Morador de rua

Um conto erótico de Homem da Fronteira
Categoria: Heterossexual
Contém 1569 palavras
Data: 13/02/2017 10:12:36
Assuntos: Heterossexual

Apenas um conto, espero que curtam!

... Vermelho era seu apelido, um homem barbudo, apesar de gordo, seu tamanho avantajado lembrava o físico de quem um dia foi forte, talvez a genética, pois diziam que no passado era estivador, veio ao Brasil num navio Irlandês, dai seu nome "Vermelho"...

Não tinha paradeiro, perambulava pelos becos da cidade com seu carrinho de supermercado, ali tinha sacos, comidas e um pedaço de lona que usava para improvisar seu abrigo. Era véspera de feriado, a cidade normalmente ficava vazia pois uma grande parcela iria para o Litoral. Vermelho deslocava-se por um bairro novo, com casas em construção, outras já habitadas, entre uma e outra, prédios inacabados e abandonados, era uma sexta-feira no meio da tarde, caminhando pelo meio da rua, empurrava seu carrinho olhando onde poderia firmar um paradouro, normalmente ficava uma semana no lugar. Então, como era verão e sombra era primordial, adentrou num terreno aberto, com alguma vegetação, em um dos lados um sobrado abandonado, que gerava uma boa sombra, ao fundo tinha um muro alto, uns 2,5m talvez, do lado, um muro recém pintado, algo de 1,80m de altura no máximo, a rua de mão única, a frente um prédio que sediava um depósito, com portões de lata daqueles grandes. Na casa que tinha o muro, morava um jovem casal, uma mulher loira, com uns 32, 33 anos, 1.65m uns 68Kg, bunda levemente grande, seios médios, mas como tinha filho pequeno, ainda amamentava, seu marido era militar...

Vermelho era conhecido de vista na cidade, por ser pacífico e por vezes fazia bicos de "chapa", não levantava suspeitas, apenas tratado com indiferença. Era perto das 17hs, adentrou no terreno, e com as mãos grossas e fortes, arrancou alguma vegetação, criando um pequeno espaço limpo, apoiara seu carrinho entre a parede do sobrado e a parte limpa, fixou o pedaço de lona na parede com arames e pregos, a outra ponta apoiou no próprio carrinho, que pelo peso daquilo que carregava (cobertor, panelas, etc...) mantinha a lona firme e esticada, como o abrigo era baixo, tinha que entrar agachado, apenas para dormir.

Já acampado, fez um fogo e pôs uma água a ferver, sentou-se, usava uma calça velha, firmada por uma corda, uma camisa social velha, desabotoada, sua barriga peluda ficava a mostra, sentado e ajeitando um cigarro palheiro, apenas concentrava-se em manter o fogo aceso. Sua atenção se voltou a casa ao lado, quando escutou um carro chegar, era o marido da mulher, ainda fardado, desceu rapidamente, chamou a esposa para ajudar-lhe, como falava alto, Vermelho escutara a conversa, dizia ele: Querida! Ajude aqui com as compras do super, preciso voltar ao quartel, vamos para um campo de instrução dos conscritos... Ela disse: Já vou, estou terminando de vestir o bebê, nisso, vermelho levemente move a cabeça e observa o casal na função de descarregar o carro, ao que ouve o militar baixar a voz e perguntar sobre a fumaça ao lado, escuta a mulher responder: Ah, um velho que acampou ali...

Aquilo mexeu com os brios de Vermelho, que seguiu a divagar e fumar seu palheiro.

Cerca de uns quarenta minutos o casal sai no quintal e comentam num tom normal de voz, enquanto ela recolhe as roupas, pergunta quando retornam, o marido diz que é uma instrução de rotina, coisa de uma semana no máximo...

Após, ele despede-se dela e toma o rumo do centro. Como estava de afazeres, ela vestia uma calça de suplex e camiseta de propaganda, bastante folgada e com aqueles soutiens reforçados para gestantes...

A noite cai, Vermelho prepara um caldo, sopa em sua panela suja, completando com um pedaço de pão dormido, por ocasião do feriado, o bairro estava quase vazio, o silêncio raramente era quebrado. Aproximava-se das 21hs quando ouvia a mulher falar com o filho, pela voz parecia fazer um certo esforço, pois estava com o filho no colo e ao mesmo tempo, fechava as persianas da casa.

Nisso ele levantou-se para caminhar até a calçada, afim de averiguar e retornar para tentar dormir naquela noite quente, embora um céu nublado, prenúncio de chuva, não lhe incomodava, apagou o cigarro e ao retornar para seu abrigo, desviou seu olhar para a casa, onde apenas uma janela tipo basculante permanecia aberta, pode escutar a mulher dizer: "Tá com fome filho, mamãe já vai dar de mamar... Aquilo despertou Vermelho, a imaginação de um seio desnudo lhe veio a mente, foi o suficiente para afugentar seu sono...

Então, pôs-se a pensar e vencendo os temores, pensou em de repente apenas espiar, como tinha muita vegetação, algumas bem maiores que o muro, fez uma campana, apoiado em tijolos e escondido entre arbustos, concentrou seus olhares na janela, não via muito, tinha a visão de uma parte de cozinha e do corredor que talvez levasse aos quartos e banheiro, pacientemente com olhos e ouvidos atentos olhava e num desses momentos, viu a mulher entrar na cozinha e pegar uma mamadeira e um sugador de leite, pois a mulher já amamentara o filho, então provavelmente iria guardar a sobra na geladeira, aquela visão acendeu os instintos primitivos de Vermelho, uma mulher jovem, com uma camisola de alcinhas e um lado solto, sentada e concentrada na tarefa de bombear o leite, os bicos inchados e rosados, seios dilatados, com o esverdeado das veias ao redor, ao mesmo tempo que apertava a bomba, era perceptível que mordia levemente os lábios, a distância era de uns 6, 7m no máximo, a riqueza dos detalhes levaram Vermelho a se tocar, soltou a corda que segurava as calças, e pôs-se a masturbar, um membro que era meio torto, cabeça roxa e bem torneada, não parecia grande pelo fato da mão que segurava ser, mas devia ter uns 18Cm... A mulher ficou ali, uns 5min a ordenhar, tempo suficiente para ele ejacular, que tanto era a quantidade de porra, limpou-se numa folha de jornal, jogando-a por cima do muro, satisfeito foi dormir, quase que simultaneamente a jovem mãe, apagara a luz sem fechar a basculante e foi para o quarto...

Ao amanhecer, Vermelho ainda dormia, pelo cansaço de dias de caminhada e a vida sofrida, mas a jovem mãe não, acordou e 8hs em ponto retomou seus afazeres, saindo ao quintal para estender fraldas, toalhas, feito isso foi varrer as folhas, então percebeu o jornal amassado, ao apanhar para colocar no lixo, viu que escorria algo, percebeu do que se tratara, sua perspicácia não demorou pra entender como foi parar ali, mesmo com medo do desconhecido, aquilo acendeu seu tesão, saber que alguém se masturbara ali... Passou de caça a caçadora, retomou as atividades, diminuiu frestas da janela e passou a observar o "vizinho", que pelo sol que começava a arder levantou-se, ela estava no sótão, que tinha uma abertura com venezianas somente para ventilação, estava ali para pegar brinquedos talvez, mas viu que era um ponto de observação privilegiado, já que poderia "vigiar" todo o terreno e no momento que fazia viu Vermelho se deslocar para trás do barraco improvisado e soltar a corda das calças, não usava cuecas, soltando até a altura dos joelhos e de mastro em pé, pôs-se a mijar, sem saber que era observado, ela, ficou olhando, num misto de medo e excitação, vendo um pau que não era o do marido, parecia ser maior, mais definido...

O dia se passou, mas a imagem do pau não saia da cabeça, ainda mais lembrando que provavelmente a masturbação fora em sua homenagem... Devido ao tempo de sobra e pensamentos criativos a mente, bolou um plano pra ter certeza, no mesmo horário, falava alto com o filho, perguntando se o mamá estava bom, sabendo que ele escutaria, foi até a cozinha e abriu a basculante, bateu portas de armário, calculando que seu espectador estaria pronto ao voyeur, antes ela subiu ao sótão e sem acender luzes, o terreno do lado era parcialmente iluminado pelos postes públicos, observou pelas venezianas o movimento, não errara, vermelho estava se ajeitando na campana, era possível ver sua silhueta e umas folhas de jornal presas nos arbustos, observava a janela sem saber que era observado, de pau na mão, dava as primeiras punhetas, segurando num galho com a outra mão, aquela visão incendiou de tesão a mulher, que rapidamente descera, sabendo que visão teria seu espectador, fingiu nada saber, mas diferente da noite anterior, adentrou na cozinha com ambos os seios de fora, sem camisola, somente um pequeno short de seda cor de rosa, pegou o kit no armário e deslocou-se até a pia, que ficava na basculante, sabendo que ali seu vizinho teria uma visão detalhada, aquilo fez Vermelho quase gozar, ela lentamente lavando o kit e os seios a balançar enquanto enxaguava a bombinha, retornou a mesa, desta vez se posicionando de frente a basculante, lentamente e em movimentos orquestrados, lambeu os dedos e passou nos bicos para lubrificar e facilitar o contato da peça de látex... Depois, com uma mão, pressionava a bombinha, com a outra, sustentava o seio, movimentando-o lentamente, mas desta vez, levou quase 10 min fazendo... Calculando que nosso amigo já tinha gozado, guardou na geladeira, na parte de baixo, virando a bunda em direção a janela, apagou a luz e saiu, indo direto ao sótão, observar o final do ato de Vermelho, não deu noutra, pegou-o passando o jornal no pau e nas mãos... Jogando por cima do muro...

Se gostarem continua com a descoberta...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Homem da Fronteira a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Obrigado anabr, a idéia é levar a imaginação longe, fazendo o leitor sentir-se no ambiente do conto, faço contos personalizados caso queira...

0 0
Foto de perfil genérica

Tentador este conto..cheio de quebra de preconceitos

0 0