PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 03: SENTIMENTOS SÃO FÁCEIS DE MUDAR?

Um conto erótico de RafazinhoGostoso
Categoria: Homossexual
Contém 1436 palavras
Data: 04/03/2017 14:33:57

Bom, aqui está o terceiro capítulo capítulo. Espero que gostem!

PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 03: SENTIMENTOS SÃO FÁCEIS DE MUDAR?

Entrei no quarto do tio Danilo sem bater, pensando em não encontrá-lo também, mas ele estava lá. Acho que ele tinha acabado de sair do banho, estava se enrolando em um toalha azul. Quando abri a porta rápido, ele se assustou e deixou a toalha cair. Pela primeira vez pude contempla-lo exatamente como veio ao mundo e posso afirmar: era a visão do paraíso.

Ele tinha um corpo belo, como um Deus grego. Não era do tipo liso, tinha pelos pelo corpo, mas daquele tipos de pelos bem alinhados, sem bagunça. Suas coxas eram grossas, com pelos que vinham da coxa até a perna. Seu peitoral era a parte mais intessante, ou a segunda parte mais interessante. Descendo o olhar pelo seus abdômen contemplei seus pênis não ereto. Era lindo, branquinho, com pelos aparados ao redor e a cabeça rosadinha.

Eu não sabia o que sentir, nem o que pensar. Em 5 segundos tive tempo de ver todos os detalhes até rapidamente meu tio Danilo se recompor e recolocar a toalha no lugar.

- Rafa! Nem ouvi você chegar. Desculpa! - Disse ele ajeitando a toalha, visivelmente envergonhado.

- Desculpa digo eu, tio, que entrei sem bater - Disse eu, também com vergonha.

Estávamos visivelmente sem graça com o que acabara de acontecer. Ficamos lá nos olhando sem silêncio por um dez segundos, até que o tio Danilo falou, tentando mudar de assunto:

- Hm, tá com fome? Eu fiz carne assada. - Disse ele, pegando uma roupa e se dirigindo para trocá-la no banheiro.

- Sim, estou. Antes de comer vou me trocar. - Falei isso enquanto saia do quarto em direção ao meu.

Enquanto saia do quarto pude ouvir do banheiro um "Tá bom!" abafado pelo som da porta. Entrei em meu quarto e tranquei a porta, eu estava com alguma coisa.

O que acabara de acontecer? Porque eu estava desse jeito? A cada vez que lembro do que acabei de ver, algo na minha cueca parece querer viver. Nunca tinha sentido isso por alguém. Tudo ainda é meio confuso, não posso definir esse sentimento. Me sinto culpado por apenas relembrar do que aconteceu, mas algo é mais forte em mim. Já tinha ouvido algumas vezes meus colegas de classe falarem sobre masturbação, mas pra mim era algo desconhecido. Na verdade, qualquer coisa relacionada a sexo era desconhecido pra mim, que achava perversão demais agir de tal modo, mas o sentimento que estava em mim era maior. Ali mesmo, estava em guerra comigo mesmo. Eu adorei o que vi, mas era meu tio! Deveria esquecer e apenas ir comer a carne assada que ele com tanto carinho preparou? Como esquecer isso? Não havia como. Quase chorando, lutando contra esse sentimento que me culpava até a alma, fui abrindo o zíper da minha calça, abaixando minha cueca box vermelha e então segurei meu pênis já ereto, ainda quase sem pelos, consumando o ato ali mesmo. Era uma sensação inesplicável, porém era prazerosa. O sentimento que sentia era tanto que em pouco tempo pude sentir jatos saindo de meu pênis e sujando minha cueca. Eu estava exausto. Nunca tinha feito isso e era tão bom, mas a culpa agora me dominava, mas em certa parte serviu para eu esquecer um pouco.

Desci, comi com meu tio e o Gabriel, que tinha acabado de chegar. Apesar de tudo o que havia acontecido, consegui esquecer, apesar da culpa enorme por ter feito aquilo que pra mim parecia tão pervertido. Eu olhava para meu tio agora de um modo diferente, que não sei explicar. Talvez com o tempo eu saiba definir do que se trata.

Durante o almoço, Gabriel ficou bem calado. Sinto-me um pouco triste com isso, acho que é hora de me enturmar um pouco com ele. Já estou aqui a pouco mais de uma semana e mal falei com ele. E se ele estiver precisando apenas da companhia de alguém pra brincar?

Terminei o almoço, fiz algumas tarefas da escola e fui até o quarto do Gabriel, ele estava terminado de fazer algumas atividades da escola.

- Oi, posso entrar? - Falei, batendo na porta, finalmente. Depois do que aconteceu mais cedo, acho que me toquei que bater na porta às vezes poderia me evitar um problemão.

- Claro, entra. - Disse ele, enquanto escrevia em seu caderno.

- Tá fazendo alguma coisa? - Disse eu, sentando na cama.

- Tô terminando um dever da escola. - Disse ele, já fechando o caderno.

Enquanto guardava seus materiais, pude perceber a quantidade de jogos e brinquedos nas prateleiras, alguns até lacrados.

- Você gosta de jogos de tabuleiro? - Perguntei.

- Adoro, mas nunca tenho com quem jogar. Só jogo às vezes com o papai. - Disse, virando a cadeira giratória em minha direção.

- Quer jogar? Eu sou apaixonado por jogos de tabuleiro! -

- Vamos! - Disse ele já se levantando e pegando o banco imobiliário.

Pela primeira vez desde que cheguei não estava falando ou socializando com o Gabriel só por conveniência. Pela primeira vez, estava o vendo como o meu primo, e como ele era legal! Não só brincamos de tabuleiro, jogamos bola na quadra do prédio, brincamos de bonecos e muitas coisas. Eu sei que eu já não parecia estar na idade para brincar assim, mas eu adorei. Pela primeira vez na vida eu tinha uma amigo e eu gostei muito dele.

Estávamos exaustos, tinhamos jogado bola um tempão e estávamos sujos e suados. No elevador, notei que Gabriel estava com uma marca roxa na perna.

- Que marca roxa é essa? - Disse eu, indiscretamenta já me abaixando e apertando a mancha

- Ai! - Gritou ele - Isso dói! Eu me machuquei agora pouco enquanto jogava bola, você não viu?

- Não, nem vi você cair. Como foi isso?

- Agora pouco, ora. Se não viu o problema não é meu. - Disse ele visivelmente incomodado, enquanto o elevador abria.

Oh, menino complicado! Uma hora tá com um humor e do nada ele fica emburrado! Bom, teria que me acostumar com o jeito dele. Só sei que hoje o dia foi bem legal, hoje vi o Gabriel como um verdadeiro amigo, e eu adorei estar com ele.

Acordei para ir pra escola, esperando que um meteoro a destruísse para que eu voltasse a dormir. Infelizmente isso não aconteceu e eu tive que ir. Passei duas horas ouvindo a professora de história ficar se lamentando por sua professora no hospital. Parecia que ela havia se esquecido que não éramos terapeutas e sim alunos do 9° ano querendo ouvir sobre Segunda Guerra Mundial. Felizmente o intervalo tocou e podemos sair.

No intervalo, procurei o Gabriel para comermos juntos. Eu agora o via como alguém que eu teria que ter por perto, mas não o encontrei na cantina. Acho que ele deve estar na sala ainda. Comi com meus colegas e então fui caminhando de volta para a sala. No caminho, passando de volta para a sala, passei por um caminho aberto mais afastado das salas, onde se concentravam as plantas da horta e algumas árvores frutíferas. Avistei vários caras grandes reunidos, pensei se tratar apenas de um outro grupinho qualquer se reunindo pra fazer vários nadas. Até que avistei, jogado no chão, o Gabriel. Ele parecia estar chorando e visivelmente amedrontado. Me alertei em saber o que estava acontecendo, o que não demorou para acontecer: um dos rapazes desferiu um chute violento contra o menino. Fiquei em choque.

O meu sangue ferveu, algo dentro de mim despertou um sentimento de raiva por o que acabara de ver. Sem pensar muito, correndo como uma mãe tentando proteger a cria, desferi um soco contra aquele rapaz bem mais alto do que eu. Ele caiu no chão, tentando observar quem o atingira.

- Idiota! Você nunca mais vai encostar um dedo no meu primo! Seu babaca! - Falei com uma raiva e coragem inesplicáveis, podia sentir minha mão fervendo.

Senti os outros rapazes me agarrarem e me prenderem, enquanto o outro se recompunha do soco. Acho que posso pagar caro pelo o que fiz.

CONTINUA...

Gente, esse capítulo começou a explorar um pouco o tal "sentimento inesplicável" que o Rafa está nutrindo pelo seu tio. Também está explorando a relação entre Rafa e Gabriel e se pode perceber que Gabriel não é só um garoto solitário, ele tem problemas de verdade. É muito legal o fato de Rafa estar se importando com ele. O que será que vai acontecer com Rafa no próximo capítulo?

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Comentários

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Legal de mais... Estou adorando. Cara essa história já ta me deixando muito curioso. Li agora kkkk já estou amando! Por Dionísio e Apolo, continue o mais rápido q puder

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