O GATO DO MEU CHEFE- CAP. 15

Um conto erótico de H. R. JACKSON
Categoria: Homossexual
Contém 2940 palavras
Data: 04/04/2017 02:04:56

Maurício Miller

Aqueles olhos azuis encarando Arthur me deixou intrigado, eles pareciam estar conectados em uma espécie de transe, como se já se conhecessem a muito tempo. Me surpreendi quando percebi que Miguel era o mesmo menino que a dias atrás pediu dinheiro na rua e Arthur o ajudou.

Aquele imbecil do Bortolotti estava tocando o garoto como se ele fosse um animal, não aguentei ver a cena bizarra e tive que intervir. A minha grande surpresa foi que o garoto não quis conversar comigo de imediato e somente com Arthur. Ele conseguiu quebrar o gelo e passar confiança para o garoto.

Parecia que a cada minuto, cada palavra, gesto de Miguel nos surpreendia. Ficamos perplexos quando ele abaixa sua cabeça e junta as mãozinhas e faz um oração, possivelmente agradecendo pelo alimento. Seja lá quem são os pais desse menino fizeram muito bem em educa-lo.

Ele termina sua breve prece e nos encara. Suas bochechas ficam vermelhas, ele está com vergonha.

- Não precisa ficar envergonhado Miguel.- Arthur chama sua atenção.

- É muita comida senhor.- Não aguento e solto um riso baixo, ele chamando Arthur de senhor soa meio estranho.

- Coma somente o que você conseguir.- Arthur diz.- E não precisa de me chamar de senhor, pode me chamar de Arthur mesmo.

- Tá bom.- ele pega a colher e começa a saborear a comida.

Levanto a mão e um garçom de imediato vem nos atender.

- Pois não Sr. Miller.

- Traga um suco de Laranja bem gelado pro garoto.

- Sim Senhor. Mais alguma coisa?

- Não. Pode ir obrigado.

Passo a observar melhor esse garoto que está sentado conosco, cabelos negros, a pele clara e os olhos tão azuis que parecem vidro. Está um pouco magro para sua idade mas me assusto quando vejo alguns hematomas no seu pescoço e braços. A regata surrada que está vestido deixa isso bem evidenciado.

Olho para Arthur e ele me devolve o olhar como resposta de "Eu também vi" .

- O que estava fazendo aqui Miguel em pleno domingo. - pergunto.

Ele me olha e olha pra Arthur que retribui o olhar.

- Pode dizer, sem medo.- Arthur intervém.- Se você nos contar agente pode te ajudar.

O garçom chega com o suco que tinha peço e o deposita próximo ao prato de Miguel. Ele sai e nos deixa a sós novamente.

- Eu tava trabalhando tio.- ele me olha e vejo sinceridade em seus olhos.

- Como assim trabalhando?- pergunto.

- O alemão faz agente pedir dinheiro na rua.- ele abaixa a cabeça.- Se agente não entrega o tanto de dinheiro que ele manda agente apanha.

- Quem é esse alemão?- pergunta Arthur indignado.

- É um bandido lá do morro. Ele obriga agente fazer tudo que ele quer, e se agente não fazê ele diz que vai matá as mamãe e os papai da gente.- ele diz no seu vocabulário infantil.

- Ele faz você trabalhar todo dia?- pergunto.

- Não tio, eu fugi onti de noite quando ele veio pegar agente. Mas eu não tinha tudo o dinheiro que ele queria. Ele me bateu mais corri e me escondi no parque.

- Você passou a noite no parque?

- Sim.- ele começa a chorar silenciosamente, suas lagrimas banham seu rosto. Ele está chorando por medo? Vergonha?

- Não fica assim.- digo saindo de meu lugar e me agachando ao seu lado.- Você quer que eu te leve em casa?

- Não tio, ele vai me bater eu não quero ir pra casa.- nessa altura seu choro se multiplica e vê-lo nessa situação de certa forma me deixa inquieto.

- Tudo bem você pode vir com agente se quiser. Você pode ficar lá por enquanto até agente resolver o que faz, tudo bem pra você?

- Brigado tio.- ele diz em meio ao choro.

- Me agradeça me dando um abraço.- ele de imediato me abraça o mais forte que consegue.

Eu simplesmente o pego no colo e se assusta um pouco mas não reluta, apenas afunda o rosto molhado no meu pescoço, da mesma forma que Arthur faz.

- Então vamos rapazes.- diz Arthur com meio sorriso.

Peço a conta e pago com a ajuda de Arthur é claro. As pessoas no restaurante nos olham com expressões das mais variadas possíveis, mas eu não me importo.

- Veja ele dormiu.- Arthur chama minha atenção.- Parece que ele gostou muito de você.

- E isso é bom?- pergunto.

- Isso é ótimo.- ele afaga as costas do pequeno e me lança o sorriso mais lindo que tem.

- Senhor seu carro está a sua espera.- diz o manobrista.

- Ok.- dou-lhe uma gorjeta e ele me agradece e sai.

- Será que não vai ser desconfortável pra ele no banco de trás?- Arthur pergunta preocupado.- Eu posso ir no banco de trás segurando ele.

- Boa ideia.- digo enquanto caminhamos até o carro.

Ele entra no banco do passageiro e com muito cuidado coloco aquele serzinho em seu colo. Entro no carro e dou a partida, dentro de poucos minutos estaremos em casa.

- Ele é tão lindo.- ouço Arthur dizer.

- É mesmo.- respondo olhando pelo retrovisor.- Como conseguiu convencer ele a falar?

- Li uma vez em uma revista que sempre devemos conversar com a criança na altura dos olhos dela, assim ela não se sente retraída.

- Parece funcionar mesmo.

- Percebeu quado ele perguntou se ficaria igual a você?

- Sim.- respondo.- Como não perceberia?

Ele apena sorri para mim e passa os dedos pelos cabelos de Miguel.

- O quê nós vamos fazer?

- Bom, eu vou mandar meu pessoal investigar esse tal de alemão, ir atrás dos pais dele. Mas até tudo se resolver ele fica com agente.

- Eu também acho certo.

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- Onde eu tô tio.- ouço aquela vozinha dizer assim que abro a porta do apartamento.

- Você está na minha casa.- digo.- Vai ficar aqui por um tempo enquanto agente resolve as coisas tudo bem?

- Tá bom tio, eu fico.- ele diz meio sonolento.

- Hei garotão o que acha de tomar um banho antes de tirar uma soneca?- diz Arthur.

- Cê me ajuda tio.- ele pergunta a Arthur.

- Claro que sim, vamos lá.- Ele pega o garoto do meu colo e sai rumo ao corredor, e ver aquela imagem de Arthur com o menino agarrado ao seu pescoço fez meu peito inflar e um sorriso involuntário me escapa.

Recobro minha consciência e dou e percebo que as roupas que Miguel estava vestido estavam sujam e velhas e o chinelo gasto. Desço até o terro onde ficam as lojas e torço para que encontre pelo menos uma loja de roupas e calçados infantis. Ando por tudo o piso e por sorte encontro, ao entrar duas vendedoras muito bonitas vem ao meu encontro.

- No que podemos ajudar Sr. Miller?- perguntam em uníssono.

- Preciso de algumas peças de roupa pra menino de 6 anos.- Pergunto impaciente quando uma vendedora chega muito perto.

- Me acompanhe.- A outra pega em meu braço esquerdo.

Segui a vendedora que passou a rebolar descontroladamente até o outro lado da loja. Ela me mostra algumas peças de roupa e escolho apenas algumas pois quero leva-lo ao shopping para que ele mesmo escolha.

- E calçados é por aqui.- e novamente a sigo.

Não sei se comprei o tamanho certo da roupa, mas mereço um desconto pois nunca havia feito isso antes. Vou até o caixa e desta vez quem me segue é a vendedora.

Pago as compras e quando me vira para dou de cara com a mulher, que fez questão de abrir dois botões da camisa deixando as curvas internas de seus seios a mostra.

- Caso precise de mais alguma coisa Sr. é só me ligar ela entrega um cartão com um número anotado a caneta e um coração ao lado. Pego o papel e sorrio para ela, e de imediato ela me lança um sorriso safado e mordisca o lábio inferior.

- Caso ainda não saiba estou muito bem acompanhado, e pretendo ficar assim pelo resto vida.- digo.- E caso ainda não percebeu esse papel ridículo de prostituta que está fazendo, eu faço questão de lhe mostrar.- Amasso o papel, jogo no chão e piso encima.- Eu poderia acabar com seu emprego agora mesmo, mas no momento tenho duas pessoas me esperando lá na minha cobertura.

- Algum problema Sr. Miller?- diz uma mulher, me viro e leio a plaquinha em seu peito e descubro ser a gerente.

- Não.- digo seco.- Só penso que deveriam ser contratadas profissionais e não qualquer aproveitadora. Tome cuidado ela pode estar dormindo com seu marido.

Saio sem mais demoras, deixando as duas para trás e sem interesse em saber o desenrolar da história, meu objetivo, foco, meta ou seja lá o quer for tem dois nomes. Arthur e Miguel.

Chego ao apartamento e vou de imediato ao meu quarto e lá encontro Arthur secando o menino que parece ter despertado do sono.

- Onde você esteve?- pergunta Arthur.- Eu coloquei as roupas dele na maquina lá na lavanderia, pode pegar pra mim, por favor?

- Não precisa.- digo e vou com as sacolas até eles.

- Eai amigão eu trouxe uns presentes pra você?- me abaixo e coloco as sacolas ao seu redor.- Pode pegar é seu.

Ele me olha e olha Arthur como se pedisse permissão. Arthur apenas assente com a cabeça. Miguel se abaixa e abra a primeira sacola que contém as camisetas.

- Ual.- ele diz com os olhos brilhando.- é do Hulk tio, e essa do homi-aranha. e a cada camiseta que ele tira e percebe qual personagem é, ele fica mais feliz.

Após abrir as sacolas com os shorts e calças e abre as outras duas que sobraram.

- Nossa tio um tênis.- ele diz admirado.- Ele tem luizinha. Nossa, brigado tio.- e depois abre a outra caixa.- Outro tênis, ual. Agora eu tenho dois tênis.- ele sorri.- olha tio Arthur tem rodinha de skate embaixo.

- Que lindo.- Arthur diz com um sorriso ao ver a felicidade do menino.- Agora vamos se trocar pra ver como fica?

- Vamo sim tio.- ele diz feliz.- Brigado tio grandão.- antes mesmo de terminar de falar ele se joga em meu colo e me dá um dos abraços mais gostosos que já recebi na vida.

- Foi nada pequeno.- agora vá se trocar.

- Tá bom.- ele diz, e percebo que esse é seu vício de linguagem.

Arthur ajuda o menino se trocar e logo apos tenta pentear os cabelos do garoto, mas ele coloca uma imposição.

- Quero igual do tio grandão.- e isso me fez soltar um riso.

- Porquê?- pergunto curioso.

- Quero ficar igual voxê.- e ouvir isso me fez admirá-lo ainda mais.

Saber que está servindo de exemplo pra uma criança, mesmo que seja por um mínimo detalhe é a coisa mais gratificante que existe.

Arthur penteia o cabelo do pequeno grande homem da forma como eu penteio o meu, e tenho que admitir, ficamos bem parecidos, se não fosse pelos olhos azuis do menino qualquer um poderia pensar que somos pai e filho.

Pai. Essa palavra fica martelando em minha cabeça.

Pego meu celular e sem que eles percebam tiro uma foto no momento em que estão sorrindo ao conversarem sobre algo. Bom, nem preciso dizer que a coloquei de papel de parede.

Fomos para a sala e deixo Arthur com Miguel e subo até o andar de cima para ver como está aquelo pulguento do Steve. Quando abro a porta por um pequeno descuido o pulguento sai correndo escada abaixo em direção a sala. Segundos depois ouço Miguel chorando desesperadamente.

Corro o mais rápido possível, pensando que Steve possa ter mordido o garoto. Mas quando chego me deparo com a cena mais emocionante que já vi.

Em uma ponta do tapete está Miguel de joelhos chorando como uma criança da sua idade, e na outra ponta está Steve o olhando e correndo de um lado para o outro, o rodeando, cheirando. Até que o cachorro se rende e começa a lamber o queixo do menino que começa a se acalmar.

Arthur está sentado no sofá com lágrimas nos olhos observando a cena.

- O que aconteceu? pergunto aos dois.

- Eu sempre quis um cachorrinho tio.- diz entre um soluço e outro.- Ele é muito lindinho tio.

Então era isso. Miguel estava apenas emocionado com a presença de Steve.

- Bom agora você tem. E parece que ele gostou mesmo de você.- digo vendo o menino e o cachorro brincando

Me junto a Arthur no sofá e ficamos ali observando a brincadeira dos dois.

- Temos que deixá-lo com alguém, por que daqui a pouco começa nosso turno lá no hospital.- Arthur diz.

- Bom podemos levar ele até meus pais e depois que nosso turno acabar voltamos para lá e dormimos no meu quarto.

- Bom parece ser uma boa ideia.- ele diz.

- Vou ligar para meu pai pedindo que mande um dos seguranças para nos escoltar ate lá.

- Vai lá.- ele diz e saio dali e ligo para meu pai pedindo que ceda um dos seguranças pois iriamos passar por lá.

Tomamos nosso banho e preparamos um mochila com algumas peças de roupa para Miguel, e esperamos até a confirmação que estávamos sendo escoltados. Saímos do prédio e seguimos em direção ao Alphaville, o condomínio onde meus pais moram e onde passei boa parte da infância. Trajeto que durou pouco mais de meia hora. Tivemos que levar Steve, pois os dois parecem que a partir de agora são inseparáveis.

Quando chegamos em frente a porta da mansão Miguel passa a ficar com um pouco de medo, com Steve no colo ele se esconde atrás de minhas pernas. Somos recebidos por meus pais que não percebem a presença do pequeno ali de imediato.

- Mãe, pai quero que conheçam uma pessoa.- passo minhas mão pelas costa de Miguel e o tiro de trás de minhas pernas.- Este é miguel.

Minha mãe se choca com a cena, ela me olha e depois para Arthur por um bom tempo e vejo uma lágrima rolar por seu rosto.

- Ele é muito lindo.- diz minha mãe.- Prazer rapazinho, seja bem vindo.

- Brigado.- ele responde.

- Vejam só, que belo rapaz.- comenta meu pai.- Vem vamos entrar garotinho, tem uns chocolates que você vai gostar.

Entramos e seguimos até a sala onde nos sentamos e Miguel entre mim e Arthur.

- Depois eu explico tudo.- digo quando vejo meus pais nos olhando.- Precisamos que ele fique aqui enquanto estivermos de plantão.

- Tudo bem.- minha mãe diz de imediato.- Vamos adorar, essa casa precisa de um pouco de alegria.

Ficamos por um bom tempo conversando, minha mãe sempre sorrindo e meu pai nos lançando um olhar de total apoio seja lá o que estivermos fazendo. Quando nos despedimos Miguel já tinha se soltado mais e já conversava com meu pai como se fosse gente grande.

Seguimos até o Hospital e lá encontramos Júlia que já estava nos esperando. Conversamos sobre várias coisas e sempre ficava me perguntando o porque desses dois não estarem juntos, eles se amam e atem até a pequena Eleonora, mas algo parece que não está certo entre a relação dos dois.

O Doutor responsável por acompanhar Rick vinha sempre nos informar sobre seu quadro clínico, e na última vez que veio nos deu uma boa notícia.

- Bom, trago boas notícias.- ele diz.- O paciente está se recuperando muito rápido e a resposta aos remédios e antibióticos está indo muito bem.

- E quando poderemos vê-lo?- pergunto.

- Iremos suspender os sedativos em etapas e em torno de 2 dias o paciente já estará acordado.- essa foi uma das melhores das muitas boas notícias que recebi nesses últimos tempos.

Ficamos até o fim do turno, não iriamos mais revesar pois o doutor disse que como Rick já estava fora de risco não haveria problemas e qualquer coisa nos ligaria de imediato.

Seguimos novamente até o Alphaville o caminha parecia maior pois a ansiedade de chegar era grande, queria ver se Miguel estava bem.

- Calma amor já vamos chegar, não precisa ter pressa ele está bem.- escuto Arthur tentar me acalmar.

Mas uma palavra me chamou atenção.

- Do que me chamou?

- Ah desculpa eu não sabia que não iria gostar.

- Do que me chamou?- pergunto novamente.

- De amor. Mais foi por impulso. E não cha...

O interrompo.

- Foi a coisa mais linda que já ouvi.- paro pouco metros da portaria do condomínio.- Não sabe o quanto me faz feliz. Meu amor.

Ele sorri pra mim e eu pra ele e ali nos conectamos como se fossemos apenas um. Tiro meu cinto e vou para seu lado roubando um beijo seu.

Depois de alguns beijos quentes adentramos o condomínio e poucos minutos depois já estamos dentro da mansão. É madrugada, então subimos a escada e andamos pelos corredores em silêncio.

Antes de ir para meu antigo quarto passamos seguimos para o quarto onde minha mãe preparou para nosso pequeno, ao adentrarmos percebemos ali o garoto dormindo calmamente com um cobertor e como era de se esperar Steve estava aninhado ao seus pés. Saímos dali de fininho e seguimos rumo ao meu quarto.

- Arthur.- sussurro a sentir seu corpo nú contra o meu.

Como é bom sentir seu corpo nú totalmente vulnerável a mim, não foi assim que imaginei nossa primeira vez. Mas ele resolveu adiantar a coisa.

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Comentários

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Muito bom, espero que não demore... Abraços

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Muitooooooo bom!!! Mais por favor não demore tanto para postar😘😘

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PPPPOOOORRRRAAAAA CARALHO..... VC MATA A GENTE DEMOANDO A POSTAR DESSE JEITO! ASSIM NÃO DÁ! PARABÉNS... O CAPITULO DE HOJE FOI SHOW! ABRAÇOS

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Vc demorou tanto para postar esse capitulo, que eu fiquei até aflito. Posta logo o próximo.

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Ótima atitude espero que eles fiquem com o Miguel, adorando o conto.

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Acompanho tua história e estou amando. Muito nobre o comportamento de vocês com relação ao Miguel, porém, como alertou Valtersó, isso pode gerar problemas se protelarem a busca dos pais e os desdobramentos. Um abraço carinhoso,

Plutão

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EXCELENTE. MAS ISSO CONFIGURA RAPTO OU SEQUESTRO DE CRIANÇA, RESOLVAM ISSO LOGO ANTES QUE ALGO RUIM OCORRA. ATITUDE MARAVILHOSA DOS DOIS COM ESSA CRIANÇA. E DOS SEUS PAIS TB. O MUNDO PRECISA DE PESSOAS ASSIM.

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Feliz com o desenrolar da história, torcendo pro Miguel ficar com eles,parabéns

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