O Segredo do Hétero. Cap 1

Um conto erótico de Fahel
Categoria: Homossexual
Contém 1947 palavras
Data: 27/06/2017 22:09:07
Última revisão: 23/09/2022 03:12:40

- Meu nome é Kevin e tenho 19 anos. - Eu trabalho em uma empresa de moedas e faço faculdade durante a noite.

- Minha vida tá uma perfeita bagunça, mas nem tudo é tempestade. Já que tenho meus melhores amigos para me amparar. - São eles: Melissa, Ravel e Fabrício. - Além de Melissa ser minha melhor amiga eu moro junto com ela, dividimos um apê bem amplo.

- Ravel é como um irmão Mirella mim, ele sempre está do meu lado e sempre quer o meu bem.

- Já o Fabrício é o meu terceiro e último melhor amigo, ele sempre vive me dando vários conselhos e me apoiando nos meus piores momentos, até quando estou triste ele me faz rir.

Era sexta-feira e o dia começara com Kevin acordando ao som do despertador, ele odiava ter que acordar cedo, mas já estava acostumado com tal rotina. Ele levantou-se da cama, foi até o banheiro e fez sua higiene matinal.

- Bom dia! Disse ele dando de cara com Melissa que já se pusera de pé tão cedo.

- Bom dia! Falou ela frente ao fogão preparando panquecas.

- Me Responde uma coisa Melissa, como que você consegue está de pé tão cedo? Disse Kevin colocando dois pratos sobre a mesa e logo em seguida sentando em uma cadeira frente a ela.

- Ah sei lá... já acostumei. Minha mãe sempre me dizia que acordar cedo faz bem. Disse ela colocando uma panqueca no prato de Kevin e outra no seu.

- Humm. Gemeu ele ao experimentar um pedacinho daquela panqueca.

- E como você consegue ser melhor que eu na cozinha assim? Perguntou ele passando o guardanapo sobre seus lábios, se levantando e pegando seu paletó.

- Não exagera né, é só uma panqueca que aliás o senhor nem terminou de comer e já está apressado para sair. Dizia ela cortando o alimento com a faca e o garfo calmamente.

- É porque hoje eu não posso chegar atrasado, ah! Hoje tem balada à noite depois da facul, você vai né? Disse Kevin dando um beijo no rosto de Melissa e logo saindo.

- Talvez eu vá! Bradou ela na tentativa que Kevin ouvisse que estava já saindo.

Kevin chegou na empresa, entrou no elevador e cumprimentou os seus colegas de trabalhos com um bom dia seco, já que eles não gostavam muito de Kevin por ele ser o queridinho de Mirella em tudo. Até para escolher um papel higiênico ela pedia ajuda a Kevin, este que fazia com gosto já que além de ganhar muito bem por ser consultor de marketing, ganhava um bônus por ser quase como um personal Staff de Mirella.

Assim que o elevador se abriu, Kevin tomou rumo a sala de Mirella pois queria falar com ela. Então ele deu três batidas na porta, mas ninguém o atendeu, foi então que ele girou a maçaneta e adentrou.

Mirella não permitia a entrada de funcionários em sua sala se não houvessem motivos específicos e ainda mais sem bater na porta, apenas Kevin ela dava esse direito. Mas Kevin sempre batia antes de entrar.

- Senhora Mirella? Disse ele indo até sua mesa e virando a cadeira dela que estava de costas para ele. - A senhora está bem?

- Estou sim, é apenas um problema pessoal. Falou ela com uma expressão triste.

- É tão grave assim senhora? Perguntara Kevin percebendo sua expressão de indignação.

- Não, não precisa se preocupar, é só o de sempre. Disse ela.

- Ata. Falou Kevin já entendendo que o "Problema" de sempre era Marlon.

Kevin não conhecia Marlon pessoalmente, só ouvia o que Mirela falava dele, e também nunca foi à casa de Mirela já que toda vez que ela com algum problema ou precisava de sua ajuda, ele os resolvia na empresa.

- Senhora Mirella, posso te perguntar uma coisa?

- Claro! Saiba que você pode perguntar qualquer coisa.

- Qual é a idade do seu filho? Perguntou Kevin meio curioso.

- Vinte e um. Disse ela.

- O que?! A senhora vai me desculpar, mas o seu filho já é um marmanjo para agir feito criança inconsequente, desculpe-me, mas é essa a verdade. pelo que a senhora me diz, ele, sai pra festas, não avisa para onde vai, dorme fora e chega sem dar satisfações. Falou Kevin desabafando tudo o que pensava.

- Eu sei, também acho que ele exagera as vezes, mas o que eu posso fazer? - Não o culpo, já que ele cresceu distante de mim. Disse ela deixando uma lágrima rolar pelo seu rosto, mas logo a secando com o polegar.

- Mas nem por isso ele pode fazer o que faz com a senhora, já que você só ficou distante dele porque precisou terminar os estudos e batalhar muito para criar seu Império, que aliás ele não está nem aí.

Mirella é uma mulher deslumbrante em tudo: Cabelo, roupa, bondade e ternura. Ela engravidou cedo, entretanto, não tinha tempo para o seu filho que necessitou de sua atenção na infância. Ela precisou focar nos estudos para terminá-lo cedo e logo começar a trabalhar para criar sua própria empresa. Marlon teve que ser criado por seus avós até seus 10 anos de idade, e a partir daí ele foi morar com sua mãe.

- Eu vou para minha sala e depois a gente conversa, só para encerrar, se ele fosse meu filho eu o daria uns bons sopapos por cima da orelha rsrsrs. Disse Kevin saindo e fechando a porta.

Ele foi para sua sala e permaneceu o dia todo trancado la dentro. Chegou o fim do expediente e Kevin arrumou sua sala, pegou alguns papéis de trabalho e os levou para sua casa. Ele chegou, tomou banho e se arrumou um pouco exagerado já que ele ia para a faculdade. Ele estava vestido uma camisa gola rolê de malha vermelha de mangas compridas até os pulsos. Também uma calça jeans apertada que realçava seu bumbum e suas coxas, e estava usando um sapatênis branco. Ele passou seu perfume de aroma doce e saiu do seu quarto indo em direção a sala.

- Vamos Melissa! Gritou ele para que ela ouvisse.

- Já estou indo! Só um segundo. Falou ela do seu quarto terminando de colocar seu salto alto. - Pronto! - Vamos que a noite promete.

Melissa estava linda, com uma calça jeans branca e uma blusa preta que realçava seu decote. Ela é linda: Alta, cor parda, olhos cor mel e cabelos pretos lisos e longos. Tem bumbum de dá inveja a muitas garotas.

Kevin também é muito lindo e disputado por vários homens ativos, mas ele não se entrega a nenhum deles.

Ele é um pouco alto, pardo, cabelos pretos cortado dos lados e em cima jogado para frente com mexas loiras ficando caído para os lados. Olhos muito claros, tem uma cintura de garoto corpo franzido deixando seu bumbum empinado e realçando suas coxas macias.

Kevin entrou no seu Ford Ka e seguiu rumo a faculdade junto a Melissa. Chegando lá Kevin foi recebido por Ravel, já que Melissa nunca simpatizou com o rapaz, ela sempre o achou estranho e tinha algo nele que ela sempre procurou saber o que era mas não sabia o que era, ela não sabia se era o seu inferior por dentro mesmo ou se realmente Ravel tinha algo a esconder de verdade.

- Te vejo na balada beh, não vou com você porque hoje um gato vai me levar. Disse ela dando uma piscada para Kevin e adentrando na faculdade.

- Tá bom beh, então te vejo lá. Disse Kevin para Melissa.

Ravel apenas revirou os olhos quando Melissa deu as costas e fez deboche dela.

- Eu não entendo porque vocês dois não se dão bem, já tentei de tudo para aproximar vocês e nada. Falou Kevin entrando na faculdade ao lado de Ravel.

- Deve ser pelo motivo de nós sermos muito próximos e ela fica com medo de te perder. Ravel retrucou aspirando maldade.

- Bobagem, Melissa não é assim. talvez ela não pegou confiança em você ainda. Falou Kevin bagunçando os cabelos de Ravel, este que sorria com a brincadeira do rapaz. Ravel acompanhou Kevin até a sua sala.

- já que você vai para a balada, me espera que eu vou também. Disse Ravel. A todo momento, ele demonstrava estar feliz com a presença de Kevin junto a suas brincadeiras. Mas quando Kevin entrou na sala, o sorriso de Ravel se desfez. Agora ele permanecia com uma cara de raiva. - Maldito imbecil! Disse ele cerrando os punhos e indo para sua sala no segundo andar.

As aulas se passou voando junto com o tempo. Kevin então organizou suas coisas na mochila e foi para o carro esperar Ravel que chegou minutos depois com a respiração ofegante, roupas amassadas e com os cabelos bagunçados. Ele sentou-se no banco de trás e Kevin apenas riu imaginado o que teria acontecido. Assim seguiram rumo a balada.

Ravel é um jovem muito lindo, seu rosto é como se fosse de uma mulher todo delineado, o corte de seu cabelo é igual ao de Kevin, até as mexas são loiras. Ele também tem 19 anos e é gay. seus olhos são pretos como a selva escura, seu bumbum é empinado. O que chama realmente a atenção em Ravel, é seu rosto e seus olhos. Mas do que adianta ser tudo isso se ele não valoriza a si próprio? Ravel além de ter maldade no coração, é uma vadia (RISOS) que se deita com qualquer um. Ele perdeu a virgindade com 10 anos e daí não parou mais em dar. Era todos os dias e as vezes dava para três, quatro e cinco ao mesmo tempo. Momentos depois eles chegaram na balada.

- Pode ir na frente Ravel, eu vou estacionar o carro e já entro.

- Imagina Kevin! De maneira nenhuma, pode estacionar que eu te espero aqui. Disse Ravel frente a porta da balada. O som estava tão alto que do lado de fora estava ecoando. Ravel estava de braços cruzados com cara de deboche esperando Kevin. Ele estava com o look quase igual ao de Kevin. Estava ciente que Kevin gostava de usar calças jeans apertadas e camisa de malha, contudo quer ser igual a Kevin em todo os aspectos. - Hoje você me paga seu imbecil. Disse ele em pensamento ao ver Kevin se aproximando.

- Vamos? Kevin falou adentrando primeiro e logo Ravel em seguida. O som estava muito alto, poderia explodir uma bomba naquele momento que ninguém jamais conseguiria ouvir. A casa estava lotada, quase não dava pra passar; tinha muitas pessoas na pista de dança e várias no bar da boate. Kevin se aproximou ao ouvido de Ravel e disse: - Eu vou pegar umas bebidas para nós ali no bar e já volto. Ravel apenas concordou e revirou os olhos quando Kevin saiu. Era raro Ravel levar uma cantada de algum homem, ele já passou de mão em mão. Se bobear, já transou com todos aqueles homens que estavam ali. de novinhos a coroas. Então para conseguir alguém pra levá-lo para cama ele tinha que jogar todo seu charme, e foi o que fez para um homem que estava bebendo e dançando em um canto. Na mesma hora ele já tinha arrastado o cara que aparentava ter uns 29 anos, não muito forte mas tinha um rosto bonito. Ravel o levou para um lugar mais reservado, o banheiro. A boate que eles estavam não era gay, mas tinha de tudo. Era a boate mais badalada da cidade. Tinha de héteros a gays, e lésbicas a transexual. Mas naquele dia estava mais frequentada por héteros e mulheres. Quer dizer... Mulheres afim de beijar na boca e curtir. E homens a maioria afim de colocar seus cacetes em um buraco, seja de mulher ou gay. Kevin foi lá só para beber e curtir mesmo.

Fim do Capítulo 1.

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Comentários

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Gostei muito dos detalhes... Pois já que vc está escrevendo um conto com cap. Detalhes são tudo .

Mas o ravel, me parece ser mais interessante que o Kevin , porém com motivações fracas.

Já o Kevin parece ver um protagonista fraco na história, muito arrogante e muito humilde.

Mas minha nota é 10

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ja deu pra sacar que o Kevin é dessas bichinhas arrogantes. O que explica porque o pessoal do trabalho não gosta dele. É lindo, mas não pega ninguém? Qual a vantagem? Eu sempre acho engraçado gente que se achar superior por voltar sozinho pra casa e bater punheta do que fazer sexo saudável com alguém quando se tem chance. A vida é muito curta pra bancar a virgenzinha frígida por tanto tempo. O Ravel parece ser o personagem mais interessante. Já gostei dele.

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COMO RAVEL PODE SER CONSIDERADO UM AMIGO? MEIO COMPLICADO ISSO. REALMENTE AINDA SEM MUITAS EMOÇÕES MAS VEREMOS...

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