Por trás dos olhares - Capítulo 10 - O descontentamento contente

Um conto erótico de J.D. Ross
Categoria: Homossexual
Contém 2960 palavras
Data: 16/02/2017 14:48:30

Primeiramente quero agradecer a todos que reservam um tempo para ler e comentar essa série. Em segundo lugar quero adiantar que a primeira temporada da série está chegando ao fim, irei escrever apenas mais 1 capítulo final da temporada e ficarei alguns meses sem escrever. Mas fiquem tranquilos voltarei logo com um novo conto, só o que posso adiantar é que será bem diferente. Sem mais delongas.

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Últimos diálogos.

Após Raphael trocar os lençóis eles se deitaram abraçados de conchinha, como Rapha havia imaginado meses antes, agora podia sentir o cheirinho dos cabelos de seu amado. Diego sentia-se seguro nos braços de Raphael e sem demora adormeceu. Rapha percebeu que Diego adormeceu e antes de dormir, sussurrou.

- Bons sonhos meu anjo, nunca duvide que você é o grande amor da minha vida.

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Nos dias que se seguiram tudo parecia estar ótimo. Apesar dos pequenos aborrecimentos na escola, onde algumas pessoas se incomodavam ao ver Raphael e Diego andando pela escola de mãos dadas. Isso aborrecia de verdade Raphael, já Diego, não ligava para isso. Por vezes Rapha pegava alguns colegas falando sobre eles e sentia os olhos pegarem fogo, a sua vontade era de pular em cima daqueles idiotas e fazê-los sentir toda a extensão de sua ira, mas sabia que aquilo não resolveria e o máximo que ele iria conseguir era ser expulso, que por sua vez, causaria em mais momentos longe de Diego.

Por várias vezes Diego deixou de convidar Rapha para reuniões familiares na casa de algum parente para evitar problemas para seu pai. Isso lhe cortava o coração, mas ele entendia que o pai estava fazendo um grande esforço para aceitar a sua relação com Raphael e ele tentava muito facilitar as coisas. A família do Dr. Marcos era muito conservadora e tinham nele a figura de um chefe de família respeitado e seguidor do código moral que fora passado a todos eles por seu pai o Major da Marinha Romeo Stanislavki. Portanto, Diego sabia o quão difícil seria a situação para seu pai se seus familiares ficassem sabendo do relacionamento homossexual dele.

Longe desses dilemas os dois garotos viviam sempre que podiam juntos. Diego estudava piano e inglês diariamente, sempre no período da manhã, a tarde ia para escola onde podia ficar um pouco com Raphael, nos fins de tarde os dois sempre se encontravam, às vezes na casa do Diego e em maior número de vezes na casa do Raphael que tinha menos tempo livre nas segundas, quartas e sextas-feiras já que ele treinava natação até as 20 horas. Diferente de seu namorado Rapha estudava pela manhã Italiano e fazia reforço de algumas matérias que ele tinha dificuldade também nas segundas, quartas e sextas-feiras, nas terças e quintas ele apenas ia para a escola a tarde, ficando de folga nas manhãs e fins de tarde. Ou seja, eles realmente se viam somente nos intervalos da escola quando ia fazer o lanche, nos fins de tarde até aproximadamente 21:45, já que Diego precisava estar em casa às 22:00 sem falta, e ficavam juntos também nos fins de semana que eles não tinham nenhum compromisso familiar.

Nos Sábados livres Diego costumava almoçar em casa e sair com Raphael a tarde, algumas vezes saiam para tomar sorvete, ficar sentados no parque, ir ao cinema ou subiam até a Colina Hudson com a desculpa de fazerem um piquenique. Já aos Domingos ele normalmente almoçava na casa de Raphael e a tarde os dois iam para o grande campo de futebol do bairro, Raphael adorava jogar e Diego ficava apenas torcendo, ele adorava futebol mas preferia mais assistir do que jogar, ainda mais quando quem estava jogando era seu namorado. Ele ficava na pequena arquibancada aos berros, certa vez, precisou ser retirado do campo por alguns jogadores após Raphael ser atingido e permanecer caído no chão, Diego entrou desesperado no campo e partiu para cima do outro garoto que derrubou Raphael com um carrinho extremamente violento e desleal. Nos jantares frequentemente ocorridos na casa de Diego esses acontecimentos eram relembrados e divertiam muito a Dra Sueli e o Dr. Marcos, mas parecia entediar absurdamente Débora a irmã marrenta dele.

Em uma sexta-feira aparentemente comum, os garotos voltavam da escola conversando de mãos dadas pela rua e, conversa vai conversa vem, Raphael parou segurou o rosto de Diego com as duas mãos e o beijou inesperadamente, Diego mesmo surpreso não recuou e devolveu o delicioso beijo abraçando-o com firmeza pela cintura.

- O que foi isso? - Questionou Diego sorrindo e o encarando - Eu adorei mas foi inesperado.

- Eu sei que foi, mas senti vontade de te dar um beijo, sei lá somos namorados não devíamos ficar segurando nossas vontades a todo momento. - Disse ele voltando a andar com o braço esquerdo por sobre os ombros de Diego.

- Eu te entendo Rapha! - Se chegando perto dele e abraçando-o pela cintura com o braço direito.

Após alguns instantes de silêncio Raphael para e diz.

- O que acha de ir me encontrar na natação hoje a noite? Depois podemos ir comer uma pizza! - Falou ele empolgado.

- Ah amor não vai dar, meu pai vai dar uma pequena festa lá em casa, vai chamar alguns parentes e os amigos da Débora. Graças a Deus ela vai para o bendito intercâmbio enfim. Mas podemos ir amanhã o que acha? - Disse ele em tom animado.

- Ah tudo bem! Vamos amanhã então sem problema. - Voltando a caminhar tentando disfarçar o seu descontentamento por sempre ser excluído das festas familiares de Diego.

Para Raphael era realmente muito doloroso estar sempre de fora das comemorações familiares de Diego. Ele acabava por não se sentir parte da vida dele e sempre que não podiam ficar juntos, Rapha aparecia na casa de Vinny. Lá ele era sempre bem recebido por dona Maria e Matheus, porém nas suas últimas visitas Vinnicius sempre reclamava, dizendo que Rapha só aparece para visitá-lo quando Diego dispensava sua companhia.

- Então foi jogado para escanteio hoje novamente? - Questionou Vinny encarando Rapha.

- É parece que a mala da Débora vai para um intercâmbio e os parentes estarão lá, não podem me ver com o Diego! - Dizia sem parecer notar o descontentamento de seu amigo.

- Pois é, imaginei, você só aparece aqui quando o Diego te dispensa. Parece que esqueceu dos amigos! - Esbravejou jogando-se na cama velha e barulhenta do pequeno quarto retangular.

- Que isso Vinny, me desculpe! - Aproximando-se e sentando-se ao lado dele - É que meus dias andam muito corridos e com essas muitas restrições, sempre que posso fico com o Diego. Mas eu juro que vou resolver isso e te prometo que voltaremos a passar mais momentos juntos como fazíamos antes, o que me diz? - Sorrindo e passando o braço esquerdo sobre os ombros dele.

- Não consigo ficar bravo com você! - Retribuindo o abraço - Mas promessa é dívida! - Dizia ele ao encarar Rapha após sair daquele abraço.

- Certo eu prometo que as coisas vão mudar. - Disse ele pegando um dos controles do videogame. - Pronto para outra surra, sabe que sou fera nesse jogo de futebol! - Disse ele virando para a TV.

- Tinha esquecido o quanto você é convencido! - Falou Vinnicius pegando o outro controle.

- Raphaaaa! - Gritava Matheus da sala.

- Falaaaa! - Respondeu ele do quarto.

- Visita pra você, não demore ou ele pode ter um infarto! - Falou Matheus, agora já parado na porta do quarto.

- Ele quem? - Respondeu Rapha virando-se rapidamente para a porta.

- Quem você acha gato? O Diego claro.

- E lá se foi nossa noite de videogame! - Resmungou Vinny largando o controle no chão e se deixando cair na cama.

- Pare de drama Vinnicius, só vou ali ver o que ele quer e já volto. - Falou indo em direção a porta.

Na sala Diego estava sentado em um belo sofá marrom, ofegante parecia ter vindo correndo até ali.

- Oi amor! - Disse Rapha se aproximando e lhe beijando os lábios - Aconteceu alguma coisa? - Demonstrando uma certa preocupação.

- Não, está tudo bem, tô nesse estado porque vim correndo. - Tentando falar, sorrir e respirar.

- Ótimo, então qual o motivo da correria! - Falou parecendo impaciente.

- Papai, me pediu que lhe convidasse para ir a festa de despedida da Débora, liguei em sua casa mais sua mãe disse que você estava aqui, então aqui estou eu. - Falava respirando ainda ofegante, com um semblante muito feliz.

- Nossa, o seu pai me convidou, tem certeza que não foi sua mãe? Resmungou ele incrédulo.

- Claro que tenho, ele disse: Cadê o Raphael? ele não é seu namorado? Então vá chamá-lo! - Falou Diego tentando imitar a voz grave do pai - Então cá estou eu, vamos?

- Uau, nunca pensei que seu pai diria uma coisa dessa, mas eu não posso! - Falou ele deixando os ombros caírem.

- Porque não? Diego encarava ele incrédulo.

- Acabei de prometer ao Vinny que passaríamos mais tempo juntos, não posso abandoná-lo 30 minutos depois.

- Vinnyyyyy! - Berrou Diego.

Pode-se ouvir os passos apressados dele pelo corredor.

- Que foi? - Falou aparecendo na porta.

- Tome banho, troque de roupa, você tem 20 minutos! - Ordenou Diego.

- Como assim? Vamos para onde? - Parecendo muito confuso.

- Festa na minha casa, eu quero Rapha lá e ele quer ficar com você porque ele é um doce de amigo, única forma de todos ficarem felizes nesse cenário é você vir conosco, então rápido garoto e já ligue para Mary! - Falava ele rapidamente.

- Certo entendi, vou tomar banho já volto - Saiu ele quando de repente aparece novamente na porta - Porque ligar para Mary?

- Porque você é um galinha e não quero arrumar problemas com ela.

Passados uns 30 minutos, seguiam Rapha de mãos dadas com Diego, Vinny e Matheus que se escalou para ir também, eles seguiam em direção a casa de Mary que os esperava juntamente com seu irmão Ebber, dona Marli a mãe dela não permitia que ela saísse sem o irmão, ele servia como os olhos da mãe, porém o interesse dele na festa era outro. A esta altura ele ainda não sabia mais a noite dele seria muito movimentada. Ebber tinha 16 anos era mais alto que Raphael, tinha olhos castanhos, cabelos pretos, pele clara o que destacava muito seus olhos e cabelos, tinha corpo forte, estava usando uma calça jeans preta bastante junta e uma camisa branca de manga longa com listras verticais pretas. O cabelo dele era repartido no meio, liso na altura das orelhas.

Matheus ao ver Ebber sair logo atrás de Mary sentiu o coração palpitar. Eles não se conheciam Matheus não era do grupo de amigos que sempre estavam juntos nas fogueiras de sexta-feira, ele era mais reservado e quase sempre ficava em casa. Ebber por sua vez, notou rapidamente ele, mas desviou o olhar e comprimentou a todos com um cordial, boa noite. Diego olhou para Rapha e sorriu, puxou ele para perto e cochichou.

- A noite vai ser longa para alguém!

- Tá falando do que? - Cochichou Rapha.

- Ai gato o que você tem de lindo, também tem de desligado - Sorriu Diego deixando Rapha sem resposta.

- O que vocês dois estão cochichando ai? É sobre meu vestido? Está muito exagerado? - Perguntava Mary aflita.

- Não, está ótimo, você está linda! Não é mesmo Vinny - Diego tentando mudar o foco daquela conversa.

- Claro amorzinho, você tá uma delícia - Olhando rapidamente para Ebber - Com todo respeito claro.

Mas a esta altura Matheus já havia dado o bote e estava tomando toda a atenção dele. Então Ebber não ouviu uma palavra do que Vinnicius disse.

- Bom acho que podemos ir, a não ser que nosso objetivo seja comemorar a volta da Débora. - Dizia Rapha puxando Diego pela mão.

- Claro vamos! - respondeu Mary - Ebberr, vamos? - Disse ela com os dentes cerrados.

- Hã? Ah claro vamos! - Disse ele sem tirar os olhos de Matheus.

Eles seguiram em direção a casa de Diego, a conversa era agradável. Tudo parecia estar em ordem, mas aquela noite guardava algumas surpresas e nem todas seriam boas.

Enquanto Raphael e Diego iam passando entre os convidados muito cochichos podia ser percebidos, alguns parentes não perceberam prontamente a chegada deles. Assim que eles se reuniram a Dra Sueli e Dr Marcos foi que a tensão se instalou.

Atenção por favor! - Falou Dr Marcos batendo com um talher no seu copo.

Logo o silêncio tomou conta. Segurando seu copo de vinho no alto ele começou.

- Primeiramente quero propor um brinde a minha garotinha que está abrindo suas asas e fazendo seu primeiro vôo sozinha. Ah Débora! - Bebendo um gole.

Os convidados que estavam servidos repetiram o gesto e todos os presente disseram:

- Ah Débora! - em uníssono.

- Em segundo lugar, quero que vocês conheçam o mais novo membro da minha família. - Puxando Raphael pelo ombro e passando o braço sobre seus ombros, algumas pessoas olhavam e pareciam não estar entendendo. - Esse é o Raphael meu futuro genro namorado do Diego.

Por alguns segundos o silêncio foi absoluto, até que o irmão mais velho do Dr Marcos levantou-se bruscamente da mesa, jogando o guardanapo e empurrando a cadeira para trás.

- Isso é algum tipo de piada Marcos? Você enlouqueceu? - Berrava ele, brandindo o punho fechado no ar - Você quer arrastar nossos valores familiares na lama? Papai deve estar se contorcendo no túmulo dele, se ele estivesse aqui lhe daria uma surra.

- Não Marcelo, isso não é piada, eu estou de posse de todas as minhas faculdades mentais, não quero arrastar os nossos valores familiares na lama, se bem que você entende bem disso, ou já esqueceu que a Suzana te pegou se esfregando com sua secretária? Bom se papai está se contorcendo no túmulo é por sua causa e não por atitudes minhas e como ele não está aqui para manifestar suas opiniões acho melhor deixá-lo fora dessa conversa. - Disse Dr Marcos em tom calmo e sereno.

- Eu não tenho que ficar aqui sendo distratado! - Saindo em direção a porta - Mariana e Felipe vamos, andem logo não quero vocês metidos com esse tipo de gente.

- Eu vou ficar, não vejo nada demais nisso! - Retrucou Mariana - Pode ir eu ligo pra mamãe e ela vem me buscar, se ela não puder o Mário vem.

- Quem diabos é Mário? - Falou ele com ódio nos olhos.

- Mamãe não te contou? É o novo namorado dela, estão juntos a dois meses, assim que saiu o divórcio eles foram morar juntos.

- Quer ficar fique, Felipe você vem?

- Sinto muito papai, eu vou ficar essa briga é sua eu não tenho nada com isso. - Disse o garoto tomando um gole do seu refrigerante.

- Está satisfeito Marcos? Conseguiu colocar meus filhos contra mim!

- Será Marcelo? Você está fazendo isso sozinho - Sorria satisfeito - Pessoal se mais alguém tem algo contra o modo com que eu e minha família vivemos nossas vidas, podem ficar a vontade, a porta fica por ali! - Apontando a porta.

Muitos saíram, mas a pessoa que realmente importava para Marcos ficou, Dona Georgina sua mãe, ela aproximou-se do filho e o abraçou.

- Seu pai teria muito orgulho do homem maravilhoso que você se tornou meu filho! - Cochichou ela e depois o beijou na bochecha.

- Obrigado mamãe isso significa muito para mim. - Falou ele com a voz embargada e com os olhos marejados.

- Desculpem a interrupção, voltem a comer. - Disse dona Sueli - Traga mais refrigerante Diego, ajude ele Rapha, amor se constrói com apoio - Sorria ela.

A noite se desenrolou muito bem, as pessoas conversavam e sorriam, alguns contavam histórias antigas e os mais jovens ficavam lá observando atentamente. Lá pelas 22:30 hrs Dr Marcos, Dra Sueli e os familiares seguiram para o Aeroporto levar Débora, seu vôo sairia às 01:45 hrs. Diego, Raphael e os outros quatro amigos ficaram para ajudar arrumar toda aquela bagunça, os demais já haviam ido pras suas casa por volta das 23:20 hrs. Já passava das 02:00 da manhã quando eles terminaram. Vinny e Mary já haviam ido embora lá por 0:00 hrs, porém Ebber e Matheus resolveram ficar e ajudar.

Os pais de Diego chegaram e foram direto para o quarto. Ele foi lá agradecer o pai e pedir se Ebber e Matheus poderia dormir ali, já que estava muito tarde para irem pra casa sozinhos. Eles concordaram, dona Sueli pediu que ele ligasse para a mãe de Raphael avisando que ele passaria a noite ali também, mas Diego revelou já terem feito isso anteriormente.

Voltando para sala.

- Meninos vocês podem dormir no meu quarto, mas lá tem apenas um colchão, vocês podem pegar o que está no quarto da Débora, lá também tem travesseiros e cobertores, ou cada um pode dormir em um quarto. - Dando um sorrisinho bem malicioso.

- Acho que a primeira opção é mais sensata! - Disse rapidamente Matheus - O que acha Ebber?

- Acho que será melhor ficarmos em apenas um quarto, não quero dar trabalho! - Encarando Matheus.

- Certo, façam como quiserem, só um lembrete, coloquem os colchões no chão e não façam muito barulho, o quarto dos meus pais é do lado.

- Tudo bem e você onde vai dormir? - Perguntou Matheus demonstrando uma genuína curiosidade.

- Ah eu e Rapha vamos dormir no estúdio de música, já levei minhas cobertas e um dos meus colchões pra lá. O isolamento acústico é maravilhoso, se é que me entendem. - Disse ele com o dedo indicador entre os lábios.

- A seu safadinho! - Falou Matheus sorrindo - Boa noite!

- Boa noite meninos!

- Boa noite ! - Respondeu Ebber.

Já no estúdio com a cama arrumada Raphael perguntou se Diego poderia tocar alguma coisa para ele no piano, prontamente ele dirigiu-se ao piano e tocou algumas músicas, até que Rapha olhou pra ele e disse:

- O que você acha de vir pra cá e deixar que eu faça de você o meu piano, vou dedilhar você todinho. - Dando tapinhas no espaço vazio da cama reservado para ele.

- Só se for agora! - indo em direção da cama improvisada.

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Este foi o penúltimo capítulo da temporada, aguardem pelo último será bem quente.

Até breve

J.D. Ross

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Comentários

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QUE CORAGEM DESSE PAI. QUE´ALMA BOA TEM ESSA AVÓ DE DIEGO. SE TODOS FOSSEM ASSIM, O MUNDO SERIA SÓ AMOR. MAS... E SEMPRE TEM UM MAS, SEMPRE EXISTIRÃO IRMÃOS E TIOS INCOMPREENSSÍVEIS, INTOLERANTES, HOMOFÓBICOS PRECONCEITUOSOS. É A VIDA. MAS ISSO NÃO PODE SER IMPEDIMENTO PRA SE BUSCAR A FELICIDADE, A PAZ, O AMOR. LINDO CAPÍTULO. TUDO SE AJEITOU DA MELHOR FORMA POSSÍVEL. RAPHA NÃO DEIXOU VINNY, NÃO DEIXOU DIEGO. HUMMMMMMMMMMMMM

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