O GATO DO MEU CHEFE- CAP. 18

Um conto erótico de H. R. JACKSON
Categoria: Homossexual
Contém 2117 palavras
Data: 05/05/2017 12:15:12

ARTHUR RIBEIRO.

Musica do Capítulo: Dia Especial- Tiago Iorc

Percebi que Maurício ficou inquieto de uma hora para outra, ele estava feliz até minutos atrás e quando eu volto do banheiro ele carrega um tensão. Percebi pois seus músculos estavam todos tensionados e sua expressão não era das melhores.

Quando questionei ele tentou desconversar, mas ficou evidente que algo está acontecendo e ele não quer me contar. Fingi acreditar, mas cedo ou tarde ele teria que me contar ou eu terei que descobrir sozinho.

- Vou preparar o jantar enquanto você toma banho.- digo

Ele se levanta e coloca suas mãos na minha cintura e me beija.

- Tudo bem.- ele me responde entre um beijo e outro.

Sigo até a cozinha e começo a procurar a as panelas, onde fica os alimentos e aos poucos vou encontrando cada coisa que preciso. Abro a geladeira e encontro legumes e verduras, e por sinal fico impressionado com o tamanho da geladeira. Abro o freezer e encontro vários tipos de carne. Pego uma alcatra e a coloco descongelar.

Coloco feijão de molho enquanto pico os legumes e os lavo, lavo o arroz em seguido refogo o olho e o preparo. Volto na carne que já estava descongelada e a pico em cubinho e a lavo e tempero com cebolas, cheiro verde e pimenta.

O jantar está quase pronto falta apenas cozinhar a carne e fazer uma salada para acompanhar, Corto bastante cebola pois decido não usar água no cozimento da carne, a cebola irá liberar m ácido que deixara a carne macia e saborosa. Refogo alho e coloco a carne na panela de pressão, depois junto os legumes picado, a cebola e o molho de tomate. Deixo tudo cozinhando enquanto tomo conta das outras panelas.

Fiz tudo pensando na alimentação de Miguel, nessa idade ele deve ser bem nutrido para que cresça uma criança forte e saudável. Por incrível que pareça já me sinto pai desse menino, e tenho certeza que Maurício sente o mesmo.

Não posso evitar que pensamentos ruins viessem a minha mente, quase cheguei a desejar que o menino não tivesse família e assim poderíamos adotá-lo. Sou tirado de meus pensamentos antes de desejar alguma coisa.

- Mas que cheiro delicioso é esse.- ouço a voz de Maurício vindo do corredor.

Ele senta na bancada e fica me encarando com aquele olhar- e que olhar-.

- Com esse cheiro todo minha barriga já está roncando.

- Vai ter que esperar.- respondo enquanto desligo o arroz.- E o Miguel?

- Ainda está dormindo.- ele diz.- Quando estiver pronto eu vou acorda-lo.

- Daqui a pouco está tudo pronto e nós já vamos comer.

- Bom essa comida parece estar deliciosa.- sinto ele me agarrar por trás e colar seu corpo junto ao meu, pressionando seu pau semi ereto na minha bunda.- Mas sabe o que eu realmente queria comer?

- Maurício.- digo sussurrando ao sentir seu hálito quente no meu pescoço.

- O que você quer comer tio?

Meus Deus, paramos tudo, e no exato momento nos separamos. Como esse menino consegue deslizar por aí igual a um fantasma sem que ninguém perceba.

- Ah... é... nada era a comida.- Maurício começou a falar.

- É, isso mesmo. Já ta quase pronta.- digo me virando para as panelas.

- Ata tio.- ele diz nos analisando.- Por que cêis tão assim?

- Asim... assim como?- Maurício pergunta o óbvio.

- Com essa cara ué.

- Ah não, não foi nada é que você nos assustou. Foi só isso.

- Uhum sei.- o pequeno travesso diz.

Fico apenas observando Miguel perguntando coisas aleatórias e Maurício tentando responder da melhor forma para que ele entenda, coisas do tipo: Você tem filho? Você tem medo de escuro? Porque você é forte? Vou ser forte igual você? Você tem medo de barata? E de cobra?

Maurício se mostrou muito paciente e respondeu todas a perguntas do garoto, e eu apenas observei enquanto preparava a salada de alface.

- já ta pronto, vão lavar as mãos que eu vou por a mesa.- Os dois saem correndo para o banheiro social na maior algazarra.

Quando eles retornam a mesa já está posta e nos sentamos.

- Essa mesa é um pouco alta pra você- Maurício diz e se levanta.

Ele retorna cm algumas almofadas e coloca para o menino sentar.

- Brigado.- Miguel responde todo educado.

- Não tem de quê.

Sirvo os dois e novamente Miguel faz sua oração em silêncio, essa sem duvida é a melhor visão que se possa ver, como pode ser tão doce, ingênuo e ter a capacidade de nos fazer sorrir, principalmente Maurício que não larga seu sorriso de orelha a orelha.

Comemos em silêncio e fico apreensivo com medo de Maurício não estar gostando da comida.

- Tio Aithur?

- Que foi meu anjo?

- Tá muito delícia sua comida tio.- ele diz, e me encho de alegria por dentro.

- Que bom que gostou.- repondo.

- Eu também adorei.- Ouço Maurício falar.

- Mesmo?- o questiono, não sei se está falando por está gostando ou somente para me agradar.

- Mas é claro, por que não?- Ele diz.

- Obrigado.- respondo

Ele pisca para mim e volta a comer, olho para Miguel e ele apenas nos observa. Sorrio e vlto a comer.

Depois de alguns minutos Miguel chama minha atenção novamente.

- Tio Aithur?

- Diga meu anjo.

- Quero mais, tá muito gostoso.

- Mas é claro. Me de seu prato.

Ele estende o prato para mim e eu coloco mais comida, em menor quantidade e sem salada, pois se eu soubesse que os dois gostavam tanto de alface teria feito logo dois maços da verdura.

- Brigado tio.

- Por nada.

- Eu também quero amor. Maurício estende o prato para mim e eu o sirvo.- Obrigado amor.

Quando vou responder acontece tudo de novo.

- Amor?- Miguel nos olha.- Eu já sabia.- ele diz com ar de quem fez uma grande descoberta.

Maurício nesse momento se engasga e não sei o que fazer, se o ajudo ou observo o garoto. Fico desnorteado. Maurício pega o copo com suco e toma e isso faz passar seu engasgo, mas continua vermelho por causa da tosse.

- Eu sabia, eu perguntei pro vovô e pra vovó eles não me disse nada.

Nos olhamos, olhamos para ele, não sabíamos onde enfiar a cara.

- Vamos comer primeiro, depois nós conversamos- digo tentando contornar a situação.

- Vovó? Vovô?- Maurício pergunta.

- Sim, foi assim que eles disse pra mim chamar eles.- ele responde.- Porquê? Não pode?

- Sim, claro, com certeza.- digo todas as palavras afirmativas que me vem a cabeça.

- Pode chama-los sim, não tem problema nenhum.- Maurício diz

- Legal. Eu sempre quis uma vó e um vô sabia?

- Porquê? Você não tem?- Maurício pergunta ao menino.

- Não.- ele abaixa a cabeça e volta a comer.

- Não tem problema anjinho,- digo.- eu também não tenho

Voltamos a comer e fico aliviado por ele ter esquecido por esse momento o assunto. Como pode ter essa pouca idade mas ser tão esperto de jeito?

- Eu não esqueci tio.- ele diz, parece que alguém lê mentes também.

Sinto o olhar de Maurício me encarando, não digo nada apenas dou um sorriso de canto. Terminamos nosso jantar e retiramos a mesa.

- Acho que alguém tem que tomar banho.- digo

- Pode deixar tio.- o menino diz.- Me ajuda tio Mauro.

- Claro vamos lá.

E la se vão os dois de mãos dadas e me deixando com a pia cheia de louças para lavar, secar e guardar. Mas tudo bem, por hoje passa.

Termino de guardar as louça e em seguida eles retornam, Miguel com o cabelo penteado igual ao de Maurício e com um pijama azul do Capitão América.

- Que tal um filme?- Maurício pergunta

- Do Capitão América tio.- Miguel responde de imediato.

- Então vamos lá.

Seguimos até a sala e Maurício puxa o sofá que se transforma numa cama, escolhemos o filme que Miguel tanto queria e nos deitamos no sofá, deitei do lado direito de Maurício acomodando minha cabeça em seu peito enquanto Miguel deitou próximo a nossos pés para ficar mais próximo da televisão.

O filme se inicia e não sei em que momento pego no sono apenas me sinto ser carregado por braços fortes.

- Que horas são?- pergunto quando sinto minha cabeça tocar o travesseiro macio.

- Ainda é cedo, só descanse.- ouço aquela voz grave que passa segurança.

- Onde o Miguel está?

- No quarto ao lado,- ele responde.- eu o levei antes de te trazer pra cá.

- Qualquer coisa me chame.- falo ao sentir seu corpo grudar as minhas costas.

Maurício Miller.

- Descanse amor.- falo no seu ouvido e dou um beijo no topo de sua cabeça.

- Maurício?- ele diz com tom sonolento.

- Oi.

- Você me ama?- ele me pergunta e responde de imediato.

- Mais que a mim mesmo.

- Eu também te amo.- sua voz sai quase imperceptível, mas foi o suficiente pra me fazer o homem mais feliz que existe.

Fico por um bom tempo pensando nas suas palavras, refletindo tudo o que já passei, tentativas de morte, a desilusão e agora posso afirmar que me encontrei.

Me aconchego mais com meu moreno e pego no sono.

Quando me levanto vejo que a cama está vazia, vou até o banheiro e tomo um banho morno, por incrível que pareça São Paulo amanheceu fria. Ao terminar vou ao closet e visto um terno Armani azul marinho e dispenso a gravata, passo meu perfume e vou para a cozinha.

Quando chego vejo os dois homens da minha vida de costas cantando uma música muito bonita que ainda não tinha ouvido. Eles cantavam enquanto preparavam o café.

Se alguém

Já lhe deu a mão

E não pediu mais nada em troca

Pense bem

Pois é um dia especial

Eu sei

Não é sempre

Que a gente encontra alguém

Que faça bem

Que nos leve deste temporal

O amor é maior que tudo

Do que todos, até a dor

Se vai quando o olhar é natural

Sonhei que as pessoas eram boas

Em um mundo de amor

E acordei nesse mundo marginal

Mas te vejo e sinto

O brilho desse olhar

Que me acalma

E me traz força pra encarar tudo

Mas te vejo e sinto

O brilho desse olhar

Que me acalma

E me traz força pra encarar tudo

Arthur está com uma causa jeans preta que marca toda sua bunda, o que faz meu pau ficar meia bomba e também me faz louco de ciúmes.

- Tio Mauro.- Miguel grita ao me ver.

- Bom dia.- digo quando ele se joga no meu colo.- Dormiu bem?

- Sim, a gente ta fazendo café pra você comer.

- Pra mim?- digo fazendo cara de curioso.- E o que vocês fizeram pra mim?

- Panqueca.- ele diz e joga suas mãos pra cima

- Bom dia, Arthur.- digo

- Tio eu já sei que ceis são namorado.- Miguel diz.

- Como você sabe?- agora sim minha cara de curioso é real.

- O tio Aithur me contou.

Olho para Arthur e ele me lança um olhar e um sorriso.

- Bom se for assim então bom dia amor.- digo me aproximando dele com miguel no colo.

- Bom dia.- ele me beija.

- Eca. Beijo na boca.- Miguel faz cara de nojo.

Rimos da cara dele, eu e Arthur damos um beijo em cada lado de sua bochecha. Ele se encolhe e começa e rir.

- Olha nós precisamos ir trabalhar, mas nós vamos te levar na casa do vovô e da vovó, tudo bem pra você?- Pergunta Arthur.

- Cêis vão voltar tio?- ele me olha enquanto pergunta.

- Sim, no final da tarde vamos te buscar, e sem contar que o Steve deve estar morrendo de saudade de você.

- É verdade tio, eu quelo blinca com ele o dia inteiro.

- Combinado, então vamos tomar café senão vamos nos atrasar.- digo sentando na mesa.

Tomamos o melhor café do mundo, o gostinho de família fica cada vez mas forte, tudo aconteceu tão intenso e tão rápido que as vezes estremeço ao pensar que tudo pode ir dá mesma forma que chegou.

Oi manos e manas antes de começar a ler eu quero dizer que eu comecei um canal do YOUTUBE e gostaria de pedir que se inscreve-sem pra me dar uma força lá. Vou deixar o link nos comentários de vcs e me digam o que vcs querem que eu grave lá. bjs conto com vcs.

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Comentários

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Li todo o conto amando tudo .... por enquanto tá tudo flores . Espero q essas lindeza não acabe em tristeza

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Legal cara... Continuo acompanhando..... Manda ver!

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Adorando o conto Ta ótimo! Vamos vê as surpresas quem vem por aí.

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