Projeto Charlie - 9 "Feliz ano novo"

Um conto erótico de Mr. Charlie
Categoria: Homossexual
Contém 1605 palavras
Data: 19/04/2017 00:25:00
Última revisão: 19/04/2017 00:37:37

-Charlie já foi no mercado comprar o que te pedi filho? Perguntava minha mãe toda eufórica na cozinha preparando as coisas para a ceia de natal.

Minha mãe é baixa, 1.65m, com seus quarenta anos ainda estava com tudo em cima. Digamos que do que minha irmã tem de aparência com meu pai, eu tenho com minha mãe.

-claro mãe, e para de brigar com essas panelas. Toma, isso vai te relaxar um pouco. Enchi uma taça de vinho para ela e outra pra mim, que eu tinha comprado no caminho pra casa.

-vinho?! Desde quando você toma vinho sem precisar de uma ocasião em especial?

-essa é uma ocasião especial uai, já que não sou bom na cozinha, pelo menos te ajudo a relaxar com um vinho. -disse me lembrando do Marcelo.

Depois da nossa briga naquele dia, não tivemos mais contato, tentei ligar para ele mas aquele número já não existia mais, fui até seu prédio e o porteiro dissera que Marcelo tinha viajado mas não sabia quando voltaria.

-filho me ajuda aqui com essa Tv antes que eu quebre ela. -dizia meu pai da sala.

Ele era dois anos mais velho que minha mãe e pouco mais alto também.

-se não fosse eu para ajudar hem. -disse mexendo na configuração da Tv, até que consertei o erro.

Logo chega minha irmã, meu cunhado e minha sobrinha. Estava quase tudo pronto. Gabriel passaria o natal com a família. Vieram mais alguns familiares e amigos para a ceia.

Meia noite alguns fogos iluminavam o céu, abracei minha família e disse o quanto os amava. Estava tudo perfeito, naquele momento minha família era tudo, não me faltava mais nada.

Como estaria de recesso do trabalho entre o natal e o ano novo, aproveitei pra descansar um pouco, mas como viajaria para o Rio com Gabriel para passar o ano novo, nem descansei tanto assim.

Dois dias depois já estávamos a caminho do aeroporto.

-passaportes? -Conferia Gabriel.

-aqui. -respondia eu.

-bagagens?

-aqui

Camisinhas?

-aqu...o que?.

-se vamos passar o ano novo solteiros, que seja transando muito.

Seguimos para a área de embarque e eu estava muito nervoso. Nunca havia voado antes.

-calma maninho, sabe que pode segurar minha mão. Eu te protejo.

-Gabriel você também nunca voou antes, e se Deus o livre o avião caísse, não seria você que conseguiria me proteger.

Ficamos sentados um bom tempo aguardando a partida do avião, o comissario explicava as informações de segurança. Fiquei lembrando do sonho que eu tinha em trabalhar daquela forma, voando.

O avião seguiu para a pista, quando ele levantou voo Gabriel segurou firme minha mão e fechou os olhos bem forte. Confesso que eu suava frio mas só de ver aquela vista da janela eu ja me acalmava, como era lindo a imagem lá de baixo vista de forma panorâmica.

-Charlie preciso beber alguma coisa. Gabriel suava frio ainda apertando bem forte minha mão.

-"calma maninho, eu te protejo". -disse ironicamente para ele.

-agorinha Deus que vai ter que te proteger quando eu derrubar esse avião com você dentro. -Algumas pessoas o olharam assustadas. Obviamente ele falou um pouco alto.

-calma gente, foi só uma piada, não sou nem mulçumano... sem ofensa. -Se referindo ao muçulmano que estava um pouco mais atrás na fileira do lado. -povo de avião sempre generaliza as coisas quando se trata de terrorismo.

Fui deslizando pela poltrona morrendo de vergonha. Aos poucos acabei cochilando. Acordo com Gabriel me cutucando, ele estava um pouco alterado, acabou exagerando na bebida enquanto eu cochilava.

-Charlie, olha como a asa desse avião ta balançando. -disse olhando fixamente pela janela do avião.

-o que? Gabriel quanto você bebeu?

-Charlie ta balançando demais.

-calma Gabriel, nao é nada demais.

-aeromoça...Gabriel a chamava de longe.

-pois não?! -disse ela toda educada.

-a asa do avião ta querendo se soltar, o que ta acontecendo? Gabriel parecia mesmo preocupado.

-calma, é normal essa reação da asa por conta dos ventos, por isso ela fica meralmente flexível.

De repente o avião da uma leve turbulência.

-ai meu Deus esse aviao vai cair. -gritou Gabriel já levantando do seu assento.

-senhor por favor volte ao seu acento, o avião não vai cair. Dizia ela tentando acalmá-lo.

-Eles estão escondendo da gente, a asa ta se soltando. Ai meu Deus, UM AVIÀO NAO VOA SEM UMA ASA. -alertava Gabriel a todo mundo naquele aviao. Algumas crianças choravam assustadas.

Eu me encolhi mais ainda querendo esconder a cara e achei melhor abaixar o visor da janela para não ter mais problemas.

Pousamos no aeroporto do Rio pouco tempo depois.

-Amigo, mas por...

-hã hã, sem comentários. -Dizia Gabriel colocando os óculos escuros. -não quero comentar sobre essa historia nunca mais e saiba que vamos voltar de ônibus. -disse entrando no taxi.

-isso já não é nem mais um opção né. -eu sorria baixo para não estressa-lo.

O hotel era aconchegante e bem perto da praia.

Gabriel e eu ficávamos mais na praia, só ficávamos no hotel para dormir e almoçar, isso quando almoçávamos.

A estadia estava ótima e a praia melhor ainda, cheia de gente bonita.

Sabe aquele momento clichê do cara todo sarado saindo da água em câmera lenta?! Foi assim que um cara bem gostoso saiu do mar, e na minha mente ele estava assim, bem lentamente. Corpo bronzeado e sarado, poucos pelos, sem barba, cabeça raspada e uma tatuagem enorme de um dragão seguindo das costas ao peitoral, uma sunga vermelha marcando um volume de dar água na boca.

Ele passou por mim e deu uma piscada com um sorriso fechado de canto de boca. Olhei para os lados para ver se era para mim mesmo ou para outra pessoa. Mas não tinha ninguém tão perto de mim assim.

Na noite de ano novo Gabriel e eu vestimos nossas roupas brancas e seguimos para a praia esperar os fogos. Gabriel vez ou outra encontrava alguma vítima para beijar e quem sabe algo a mais.

Estava sentado na areia quando alguém senta do meu lado

-esse é o dia que mais paramos para refletir sobre a vida. -Era o gostoso do mar. Fiquei surpreso com sua presença.

-pois é. -respondi agora o olhando mais de perto.

-prazer, Erick.

-o prazer é meu Erick, sou Charlie.

-lindo nome, sorriu me olhando no fundo dos olhos. -cerveja? -me estendeu o copo.

-não, obrigado. Por enquanto vou ficar apenas na água até depois dos fogos. Quero aproveitar bem sóbrio.

Ele sorriu pra mim. -faz bem.

-você é daqui? -Pergunto.

-sim, sou. Amo essa cidade. E você?

-não, nem conhecia, é a minha primeira vez aqui. -respondo olhando o mar.

-pergunto de onde voce é, mas já respondeu minha pergunta. -Ele sorri vendo minha confusão.

- há sim. -Digo envergonhado. -vim pra espairecer a cabeça, fora que a virada daqui é linda.

Ficamos conversando por um tempo, falamos sobre relacionamentos e outras bobagens, mas ele sempre perguntava bastante sobre a minha vida e meu cotidiano.

Já iria dar meia noite quando Gabriel nos encontra.

-demorou hem. -Digo já olhando as horas.

-tenho que estar com você nesse momento né. -Disse depois olhando para Erick.

-Gabriel, Erick. Erick, Gabriel. -Não perdi tempo até os apresentar.

-prazer. -disse os dois ao mesmo tempo. Percebi pela cara de Gabriel que ele não foi muito com a cara do Erick, conhecia muito bem meu amigo.

A contagem regressiva começava e logo os fogos começaram a iluminar o céu. Gabriel me abraçou forte e me deu um beijo bem apertado no rosto.

-feliz ano novo maninho. Muitas felicidades, muito sucesso e muito sexo nesse ano que se inicia.

-tipo isso. -disse eu rindo do desejo dele. -te amo mano.

-tambem te amo mininho. -diz ele me abraçando mais forte ainda.

Ele desejou feliz ano novo a Erick, quando foi minha vez de desejar um feliz ano novo a Erick, ele me puxa e me beija. Eu não esperava por aquilo, mas retribui.

Erick tinha uma pegada e uma boca bem macia e gostosa.

As horas foram passando e nós três bebendo, Erick vez ou outra me oferecia umas bebidas fortes, mas eu não costumo aceitar bebida assim de quem não conheço.

Bebemos muito, e já estava bem feliz quando Erick me abraça e pede para irmos para outro lugar.

-vamos para o hotel, é mais perto daqui. -Disse eu já louco para ficar com ele.

-perfeito, ele respondeu mordendo o lábio de baixo.

Fui até Gabriel e disse que ia pro Hotel ficar com Erick, mas logo retornaria.

-logo para o hotel Charlie, você nem conhece o cara, vai que é um bandido.

-ele mora muito longe daqui, e também já já retorno.

-eu vou junto então, só para garantir. -disse com um sorriso sinico.

Logo uma garota chega e o beija.

-acho melhor você ficar por aqui mesmo. Saí rapido para não atrapalhar, pois sei que ele realmente viria comigo por precaução.

Puxei Erick rumo ao hotel, chegamos ao quarto nos beijando muito. Tirei sua camisa e fiquei passando a língua por aquele peitoral e fui descendo até sua bermuda. Tirei ela e fui beijando seu pau por cima da cueca, tirei ele pra fora e fiquei encostando a boca, sentindo o cheiro bem de perto, era grande e moreno mas não tão grosso. Chupei por alguns minutos e depois coloquei dentro da cueca novamente.

-agora é minha vez. -disse ele me jogando na cama.

Me deixou apenas de cueca e veio por cima e sentou nas minhas pernas e foi beijando meu corpo enquanto subia suas mãos pela minha barriga. De repente sinto sua mão forçando meu pescoço. Espera aí, o desgraçado estava me enforcando.

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Comentários

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O boy curte sufocamento erótico! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Medo dessas coisas! A parte do avião foi hilária, o surto do Gabriel!! So fiquei confuso com uma coisa: passaporte pra voo doméstico?

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BEM FEITO, VAI SE ENTREGANDO PRO PRIMEIRO QUE APARECE. VC É MESMO UMA PUTA CHARLIE.

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Não vou dizer nada, mas a parte do avião foi hilária kkkk

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