Logo você?

Um conto erótico de Mathew
Categoria: Homossexual
Contém 766 palavras
Data: 30/06/2017 14:37:19

A noite estava escura, fria e ventava fazendo minha pele arrepiar mesmo com os dois casacos no qual usava. Caminhava em destino a minha casa, e a rua estava solitária, deserta, foi quando passei por uma pracinha escura que tudo aconteceu.

- Parado ae, mãos na cabeça. Gritou um policial

Não estava entendo o que ocorria, nunca fiz nenhum ato no qual justificasse aquela cena.

- Não irei falar novamente, mãos na cabeça e virado pra lá. Não tinha jeito, tinha que obedecer para não complicar minha situação, então mesmo não sabendo o que acontecia eu me virei e levei as mãos a cabeça, até que chegou o policial por trás e começou a realizar a revista, e quando chegou perto da minha bunda ele falou mais baixo:

- Abre as pernas. Sua voz era grossa, sedutora. Se fosse em qualquer outra situação, teria ficado excitado ou mole só por causa da voz, mas me mantive em silêncio e abri as pernas.

Sentia aquele homem atrás de mim, e ele me trazia uma sensação diferente, o calor do seu corpo de certa forma me instigava, mas não podia fazer nada, a menos se eu quisesse apanha ou ser preso (se bem que não acharia ruim de levar uns tapas rs... parei).

Estava todo tenso naquela situação que já estava imaginando coisas, igual quando o policial passou as mãos por minha bunda e eu tive a sensação de que o mesmo teria apertado, mas acredito que foi minha imaginação, tensão e uma pequena tara por policiais, mas o melhor foi quando ele me mandou virar, me deparei com aquele homem que deveria ter um pouco mais de 2,10 de altura, forte, fazendo com que seus músculos ficassem expostos a roupa que parecia uma numeração menor, seus olhos eram um verde folha seca, o que dava um toque de sensualidade a sua pele morena e seu cabelo em estilo militar.

Aquele homem era simplesmente um Deus grego, e eu me perderia fácil ali, se não fosse pela situação

- Qual teu nome? Aquela voz, gzuis...

- Mathew senhor.

- E oq faz por aqui a essa hora da noite? Ele era serio, mas seus olhos brilhavam como se divertisse vendo meu estado

- Estava indo pra casa. Eu tremia, tanto pelo frio, tanto pelo medo, pq era comum ser um ponto de drogas naquela pracinha e eles poderiam achar que eu vendia

- E estava vindo de onde?

- Da casa de um amigo senhor.

- Um amigo neh, entendi. Por um momento pensei ter visto um sorriso de canto boca.

- Sim senhor.

- E pq está tremendo? Esta com medo de algo? Seus olhos eram penetrante

- Apenas o frio senhor.

Ele pensou um pouco, me olhou de cima em baixo, olhou pros lado, até que olhou pra mim novamente:

- Você está longe de casa? Ele me olhava serio

- Hum pouco senhor. Ele pensou mais um pouco, até que falou já se virando e indo em direção a viatura:

- Vamos, que eu vou te levar pra casa. Quando eu escutei, eu fiquei petrificado, não conseguia pensar em nada e muito menos tomar uma atitude

- Não tenho a noite toda, será que pode entrar nesse carro logo? Seu tom era serio, mas nem um pouco grosseiro

- Desculpa. Foi a única coisa que consegui falar

O caminha até a minha casa, foi em silêncio, e eu sempre olhava pro lado de fora, ele me causava um efeito que eu não conseguia encarar ele, mas mesmo assim, sentia que ele me observava. Eu expliquei onde morava e não sei por qual motivo ele pegou o caminha mais longo, mesmo adorando estar ao lado daquele macho, qria chegar logo em casa.

Quando chegamos, eu apenas agradeci e já estava descendo, e ele falou que era para eu tomar cuidado por onde andava, pq as pessoas são cruéis, ainda mais com pessoas igual a eu... Claro que ele estava falando sobre o fato de eu ser gay, e eu n fazia questão de esconder a realidade... Apenas balancei com a cabeça em forma de entendimento e fechei a porta da viatura, mas o mesmo só partiu quando entrei pra dentro de casa.

Assim que cheguei em casa, fui logo para meu quarto e me joguei na cama pensando em mil coisas sobre oq me tinha acontecido, mas no final não cheguei a conclusão alguma, só me restava tomar um banho bem quente e dormir. Foi o que tentei, se não fosse pelo fato da imagem daquele policial não saísse da minha cabeça.

- Que inferno, nem sei o seu nome e pq vc n me deixa em paz?! Foi nesse pensamento que acabei dormindo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive jjmaximus a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

DIFÍCIL MESMO ENCONTRAR UM POLICIAL TÃO DÓCIL ASSIM E AINDA COM 2,10M DE ALTURA. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

0 0