Desafio de Carnaval (parte 11)

Um conto erótico de Tifany Milany
Categoria: Homossexual
Contém 946 palavras
Data: 12/04/2017 22:23:36

​...continuação.

Com tudo o que estava acontecendo o esforço agora era para não perder a postura e continuar mais masculino possível, pois tinha medo de que alguém percebesse algo estranho em mim, pois notei que as vezes fazia uns gestos delicados.

Como não nos encontrávamos direito durante a semana, meu pai gostava de reunir a família aos domingos. Ele arrumava assuntos, perguntava do trabalho, dos estudos e queria fazer alguma atividade de homem comigo, mas o que fazíamos era assistir futebol e mecher nos carros.

Fomos lavar nossos carros, mas eu tinha esquecido as roupinhas lá, meu pai viu e perguntou:

- E essas roupas de puta aqui?

Gelei, tremi na base, mas respondi:

- Caramba! Aquela louca deixou tudo aí!

- Filho, toma cuidado com essas meninas!

Ele disse isso e continuou:

- Como a moça deixou tudo isso aqui, calcinha, meias tudo?

Pensei logo em uma desculpa:

- Ela vestiu isso no motel e quando saímos ela deixou aí, talvez de propósito.

Suei frio é claro! Meu pai me aconselhou, mandando eu não ficar me aventurando e não se meter com promíscuas, mal ele sabia que a promíscua era eu.

A situação que me deixou tenso acabou me tranquilizando, deixando a ilusão de que eu era um pegador safado.

Eu não tinha muito assunto com as minhas irmãs, mas passando a vê-las com as roupas que eu usava escondido, me senti mais intimo delas, tomando cuidado com a postura.

Na faculdade eu e Guilherme éramos hipócritas, pois continuamos sem nos falar.

Pensava no que aconteceu entre a gente a noite, trabalhava e ia pra casa voando pra poder me montar, agora também tinha a roupinha do bloquinho na minha coleção.

Revirando o quarto da minha irmã mais nova encontrei algo que quando eu vi meus olhos brilharam, era um vibrador, meu coração até bateu mais forte, um gostoso complemento para minhas fantasias secretas. Como eu ainda tinha que ir na casa lotérica pagar uma conta tive que guardar tudo mais cedo, com cuidado para deixar tudo como encontrei.

Chegando na lotérica ouço um "Oi", era a vendedora da loja de fantasias que me atendeu e me vendeu as roupinhas do bloquinho. Eu bem tímido disse:

- Oi.

- A fantasia ficou bem sexy em você, eu estava no bloquinho e quase não te reconheci, parecia uma mulher.

Eu quase infartei, a vendedora estava no bloquinho, me viu montada e me reconheceu, se ela soubesse onde eu morava estaria em suas mãos. Ela me vendo em choque disse:

- Ai, desculpa ser direta assim, é em segredo né? Por isso você estava tão discreto na loja, mas olha, eu sou a dona da loja e tenho outros clientes como você que são meus amigos.

- Ah você é a dona da loja?

- Sim, pode me chamar de Lola. Sobre seu segredo, é sempre bom ter uma amiga pra compartilhar, não precisa ter vergonha de mim tá.

Isso me tranquilizou, eu não tinha coragem, mas tinha vontade de compartilhar com alguém o que eu fazia. Lola disse:

- Eu moro aqui perto e estou com várias peças novas em casa, vamos dar uma olhada?

Eu meio sem graça aceitei o convite, quando entrei em sua casa vi um verdadeiro estoque de sexyshop, com várias fantasias e acessórios. Ela foi me mostrando as peças:

- Olhas essa lingerie que linda! E esse vestidinho de policial? Sexy né?

Eu disse baixinho:

- É.

- Você tá toda quietinha aqui mas no bloquinho lá no meio dos homens você tava mais que soltinha, e quando eu ia falar com você chegou um garoto lindo e que beijo foi aquele amiga!

Fiquei mais sem graça ainda. Ela disse:

- Vai no banheiro e põe essa de bailarina!

Na verdade era só uma calcinha fio-dental, um topzinho com rendinha e um pequeno tutu, tudo rosinha com sapatilhas de bailarinha e um lacinho rosa no cabelo.

Lola ficou maravilhada e disse:

- Nossa! Seu corpo é muito feminino! Ficou linda! Solta a bailarina que tem em você amor!

Eu comecei a imitar uma bailarina, fazendo os passos e girando, estava gostando e me sentia mesmo uma bailarina. Me sentei, estava mais solta e começamos a conversar. Lola disse:

- Então amiga, e aquele gatinho? Pra onde vocês foram?

- Ain pro motel!

- Nossa que tudo amiga! Conta mais!

- Então, a gente já tinha ficado antes, ain ele é tão carinhoso, tão lindo que eu não resisti e dei pra ele de novo!

- Você gosta dele né?

- Gosto!

- Mas ele tem vergonha da sua condição?

- Nem tanto, eu é que tenho vergonha.

- Ai amiga, se assume e se joga nos braços do seu homem!

- Não é bem assim, ele só me quer assim montadinha e eu tenho toda uma vida.

Conversamos como duas amigas, nunca pensei que ia me soltar tanto com alguém, conversamos até sobre como é dar um cuzinho, sobre pênis e machos, até que ela pegou uma caixa cheia de pênis de Borracha, de vários tamanhos e tipos. Eu disse:

- Nossa! Quantos!

Ela pegou o maior e disse:

- Que tal esse cavalão aqui?

- Ui! Que delícia!

- Vamos brincar?

Eu virei de ladinho e puxei a calcinha pra ela enfiar o consolo dizendo:

- Vai enfia! Quero engolir tudo! Vamos ver se eu dou conta!

Ela lubrificou e começou a penetrar aquele pintão de borracha no meu cuzinho, doia mas eu gritava:

- Aaah! Vai vai! Enfia tudo com força! Me arromba! Me fode toda!

Ela socava e eu gemia, ficamos assim até eu gozar, pela cara da Lola ela também teve um orgasmo ali. Depois disso me troquei e nos despedimos.

Quando saí de lá já era tarde, perdi a aula na faculdade mas ganhei uma amiga.

(Continua...)

O final dessa história está no meu blog contosdatifany.blogspot.com

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Comentários

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Parabéns Tiffany uma história sexy e muito bem narrada...Bjks da Ju...

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Mas eu queria ver mesmo era um namoro com Guilherme, sem montação.

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