Água doce, água do mar... - Um relato sobre pai e filha: capítulo 04

Um conto erótico de Débora Mz
Categoria: Heterossexual
Contém 1910 palavras
Data: 10/03/2017 01:35:59

Capítulo IV

Eu estava toda animada quando o sol retornou e pudemos ir à praia de novo, mas logo fui murchando quando percebi a mudança na atitude do meu pai. Estava cabisbaixo, mal dera atenção a mim e evitava ficar a sós comigo. “Caiu a ficha” – pensei. Iria acontecer cedo ou tarde; era só raciocinar um pouco. Da minha parte era só uma molecagem e me sentia absolvida pela desculpa dos hormônios, da “fase” pela qual todo adolescente passava. Mas quanto a ele? Qual seria a desculpa que justificasse tal comportamento? Nenhuma; não há nada que possa ser dito em sua defesa. Ele era adulto, casado, pai responsável, com a missão de ser meu provedor, meu protetor… era inevitável o colapso quando avaliasse a gravidade das coisas que estávamos fazendo. Eu entendia muito bem a posição dele e não fiquei me sentindo rejeitada ou querendo entender o porquê de sua apatia. Era a obrigação moral de meu pai cessar toda essa intimidade inapropriada e eu mesma comecei a sentir o peso da culpa que me cabia. Queria apenas que ele não ficasse se martirizando pelo resto de nossas férias, então me limitei a conversar com ele de maneira natural, sinalizando que estava tudo bem, que nossa relação voltara à normalidade daquilo que se espera entre pai e filha. Tentava fazê-lo sorrir com piadas e outros gracejos, porém sem malícia, e acredito que deu certo; pelo menos não me evitava mais. Chegou a véspera de natal e alguns parentes juntaram-se a nós na vizinhança, colocando fim aos dias agradáveis que tínhamos até agora. Nada contra eles, mas a presença de minhas tias esnobes fazia com que minha mãe, que até então estava um doce de pessoa, começasse com as implicâncias dela. Qualquer coisa virava motivo para fazer cena, e sobrava sempre para o coitado do Irineu. Antes da ceia organizamos um amigo-secreto familiar onde o presente seria apenas uma lembrancinha de no máximo R$ 10 e até isso causou discórdia entre os dois, tudo porque minha mãe achou que o presente que ele deu para uma de minhas primas era fajuto demais. Ora, era só uma brincadeira! Mas ela fazia questão de estragar tudo… Passado o feriado o clima tenso acabou virando briga e percebi meu pai triste pelos cantos. Perguntei a minha mãe se iríamos à praia e ela retrucou que estava indisposta; meu pai disse que iria comigo se eu quisesse. Ambos queríamos estar longe daquele mau humor dela e logo estávamos a caminho do mar. Armamos o guarda-sol e fiquei na dúvida se deveria ou não pedir a meu pai para passar protetor solar em mim, dados os últimos acontecimentos. Enquanto eu pensava, ele mesmo se ofereceu para me ajudar e foi logo abrindo o frasco, começando pelos ombros e costas enquanto eu permanecia em pé. Utilizava apenas uma das mãos enquanto segurava o frasco com a outra; quando chegou em minhas nádegas foi aplicando o produto sem dizer nada, do mesmo jeito que fazia quando eu era menor. Só quebrou o silêncio quando já havia terminado de aplicar o produto:

–Biquíni novo?

–Não, é velho já, comprei ano passado, mas usei uma vez apenas – Era um conjunto verde-claro bem menor que o outro que ele já tinha visto, que revelava ainda mais meu corpo; na verdade era eu quem tinha ganhado mais peso em relação ao verão passado e agora o biquíni mal cabia em mim.

– Se quiser mergulhar antes pode ir, eu fico aqui cuidando das nossas coisas…

–Tá bom – e me afastei em direção ao mar, só agora percebendo como era desconfortável caminhar com essa peça tão minúscula. Uns cinco minutos depois avistei meu pai vindo em minha direção e comecei a sair d’água achando que era minha vez de ir vigiar os pertences mas ele me disse para ficar pois pediu a dona de um quiosque para cuidar de nossas coisas; ela não costuma fazer isso mas ele ofereceu uns trocados em troca do favor. Fomos ambos para o mar e foi inevitável não se lembrar do nosso primeiro dia na praia.

Começamos a dar uns mergulhos e logo notei que seu semblante melhorou, parecendo mais animado. Também estava mais comunicativo, o que me trouxe certo alívio, pois não suportava vê-lo triste. Fomos nos animando mutuamente e logo tudo parecia normal; estava uma delícia curtir a praia na companhia dele! Voltamos para a areia e pedi para ele reaplicar o filtro solar, desta vez eu me deitando e ficando de bruços. Agora ele usava ambas as mãos e foi inevitável não se lembrar do nosso segundo dia também, pois aquele abre-e-fecha nas nádegas aconteceu de novo. Retornamos para água e a cada mergulho meu pude notar aqueles mesmos olhares discretos da primeira vez, deixando-me ainda mais feliz. Eu sabia exatamente o que queria desta vez; não ficaria tentando me esconder como antes e desde já ficava de frente para ele, manipulando meu biquíni o máximo possível, afastando o tecido dos meus seios e do púbis, que mal era coberto pela pequena peça. Não sei se o fato de estarmos irados com minha mãe ajudou, mas desta vez a ousadia era maior de ambos os lados. Quando meu pai passou o protetor em mim pela terceira vez, senti que estava mais me acariciando do que aplicando o produto, e eu estava amando! Dessa vez demorou bem mais tempo, e quando chegou em minha bunda então, a atenção foi redobrada. Sentia que ele abria minhas nádegas intencionalmente, mesmo que por apenas um segundo. Quando anunciou que tinha terminado me virei e pedi para passar na frente também, percebendo seus olhos fixos nos meus, enquanto ele engolia seco diante da visão do meu corpo. Começou pouco abaixo de meu pescoço e todo desajeitado foi contornando meus seios evitando tocá-los, passando as mãos acima do decote e do lado da região torácica, fazendo cócegas na área das costelas. Em seguida acariciou minha barriga e fez um carinho no umbigo, deslizando as mãos para o lado de fora das coxas, depois para a parte da frente delas. Nesse momento afastei um pouco as pernas e ofereci a parte interna das minhas coxas; ele entendeu o recado e começou a massagear minha pele alva em movimentos circulares. Enquanto observava o movimento em nossa volta, cuidando para que ninguém percebesse o que estávamos fazendo, abri as pernas ainda mais, deixando meu sexo escancarado diante de meu pai, o tecido do biquíni delineando bem os lábios vaginais que a essa altura já estavam ensopados pela minha excitação. Ele começou a subir e descer as mãos por dentro de minhas coxas, seus dedos parando a poucos centímetros da minha vagina, que emanava um calor que era impossível ele não sentir. Depois de um bom tempo naquela região ele foi massageando o restante das pernas, levantando uma de cada vez e apoiando-as em seu colo, enquanto eu permanecia de pernas bem abertas. Foi só então que notei o volume em seu calção de banho…

Quando ele terminou se sentou ao meu lado e ali permanecemos por alguns minutos, ambos mudos, mas com os corpos e mentes falando coisas mil. Eu estava ofegante e transpirava; olhei para baixo e concluí que ele notaria facilmente que eu depilava o sexo, pois o tecido do biquíni deixava os ladinhos da vulva à mostra, apenas cobrindo a fenda que agora estava inundada pela lubrificação. Passou mais um tempinho e anunciei que iria mergulhar, ele respondendo que logo se juntaria a mim. Obviamente precisava de mais tempo para sua ereção baixar… Quando voltamos para a água não aconteceu nada de diferente daquilo que já tínhamos feito, nem ficamos muito tempo lá porque na verdade ambos queríamos voltar para casa e fazer aquilo que não podia ser feito em público. Eu mesma cheguei ao clímax me tocando enquanto me limpava no chuveiro do lado de fora da casa, estimulando freneticamente meu clitóris com uma das mãos por dentro do biquíni enquanto outra apertava um dos mamilos que estavam livres da parte de cima do conjunto, num topless ao ar livre que jamais imaginara fazer antes. O perigo de ser flagrada por algum parente ou vizinho parecia inflamar ainda mais meu estado de excitação, come se toda aquela coisa proibida com meu pai já não fosse perigosa o suficiente.

Mais tarde, sozinha em minha cama eu me deliciava com as lembranças daquele dia, desta vez imaginando o que meu pai tinha feito enquanto esteve a sós após o nosso retorno. Será que se masturbou pensando em mim? Iria fazê-lo agora, depois que minha mãe dormisse? Levantei-me e fui para a cozinha tomar um pouco d’água, talvez na esperança que ele estivesse acordado e nos encontrássemos por lá; infelizmente não foi desta vez…

O que é bom dura pouco, já diz o ditado. Os dois dias seguintes foram de frustração, pois a casa parecia estar cheia de parentes o tempo todo, impossibilitando qualquer momento de privacidade para mim e meu pai, fosse na piscina ou na praia. Ele e minha mãe estavam se falando normalmente e pelo que percebi ele não havia se despedaçado de remorso como na primeira semana. Eu também não ficava me remoendo com a nossa travessura, sentia mesmo era saudade de nossos mergulhos e de suas mãos me aplicando filtro solar… No último dia do ano não foi diferente e mais gente ainda circulava pela casa, todo mundo muito animado, menos eu. Fizemos uma ceia com tudo o que a ocasião nos dá direito e lá pelas 23:20h fomos todos para a orla esperar o novo ano chegar e assistir aos fogos. Quando deu meia-noite todos se cumprimentaram e felicitaram um ao outro, e quando meu pai veio a mim recebi-o com um sorriso radiante e braços abertos, jogando-me em sua direção e praticamente me pendurando em seu pescoço. Ele retribuiu me apertando forte junto a seu peito e assim ficamos por alguns instantes, quando ouvi ele dizer em meu ouvido que me amava muito. Também disse que o amava e enquanto nos separávamos coloquei um de meus braços em volta de sua cintura, ao passo que uma de suas mãos permanecia em meu ombro, ficando agora abraçados de ladinho enquanto olhávamos para o céu contemplando a queima de fogos. Nada que se compare à Copacabana, porém durava alguns bons minutos. Neste momento senti que ele me movimentara fazendo-me passar para o outro lado, agora ele repousando a mão em minha cintura enquanto eu colocava minha mão sobre a dele. Continuávamos lado a lado, e quando percebi que todos estavam com a atenção voltada para os fogos, dei um passo e me posicionei um pouco a frente de meu pai, buscando sua outra mão e fazendo-o me abraçar pela cintura com ambas as mãos repousadas em meu ventre, ao mesmo tempo em que colocava minhas mãos sobre as dele. Então me reclinei um pouco e fiquei descansando em seu peito, sentindo sua respiração em minha nuca. Aos poucos senti suas mãos me apertarem um pouco mais, trazendo meu corpo para mais perto dele. Eu queria que ele colasse em mim com mais força; será que sentiria aquele volume que vi na praia crescer em suas calças? Estava alucinada querendo sentir o corpo dele roçando contra minhas costas, e bem discretamente arrebitei um pouco minha bunda, mas ao contrário de mim ele teve a prudência de não ousar com tantas pessoas por perto. Logo voltaríamos para nosso lar e todas essas loucuras no litoral seriam história…

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Pai e filha já sem volta possível...a coisa vai rolar mesmo...

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