Ricardo, Eu e o Violão - Part 6

Um conto erótico de Havard
Categoria: Homossexual
Contém 2160 palavras
Data: 19/04/2017 13:14:32

Enquanto cochilava sonhei que Gisele, Daniel, Ricardo e Eu fazíamos sexo. No sonho Gisele se realizava com uma dupla penetração, onde o Ricardo estava por baixo, ventralmente colado a ela e ao mesmo tempo fodendo sua chavasca, Daniel montava ela por cima e fodia aquele cuzinho lentamente e eu mandava a piroca na boca da caçadora e ela dividia meu pau chupando junto com o Ricardo que malandramente segurava minha vara na boca dela e depois tirava e colocava na dele.

Acordei com o pau duraço, o som frenético da campainha anunciava a presença de alguém. Ainda meio abobado pelo efeito daquele cochilo pós sexo, olhei para o relógio e pelo horário era o Caio quem estava chegando. Acordei o Ricardo, nos vestimos e fui atender a porta.

_ Oloco véi, vocês estavam dormindo até agora? Achei que eu teria que colar o dedo aqui na campainha pra acordar vocês. Falou Caio meio “bravinho”.

Nem respondi, só fiz sinal com a cabeça pra ele entrar e fomos até o quarto onde o Ricardo ainda permanecia deitado.

Antes de começar o trabalho fomos comer e já despertados começamos a fazer o trabalho. Achei que as coisas não estavam bem, aquela espontaneidade do Ricardo tinha sumido, ele estava sério e por mais que eu o encarasse ele desviava o olhar. O Caio chegou a perguntar se a gente estava “de camundu” um com o outro, mas ele nos disse que estava cansado. Bom, fizemos o trabalho, combinamos de apresentar uma música da MPB no violão, demos uma pequena ensaiada, e foi legal porque o Ricardo deu uma descontraída e quando o trabalho já estava totalmente alinhado o Caio disse que iria embora, recomendações da sua avó.

Quando começamos a juntar as coisas, o Ricardo pediu pra o Caio esperar ele trocar de roupa porque ele iria embora também. Eu não entendi nada. De repente chega ele com a roupa de ontem dizendo que estava pronto. O Caio pegou sua bicicleta e foi na frente pelo corredor da lateral enquanto nós o seguíamos.

Quietos porém pensativos, ouvíamos o monólogo do Caio que fazia as recomendações finais sobre o trabalho. Quando ele terminou o Ricardo se despediu com a cabeça baixa dizendo simplesmente: _ Até segunda-feira mano.

Que merda era aquela? Será que eu criei muita expectativa? Aquela não poderia ser a nossa despedida. Assim, como se nada tivesse acontecido!? Não, teríamos que colocar as coisas em pratos limpos então eu intervi:

_ Ricardo, eu quero treinar um pouco mais o dedilhado da música que iremos apresentar, ms o Caio desafinou o violão enquanto ele brincava de “ser artista”. Afina o violão pra mim antes de você ir embora?

Até por influência da minha mãe (que ama a essa música), eu sugeri “Carinhoso”, do Pixinguinha, mas não é uma música tão fácil de tocar no violão, principalmente para um iniciante como eu.

_ Cara, eu vou pegar carona com o Caio. _ Disse o Ricardo.

_ Mas a casa de vocês fica em sentidos diferentes, você vão subir juntos só dois quarteirões e se você não me ajudar talvez eu não consiga apresentar com você essa música na segunda-feira. Argumentei.

_ Caralho... Você me espera Caio? _ Retornou o Ricardo.

_ Cara é melhor eu ir subindo, você sabe como minha vó é né. _ Disse o Caio.

_ Tá... Então vamos logo com isso Marcos, tô cansado e que quero ir pra minha casa. _ Finalizou Ricardo.

O Caio foi embora e nós entramos sem falar nada, ele já pegou o violão reclamando que cordas novas é uma merda, elas desafinam toda hora.

_ Beleza, assim você fica aqui mais tempo afinando elas mim. Porque você quer tanto ir embora? Perguntei.

_ Já falei, tô cansado, só isso. _ Falou sem me olhar e se concentrando apenas no violão.

Então eu me aproximei, coloquei a mão nas cordas do violão interrompendo o que ele estava fazendo, olhei nos olhos dele e disse:

_ Cara, o que foi véi? Há pouco tempo atrás nós dois estávamos curtindo tanto a companhia um do outro e agora você tá sério, não me olha, tá me evitando... Com que você tá grilado? Fala comigo, nós somos amigos véi.

_ Sabe o que é Marcos, eu não vou ser um viadinho cara. E essas coisas que você está fazendo... Que eu também... Ah... Tá tudo errado... Que merda é essa véi? Isso tem que parar, não tá certo! _ Disse com expressa de confusão.

É incrível o poder da cultura hétero normatizada na condução da personalidade das pessoas. O cara estava em parafusos com medo de estar se tornando um “viadinho”... O que quer dizer ser um “viadinho”? Ser um homem com trejeitos afeminados? Alguém vira um “viadinho” de uma hora pra outra e muda a conduta de masculinizada pra afeminada? Assim, de uma hora pra outra mesmo? ... um “viadinho”? Aff... Cadê aquela inteligência, a liberdade que tanto me atraia? Que merda de vacilada era aquela? Mais do que nunca eu precisava mediar aquilo, pra que a proporção do sentimento e da confusão não acabasse com a nossa amizade.

_ Tudo errado?... Tudo errado é o preconceito... Tudo errado são as regras da sociedade que impedem as pessoas de serem livres... Tudo errado é a hipocrisia... Errado é você estar com esse nó no cérebro com medo do que os outros vão pensar.

Falei isso agarrando o rosto dele com a mão destra e virando pra mim pra fitar seus olhos. Nesse momento eu já estava um tantinho aturdido mas prossegui tentando me conter, afinal essa era nossa primeira “D.R.” e tinha que ser só nossa, e para os vizinhos ficarem sabendo do que acontecia entre nós era bom eu controlar meu tom de vóz.

_ Por um acaso você sente necessidade de dar satisfação pra alguém sobre o que nós fizemos? Você está querendo dividir nossa intimidade com o resto da cidade e ficar esperando o julgamento deles?

Mergulhado em meus olhos ele respondeu com os olhos marejando, mas brandamente: _ Claro que não.

_ Ricardo, eu não te obriguei a fazer nada e se você não quiser não vai acontecer mais nada. A decisão vai ser sua, mas será uma pena ver que você jogou fora a sua liberdade e as não respeitou suas vontades para seguir os ditados de uma sociedade que está apodrecida pelo preconceito.

Nossos olhos estavam cravados. Eu fui aproximando meu corpo do dele. Estávamos em pé e ele foi se recuando até que por fim encostou na parede e nossos corpos se encontraram e começaram a trocar calor causando arrepios, então eu perguntei:

_ Então Ricardo, qual é a sua decisão? Fitei-o novamente e depois de uma breve pausa ele acrescentou.

_ Cara, eu gostei muito que aconteceu entre nós, mas que futuro isso têm? Eu quero me casar com uma mulher, ter filhos, essas coisas que os homens fazem. Essa sacanagem entre nós dois não tem futuro. Não é esse o futuro que eu quero. _ Disse ele.

_ Olha, eu não sei do futuro, nem sei se vou continuar vivo até chegar o futuro, só sei das coisas que estou vivendo agora e o momento atual me mostra que eu tenho um grande amigo, parceiro, cumplice, com quem eu tenho muita conexão e intimidade. Sei também que entre a gente rola aventuras sexuais diferentes daquilo que é imposto pela sociedade e a decisão que tomei no momento foi de viver isso sem medos ou preconceitos. Isso é o que eu quero fazer agora, mas a pergunta é... Você quer o mesmo que eu?

Falei em tom de voz normal, olhos nos olhos, ali colado a ele que estava exprimido na parede.

Novamente uma pausa e nossos corpos responderam por nós. Nossos lábios se encostaram e um beijo lento me relembrou o trecho da nossa música. “Ah se tu soubesses como eu sou tão carinhoso e muito que te quero”... enquanto nosso calor nossos corpos se incendiavam veio à mente outro trecho: “Vem, vem, vem, veeeeeeeeeeeeem, sentir o calor dos lábios meus a procura dos seus”... E assim foi.

Aos poucos minha boca foi explorando seu corpo. Beije seu pescoço e ele se contorcia com aquilo. Ao mesmo tempo eu segurava aquela bunda com toque leve e delicado intercalando com apertos firmes e provocantes. Ele não conseguia resistir

Nos beijamos longamente e eu me afastei para retirar sua camiseta. Então comecei a explorar seus mamilos. Nesse momento nossa respiração ofegava. Era extremamente prazeroso sentir aquela pele de tonalidade firme. Fui descendo para sua barriga onde descobri seu ponto fraco, fazendo ele contrair toda sua musculatura e arrepiar os pelos com o contato da minha língua.

Fui sentindo sua pele se aquecer cada vez mais. Ricardo estava em chamas e sua calça demonstrava uma ereção imponente e pulsante. Fui descendo minha língua pelo caminho da felicidade e comecei a mordiscar sua piroca sobre a calça.

Provocantemente eu tirei minhas mãos de sua bunda e comecei a alisar firmemente seu pau acima da calça. Deixei suas pernas meio abertas para que com a outra mão eu alisasse suas pernas chegando entre o saco e o canal das nádegas.

Soltei o cinto e abri o zíper. Permaneci ali alisando aquela vara em riste e por fim liberei a anaconda para fora da jaula. Enquanto eu lambia lentamente aquele membro eu apertava sua bunda pressionando meu polegar no seu ânus sobre a calça. Ricardo gemendo baixo arqueava o corpo buscando alcançar minhas mãos para me conter. Então eu dava uma trégua, mas logo em seguida eu reiniciava com as provocações.

Então eu abocanhei sua piroca, segurei suas mãos atrás do corpo e iniciei aquela mamada que eu tinha aprendido naquele dia mesmo. Ricardo já delirava de tesão.

Meu pau também estava duro, então eu baixei minha bermuda e com uma mão eu masturbava meu pau enquanto chupava o do Ricardo.

Abaixei a calça e a cueca do Ricardo até o joelho e retomei minha atividade oral.

Ricardo estava acariciando seus mamilos com uma das mãos e com a outra alisava seus pelos pubianos. Enquanto isso eu me masturbava e com a outra mão eu segurava sua vara envolvendo seu saco na palma da minha mão e assim eu o mamava.

Quando Ricardo chegou ao clímax e dava sinal que iria gozar eu umidifiquei o polegar com bastante saliva e coloquei o dedo sobre o cuzinho do Ricardo que se trancou de imediato. Ele deu um gemido e num impulso retirou minha mão de lá com movimentos bruscos.

_ Calma, confie em mim. Disse a ele repousando sua mão em sua barriga de reiniciando aquele boquete frenético, quando ele voltou a delirar de tesão eu coloquei meu dedo novamente e comecei a alisar aquele cuzinho.

Ricardo gemia em desespero e por fim anunciou o gozo. Eu retirei aquele mastro da minha boca e comecei a punhetar para que ele visse sua gozada. Seus jatos de porra adentrarem boca e com todo aquele frisson ele gozou fartamente.

Acumulando parte do seu esperma em minha boca eu me levantei e comecei a beijá-lo compartilhando com ele o produto daquela aventura.

Então, por saber que meu pau ainda estava duro, Ricardo se ajoelhou e começou a tocar uma punheta atordoante com pausas para lubrificar a cabeça do meu pau com seus lábios úmidos de saliva.

Pagando com a mesma moeda, Ricardo passou seu dedo indicador no restante do esperam que tinha lambuzado meu rosto e colocou sobre meu cuzinho. De imediato Eu também tranquei o canal, mas ele foi tão insistente quanto eu havia sido, porém ainda mais sacana, aos poucos ele introduziu a ponta do dedo dentro de mim, depois a metade e por fim ele me penetrou profundamente colocando todo indicador no meu rabo. Permaneceu ali fazendo curtos e lentos movimentos de vai e vem.

O tesão era tanto que não resisti e rapidamente eu gozei. Ricardo não deixou nenhuma gota cair no chão e assim como eu, parte daquela gozada ele compartilhou comigo em um beijo.

Exaustos e ofegantes, nos sentamos no chão encostados na parede. Sem nos encarar eu disse:

_ A escolha foi sua, só não vale ficar bolado com isso.

_ Marcos isso é muito novo pra mim. Eu estou gostando, mas essa loucura ainda me causa muita estranheza. Me dá um tempo que eu vou me acostumar, viu. _ Disse ele olhando pra mim e retomou: _ Pelo momento eu vou seguir o seu conselho, vou viver o dia de hoje.

Finalizamos aquele momento com um sorriso. Permanecemos ali sentados por mais um tempo com as cabeças apoiadas uma na outra enquanto relaxávamos.

O silêncio foi quebrado com o Ricardo falando:

_ Cara, preciso ir mesmo, minha mãe vai chiar comigo e daqui a pouco vai anoitecer.

Nos despedimos no portão e mais um trecho da música veio a minha cabeça: “...e os meus olhos ficam sorrindo e pelas ruas vão te seguindo, mas mesmo assim, foges de mim”.

Continua...

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Comentários

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SE VC ESTIVER FORÇANDO O RICARDO VC É UM BABACA. MAS SE NÃO ESTIVER, ENTÃO O BABACA É O RICARDO.

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Poxa, senti falta do seu conto. Que bom que voltou. :) Continue essa historia maravilhosa.Espero que se apaixonem.

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Bom eu lia esse conto. Não leio mais Homossexual onde? O cara transa com uma vadia! Então seja descente e poste nos assuntos abaixo do título BISSEXUAL

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A música foi a trilha perfeito pro cap de hj. Conta mais pra gente

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