PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 01: MUDANÇAS

Um conto erótico de RafazinhoGostoso
Categoria: Homossexual
Contém 956 palavras
Data: 02/03/2017 20:24:06

PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 01

Este conto, no conjunto da obra, não é real, mas é baseado na minha história. Nomes, exceto o meu, foram mudados e partes foram omitidas ou acrescentadas, seja para não fugir da política do site ou para deixar o conto mais interessante.

Este conto será dividido em capítulos. Dependendo da aceitação do pessoal do site, posso continuar ou não. O começo é bem parado em termos eróticos por ser bem explicativo, mas com o desenrolar e a aceitação do pessoal vou acrescentando coisas.

Pois bem, sem enrolação. Me chamo Rafael, hoje estou com 27 anos, tive uma infância relativamente feliz e interessante até certa parte. Sempre senti atração por corpos masculinos desde sempre, por mais que não soubesse o que isso significava. Meu pai era militar e por mais que ele estivesse sempre viajando ou trabalhando fora ele foi praticamente a única presença masculina na minha vida, então até certa idade tive como ideal de beleza o meu pai: homem branco, meia idade, cerca de 1,85, forte, corpo relativamente peludo. Gostava muito da presença de meu pai, já que pouco o via, porém tudo mudou quando meus pais se separaram. Tinha uns 13 pra 14 anos na época. Foi um choque bem grande: minha mãe arranjou outro homem e preferiu viver com ele. Eu, obviamente não aceitava o relacionamento, e mesmo não entendendo muito bem a situação, escolhi morar com meu pai.

E é aí que começa a história: meu pai viajava muito a trabalho, quase que constantemente. Sendo assim, eu perdi minha casa. Enquanto meu pai estava de folga, fui obrigado a entender que teríamos que mudar de estado. Meu pai seguiria viajando e voltando em uma semana a cada dois meses e eu iria morar na casa do tio Danilo.

QUEM? TIO DANILO? Não fazia ideia de quem era. Ah, acho que posso me lembrar dele. Lembro de quando estava com 7 anos e fui com papai visitá-lo pela primeira e única vez na vida. Lembro que ele tinha uma filho pequeno chato pra caramba, que odiei que ficasse pegando no meu pé a visita toda. Agora, eu teria de morar com um tio divorciado quase desconhecido e seu filho chato.

Eu achei a ideia da mudança um saco, mas não tive escolha. Era isso ou ir morar com o namorado sem noção da minha mãe.

Lembro que a viagem foi bem tranquila, meu pai e eu fomos passando pela cidade e graças a Deus meu tio morava numa área rasoavelmente segura e bonita.

Chegamos a um prédio cinza bem alto. Bom, pelo menos na perspectiva um pré adolescente parecia bem alto, mas acho que não passava de 10 ou 12 andares. Entramos.

Lá estávamos nós subindo pelo elevador. Ele tinha um fundo azul com marrom com flores amarelas e rosas no papel de parede. Eu não lembro em que andar paramos, só conseguia pensar de quão mal gosto era a decoração do elevador. Chegamos a um determinado andar. O corredor tinha as paredes brancas, mas novamente o piso era feito de marrom com flores amarelas com rosas. Quem diabos pensou nessa decoração horrível? Na verdade, o fato de eu estar reparando na decoração era só pra ocultar o fato de que eu estava bem nervoso para conhecer minha nova casa por diante. Lembro daquele projeto de garotinho que diziam que era meu primo puxando meu pé e gritando. Penso no que me aguarda. Incrivelmente, o meu primo é a única lembrança sólida que tenho dessa visita, por isso o nervosismo.

Meu pai e eu chegamos a uma porta marrom (desta vez sem flores, mas igualmente mal estilizada e sem noção), batemos na porta.

Um homem alto atendeu a porta. Ele era incrivelmente parecido com meu pai, com excessão do cabelo que não era tipo militar, tinha um mini-topete natural pelos cabelos lisos e também usava óculos que o deixava com cara de intelectual. Além disso, seu corpo era menos musculoso, porém mais atraente aos olhos (Meu pai tinha o corpo beeeem definido, o que acabava tirando um pouco da beleza do conjunto corpal). O homem nos olhou de cima abaixo e disse:

- Daniel! Meu irmão, quanto tempo! - Disse isso enquanto abraçava meu pai.

Meu pai e ele trocaram alguns abraços e logo após isso, inesperadamente ele me deu um abraço bem forte.

- Menino, tú cresceu! Tá enorme! - Disse isso quase me sufocando com o aperto.

Porém, pela primeira vez desde que ele abriu a porta, pude parar de senti-lo como uma cópia do meu pai. O aperto dele era diferente, a pele era mais macia, os braços e peitorais mais peludos e o seu cheiro era um doce misturado com suor. Ao me afastar dele, já entrando na sala e sentando no sofá branco, pude apenas ouvi-lo dizer:

- Gabriel Lucas, filho, vem conhecer teu primo! Vocês vão adorar o Biel. Acho que vocês lembram dele bem pequeno, né?

Na hora, a voz irritante daquele moleque veio a minha mente e imaginei o que me aguardava.

Surgindo da cozinha, uma garoto não tão menor que eu veio vindo em minha direção. Ele tinha 4 anos a menos do que eu, mas parecia bem diferente do que nas minhas lembranças. Ele era tinha um semblante bem mais amigável. Penso que posso me enturmar aqui. Os dois parecem ser pessoas bem legais.

Porém, estava sentindo algo meio estranho sentado naquele sofá conversando com os dois. Principalmente quando meu tio tirou a camisa com o calor. Seu peito peludo e escultural me despertaram algo estranho. O que será?

CONTINUA...

Gente, desculpa a enrolação. Este é o primeiro capítulo. Se tiverem alguma crítica ou ideia podem falar. Se gostaram do ínicio, votem ou falem. Os próximos capítulos vão ser bem mais interessantes. :)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 11 estrelas.
Incentive RafazinhoGostoso a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Que conto maravilhoso estou amando, nao demora e bora pegar seu pai

0 0
Foto de perfil genérica

Comecei a ler tua narrativa. Gostei pois tem cara que promete. Vamos lá? Termine o conto.

0 0

Listas em que este conto está presente