair, quase em câmera lenta. O policial também atirou. Duas vezes. Meu padrasto foi atingido nas costas. Mas não caiu. Caminhou resoluto em direção ao policial à paisana. Todos os curiosos que estavam por perto debandaram. O policial atirou mais duas vezes, mas isso não deteve o avanço do monstruosamente musculoso negrão. Quando eu pensei que Berardo ia atirar no pobre homem, eis que ele apenas tocou um nervo do seu pescoço. O cara desabou no chão.

Quando meu padrasto voltou a sua atenção para mim, eu fiquei apavorado. Ele, no entanto, tentou me tranquilizar:

- Relaxe, meu filho. O perigo passou. Agora, temos que salvar minha amada.

Meu coração estava acelerado, mas meu padrasto, agora, parecia mais tranquilo. Explicou:

- Eu estava possuído por esse filho de uma puta. Ele queria que eu te matasse. Mas consegui enganá-lo. Venha ver uma coisa:

Eu me aproximei de onde ele estava, perto do corpo do velhote. E o que vi me deixou estarrecido. A enorme cicatriz do cara parecia viva. Milhões de minúsculos vermes, pretos e brilhantes, esfuziavam onde antes era o enorme cascão em sua pele.

- Que danado é isso? – Eu perguntei.

- Os parasitas. Estão deixando o hospedeiro. Nunca havia visto isso acontecer.

Deu-me curiosidade de olhar para Miranda. Acontecia o mesmo com ela. Sua cicatriz negra, à mostra em sua barriga, fervilhava de vermes. Meu padrasto agachou-se perto da mulher e pegou-a nos braços. De repente, os vermes atacaram o rosto do negrão, como se estivessem se transferindo do corpo da minha professora. Ela continuava inerte. Quando voltei minha atenção ao “coveiro”, ele havia desaparecido. Seu velho truque da invisibilidade. Escutamos sirenas da polícia.

- Tome as chaves e pegue o meu carro. Precisamos sair daqui. – Disse meu padrasto, ainda tendo os parasitas lhe invadindo o corpo através do buraco onde antes era seu olho. Ele parecia sentir dor, mas não se queixou.

- Esqueceu-se que me deu um carro novo, painho? Eu vim com ele. Já há algum tempo que minha falecida tia me obrigou a tirar carta de motorista.

- Ótimo. Então, vamo-nos daqui.

Não chegamos a percorrer um quilometro, meu padrasto encostou o carro numa ruela deserta qualquer. Aí, sim, passou a gemer de dor. Eu havia deixado meu automóvel estacionado lá no restaurante e seguia no banco de trás do carro dele, temendo algo parecido. Perguntei:

- Estás melhor, painho? Fale comigo, por favor.

O negrão se tremia todo, ainda gemendo de dor. Vi claramente que sua cicatriz se alastrava, e agora lhe tomava, também, todo o braço esquerdo. Os minúsculos vermes pareciam se multiplicarem numa rapidez impressionante. Meu padrasto tentou abrir a porta do carro. Conseguiu, mas caiu no chão. Eu não sabia o que fazer. Então, uma voz feminina invadiu a minha mente:

- Depressa. Salve Berardo. Você tem que me matar.

Apavorei-me mais ainda. Perguntei em voz alta:

- É você, professora?

A voz voltou-me a falar:

- Não. Sou a hospedeira dela. Miranda já está morta. Mas você terá que assassiná-la novamente, antes que o seu novo hospedeiro mate teu padrasto.

Senti que era preciso fazer alguma coisa, e rápido. Meti minha mão entre as roupas do negrão e peguei sua pistola. Quando olhei para o corpo de Miranda, dentro do carro, este estava inerte e os olhos da professora estavam revirados. Ela tinha a palidez característica da morte. Não tive mais dúvidas: mirei sua barriga e atirei. Escutei um grito medonho em minha mente:

- Nãaaaaaaaaaaooooooooooo. Seu filho da puta. Vai me matar... - A voz era masculina e parecia com a do velhote sinistro.

Então, eu vi uma nuvem negra e brilhante sair do olho cego do meu padrasto e ficar suspensa por uns segundos no ar, antes de desabar no chão. Pareceu ter se infiltrado na terra, pois sumiu da minha vista. Aí, escutei um gemido vindo da cadeira de trás do veículo, bem ao lado de onde eu estava sentado antes. O velhote de preto agora estava totalmente visível para mim. Pressionava o peito, atingido por um tiro ali. Sangrava. O negrão parou de gemer e de se debater. Mas o seu braço não perdera o cascão adquirido a pouco. Já Miranda, começou a exalar um mau cheiro de repente. Parecia putrefata. E eu não sabia se socorria ao velhote ou a meu padrasto. O velhote pegou em meu braço. Disse:

- Ahhhhh, finalmente estou livre desse monstro. Obrigado, meu filho. Você não sabe o quanto tentei me desvencilhar dele.

- Você está sagrando. Vou leva-lo a um hospital.

- Não, eu não viverei muito tempo. Mas morro feliz, sabendo que meu parasita também morreu comigo.

- Pode me falar sobre ele, senhor?

O velho ainda gemeu mais um pouco, depois pareceu disposto a me elucidar aquele mistério:

- Eu era um cientista norte-americano. Trabalhava na NASA, com mais dois companheiros, e fazíamos pesquisas com rochas encontradas na lua ou em Marte. Um dia, descobri essas criaturas alienígenas grudadas num pedaço de mineral vindo do espaço. De repente, fomos atacados por essas criaturas e elas nos abduziram. São seres malvados, mas se o homem for bom, consegue equilibrar as forças com eles. São muito inteligentes, mas sempre voltados para o mal.

- Os vermes compõem apenas três desses parasitas: dois machos e uma fêmea. – Ouvimos a voz no negrão, que já parecia recomposto.

Meu padrasto examinou o velhote e fez um sinal para mim. Dizia que o cara já estava nas últimas. Eu me apressei a fazer mais perguntas para o cientista, mas ele parecia desfalecido. Perguntei ao negrão:

- Quer dizer, então, que o senhor agora retém os três parasitas dentro de si?

- Não, apenas dois. O outro conseguiu escapulir, infiltrando-se na terra. Ainda nos dará trabalho. Ajude-me a tirar do carro o corpo putrefato da minha adorada Miranda. Antes que os vizinhos chamem a polícia. Devem ter ouvido o tiro.

Carregamos o corpo, que fedia muito, e o depositamos na calçada. Olhamos em volta e parecia que não havíamos sido vistos. Também fizemos o mesmo com o corpo do cientista, mas este não fedia.

- Pronto, vamos embora. Estou doido para tirar essa inhaca do corpo.

- O senhor está bem, painho? Nem parece que levou vários tiros e não está triste com a morte de minha professora...

- Ela não está morta, garoto. Sua essência está guardada dentro de mim. Depois eu te faço entender isso melhor. E as balas já foram expelidas do meu corpo.

Saímos dali. Mesmo meu padrasto tendo aberto todos os vidros do carro, o mau cheiro ainda era terrível. No entanto, não vimos o que aconteceu quando nos afastamos do local. De repente, o corpo do velhote começou a se estremecer. A nuvem de germes saiu da terra e se infiltrou no sujeito de preto. Os parasitas entraram pelo ferimento à bala feito pelo negrão. O desmorto levantou-se e limpou a poeira das vestes. Deu uma risada e depois foi embora dali, desaparecendo na escuridão. Deixou lá o cadáver da pobre Miranda.

Enquanto dirigia, meu padrasto movimentava o punho agora tomado pela cicatriz, como se o estivesse testando. Sorriu, satisfeito. Eu apenas o observava, querendo ver nele atitudes estranhas. Mas não vi nada que pudesse me preocupar. De repente, ele propôs:

- Paramos naquele barzinho?

Era o mesmo onde havíamos estado, quando ele precisou retirar duas balas. Topei na mesma hora. Queria rever a putinha, afilhada da dona. Porém, ela não estava lá. Depois de beijar fervorosamente o negrão, a coroa dirigiu-se a mim:

- Você hoje não teve sorte. Minha afilhada não está aqui. É dia da folga dela.

- Oh, tudo bem. Não vim procura-la. – Eu menti. Mas ouvi uma voz feminina em minha mente:

- A coroa está afim de você, e não do Berardo. Vai esperar uma oportunidade para te dar uma cantada.

Eu sorri. Não porque estivesse afim da coroa, mas porque parecia que meu padrasto retinha duas entidades, uma independente da outra, já que ele parecia não ter “ouvido” a voz dialogando comigo. E não deu outra. Depois de conversarem um pouco, o negrão disse que iria ao banheiro. Aí, a coroa puxou imediatamente conversa, assim que ele se afastou:

- Estou errada, ou teu nome é Paulinho?

- Sim, meu nome é Paulo.

- E você gosta de coroas, Paulo?

Fingi surpresa. Respondi que dependia da coroa. Confessei que andava comendo uma. Ela sorriu, contente. Perguntei o porquê da pergunta.

- O negrão já não gosta de mim, como antes. Pelo papo, veio apenas tomar umas doses. Somente isso. E eu estou doida para foder, desde que ele reapareceu. Se ele não me quiser, você me quer?

Bem direta, a coroa. Eu, no entanto, não queria mais comer mulher de painho. Passei maus bocados com a sua reação lá no restaurante, mesmo ele dizendo que estava possuído. Pedi desculpas à coroa e expliquei que preferia voltar para a casa da minha amante. Ela, no entanto, insistiu:

- Se você ficar comigo, vou te fazer uma coisa que ninguém jamais te fez, e que tenho certeza de que jamais haverá de fazer.

Aquelas palavras aguçaram minha curiosidade. Quando eu ia perguntar o quê, o negrão saiu do banheiro. Pediu uma dose de uísque para ele e uma cerveja geladíssima para mim. Havia uns poucos clientes no bar, a maioria do sexo masculino. Meu padrasto puxou a coroa pelo braço, enquanto me dizia:

- Vou dar uma foda com essa coroa. Fique aqui e pode se servir do que quiser.

- O bar ficará sem atendente, painho?

- Meus clientes já estão acostumados aos meus sumiços. Sabem se virar. Eles mesmos se servem.

O negrão voltou e me entregou discretamente a pistola. Piscou-me um olho. Ouvi na minha mente:

- Para o caso de acontecer algo perigoso, enquanto estou ausente.

Pouco depois, eu estava sozinho. Reneguei estar ali. Preferia estar com Neinha e minha coroa gostosa. Aí, adentrou o bar uma morena lindíssima e muito charmosa. Olhou em volta e, quando me viu, pareceu ter perguntado algo a alguém invisível. Eu me arrepiei todo. A morena aproximou-se decididamente de mim. Parou na minha frente e me encarou com desejo. Perguntou:

- É você que se chama Paulinho?

- Sim. E você, quem é?

- Eu vim te dar o teu presente de aniversário, junto com um extra. Vamos embora daqui?

Claro que eu estava cismado com a mulher. Esmola grande, cego desconfia.

- Não posso sair daqui. Estou esperando alguém.

Ela esteve alguns segundos indecisa, depois me pegou pelo braço e disse:

- Então, vamos ali – Apontou para o banheiro unissex, - e eu te dou o teu presente.

Ainda pensei em perguntar que o presente era da parte de quem, mas lembrei-me que costumo fazer perguntas erradas nas horas erradas. Resolvi calar e seguir a mulher. Ela era um arraso. E rebolava maravilhosamente sensual. Ela nos trancou no banheiro imundo do bar e sentou-se na privada. Abriu o zíper da minha calça e libertou meu cacete, que já estava duro. Levou-o à boca e iniciou o mais profissional boquete que eu já tivera. Só lambia e chupava levemente a minha glande, quase sem tocar no resto do cacete duríssimo. Quando começou a tocá-lo, o fez com as duas mãos, rodando-as em parafuso, só que em direções opostas uma da outra, sem parar de me chupar. Por descuido meu, a pistola escorregou de onde estava, metida na minha cueca, e caiu no chão. Eu já estava por gozar. Disse-lhe:

- Não pare. Estou achando maravilhosa tua chupada, e quase gozando.

Mas ela parou. Apanhou rápido a pistola do chão e a apontou para o meu peito. Antes que eu pudesse reagir, ela atirou.

FIM DA DÉCIMA TERCEIRA PARTE.

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Comentários

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Muito bom, cada vez mais scifipornopolicialsuspense e aqgora com terror. Tá é bom.

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