Crime Perfeito - Ep. I

Um conto erótico de Marcos
Categoria: Homossexual
Contém 1819 palavras
Data: 30/04/2017 13:30:46
Última revisão: 01/05/2017 10:38:46

OI, pessoas eu sei que sumi, mas como e meu ultimo ano, logo mais vem faculdade e tals, tive que dar uma para mas tô de volta com uma nova serie, bem mais quente, bem mas sexy, bem mais doida, do jeito que só eu sou. vamos lá!

BANG, tai gente, um pequeno projeto que eu escrevi, ele vai ser narrado em terceira e primeira pessoa sendo assim, NN, vai indicar quando for eu quem vai estar narrando e PN, seguido do nome deu um dos personagens vai indicar quando for eles. Saindo um pouco dos temas “Romances e dramas Teens” esse conto mexe muito mais com, sexo, atração, dinheiro, e mesmo que não seja o objetivo, romance, e tudo isso esta em torno de uma única coisa... Um crime.

Crime Perfeito I.

NN.

“Ele quer me destruir, Eu não sou ninguém, Até a hora de acordar, Até mais além.”

Manhã de sábado, 22 de Abril de 2011.

Era uma manhã fria, chuvosa, todo céu era cinza, lagrimas corriam por varias as faces dos convidados que viam o corpo boiando na piscina. O único que parecia ter a tristeza contida era Oliver Harper filho de Nelson Harper, um magnata das indústrias que era conhecido por ser praticamente o homem mais rico do País, agora não passa de uma casca vazia boiando em uma piscina depois de uma festa em sua casa. Alguns policiais apareceram para investigar o caso que era muito suspeito, afinal havia uma suspeita de suicídio, mas por que um cara que boa família, com dinheiro e mulheres caindo em cima dele como chuva se mataria, isso estava tão suspeito que até o detetive Michael designado para investigar.

PN, Michael Mac Aro.

Horas antes, eu estava em casa deitado assistindo o noticiário, vendo a monótona cidade de São Paulo, outro assalto em plena luz do dia, três pessoas mortas, quatro feridas e ninguém foi preso, esse e o tipo de noticia que me deixa frustrado. Foi quando a programação foi interrompida e um informe especial tomou seu lugar:

- de acordo com testemunhas, o corpo de Nelson Harper, o homem mais rico do País, foi encontrado por um dos convidados quando ele se dirigia a saída, a policia suspeita de suicido, voltamos já com mais informações.

A TV acabou de informa, como pode ser? Como alguém como Nelson Harper se mataria, tinha algo errado com esse caso, meu sexto sentido está apitando, logo que pisquei os olhos o meu celular começou a tocar, era Maria, minha parceira:

Eu- Maria? O que foi? – perguntou despreocupado – tem haver com o caso do Harper?

Maria- sim, querem você no caso, vá para casa dele agora!

Eu- vinte minutos. – desligo o celular.

Vou caminhado até o quarto procurando uma roupa. Visto uma calça jeans azul rasgada, uma camisa branca e uma jaqueta preta por cima, por apenas um minuto me olho no espelho. Olhos azuis esverdeados, boca rosada, barba por fazer, corpo definido com músculos aparentes mas não exagerados, cabelos cor de cobre meio ondulados penteados para trás me deixam serio e sexy, pelo menos e o que dizem, uma tatuagem uróboro no meu pulso, que e pouco discreta, por esse motivo uso uma pulseira por cima dela. Sai de casa indo ate a barra. Cheguei à mansão dos Harpers, passei pelos policias e indo em a direção da cena do crime, vi logo, algumas mulheres, com vestidos de festa pra noite, algumas com a maquiagem escorrendo, outras apenas olhavam, apertei meus olhos, vi no olhar de cada uma ali que não sentiam nada na verdade pela morte do Harper, um garoto falava com alguns policiais, fiquei olhando ele de longe, até que e bonito. Os policias se afastam e ele caminha lentamente ate uma parte que ninguém exceto eu o visse, ai ele caiu de joelhos no chão, pude ver suas lagrimas caindo do seu rosto e indo para no chão, saliva saia da sua boca e ele mordeu sua mão pra espantar um grito.

Sai daquela cena vi o corpo no Nelson sendo retirado da piscina, parei próximo a ele coloquei a luva e procurei alguma coisa:

Maria- oque acha? – ela parou perto de mim e se agachou.

Eu- suicídio e? – olho pro corpo, viro seu rosto e tem um arranhão, foram feitos por unhas. – parece que ele teve um encontro bem quente antes de morre ou tentou lutar com alguém. – toquei sua cabeça, tinha um pequeno inchaço, olhei meus dedos e tinha uma pequena quantidade de sangue. – não acho que tenha sido suicídio. – olhei pro chão, sem marcas de que ele foi carregado ate aqui, olhei pra cima, tinha uma janela fechada que dava na piscina. – como acham que ele se suicidou? – pergunto pra Maria.

Maria- ele tomou vários remédios, depois veio até aqui e morreu afogado. – ele olhou pra uns papeis. – bem ele foi visto pela ultima vez umas 22:00 de ontem.

Eu- quem esteve com ele pela ultima vez? – tirei a luva da minha mão.

Maria- o filho dele, eles estavam comemorando o aniversario de 23 anos dele.

Eu- onde ele está? – olhei pra ela por baixo dos meus óculos.

Maria- acho que deve ter entrado.

Eu- vamos conversa com ele. – me dirigi a casa.

Passamos pelo mesmo local, o tal garoto ainda estava lá, só que dessa vez estava apenas chorando com o rosto virado pro meu lado, olhando pro nada com os olhos brilhando, estavam vazios:

Maria- olha ele ali. – ela apontou pro garoto, que quando percebeu limpou o rosto e tentou parecer bem. – o nome dele e Oliver. – fomos ate ele.

Eu- sinto pelo seu pai. – ele apenas acenou, seus cabelos pretos estavam um pouco bagunçados, os olhos extremante vermelhos o que deixava o azul cinzento mais brilhante, o seu rosto estava rosado. – tenho algumas perguntas pra fazer.

Oliver- porque? Já não disse tudo que sabia. – os olhos dele começaram a brilhar, ele respirou fundo. – que seja, o que quer saber?

Eu- bem... – limpei minha garganta. – me fale de ontem.

Oliver- bem, eu tinha saído pra casa de uma amiga, e quando voltei meu pai fez essa surpresa. – ele sorriu triste. – tinha uma festa, ficamos no andar de baixo com os convidados por umas duas horas, depois ele subiu pra tomar o remédio pra dormi, ele me chamou pra ir junto, pra entregar meu presente. – ele levantou a mão mostrando um anel prata com uma pedra azul cintilante. – era do meu tataravô, depois disso eu desci e fiquei bebendo junto com os convidados até altas horas, e de manhã...

Ele colocou as mãos na boca reprimindo o choro, ele engoliu aquilo que sentia e falou:

Oliver- e foi isso, acharam meu pai boiando nessa piscina. – ele agarrou meu colarinho. – porque ele fez isso? – os olhos deles estavam com tanto desespero, sinto meu coração encolher, não e um sentimento que eu tenha familiaridade. – porque ele me deixou?

Ele chorava compulsivamente, senti suas mãos apertarem minha cintura e seu corpo tendo leves contrações, não sei o que me deu, apenas retribui o abraço. Ficamos assim uns dez minutos, seu corpo encaixa perfeitamente no meu, sua pele e quente e macia, ele se separa de mim de modo sutil:

Oliver- me desculpe.

Eu- não tem problema.

Oliver- obrigado.

Ele andou a paços lentos por um corredor abraçado ao próprio corpo até uma porta e sumiu da minha vista:

Maria- oque foi aquilo? – não sei oque responder, na verdade nem eu sei oque foi aquilo.

Eu- compaixão talvez. – dei de ombros. – vamos, quero olhar uma coisa ali. - apontei pra janela.

Maria- hmm, certo, vamos lá.

Subimos alguns lances de escadas e paramos enfrente a uma porta, colocamos luvas, abrimos a porta, era apenas uma lavadeira, mas tinha um freezer, local estranho. Adentrei o local e comecei a procurar por algo suspeito:

Maria- oque exatamente estamos procurando? – Maria pergunta depois de dez minutos.

Eu- algo... – abri a janela e com a luz dentro do local vi um pouco de água no chão perto do freezer, junto com uma pequena, pequena mesmo, marca de sangue. – suspeito.

Abri o freezer, lá encontrei mais um pouco de sangue em meio ao monte de gelo, e olhando mais de perto, cabelo. Peguei um saquinho plástico e coloque algumas amostras pra analise.

Eu- pro Heleno. – ofereci pra Maria. – agora...

Fui ate a janela de novo e olhei pra baixo. Analisei a distancia, não, hmmm, e muito distante, não tem como ele ter pulado sozinho ou mesmo ter caído acidentalmente com a quantidade de remédio que ele tomou, ele devia estar muito sonolento e zonzo, ele sem duvida foi arrastado, mas não pela grama, teria marcas no chão, ou talvez ele tenha sido jogado daqui de cima, sem duvida alguma um homem seria capaz se esse e o caso. Mas... Olho o freezer, porque alguém o colocaria aqui primeiro? Deve ter mais alguma coisa ai, mas uma coisa sei com certeza, não foi suicídio, foi assassinato. Mas por hora...

Duas horas depois. Delegacia.

Peter- sem divulgação? – ele me olha como se tivesse crescido outro membro em mim.

Eu- claro, pensei que minha intensão tinha ficado clara.

Peter- como assim? – Peter e o delegado responsável, e meu chefe, mas as vezes ele e meio lerdo, principalmente quando esta com problemas em casa.

Eu- e obvio que isso foi tramado para parecer um suicídio, ou seja, o criminoso sem duvida não espera que as investigações vão além dos critérios básicos, e que logo arquivaremos o caso, então vamos dar isso a ele, fora que, tem muitas coisas sem explicação, o sangue no freezer, a pancada na cabeça do Harper e as marcas de unhas, temos que esperar a autopsia para ter certeza, e ainda tem como ele chegou na piscina. Foi tudo muito bem cronometrado, quem fez isso planejou bem, e conhecia muito bem a casa e a vitima pra ter conseguido chegar tão perto, oque me leva a pensar... que foi um dos convidados.

Peter- oh! Eu vejo. Pois bem, tem razão. – ele me olha. – como pretende atuar?

Eu- vou dar um jeito de investigar cada um deles, e ver quais eram as principais desavenças do Harper, quem teria mais motivos para cometer tal ato, e também... quem se beneficiária com isso, também tenho que saber exatamente com quem ele esta por ultimo.

Peter- as amostras que colheu, quando os resultados estarão prontos?

Eu- três semanas esta tudo pronto, e meu pessoal já esta vigiando os principais suspeitos.

Peter- esta ótimo, bem por agora e só isso, agora tenho que cuidar de alguns assuntos.

Eu- beleza. – me levanto. – bebidas hoje? – convido com um sorriso. – por minha conta.

Peter- beleza, ate mais tarde.

Sorrio, ele e um bom homem, só me pergunto porque ele escolheu essa profissão, logo agora que está com um filho preste a nascer e uma com dois anos, e meio perigoso, não só pra ele, mas pra família dele, sacudo a cabeça, melhor não pensar muito.

Continua.

Bjss ate logo. by Marcos.

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