Uma Noite Chuvosa Qualquer

Um conto erótico de Devil Etrigan
Categoria: Heterossexual
Contém 1425 palavras
Data: 16/02/2017 08:34:13

Eram quase duas da manhã, a chuva que caía no Rio de Janeiro era torrencial, Jean mal conseguia ver para onde dirigia, estava o quão devagar podia, olhou pelo retrovisor e sorriu, havia conseguido comprar o tão desejado carrinho de bebê BlueRanger que a esposa queria, dizia para o convencer que era caro porque era bom, que a segurança do bebê não tinha preço, era verdade, cedeu.

Buscou o maço de cigarros no banco do carona, estava tentando parar, mas era mais forte do que ele, de repente, um vulto surgiu à sua frente, pisou bruscamente no freio, o cigarro ainda apagado que estava entre seus lábios voou por sobre o volante e caiu no painel, um estrondo se fez misturado ao som da borracha em frenagem abrupta, havia batido em algo, ou alguém.

Apertava as duas mãos no volante e olhava para os lados, desorientado.

Respirava pesadamente quando abriu a porta do seu Cobalt cinza, a chuva ainda era implacável sobre a cidade, saiu com cuidado do carro, se certificando que outros não vinham e pudessem lhe atropelar. Caminhou devagar na chuva, o coração aos pulos, o farol esquerdo havia sido quebrado, apertou os olhos e pôde ver o que identificou como uma mulher, caída no chão de bruços, suas coxas à mostra, a mão sangrando.

A virou de barriga para cima e ela tossiu, o fato de não tê-la matado o fez suspirar de alívio.

—Me me us óculos — gaguejou.

Ele a pôs sentada e procurou em volta, o encontrou próximo à roda dianteira esquerda, se apressou em colocá-lo no rosto de sua "vitima", ela era linda.

—Desculpe, e e e eu não vi você...eu...

Ela começou a chorar compulsivamente, ele a abraçou.

—Não, a culpa foi minha, não precisa se desculpar nem explicar nada, você está bem, acha que quebrou alguma coisa? Vou te levar pro hospital!

—Nã nã o que quebrei nada, estou bem, foi só um susto — ainda gaguejava, mesmo com a chuva sobre eles seu choro era evidente.

Ele a levantou com gentileza, a levando para seu carro.

—Não! — gritou. Eu já disse, não quero ir a hospital nenhum.

Ele balançou a cabeça concordando.

—Tudo bem, mas não pode ficar na chuva, nem aqui, entre, eu te levo para onde quiser.

Ela nada disse, se sentou molhando todo o banco do carona, ele deu a volta por trás de seu carro e logo se juntou a ela, ligou o carro e partiu, o silêncio entre os dois durou quase cinco minutos, neste tempo, ele percebeu que as coxas dela eram grossas e bonitas, que seus seios médios espetavam a blusa branca que usava, blusa essa que graças à chuva estava quase que totalmente transparente, mesmo naquela louca situação ele sentiu seu membro crescer dentro da calça jeans que usava.

—Pra onde quer ir? — perguntou sorrindo.

Ela respirou fundo antes de responder.

—Qualquer lugar longe do meu marido!

—Casa da mãe, irmã, onde quer que eu a leve?

Ela riu.

—Não sou daqui, você teria que ir até o interior de São Paulo dirigindo.

Agora os dois riram.

—E onde te levo?

—Pra sua casa, só essa noite, por favor, olha, de manhã meu marido sai para trabalhar, eu volto, pego minhas coisas e sumo.

Ele meneou a cabeça.

—Acho que minha mulher não ia gostar disso — apontou com a cabeça para o carrinho de bebê no banco de trás.

—Desculpe, eu não sabia — ela ajeitou os óculos no rosto e mordeu de leve o lábio.

Houve mais alguns minutos de silêncio.

—Pode me deixar em qualquer lugar então, eu me viro!

—Você só pode estar brincando, olha a chuva que tá caindo, as ruas tão alagadas, alguns bairros sem luz, pra não falar que já é quase três da manhã.

—E e e eu não se sei o que fazer.

Jean não respondeu, virou a direita e dirigiu por mais quase cinco minutos em silêncio, os olhos "secando" as coxas da bela mulher ao seu lado, quando ele embicou o carro na entrada do motel Laço de Amor ela se empertigou no banco do carona.

—Não vou entrar em um motel com um total estranho, com você!

Jean respirou fundo.

—Tem alguma outra ideia, ou prefere ficar nessa chuva?

Ela sabia que não tinha o que dizer, calou-se.

—Entramos, peço alguma coisa para comer, você toma um banho, eu vou embora e deixo a diária paga.

Ela assentiu com a cabeça, agora, na suíte daquele hotel mediano, Jean podia perceber o mulherão que ela era, sua bunda era empinada, redonda, bem desenhada dentro de uma saia preta de pano colada ao seu corpo, sua blusa branca agora era completamente transparente, os bicos dos seios duros estavam à mostra, era uma bela visão.

—Você quer comer o quê?

Ela ajeitou os cabelos curtos que caíam sobre seus ombros antes de responder.

—Um hambúrguer!

Enquanto ele fazia o pedido à portaria ela se encaminhou para o banho, alguns minutos depois que o pedido deles chegou, ela saiu do banho.

—Era o que tinha — apontou para o roupão branco que usava —, torci minhas roupas e deixei no banheiro para secarem.

—É tudo pra você — mostrou o hambúrguer com batatas fritas e refrigerante sobre a cama —, a diária já tá paga, eu vou só torcer a camisa no banheiro e já vou.

Ela sorriu timidamente, quando ele voltou do banheiro estava com a camisa molhada nas mãos.

—Você está bem, a mão parou de sangrar?

Ela não respondeu, caiu no choro, às lágrimas escorriam pelo seu belo rosto, ele se sentou ao lado dela na cama e a abraçou.

—Faz tempo que não sou tratada assim, obrigada.

Ela o encarava com os olhos cheios de lágrimas, ele não conseguiu resistir e lhe beijou os lábios, as línguas se enroscando, a mão dele já apertava um de seus seios, abrindo seu roupão.

—Não é certo — ela falou em meio aos beijos e amassos que recebia.

Ele se deitou sobre ela e sugou um dos seus seios, Sheila estremeceu, havia quase quatro meses que a relação com seu marido se resumia à rotina do dia a dia e discussões, sem desejo, sem pegada, sem prazer.

A boca de Jean desceu por sobre o ventre de Sheila e se alojou entre as carnes da xana carnuda, a língua percorrendo os lábios e o grelo com volúpia, Sheila acariciava os cabelos de Jean gemendo de prazer.

—Uhhhff, como é bom, ahhhhnnn assim!

Jean acelerou as bocadas na boceta de Sheila que trincou os dentes e gozou profundamente, se contorcendo naquela boca gostosa.

—É muito bom!

Jean sorriu e se ajeitou entre as pernas daquela bela mulher, o membro deslizou para dentro da xana molhada que o recebeu em um encaixe molhado e quente, devido à maternidade de sua esposa Jean também estava há tempos sem sexo, se movia para dentro e para fora de Sheila com voracidade, desejo.

—Isso, isso, enfia vai, vaaaai!

Sheila abraçou o tronco de seu amante com os braços e o laçou na altura da cintura com as pernas, estava gozando novamente, agora beijando na boca, como sempre dissera ao seu marido que gostava, nunca fora ouvida.

A boceta mordendo o membro, derramando seu calor sobre suas estocadas cada vez mais violentas.

—Continua, assim, vai, ahh, aoouuhhh aaassiimm!

Jean estava prestes a gozar, enfiava com gana o membro na boceta de Sheila que suspirava a cada uma delas.

—Vou gozar, gostosa!

O membro começou a latejar dentro de Sheila e cuspir seu choro quente, ela podia sentir as golfadas quentes e cremosas na parede de seu útero, o puxou pelos cabelos e o fez morder seus seios, mais um orgasmo a acometeu, a fazendo o morder no ombro, o marcar com seu prazer.

—Você é maravilhosa! — declarou arfando de prazer.

Jean queria ficar mais, a esposa com um recém nascido em casa não permitia, já seria difícil explicar aquele horário varando a madrugada, amanhecer fora de casa estava fora de questão, Sheila se virou de lado e sorrindo mandou-lhe um beijinho antes que ele batesse a porta e fosse embora, aquela noite difícil, que começara com mais discussão e ofensas entre ela e seu marido, terminara regada à sensações incríveis, eróticas e intensas, mais louco ainda era saber que aquele homem e ela sequer se apresentaram, o fariam exatos oito meses e meio depois, quando se reencontrassem novamente por total acaso na maternidade onde ela daria à luz o fruto daquela intensa e imprevisível noite.

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