Ascendentes - Ceres (Capítulo 7 - Blood)

Um conto erótico de R.M.Leal
Categoria: Homossexual
Contém 5070 palavras
Data: 08/06/2017 19:27:58

Genteee, que saudades de escrever, passei um bom tempo sem pc, desculpa!

Mas agora está tudo normal, até segunda!

10:33 {Venus}

- Tagar... – Chamei o Tagar enquanto ele dançava com Serena, ele me olhou e pediu para Serena esperar.

- O que houve? Não me diga que está com ciúmes da Serena? – Ele perguntou ficando na minha frente.

- Não, você sabe que eu não ligo, eu quero te contar uma coisa! – Falei e ele se sentou do meu lado.

- Que você está gravida? – Ele perguntou segurando a minha mão, olhei para ele e o mesmo sorriu. – Eu já sabia disso! – Ele falou rindo.

- Como? – Perguntei.

- Bom, você esqueceu o teste de gravidez em cima da pia, Alicia me amostrou. – Ele falou se levantando. – Você sabe que eu sempre quis ser Pai, e eu estou muito feliz em saber que finalmente vou ser um! – Ele falou me beijando e tirando uma aliança de dentro do bolso. – Venus, você quer se tornar uma verdadeira Starfury? – Ele me pediu em casamento e eu fiquei de olhos arregalados olhando para aquela aliança, eu já me considerava da família do Tagar, estávamos juntos a mais de 4 anos, só que agora nós iriamos oficializar.

- É claro! – Falei abraçando ele e o beijando com vontade, ele virou o rosto e fez cara feia. – O que foi? – Perguntei.

- Gosto de vomito! – Ele falou indo até a mesa e botando vodka na boca para depois cuspir, comecei a rir e o abracei, eu estava muito feliz em saber que ele iria me apoiar durante a gravidez.

{Baekho}

Eu estava botando a minha calça e senti Kyan me abraçar por trás, ele mordeu minha orelha e me fez gemer um pouco.

- Para, eu vou me atrasar, não posso faltar no almoço da Rainha! – Falei me afastando.

- Então não vai, fica aqui e vamos para o nosso quarto! – Ele falou botando a camisa da armadura dele.

- Não, eu já disse que vou! – Falei botando a bota e depois a camisa.

- Ok... – Ele falou suspirando. – Vou ir com você mesmo! – Ele falou apertando uns botões e a nave começou a descer.

- Espero que você não faça nenhuma besteira! – Falei dando um beijo nele.

- Besteira maior que essa que você está fazendo não tem como! – Ele falou e começamos a rir.

- Vamos logo! – Falei terminando de me arrumar, ele desfez a porta escura no corredor e a serpente foi sumindo aos poucos, a nave já tinha pousado então saímos dela tranquilamente, olhei para cima e vi Kellen dançando com Ariel e Serena.

- O Teo não vai junto? – Perguntei.

- Como? Olha o estado dele! – Ele falou apontando para o Teo que dormia em uma cadeira no terraço.

- Então, vamos logo! – Falei, ele abriu a nave dele e entramos, era igual a outra, só que estava mais decorada, fomos até a sala no centro e ele ligou os motores, logo começamos a voar e quando chegamos em uma altitude boa ele pediu para sentar, entendi e sentei na cadeira, botei o cinto e ele fez o mesmo enquanto se sentava na cadeira que ficava na frente dos controles, logo senti meu corpo ir para trás e fechei os olhos, senti meu corpo relaxar e abri os olhos, já estava de manhã e estávamos próximo de Ceres, fazia tempo em que eu não entrava ali, era um lugar lindo e o Cristal de Zel era visível de tão longe.

- Chegaremos em 15 minutos! – Kyan falou se levantando e ativando sua armadura, era roxa e vermelha com detalhes dourados assim como suas pistolas, ativei a minha e fiquei sentado enquanto olhava para Ceres, Kyan ficou entre minhas pernas e me abraçou.

- Me promete que não vai fazer nenhuma besteira? – Perguntei, ele deu uma risada. – Me deixa resolver as coisas sozinho! – Falei encostando a cabeça no ombro dele.

- Tudo bem, mas, se eu sentir que algo deu errado ou se você demorar muito, eu vou entrar lá e matar quem for preciso! – Ele falou beijando minha testa.

- Ok... – Falei passando a mão na runa dele e ele botou a mão na minha que ficava na coxa.

- Te odeio! – Ele falou sorrindo.

- Te odeio! – Falei mordendo o queixo dele e rimos.

11:10

Paramos a nave em uma espécie de aeroporto para naves em Ceres, alguns guardas apareceram e ficaram na frente da porta, a abri e fui até o mesmo homem que estava em casa.

- Ascendente de Ultima, é um honra tê-lo na nossa cidade! – Ele falou se curvando.

- Legal... – Falei seco. – Vamos logo, eu tenho coisas a fazer! – Falei começando a caminhar e ele foi um pouco na frente, entramos uma nave bem pequena em formato de bolha, deu apenas 5 pessoas nela, o piloto, Eu, o homem que estava me levando e mais dois guardas, sobrevoamos a cidade e fiquei impressionado, a vista era incrível, pessoas de todos os tipos no mesmo lugar, criaturas mágicas por todos os cantos, soldados treinando e claro o Cristal de Zel que ficava no meio de Ceres, era muito grande e brilhava muito em um tom azul, uma pequena fada se encostou na nave e ficou me olhando, ela era azul e tinha as asas rosas com detalhes amarelo, botei o dedo no vidro e ela tentou morder ele através do vidro, tentou bastante e acabou desistindo, foi embora junto com outras fadas que saíram voando enquanto um Dragão azul jovem seguia elas, senti uma picada no pescoço e olhei para trás.

- Desculpe, é apenas uma precaução! – O Homem falou se afastando e ele segurava uma pequena pistola diferente.

- Precaução? – Perguntei botando a mão no pescoço e sentindo um chip preso ali.

- Sim, isso vai impedir que você usasse suas habilidades – Ele falou.

- Vocês tão querendo fazer o quê comigo? – Perguntei.

- É apenas uma negociação com a Rainha! – Ele respondeu, chegamos na entrada do castelo e saímos da nave, entramos e caminhamos por um longo corredor até uma porta enorme, dois Hun Mou usando uma armadura negra bem pesada abriram a porta, Hun Mou são grandes lobisomens feitos de cristal, eles são raros e aposto que estavam sendo obrigados a servir a rainha.

Entramos na sala do trono e vi a Rainha Valquíria lutando com um cara novo que devia ter a minha idade, ela usava uma armadura dourada, seu braço direito estava em formato de uma longa espada vermelha que pegava fogo e no seu braço esquerdo tinha um escudo também dourado.

- Baekho Veltz! - Ela falou vindo na minha direção e me abraçou, não fiz nada, ela me soltou e deu um sorriso.

- Não vim aqui para jogar conversa fora e nem assistir sua falsidade! – Falei a encarando e ela começou a rir.

- Larsa, venha até aqui! – Ela falou e o cara que lutava com ela veio até nós.

- Prazer, Larsa Valentine! – Ele falou estendendo a mão e dando um sorriso, o ignorei e olhei para ela.

- Valquíria, vamos logo conversar o que temos que conversar! – Falei ficando impaciente.

- Não precisa ter presa, você ainda vai ter que almoçar comigo! – Ela falou rindo e entrelaçando nossos braços. – Vamos, vou te amostrar meu jardim! – Ela falou me levando até uma área que ficava atrás do seu trono, entramos em uma porta e a luz do sol fez meus olhos doerem, quando me acostumei com aquela luz, vi que era um lindo jardim, minha mãe iria adorar ver aquele lugar.

- Mãe, irei tomar um banho para o almoço! – Larsa falou atrás de nós, então ela tinha um filho, ele devia ser uma péssima pessoa igual a mãe.

- Certo! – Ela falou e ele saiu, sentamos em baixo de uma árvore e ela fechou os olhos sentindo o vento, olhei ao redor e vi várias flores brancas iguais a que minha mãe me deu de presente ao nosso redor.

- Qual o nome daquela flor? – Perguntei, ela abriu os olhos e olho para elas dando um sorriso.

- Flor de Valhala! – Ela falou pegando uma e cheirando. – Seu cheiro é mágico, assim como o seu chá! – Ela falou.

- E para que serve o chá? – Perguntei.

- Matar quem o consumiu aos poucos, a pessoa nem percebe, de repente ela sente uma tontura e cai morta! – Ela falou deixando a flor cair.

- Interessante! – Falei.

- Então, você veio com um amigo, certo? – Ela perguntou.

- Sim... – Falei observando mais o local.

- E por acaso você tem algo com ele? – Ela perguntou.

- Por que está me perguntando isso? – Perguntei.

- Nada, percebi que você gosta de homens e me veio isso na cabeça, me desculpe se isso te ofendeu! – Ela falou rindo.

- Eu não me importo com o que você falou e não estou aqui para falar da minha vida pessoal! – Falei olhando para ela.

- Entendo, não causei uma boa primeira impressão! – Ela falou.

- Com certeza! - Falei rindo.

- Mas, eu não sou desse jeito que você imagina, uma mulher má, tudo o que eu quero é ter meu pai de volta! – Ela falou.

- Como assim, o que nós Ascendentes temos haver com isso? – Perguntei.

- Somente a energia de vocês pode o fazer ser o homem que ele era! – Ela falou lagrimando. – A energia de vocês vai trazer a juventude e força necessária para ele voltar a governar Ceres, você nunca ouviu falar do Rei Azgalor? – Ela perguntou.

- Claro que sim! – Respondi, Azgalor foi o melhor Rei que Ceres já teve, ele venceu a 3ª Guerra de Ceres e uniu todas as criaturas em Ceres, a paz que temos na cidade hoje foi causada pela sua vitória na batalha contra aqueles que queriam a divisão de Ceres.

- Então, o reino irá dar total apoio para os Ascendentes durante a batalha contra Zodiark, não será uma batalha fácil e até mesmo eu vou lutar contra ele, não quero a volta dele, não quero ter meus poderes alterados! – Ela falou rindo. – Também não irei mais impedir vocês de entrarem em Ceres, vocês poderão andar tranquilamente por aqui e usar nossas naves! – Ela falou se levantando. – Em troca eu queria a sua ajuda para trazer meu pai de volta, como você mesmo vê, não sou a melhor Rainha do mundo e não quero acabar com tudo o que meu pai conquistou, se ele retornar, ele irá me ajudar a fazer Ceres continuar progredindo! – Ela falou abaixando a cabeça, senti algo diferente nela, acho que poderia confiar nela.

- Eu vou tentar falar com os outros Ascendentes, se depender de mim, ele irá retornar! – Falei.

- Muito obrigado! – Ela agradeceu sorrindo.

- Era isso o que você queria? Já posso ir? – Perguntei.

- Não, isso foi a primeira parte do pedido, mas a negociação completa ainda está por vim! – Ela falou levantando quando uma moça apareceu e falou algo no ouvido dela.

- Vamos, o almoço vai ser servido! – Ela falou andando na direção da saída e fui atrás, eu não estava com fome, queria ir embora logo.

Entramos em uma sala ao lado da sala do trono e sentamos em uma mesa com bastante comida, Valquíria sentou no meio e eu do lado direito dela, Larsa apareceu e se sentou do lado esquerdo dela.

- Finalmente! – Ela falou sorrindo. – Bom apetite! – Ela falou e algumas pessoas nos serviram, comi um pouco de cada coisa que nos serviam, estava tudo bom, mas nada comparado a boa comida da Dona Yuna.

Quando acabamos de comer trouxeram uma sobremesa verde, parecia muito sorvete, não perguntei o que era, apenas comi porque estava bom.

- Baekho, eu tenho uma proposta para você! – Valquíria falou.

- Diga... – Falei deixando a sobremesa na mesa e olhando para ela.

- Quero que se case com meu filho Larsa! – Ela falou limpando o canto da boca.

- O que? – Perguntei, olhei para Larsa e vi que até ele ficou surpreso com o que a mãe falou.

- É isso mesmo, lembra tudo o que te falei no jardim? – Ela perguntou se levantando. - Darei liberdade e apoio aos Ascendentes, em troca quero a vida de meu pai e um casamento entre você e meu filho! – Ela falou sentando em cima da mesa bem do meu lado e me encarando.

- Mas por que um casamento? Eu não tenho valor algum! – Falei.

- Um bom casamento com pessoas influentes e fortes pode fazer um reino durar muito mais! – Ela falou se levantando e caminhando para trás de mim. – Você é o mais influente dos Ascendentes, o mais forte e o único que tem sangue puro de anjo, Eu e Larsa temos Sangue puro de Demônio, eu quero um neto híbrido bem poderoso, quero um grande Rei reinando em Ceres, Larsa não quer ficar no meu lugar e passou o seu lugar para seu primogênito, mas ele ainda não tem um filho e nem esposa ou esposo, nosso mundo é diferente do mundo dos mundanos, entre nós é possível o nascimento de crianças filhas de casais de homens, claro que com a ajuda de uma mulher, mas é possível! – Ela falou dando uma volta na mesa e se sentando na sua cadeira.

- Você quer que eu me case com o seu filho para ter um filho com ele? – Perguntei.

- Isso, vocês iram dividir a energia de vocês com uma mulher e o filho de vocês vai nascer com a energia dos três! – Ela falou.

- Isso é loucura! – Larsa falou.

- Calado, você não quer ficar no meu lugar, então aceite as consequências! – Ela falou e ele se levantou saindo da mesa. – Então, qual a sua resposta? – Ela me perguntou, me levantei e respirei fundo, pensei em tudo o que ela falou e botei a mão na cabeça.

- Não sei, preciso pensar! – Falei indo até a janela e olhando para o céu. – O que significa ter o Sangue puro de anjo? – Perguntei da janela.

- Eu não fui até vocês simplesmente para te chamar, eu fui para coletar o sangue de todos vocês! – Ela falou rindo. – Enquanto eu batalhava com vocês, uma das minhas melhores guerreiras estava invisível e provava o sangue de vocês, ela é um demônio e os demônios sentem o quanto a pessoas é forte pelo sangue, você era o único Ascendente com sangue puro de Anjo, quando ela provou o seu sangue e me contou que você tinha o sangue certo, eu fiz de tudo para sair dali logo. – Ela falou.

- E qual a diferença entre os sangues? – Perguntei.

- O sangue mais forte que existiu foi o de Zodiark. – Ela falou fazendo um livro branco aparecer na mão dela. - Ele tinha sangue puro de Anjo e Demônio, um sangue híbrido, abaixo desse sangue vem o sangue puro de Anjo ou de Demônio, para se ter o sangue puro é preciso ser filho de um casal ou de três pessoas com sangue puro! – Ela falou fazendo o livro desaparecer.

- Você não quer um Rei, você quer um monstro! – Falei.

- Zodiark foi um monstro porque nenhum dos Anjos ou Demônios se importava com ele, ele era diferente e o diferente dava medo neles! – Ela falou vindo à minha direção e parando na minha frente, segurou o meu queixo e sorriu.

- Você é diferente, você é totalmente diferente e sei que entende o que eu quero dizer! – Ela falou me soltando. – Não deixe Ceres se perder, você pode ser a chave para um futuro sem diferenças! – Ela falou estalando os dedos e alguns guardas apareceram. – Pode levar ele de volta para a sua nave, já terminamos por hoje, você tem 24 Horas para se decidir Baekho, amanhã ao meio-dia um soldado irá à sua casa para pegar uma carta com a sua decisão escrita nela, até outro dia meu lindo! – Ela falou e os guardas me levaram até a porta. – Espere! – Ela falou e olhei para ela. – Não se esqueça de falar para os Ascendentes sobre o meu pai, para o acordo ser 100% feito eu preciso do meu pai vivo e do meu filho casado! – Ela terminou de falar e os guardas me levaram para fora do castelo, entrei na pequena nave e o mesmo homem que me recebeu tirou o chip do meu pescoço, paramos na frente da nave do Kyan e ele estava me esperando, ele veio na minha direção e me abraçou bem forte, eu estava totalmente perdido.

12:42

- Como foi lá com aquela doente? – Ele me perguntou se sentando na cadeira do piloto e começando a apertar uns botões.

-Estranho, por favor, podemos ir para o Templo de Virgem invés de irmos para casa? – Perguntei me sentando atrás dele e botando o cinto.

-O que você quer fazer lá? – Ele falou se virando e olhando pra mim.

- Podemos ou não? Se não der eu peço para o Teo me levar quando chegarmos em casa! – Falei, eu não estava nada bem.

- Ok... – Ele falou olhando para frente e fazendo a nave subir mais, ele puxou a alavanca que acelerava a nave e senti novamente meu corpo ir para trás, olhei para a janela e vi o céu ficar laranja aos poucos, chegamos em Roma e a nave foi desacelerando. – 20 minutos para chegar ao templo! – Ele falou se levantando e indo até a mesa no centro, tirei o cinto e fui até ele.

- Por que sempre nós ficamos entre 30 a 15 minutos do local que a gente vai descer? – Perguntei.

- A aceleração da nave tem que ser usada com cuidado, quando usamos esse sistema nós sempre paramos um pouco antes para evitar acidentes, o ponto exato que vamos parar nunca é certo, por isso ficamos sempre uns 30 a 15 minutos de distância do local, por exemplo, se eu tentasse usar a aceleração para chegar ao templo agora, a gente provavelmente iria passar do templo ou até bater nele! – Ele falou apertando um botão na mesa e fazendo aparecer um gráfico na tela. – Está vendo aqui? Essa é a velocidade que usamos para chegar em 1 minuto e 7 segundos a Roma! – Ele apontou para uma parte da tela, estava escrito “476.000Kmh”Km por hora? – Perguntei.

-Sim, ela consegue voar muito mais rápido! – Ele falou fazendo a tela desaparecer e me deixando sozinho na sala, me sentei em cima da mesa e lembrei-me do que rolou ali a algumas horas atrás, dei um sorriso e Kyan voltou. – Será que você pode me contar o que houve em Ceres? – Ele perguntou bebendo alguma coisa, comecei a falar as coisas que aconteceram e o que a Rainha falou.

13:06 {Teo}

Eu estava dançando no meio da nave com a Lin até que a Serena fala algo com ela e ela sai rindo, Serena me puxa e começamos a dançar.

- O que falou para ela? – Perguntei.

- Nada demais, só falei que eu estava com vontade de dançar com você! – Ela falou sorrindo.

- Tem algum motivo especial para você ter sentido essa vontade? – Perguntei olhando para os olhos verdes dela.

- Não sei, talvez! – Ela falou dando outro sorriso maravilhoso.

- Hum... interessante! – Falei olhando melhor para ela e vendo que ela era uma Sereia muito linda. – Como é em Atlântida? – Perguntei, ela começou a rir e me olhou com um olhar sério.

- Não posso falar nada sobre Atlântida! – Ela falou dando um gole na sua bebida.

- Por quê? – Perguntei.

-Você faz muitas perguntas! – Ela falou me puxando na direção do elevador.

- Sou curioso! – Falei rindo.

- Percebi! – Ela falou rindo. – Vem, vou te amostrar uma coisa! – Entramos no elevador, saímos da nave e fomos em direção a piscina, ela tirou seu vestido verde e pude ver melhor o seu corpo, Sereias são realmente muito lindas, cada curva, cada detalhe fazia a diferença no seu corpo, fiquei surpreso quando ela tirou a langerie e ficou pelada, ela entrou na piscina e mergulhou, sua cauda começou a aparecer, era azul e verde, sua pele ficou com umas escamas azuis no corpo, suas orelhas ficaram diferentes e pareciam umas barbatanas pequenas, ela se encostou na beira da piscina e ficou me olhando.

- O que foi? – Perguntei.

- Não vai entrar? – Ela perguntou sorrindo.

- Não acho uma boa ideia! – Falei fazendo minha mão ficar em chamas.

- Tem certeza? – Ela perguntou.

- Sim! – Falei me agachando e apagando o fogo para tocar no rosto dela, ela era muito linda.

- Tudo bem... – Ela falou chegando perto do meu rosto e olhando nos meus olhos, os olhos dela ficaram rosa e me senti tão leve, ela pegou na minha mão e me puxou para dentro da piscina, acordei daquele transe e percebi que fui encantado.

- Por que fez isso? – Perguntei sentindo a minha roupa pesar enquanto ficava encharcada.

- Você não ia entrar se eu ficasse pedindo! – Ela falou tirando a minha camisa, tirei minha calça e depois o sapato ficando só de cueca, deixei tudo na beira da piscina e comecei a nadar com ela, a iluminação da piscina deixava a sua cauda brilhando e seu braço também.

Sentei-me no fundo da piscina e fiquei olhando para ela, ela segurou minhas pernas fazendo com que eu não subisse e me beijou, ela beijava muito bem e acabei me excitando, bate de leve no braço dela e ela me soltou, fui até a beirada e comecei a respirar.

- Esqueci que vocês humanos precisam respirar de baixo da água! – Ela falou rindo e seu corpo começou a voltar ao normal, ela me abraçou por trás e me virei, ela ficou me olhando e rimos juntos, ela encostou a cabeça no meu ombro e beijei os seus cabelos.

- Não podemos ter nada! – Falei.

- Quem falou? – Ela perguntou.

- Ninguém, mas olha para nós! – Falei encostando ela na parede da piscina e segurei na beirada. – Sou um humano que pega fogo do nada e você uma sereia! – Falei rindo.

- E dai? – Ela perguntou.

- Nem somos tão chegados também! – Falei.

- Temos bastante tempo para isso! – Ela falou me beijando e me puxando fazendo com que o meu corpo encostasse ao dela.

- Eu vou ficar excitado, vamos acabar fazendo besteira e acho que você não quer isso! – Falei.

- Quem disse que eu não quero? – Ela falou se abaixando e tirando minha cueca, senti-a pegar no meu pênis e botar na boca, fui ao céu com aquela sensação e gemi um pouco alto, olhei ao redor para ver se ninguém escutou e ela logo subiu, me beijou mais um pouco e deu um sorriso.

- Sua vez! – Ela falou.

- Minha vez de? – Perguntei e o sorriso doce dela mudou para um sorriso malicioso, entendi o que ela quis falar e fui beijando ela do pescoço até chegar à vagina, ela me segurou pelo cabelo e comecei a fazer o que eu raramente fazia, transar com uma mulher.

13:53

Fui bem recebido no Templo, todos os sacerdotes vieram me ver e Miranda mandou prepara a banheira para mim, eu estava agora dentro dela observando Kyan deitado apenas de cueca na cama e me olhando.

- O que foi? – Perguntei.

- Estou te olhando e querendo entender o porquê você quis vim para cá! – Ele respondeu.

- Eu preciso relaxar um pouco e decidir o que fazer em relação ao casamento! – Falei olhando para o teto.

- Você quer se casar com Larsa? – Ele perguntou.

- Claro que não, eu não estou ficando louco de querer me casar com um cara que eu conheci a duas horas! – Falei rindo, ele se levantou e tirou a cueca, entrou na banheira e me abraçou.

- Seria louco de casar com um cara que conheceu há um mês? – Ele perguntou me olhando nos olhos.

- Não, mesmo que esse homem fosse você! – Falei dando um beijo nele, ele deu um sorriso e mordeu meu ombro, senti uma dor forte e o afastei. – Por que você gosta de morder meu ombro? Por acaso você é um vampiro estrábico que em vez de morder o pescoço, morde o ombro? – Perguntei olhando para o meu ombro e vendo que saiu sangue, botei a mão em cima e curei.

- Eu não sei, eu gosto de morder seu ombro! – Ele falou dando um sorriso de inocente, o puxei e dei uma mordida com força no ombro dele até sangrar, ele não fez nada apenas deu um sorriso e fechou os olhos, olhei para meu reflexo na água e vi minha boca com sangue no canto, o sangue dele tinha um gosto bom, era algo diferente.

- Somos dois doentes! – Falei tentando curar ele e acabei o queimando. – Desculpa! – Falei jogando água em cima.

- Tudo bem... – Ele falou fazendo cara feia, a boca dele estava manchada com meu sangue, o beijei e senti o gosto do meu sangue, tinha um gosto ruim e cuspi para fora da banheira.

- Não vamos mais fazer isso! – Falei encostando minha cabeça na banheira e ele me segurou pela cintura, começou a beijar meu pescoço e vi o que ele queria, botei minhas pernas envolta da cintura dele e senti o pênis dele encostar-se à minha bunda. – Quer de novo? – Perguntei.

- Claro, o gosto do seu sangue me deixou com vontade! – Ele falou, comecei a rir e o beijei.

13:41

Depois de ter transado com o Kyan na banheira e molhar todo o chão do quarto, o deixei dormindo e fui até o quarto de Zephyrus que agora é da Miranda, entrei e ela estava dobrando umas roupas.

- Senhor Baekho, o que deseja? – Ela perguntou sorrindo como sempre, sorri e olhei para as paredes, as estantes com livros não estavam mais ali.

- Preciso saber onde estão os livros do Sacerdote Zephyrus! – Falei.

- Estão na biblioteca, quer que eu o leve até lá? – Ela perguntou.

- Não, obrigado, eu sei ir sozinho! – Falei saindo do quarto e indo até a biblioteca.

Cheguei lá e achei os livros de Zephyrus, mas nenhum falava sobre anjos e demônios, somente o que eu já tinha lido e procurei no resto da biblioteca algum livro com o mesmo assunto, mas não achei nada, pensei um pouco e lembrei-me de Deus, mas não tinha como falar com ele vivo, olhei para a parede e tive a ideia de me matar, fui para o meu quarto e fiquei parado na porta, me preparei e corri com vontade dando de cabeça na parede e apaguei.

Abri os olhos e Deus começou a rir, me levantei e sentei em uma caixa que estava no chão.

- Foi engraçado o jeito que você se matou! – Ele falou rindo.

- Doeu bastante! – Falei passando a mão na cabeça e não sentindo nada.

- Veio saber algo sobre sangue de anjos e demônios, certo? – Ele perguntou.

- Claro! – Falei, ele estalou os dedos e uma estante com vários livros começou a sair da parede. – Aproveite a leitura! – Ele falou pegando um livro sobre Energia e se sentando na cadeira dele.

- Pensei que você poderia me responder, seria mais rápido! – Falei.

- Estou ocupado, leia um pouco, faz bem! – Ele falou cruzando as pernas e começando a ler.

- Ok, velho! – Falei e ele me olhou com uma cara feia, peguei um livro que falava sobre o sangue dos anjos e outro que falava sobre o sangue dos demônios, me sentei na caixa e comecei a ler.

Passei horas lendo vários livros e entendi muita coisa, quanto mais eu lia, mais coisas eu descobria, descobri que Kyan gostava de beber meu sangue por causa do sangue de demônio, os demônios gostavam de beber o sangue dos anjos e vice-versa, por isso não gostei do meu próprio sangue e sim do dele, descobri que raramente se encontrava pessoas com Sangue puro de anjo, pois os anjos só faziam sexo com humanos quando eles estavam apaixonados e eles dificilmente se apaixonavam.

Mas o mais importante foi descobrir que ter um filho híbrido não era tão fácil, principalmente se ele for filho de três pessoas, as chances de ele nascer híbrido são poucas, depois de descobrir isso eu já tinha decidido a minha resposta, botei os livros na estante e Deus abriu o portal para mim.

00:17

Abri os olhos e eu estava na minha cama, Kyan me olhava sorrindo e senti sua pele gelada deitando-me do lado dele e ficando de conchinha.

- Eu sabia que estava com Deus! – Ele falou no meu ouvido.

- Claro, eu não posso simplesmente morrer! – Falei rindo.

- O que estava fazendo esse tempo todo lá? – Ele perguntou fazendo carinho na minha cintura.

- Adquirindo resposta! – Falei.

- Sobre? – Ele perguntou.

- Nós, nosso futuro! – Falei pegando na mão dele.

- Era mais fácil ter falado com Anara! – Ele falou.

- Quem? – Perguntei.

- Anara, ela consegue ver o futuro de qualquer ser vivo! – Ele falou, me sentei na cama e fiquei olhando para ele. – O que foi? – Ele perguntou.

- Vamos ir até ela! – Falei saindo da cama e botando minha bota.

- Espera, não podemos chegar de nave lá – Ele falou.

- Como assim? – Perguntei.

- Anara é a Rainha dos Elfens, ela fica em Elfenar, uma pequena vila mágica de Elfens na Estônia, a Estônia já foi totalmente livre de Mundanos, igual Ceres, só que nenhum veiculo pode entrar lá! – Ele falou se sentando na cama.

- O que pode nos levar até lá e que seja rápido? – Falei pensando.

- Um Dragão! – Falamos juntos.

- Vamos voar na mãe do Veltz! – Falei.

- Vamos demorar algumas horas para chegar lá, ela vai ficar cansada demais! – Ele falou.

- Vamos com ela na Nave, paramos em algum lugar próximo da Estônia e vamos nela para entrar! – Falei.

- Certo! – Ele falou se levantando e botando uma roupa.

Fomos até o campo e pegamos a mãe de Veltz que Kyan chamou de Kera, ele falou que quando olhava para ela lembrava da Anja Kera, voei com Kera até o terraço da nave e fiquei com ela lá, Kyan foi conduzindo a nave até Moscou, demoramos umas 5 horas para chegar porque não poderíamos usar a aceleração, paramos em uma pequena floresta e subimos na Kera, voamos com ela mais 1 hora até chegar em Tallinn na Estônia, Kera era rápida, tivemos que nos segurar com força nela, paramos em um portão de Elfenar com dois Elfens vestindo armaduras guardando ele e entramos nele, aquele lugar era muito parecido com Ceres, só que cheio de Elfens, flores, arvores e fadas por todos os lados, parecia uma floresta mágica gigante, alguns Elfens ficaram nos olhando, chegamos em na frente de uma casa toda amarela e branca, o telhado dela estava cheio de plantas e flores, assim como as outras casas, Kyan bateu na porta e uma mulher com um vestido branco e vendada abriu a porta, ela era linda mesmo com a venda nos olhos, seus cabelos ruivos e orelhas pontudas para os lados igual da Dona Yuna a deixavam mais bela ainda.

- O que desejam? – Ela perguntou.

- Rainha Anara, precisamos que você veja o futuro do meu... – Ele ficou pensando no que falar, fiquei na frente dele e o empurrei.

- Eu preciso que você veja meu futuro! – Falei.

- Desculpa, eu não posso! – Ela falou fechando a porta.

CONTINUA...

PROXÍMO CAPÍTULO... Future...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive R.M.Leal a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários