Bem ensinado - pt 2 de 2

Um conto erótico de Hubrow
Categoria: Homossexual
Contém 3353 palavras
Data: 23/05/2017 23:18:56

Naquela noite, depois que ele me pôs na cama, ainda manhoso pelo vinho e com o membro dele já me tomando todo por dentro, a aceitação da verdade da minha absoluta passividade já era mais do que consumada. Tanto que ela havia se desdobrado num desejo que eu não era mais capaz de esconder de mim, mas que me era impensável revelar a ele. Eu guardava esse segredo a sete chaves, mas nenhuma delas parecia ser feita de outra coisa que não gelo: cada vez mais eu percebia que bastaria um clima mais quente para que todas se derretessem. O vinho tinha me deixado tontinho, mas também dado esse calor ao meu corpo.

Eu o agarrava pelo pescoço, que agora sustentava parte do meu corpo enquanto ele me dava metidas muito fortes que logo estimularam minha próstata para que eu tivesse um gozo molhado, uma outra conquista que ele havia me proporcionado: um orgasmo profundo que se revelava numa porrinha rala que gotejava de meu pinto flácido, sem que eu sequer precisasse tocá-lo. Eu sentia como se implodisse, num descontrole sobre meu próprio corpo que era muito mais de contração do que qualquer outra coisa – e, por isso, extenuante. Ao mesmo tempo em que eu tinha meu gozo discreto, ele emitiu aquele som animalesco que era freqüente quando explodia a porra dentro de mim. A força da penetração quando ele gozava era acompanhada na mesma intensidade por gemidos dele que se assemelhavam mesmo a urros, embora não necessariamente em altos volumes. Eu adorava isso; era meu prêmio.

Ali deitado, com ele jogado sobre mim, ainda se recompondo, sussurrei em seu ouvido. Seu corpo estava encaixado entre minhas pernas, e também entre elas eu sentia vazar parte da porra que ele acabara de despejar em mim. Eu já descansara suficientemente, mas ele arfava um pouco. Entre nossos corpos, na altura do abdômen, eu sentia o melado fraco do meu pequeno gozo.

Ele não entendeu o que eu disse, e não poderia mesmo, pois falei com tamanho acanhamento que fora quase inaudível. “Da próxima vez...”, eu repeti, mas não prossegui. “O que tem a próxima vez, meu doce?” Ele levantou o rosto e me encarou. Senti sua respiração quente, ainda ofegante, e meus lábios lhe pediram um beijo. “Não. Fala. O que tem da próxima vez?”

- Eu queria te pedir uma coisa...

- O que é? Pode falar.

Ele sorriu, percebia que eu estava ligeiramente trêmulo; meu coração batia forte. “Meu doce, o que foi? Por que tanto medo? Fala... Você sabe que você pode me pedir qualquer coisa que eu dou o mundo pro meu machinho pequenino...” Respirei fundo. Não tive coragem de encará-lo e aproximei-me de seu ouvido: “Da próxima vez eu queria te pedir... Te pedir pra deixar que eu fique...”. Ele aguardou minha pausa, sem me apressar. “É uma coisa que me deu vontade; eu tenho pensado muito nisso, nesse desejo... Só pra experimentar...”

Fiz nova pausa. “Eu queria que você deixasse eu ficar, assim, na próxima vez, eu queria... queria que você me deixasse ficar, assim, mais afeminado; assim, sabe, quando a gente estivesse transando...”

Ele não disse nada. Arrisquei olhar seu rosto. Ele me encarava e demorou um pouco a ter alguma expressão. A testa franziu vagamente. Depois, deu um sorriso, com um quê de surpreso. “Mas... meu amor...”

Não completou. Apenas me olhava, como se estivesse querendo desvendar alguma coisa em meu rosto, que também o fitava, tentando adivinhar o que ele queria dizer com aquela expressão. Repetiu o sorriso enigmático, e falou num tom quase didático: “Você já está afeminado, meu amor”. Eu me espantei. Ele me beijou na testa e voltou a me olhar, nossos rostos ainda mais próximos. “Isso já tem um bom tempo”, acrescentou.

Eu estava perplexo. “Já tem bastante tempo que você se afeminou na cama, meu querido. No início, era apenas um gemidinho, um gesto mais suave. Mas aos poucos você se deixou entregar...” Fez nova pausa, diante do meu rosto ainda surpreso. “Você não percebeu?” Eu fiz que não com a cabeça.

Assumiu um tom levemente mais descontraído. “Pois saiba que você fica bem afeminadinho comigo. Bem viadinho mesmo. Não precisa forçar nada, porque é natural em você”. Eu tentei desvencilhar-me dele, entre contrariado e desconcertado com o que ele me dizia. “Ei... Vem cá... Você não vê que isso é bom? Que você é afeminado porque se sente melhor assim?”

- Eu não sou afeminado.

- Não era, e não é, como nunca foi, quando se prende. Mas comigo, na cama, você ficou mais livre, deixou de se represar. Era inevitável; foi inevitável. Tanto que você não percebeu, machinho.

- Não; não percebi mesmo.

“Então relaxa, meu querido... Você não precisa me pedir nada nem continuar achando que está se escondendo, porque tem muito tempo que você não consegue mais esconder de mim”, e me abraçou. “E você gosta?”, sussurrei por sobre seu ombro. “Não só gosto como quero mais que isso”.

Ele se levantou. Eu involuntariamente estava meio encolhido, algo envergonhado, enquanto ele se mantinha de pé ao meu lado, expondo aquele corpo todo grande. Ele sabia mais de mim do que eu mesmo, como já me dissera e eu constatara tantas vezes antes. “Eu estava esperando a um bom tempo que a gente tivesse liberdade pra isso”. Sentou-se ao meu lado e delicadamente pôs a mão na altura do meu umbigo. “Quero que você tire isso, que fique liso e bem macio pra mim”, disse enquanto seus dedos vagarosamente iam até os pelos acima de meu pinto. “Você quer que eu me depile?” Ele sorriu. “Quero. Você já é lisinho por natureza , depila a cucetinha e o saquinho... Isso aqui não combina nada com você”.

Eu já havia pensado exatamente isso, e há um bom tempo. Ele usava as palavras certas: não combinava nada comigo. “Olha pra mim e olha pra você”. Segurou meu pinto com a ponta de dois dedos, novamente com muito cuidado. “Olha como você é delicado, como você tem uma coisinha tenra”. Pegou minha mão e a pôs entre suas pernas. “Está vendo? Segura ele. Está sentindo o peso?” Fiz que sim com a cabeça, sentindo na mão o calor de seu membro grosso. Ele nunca havia me visto com uma ereção completa, mas certamente há muito havia deduzido que, mesmo flácido, o que ele tinha era bem maior do que meu pinto quando ereto.

“Você é uma coisa, e eu sou uma outra coisa, já te disse. Nós nos damos tão bem porque gostamos de ser assim um com o outro, porque precisamos ter ao lado essa outra coisa que nos completa. Você precisa. Precisa ter do teu lado uma figura masculina, um homem que você nunca foi porque não é capaz de ser, e não tem nada de ruim nisso. Esse homem sou eu. Está vendo esses pentelhos grossos? Está vendo os pelos que eu tenho no peito, o caralho que eu carrego no meio das pernas, a largura dos meus ombros? Você não precisa ter nada disso, porque eu tenho,e eu vou estar sempre do teu lado. Não é à toa que você não tem nada disso”.

“Não chego nem perto de ter”, respondi. “Então... Não tem nem precisa ter, e eu gosto que você não tenha. Por isso que a partir de agora vai se depilar pra mim, ficar lisinho, com essa coisinha gostosinha bem bonitinha pra mim”, e envolveu com a mão meu pinto e meu saco, dando uma apertada que não chegou a doer. “Você vai gostar, você vai ver, até porque vou me sentir mais à vontade de te fazer certas coisas que você vai adorar”.

“Que coisas?”, perguntei, entre desconfiado e excitado. Ele se levantou e sorriu, sem responder, e foi até o armário. Tirou dele três anéis de borracha. “Comprei pra você, já tem quase um mês. Mas só vai poder usar se estiver lisinho, senão vai te incomodar. Sabe o que é?”

Sentou-se novamente e me mostrou os anéis penianos, cada um com um diâmetro diferente. “Os homens usam isso pra prolongar a ereção, e até meio perigoso, na verdade. Mas macho broxa é meio desesperado e topa qualquer coisa...”, e sorriu. “Mas eu não comprei pra você pra isso; claro que não. Você não precisa ficar com isso aqui durinho, nem é pra ficar mesmo. Eu comprei pra que você possa ficar peladinho com conforto, quando me receber de vestidinho como você gosta”.

- Eu não uso vestidinho! Nunca usei vestidinho!

- Claro que usa, meu amor. Meu machinho pequenino não ia botar uma roupa de mulher pra me receber; eu sei que não. Então ele improvisou, fingindo que não percebia e que eu também não percebia. Mas a partir de agora não quero mais você de cuequinha debaixo do teu vestidinho de camiseta, ouviu? Quero você peladinho, sem nada por baixo.

- Tá, mas não entendi o que tem isso a ver com eu ficar sem nada.

Ele se aproximou. “Você não tem como eu. Não incomoda tanto, porque balança muito pouquinho porque você é pequeno, mas mesmo assim balança, o saquinho solto também atrapalha, pode incomodar quando você sentar. Em vez da cuequinha, você usa um anel desses pra manter seguro. Pra ficar mais compacto e não atrapalhar, entendeu?” Ele fez uma expressão sacana, sorrindo, percebendo que eu estava me excitando com o que ele dizia. “Você tem que experimentar os três tamanhos pra ver qual o que vai ficar mais confortável pra você. Eu não sabia qual o tamanho, qual o diâmetro em torno do saquinho e do teu piruzinho, então ia comprar esse aqui, que é pequeno. Mas fiquei na dúvida e comprei também esse, médio. Depois, vi que tinha esse aqui, ainda menor. Tem que experimentar pra ver”. Eu peguei o menor e o estendi com os dedos, para ver o quanto era flexível. “Você me ensina como bota? Eu não sei como faz pra entrar nisso”. Ele concordou com a cabeça e, depois de dizer que tinha certeza que eu ia gostar, me deu um beijo.

“Ah, eu estou doido pra experimentar”, acabei revelando, visivelmente animado. “Não, agora não. Assim peludinho vai machucar você. Só depois de se depilar, de tirar tudo pra mim”.

Ele se levantou e me estendeu a mão. “Deixa isso aí e vem cá comigo. Vamos resolver logo isso. Você vai ver que meu machinho pequenino vai se sentir muito mais à vontade sem esses pelos aí”. Levou-me ao banheiro. “A partir de hoje, meu doce, não quero mais você com vergonha de ser afeminada pra mim, está bem?”, disse, sem dar qualquer ênfase do uso da palavra no feminino, e eu fingi não ter percebido. Ele temperou a água do chuveiro, me mandou entrar no boxe e deixar a água morna escorrer bastante pelo corpo. Depois de algum tempo entrou também, como eu esperava, com um tubo de espuma e um barbeador. Eu acariciei seu peito. “Está feliz, não está? Eu não tenho pressa; nunca tenho pressa, você sabe. Eu sabia que esse nosso dia ia chegar, e sabia que já estava perto, minha flor”. Ele percorria meu corpo com as mãos, deslizando com o contato com a água. Puxou o banquinho de plástico que usávamos quando lavávamos os pés e o pôs próximo a parede. Desligou o chuveiro e mandou que eu sentasse, recostando o tronco o mais possível até a parede, de forma que a região do púbis ficasse mais plana.

Então, aplicou a espuma. Suavemente, espalhou-a por toda a área, com a ponta dos dedos entranhando entre meus pelos curtos, que eu aparava semanalmente. Depois, com muita delicadeza, começou a retirá-los. “Esses dias, vou ver uma depiladora pra você, pra não ter esse trabalho. A depilação de verdade dura mais e deixa a pele mais macia, só que você vai ter que usar sempre um esfoliante, como as mulheres fazem, ok? Senão vai ter o efeito contrário, vai ficar cheio de carocinhos vermelhos, e não quero você assim”.

Ele me mostrou frente ao espelho. Era espantoso o contraste para com o que ele tinha, que eu via ao meu lado pelo reflexo. “Está parecendo de criança...”, eu disse, meio envergonhado. “É, meio infantil, mas não de criança... De um rapazinho, um rapazinho de uns doze, onze anos... Não de um homem; não de um macho. De um machinho pequenino, meu amor. Um machinho pela metade que tem um macho pra cuidar dele. Não é bom assim?”. Eu fiquei me olhando em silêncio. “Você precisava disso, não é?”, perguntou, com uma expressão séria. Beijei seu rosto e, sem pensar muito, ajoelhei-me diante do seu cacete. Beijei-o com muito carinho. Ele me levantou, puxando-me pelo braço, e sorrindo disse que aquela não era a hora praquilo.

Pôs-me na cama e me olhou por um bom tempo. Seu caralho crescia lentamente enquanto me contemplava. Então, se posicionou entre minhas pernas. Foi se aproximando e meu corpo estremeceu levemente quando percebi sua intenção. “Não fica preocupado. Você não tem que me mostrar nada, não tem que me provar nada. Eu é que vou te mostrar”.

Então, sua língua encostou levemente em meu pinto. Aquela era uma parte do meu corpo que ele poucas vezes explorara, e sabia que eu estava contente com isso. Naquele quase um ano e meio, sua boca nunca chegara ali e ele apenas fizera uns carinhos muito tênues naquela área, durante as transas, respeitando o constrangimento que eu nunca lhe confessara mas que ele sabia que eu sentia. Quando fazíamos sexo oral, ele se limitava à cuceta, o que me deixava aliviado. Eu adorava quando ele fazia 69 em mim, explorando as bordinhas com a língua durante horas, enquanto eu me fartava tentando pôr seu cacete inteiro na boca, ultrapassando a goela. Só naquela posição eu conseguia isso. E, ao lamber seu saco, às vezes aproveitava para olhar seu cu. Era peludo, sempre limpo mas sem qualquer cuidado especial. Eu me orgulhava que ele fosse assim, tão diferente de mim.

Não aproveitei os primeiros contatos de sua língua, porque estava tenso demais pra isso. Mas insistiu, ignorando meu desconforto inicial. Poucas vezes eu deixara que alguém chupasse meu pau, mesmo sabendo que isso depunha fragorosamente contra a versatilidade que eu dizia ter. Aquilo me embaraçava, me fazia sentir pressionado, tendo de manter uma ereção que eu sabia que facilmente se esvaía e fingir um prazer que, em realidade, eu era incapaz de sentir.

Mas o que eu começava a sentir agora não era um homem chupando meu pau. Ele não parecia chupar um pau. Sua língua percorria meu pinto, rodeava-o, parecia querer explorá-lo em busca do ponto mais sensível. Ele não usava a ponta da língua, mas ela inteira, num contato quente e molhado que cobria boa parte da pele. Seus dedos acariciavam suavemente minha púbis agora completamente macia, depois percorriam meu saco sem pressa, apertavam levemente meus ovinhos. Eu deixei escapar um gemido. “Não precisa ter vergonha, meu bem. Eu estou te ensinando, lembra? Te ensinando a tua outra metade”, e voltou aos carinhos. Num dado momento, pôs meu pinto entre os dedos e parecia que o estudava, examinava. Depois, com outro dedo, pareceu pressioná-lo, como se o empurrasse, mas logo o tomou novamente na boca.

O prazer que eu estava sentindo era absolutamente inédito para mim, e logo seus efeitos foram tomando conta de meu corpo. Eu estendi os braços, depois recolhi uma mão de modo a mordiscar um dedo, meu tronco se empertigava e eu quase me contorcia de olhos fechados, sentindo sua boca me descobrir por inteiro. “Linda”, ouvi ele dizer ao longe. Minha respiração foi se tornando mais ofegante e eu agora gemia compulsivamente, ainda que baixinho, à espera de um orgasmo que a todo o momento parecia se avizinhar, mas que nunca chegava.

“Está vendo o que você perdeu até agora, meu doce?”, ele disse, deitando-se ao meu lado. Levantou o rosto, apoiando-o numa das mãos. Eu ainda estava ofegante. “Você não tem que ter vergonha do teu prazer. É o teu modo de ter prazer; é só isso. Teu grelinho pode te dar prazer; você não tem que ter medo dele”, e me deu um beijinho no rosto. Ele sorriu, notando o espanto da minha expressão. “Eu te dei uma cucetinha perfeita; agora, to te dando um grelinho, meu amor”. Então, pôs a mão em minha cabeça e a dirigiu para baixo, sem muita pressão. “Agora, chupa meu caralho”.

Eu me esmerei na mamada, agradecido por tudo o que aquele homem fizera até ali comigo e por aquela noite em que ele me desmascarava por completo. “Me fode... por favor, me fode”. Ele se sentou na cama, diante de mim, e acariciou minha bundinha, que logo se empinou. “Antes, vamos experimentar seu anelzinho,ok?”, dito isto, pegou os três anéis de borracha na mesinha de cabeceira e fez com que eu deitasse. “Vou começar com o menor, pra gente tirar logo a dúvida”. Envolveu meu saco com uma das mãos, isolando os ovinhos. Primeiro, pôs um; depois, pôs o outro com mais dificuldade e então tentou pôr o pênis, sem sucesso. “Esse é justo demais”, concluiu. Com o segundo, aquele que era um pouco maior do que este, conseguiu. Deixou de lado o de tamanho médio e mandou que eu ficasse de pé. Ele estava visivelmente satisfeito com o que via, mas reclamei que aquilo faria um volume maior do que quando estava simplesmente acomodado na cueca. Ele mandou que eu vestisse a camiseta e abriu a porta do armário, para que eu me visse de corpo inteiro no espelho. “Está vendo? Mal aparece, meu doce, e você não vai precisar se incomodar com essas coisinhas balançando”. Ele estava certo: havia uma protuberância na malha, mas tão discreta que mal se percebia.

Dei-lhe um selinho e ele me conduziu à cama. Pôs-me de quatro e agora sua língua invadiu minha cuceta. Eu abri mais as pernas e me empinei, oferecendo-me inteiro a ele. Logo ele pôs o caralho para entrar, todo de uma só vez. Mesmo acostumado com suas dimensões, eu acusei o golpe. Montado em mim, ele se aproximou do meu ouvido: “Adoro esses teus gritinhos, meu doce”.

Começou a marretar, daquele jeito forte que ele gostava de entremear com metidas mais lentas. “Você ficou afeminada pra mim porque tua alma é de fêmea... Só isso, meu amor...”, ele disse, depois de diminuir o ritmo das marretadas até que manteve o membro parado dentro de mim. Então, curvou-se mais e vi suas mãos percorrerem meus quadris em direção ao abdômen, metendo-se entre minhas pernas. Senti quando dois dedos apertaram cuidadosamente meu pinto, fazendo com que a glande se retraísse. Então, um dedo da outra mão a pressionou para dentro e ali, naquele pequeno espaço vago, se alojou. Ele começou a fazer movimentos circulares com o dedo ao mesmo tempo em que reiniciava o ritmo das caralhadas.

Era uma sensação indescritível. Ele me penetrava com o caralho na cuceta e com o dedo naquele órgão que agora eu não mais reconhecia – uma nova entrada em meu corpo que ele acabara de criar e que acariciava uma pequena área da cabecinha do meu pinto, que permanecia embutida, escondida dentro de mim. Meus gemidos aumentaram, enquanto ele aumentava também a força das metidas. Às vezes, o grelo me doía porque ele pressionava o dedo, que ameaçava escapulir, mas logo depois voltava às carícias circulares. Sem que eu pudesse me controlar, de repente senti que seu dedo umedecia e que logo estava totalmente molhado pelo gozo que ele me fizera alcançar apenas com as carícias. Eu quase perdia o fôlego e desmoronei sobre o lençol, extenuado por aquele orgasmo inesperado. Ele então meteu sem dó, despreocupado se o volume e a força de seu membro estavam me arrebentando todo por dentro, e logo se esvaiu em porra, rosnando em minha nuca. Eu só não fiquei assustado com sua ferocidade porque não tinha mais forças sequer pra isso.

Então, relaxou todo o corpo sobre mim, sem tirar o caralho. Ficamos assim, os dois, respirando fortemente, com nossos corpos ensopados de suor, saliva e porra. Ele não disse, mas fez com que eu escutasse: “Você sempre foi um bom aluno, meu machinho pequenino”.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive hubrow a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Eu considero esse conto o melhor aqui da casa. Já o li algumas vezes, e até hoje sonho com uma continuação.

Adoro história com feminização e dominação, principalmente psicológica, e o nosso autor é mestre em escrever nessa temática.

1 0
Foto de perfil genérica

A história é muito boa, tu podia continuar !!! Não dá bola para os comentários negativos. Continua essa sequência que ela é ótima.

0 0
Foto de perfil genérica

Mais uma vez, EXCELENTE! Nada a acrescentar como crítica. Só elogios.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Obrigado pelos comentários e, claro, em especial aos que elogiaram. Acho que talvez eu não tenha sido tão claro sobre o que trata a história: não é a de um homem querendo transformar o outro em mulher, mas da dominação psicológica de um homem sobre o outro. A afeminação do passivo pelo ativo (que se dá de maneira gradual e cuja sutileza os comentários acabaram explicitando) é uma das formas mais comuns de dominação, embora muitas vezes possa mesmo ser uma forma de o pretenso dominador recusar sua própria homossexualidade. Neste caso, o dominador, na verdade, seria apenas mais um homossexual, entre tantos, que é frágil nas suas convicções. Mas, acho, nada na narrativa indica que o ativo tenha qualquer problema com sua sexualidade, e o passivo tampouco. Estou preparando duas outras histórias que também tratam de dominação psicológica, uma curta (provavelmente publicada em duas partes, como esta) e outra mais longa. Não sei quando publicarei, mas espero que nos próximos dias. São tramas diferentes, com temas diferentes, mas que têm semelhanças com esta. Espero que os que gostaram desse texto voltem para lê-las, quando eu publicar. Muito obrigado e um abraço a todos!

1 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Nossa que delicia de conto. Continue por favor!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Eu acho que ele está querendo te transformar em mulher e em breve vai estar te dando hormônios. Se for mesmo isso, embarca nessa, miga! Você vai adorar! rsrs

0 0

Listas em que este conto está presente

Transformaçao
Male to female