O Beijo de um Bilionário Cap.5

Um conto erótico de Theuss
Categoria: Homossexual
Contém 3696 palavras
Data: 07/08/2017 12:51:24
Última revisão: 07/08/2017 14:14:03

Derley se odiava por ser incapaz de tirar Adam Quinlan da cabeça. Ele o odiava também — ou melhor, ele odiava a esmagadora atração que sentia por Adam. Derley se orgulhava de sua postura profissional e estava ali para trabalhar. Se ele se permitisse ser distraído por aquele homem deliciosamente encantador e bonito, sabia que poderia cometer erros e perder os pontos mais delicados das negociações. Talvez fosse exatamente isso que os irmãos Quinn queriam

— talvez Adam fosse a arma secreta deles contra agentes do sexo masculino. Derley suprimiu o ciúme ridículo que surgiu quando se perguntou quantos outros homens, antes dele, já estiveram nesta situação.

Adam era arrogante e, provavelmente, nada confiável. Então, por que seu corpo chegava a doer pelo toque dele? Era tão primitivo. As palavras que saíram de sua boca durante toda a reunião de hoje foram insistentes e pretensiosas, mas de alguma forma ele tinha se enraizado em sua cabeça.

Não, não em sua cabeça, porque, mentalmente, ele não queria nada com Adam. Mas fisicamente — como ele tinha conseguido despertar tantas sensações tão rapidamente? Sua mente dizia não, mas seu corpo só queria gritar sim! Mas derley sabia que precisava resistir. Na sala de reuniões, Derley poderia enfrentar qualquer homem e sair vitorioso. Mas no quarto... seria muito fácil entregar seu coração para um homem encantador. Era óbvio que um playboy prostituto como Adam só ofereceria a ele uma noite e nada mais.

Mas o objetivo de Derley era se relacionar com um homem bom, que quisesse algo permanente. As únicas relações em que Adam Quinlan provavelmente estava interessado duravam no máximo doze horas — culminando em rolar na cama com o garoto de sorte da vez.

Mesmo que ele o fizesse se sentir como se fosse o único homen do universo, ele não era ingênuo para pensar que ele não tinha uma lista de supermodelos esperando para lhe oferecer o que quisesse. Não, ele ficaria longe dele em todos os aspectos, exceto o profissional. Isso era para sua própria segurança e sanidade... Derley aproveitou o confortável quarto de hotel para tirar um cochilo durante algumas horas. Ao acordar, sentiu-se revigorado, mas com fome. O rosto de Adam surgiu em seus pensamentos e seu coração bateu forte com a excitação.

Ele tentou firmemente conter a alegria, prometendo a si mesmo seguir em frente pelos próximos três meses, para então voar de volta à Londres ileso. Após o banho, ele escolheu uma blusa social vermelha que era bonito e elegante uma calça jeans escura.

Depois de jantar no restaurante francês do hotel, ele foi até o piano bar, onde a decoração era uma mistura sofisticada de moderno e tradicional. Os sofás de couro e as mesas de madeira que rodeavam o piano de cauda preto pareciam convidativos, mas estavam ocupados pelos convidados, elegantemente vestidos, que estavam desfrutando do recital de jazz suave. Então, Derley sentou-se em um dos bancos altos do bar e pediu uma taça de Cabernet Sauvignon. A atmosfera estava animada, com empresários americanos e turistas japoneses que riam e conversavam em voz alta.

Ele sentiu a solidão invadir seu peito. Você poderia estar jantando com Adam Quinlan agora... Derley balançou a cabeça — ele estava aqui para trabalhar, não para se envolver com especialistas em quebrar corações. Com isso, ele decidiu acabar rapidamente com a bebida e voltar para seu quarto. Ele precisava passar algum tempo desta noite planejando a apresentação de amanhã para o diretor financeiro dos irmãos Quinlan. Ah, o lindo sorriso de Adam Quinlan surgiu em seus pensamentos, despertando um calor em seu corpo. Ele era tão sensual...

Pare! Derley tomou um gole de vinho e começou a compor as linhas de sua apresentação de abertura na cabeça. O líquido suave acalmou, mas também incitou uma melancolia em seu coração. Ele, provavelmente, estava obcecado por Adam Quinlan porque seu ex havia partido seu coração. Não que ele devesse estar se sentindo com o coração partido depois do que ele fez — canalha idiota.

Certamente, isso deixava as coisas um pouco embaraçosas no trabalho cada vez que se encontravam, mas nenhum dos dois estava pronto para desistir do emprego na Grafton Techs. O pior era ter que dividir o apartamento com ele para que ele pudesse economizar dinheiro para se mudar. Derley chegou à conclusão de que era ótimo estar em Nova York, longe de sua situação doméstica deprimente.

Por que ele nunca tem sorte com os homens? Derley saiu de seu devaneio e ficou tenso, com a sensação de que alguém estava olhando para ele. O pianista tocava com paixão, fazendo com que todos os olhos estivessem sobre ele. Exceto um par que, por algum motivo, estava sufocando-o com seu escrutínio. Ele olhou para cima e viu um homem parado, parecendo extremamente confiante — uma mão estava no bolso e a outra, ao lado do quadril. Ele se parecia notavelmente com Adam Quinlan, mas Derley desviou o olhar, sabendo que não era ele. Por que ele estaria aqui? Ele tentou focar a atenção em outra coisa, tomando um gole do vinho, mas pôde ver com o canto dos olhos que o homem estava esperando que ele o notasse. Olhou para cima novamente. Ele sorriu friamente. Oh, Deus! Definitivamente era Adam.

E parecia deliciosamente sedutor. O que esse homem, de terno, tinha para fazer as coxas de Derley se apertarem? Ele sentiu uma aura de poder reprimido esperando para explodir em Adam. Ele possuía uma autoridade que fazia o coração de Derley vibrar e ele o odiava por isso. Ele era um homem forte e independente, no controle do seu mundo. Mas Adam era como um homem no comando de todo o universo. Ele sorriu casualmente, sem tirar os olhos dele. Certo, Derley, acalme-se.

Ele não está aqui por sua causa. Provavelmente tem algum compromisso no hotel. Ou veio falar sobre a fusão... Derley acenou educadamente, em seguida, virou-se para o bar, esperando que ele fosse embora, mas querendo desesperadamente que se aproximasse. E foi exatamente o que ele fez

— Oh, Deus. Ele inclinou-se contra o bar como se fosse o dono.

— Boa noite, Sr. Carter. Está bonito esta noite. Absolutamente impressionante. Derley arqueou uma sobrancelha. Havia algo em seu tom que parecia dizer, sem a necessidade de palavras, “incrivelmente gostoso”.

— Obrigado, Sr. Quinlan. Achei importante me arrumar para o jantar.

— Seus esforços são apreciados.

— Bem, eu não me vesti para você. Adam riu calorosamente e, em seguida, chamou a atenção do barman e pediu um uísque on the rocks. Ele segurou o copo com dedos fortes e elevou-o para Derley.

— A sua boa saúde, Sr. Carter. Derley se viu frente a frente com a imagem daqueles belos dedos acariciando sua bunda, penetrando em seu anús, acariciando seu corpo com fome até que ele gozasse com força... Ele engoliu o vinho.

— Alguma reunião no hotel esta noite?

— Na verdade, vim aqui para falar com você.

— Oh... creio que o meu telefone esteja funcionando bem. Algum problema? Adam sorriu.

— Não consegui parar de pensar no quanto eu queria te ver novamente. Então, vim até aqui, na expectativa de que pudéssemos descobrir o que temos em comum. Com exceção da atração que nutrimos um pelo outro, é claro. Derley suspirou.

— Você precisa se convencer de que isso não vai fazer com que eu caia em seus braços como se fosse um colegial, Sr. Quinlan. Não sou um fã e você também não é uma estrela do rock e, como eu disse anteriormente, não vou me juntar a você, em seus lençóis, durante a minha estadia na cidade. Entendeu? Ele o olhou nos olhos.

— Será que você pode parar de me chamar de Sr. Quinlan? É Adam, está bem? Derley pulou do banco do bar.

— Por que não vai assediar outra pessoa? Ele abriu a boca para responder, mas Derley, virou-se e andou para fora do terraço com as pernas tremendo. Secretamente esperando que ele o seguisse.

Era uma noite leve de abril e não havia ninguém por perto. Solidão, finalmente! Com as mãos trêmulas, Derley mexeu em seu bolso de forma atrapalhada e tirou um maço de cigarros que comprou no duty-free do aeroporto. Ele havia parado de fumar há anos, mas seu estado emocional atual o fez ansiar por uma dose reconfortante de nicotina. Ele colocou o cigarro entre os lábios quando a porta do terraço foi aberta.

Mesmo estando de costas, sabia que era Adam. Podia sentir seu cheiro. O aroma masculino fez seu corpo estremecer, aumentando a droga do desejo que sentia. Ele tentou manter o controle sobre seu corpo, tomado pela luxúria, mas foi em vão, pois ele estava totalmente excitado. Mantenha-se firme, Derley. Você está aqui para fazer um trabalho.

Você é um profissional. Ele acendeu o cigarro e inalou a fumaça calmante enquanto olhava para o horizonte brilhando. Adam parou ao seu lado e segurou a grade de ferro com aqueles dedos perfeitos. Derley esperava que Adam ficasse incomodado com o fato de ele estar fumando e fosse embora.

Mas, em vez disso, ele abriu um grande sorriso.

— Sabe, Sr. Carter, vivo há três anos em NY e nunca visitei o Empire State, pode acreditar? Derley deu de ombros.

— Vivo em Londres há sete e nunca visitei o Palácio de Buckingham.

— Deveríamos fazer alguns passeios turísticos. Quer fazer um comigo?

— Não. Não misturo negócios e prazer.

— Vamos, vai ser divertido. Podemos ir amanhã depois da reunião. E então, você pode me mostrar Londres quando eu for até lá. Ele falou como se o acordo já tivesse sido fechado, mas Derley não o deixaria levar a melhor de jeito algum. Ele balançou a cabeça e deu uma tragada no cigarro. Então, soltou a fumaça, tentando acalmar seu corpo. Derley percebeu que precisava sair dali, para ficar longe da tentação. Então, deu um passo em direção à porta, mas com uma voz suave ele perguntou:

— Então você não cresceu em Londres? Derley parou. Ele fez uma careta quando percebeu que, ao tentar se deslocar em direção à porta, inadvertidamente, ficou ainda mais perto dele. — Não acho apropriado discutir minha vida pessoal com você.

— Por que não? Só estou fazendo uma pergunta inocente. Do que você tem medo? Ele se virou e olhou em seus olhos.

— Tenho a nítida impressão de que você está tentando me fazer sentir vulnerável para que possa me convencer a cair em sua cama. Posso ser loiro, mas não sou burro.

— Não te acho burro, Sr. Carter. Na verdade, sei que você é muito inteligente. Você certamente percebeu minhas intenções maliciosas. Ele lançou-lhe um sorriso brincalhão que pegou Derley de surpresa. Ele sorriu, de repente, apreciando a atenção.

— E bajulação não vai funcionar.

— Certo, vou manter isso em mente. Eles compartilharam um sorriso. A expressão de Adam brilhou com preocupação.

— Ei, Derley, alguém veio visitá-lo hoje além de mim?

— Não. Por quê?

— Aquele cara que nos criou problema, Tariq Shard. Acho que ele pode tentar entrar em contato com você. Derley tentou disfarçar o medo que tinha de Tariq, sem querer demonstrar para Adam o que sentia.

— Bem, apenas darei a ele o mesmo que estou dando a você. Nada. Ele sorriu.

— Você é jogo duro, hein? Por que não deixa que as pessoas se aproximem?

— Você quer saber a história da minha vida? Ele sorriu com sinceridade.

— Sinceramente? Gostaria muito de conhecê-lo melhor. Derley achou que Adam zombava dele. Seu tom implicava “antes de levá-lo para minha cama”, que não foi dito. Ele falou rispidamente, na esperança de afastá-lo.

— Certo. Minha mãe morreu quando eu tinha dezessete anos, então, me mudei para Londres e trabalhei como garçom enquanto estudava na universidade. O pai da família, Frank Grafton, precisava de um assistente e me ofereceu o emprego. Trabalhei muito até chegar à diretor de operações. Fim.

— Bem, obrigado por compartilhar. Não foi muito difícil, foi? Derley brincava com o cigarro, recusando-se a olhar para aqueles olhos cintilantes. Derley podia sentir sua resistência erodindo lentamente. Derley afastou-se dele e deu uma longa tragada, enchendo os pulmões. Seu corpo congelou com a luxúria quando Adam aproximou-se por trás e descansou as mãos fortes em seus ombros. Seu coração se contorceu com a paixão desesperado. Vamos, derley, dê um jeito nisso. Ele afastou-se de Adam, determinado a resistir. Mas estava cada vez mais difícil.

— Sr. Quinlan, por favor, não me toque. Estou aqui para fazer o meu trabalho.

— Eu sei. Você é um profissional. Mas acho que há algo mais que te impulsiona, não há? Derley zombou.

— Bancando o psicólogo?

— Apenas sendo amigável. Então, acredito que trabalhar para Grafton Techs não era o seu emprego dos sonhos na infância, certo? Ele virou-se para encará-lo.

— Moro em uma das cidades mais caras da Europa. Preciso pagar meu aluguel.

— Certo. Mas você preferiria estar fazendo outra coisa em vez disso, certo? Algo significativo. Criativo. Derley parou. Como ele sabia de tudo isso? Era como se seu toque tivesse desvendando os segredos mais sombrios de seu coração. Para um cara que não parecia ter sentimentos, ele certamente era bom em desvendá-lo.

— Não sei — ele resmungou.

— Você não sabe o que gostaria de fazer?

— Bem, sempre amei arte. Pintura, sabe? Mas isso não paga as contas.

— Você pinta, como hobby? — Às vezes. Quando tenho tempo. Ele sorriu sugestivamente.

— Devemos ter tempo para as coisas pelas quais somos apaixonados, certo? Derley reprimiu um sorriso e desviou o olhar.

— O trabalho deve vir em primeiro lugar. Assim é a vida para quem não tem família rica para ampará-lo. Derley engoliu a emoção. Ele fez o último comentário apenas para implicar com Adam, mas realmente relembrou o quanto sentia falta de sua mãe. Adam olhou profundamente em sua alma.

— Sinto muito pela sua perda, Derley. É sempre muito difícil perder aqueles que amamos. — Não finja saber algo sobre a minha dor, Sr. Quinlan. Você não me conhece.

— Talvez não. Mas sei como é perder alguém que amamos. — Uma mulher o deixou? Ele sorriu.

— Claro que não. Isso jamais aconteceria. Derley riu. Ele começou a se perguntar se por baixo de toda aquela petulância encantadora havia um homem que valia a pena conhecer.

— Quem? — ele perguntou.

— Meu irmão morreu há um mês. O mais velho. As engrenagens do coração de Derley rangeram quando a atmosfera mudou.

— Sinto muito... oh, espere, tem algo a ver com Tariq Shard então?

— Sim, tem. Ele matou meu irmão. O queixo de derley caiu.

— O quê?

— Tariq foi o responsável por iniciar o incêndio que matou Ivan. Dylan tem certeza de que ele é um assassino. Os tribunais acham que ele é um incendiário. Aparentemente, agora ele está em liberdade sob fiança até seu julgamento.

— E ele ficou desfigurado assim no fogo?

— Sim. As duas famílias estão devastadas. A nossa e os Shard.

— Suas famílias se conhecem?

— Meu pai e o pai de Tariq cresceram juntos, por isso, considerávamos Tariq como um irmão. Ele é um gênio do computador, e meu irmão mais velho, Ivan, trabalhava com análise de dados. Eles viviam um com o outro e acabaram trabalhando juntos.

— Como você e Dylan?

— Sim, exatamente.

— E no que eles estavam trabalhando?

— Eles inventaram... algo que poderia transformar os negócios. Mas Tariq ficou ganancioso. Queria usá-lo para coisas ruins.

— Então, ele começou o fogo?

— Sim, acho que ele decidiu destruir todo o trabalho que fez com o meu irmão para tentar fazer com que parecesse um acidente e, então, começaria de novo por conta própria. Mas ele não tinha percebido que meu irmão estava lá naquela noite, trabalhando. Ele voltou para tentar tirá-lo, mas já era tarde demais...

— E agora ele está desfigurado e tem sangue em suas mãos.

— Exatamente. Derley não sabia quanto mais poderia sondar, mas, com certeza, tinha o direito de saber.

— Naquela hora, Tariq disse que a compra da Grafton Techs foi ideia dele.

— Isso é o que ele diz. Antes de morrer, Ivan disse que Grafton Techs era a peça que faltava do quebra-cabeça, então nós começamos a fazer o necessário para comprá-la. Ivan levou o protótipo e os documentos para o nosso escritório quando percebeu que Tariq estava tramando algo.

Portanto, agora tudo o que precisamos é que os engenheiros da Grafton Techs trabalhem, assim poderemos tornar os sonhos do meu irmão realidade. O peito de Derley vibrou com a intriga.

— Mas Tariq acha que o legado deve ser dele?

— Sim. Mas não vamos deixá-lo se aproximar. Fique longe dele, caso tente se aproximar de você. Honestamente, acho que ele enlouqueceu. Derley, de repente, percebeu que o cigarro estava queimando em seus dedos, então apagou-o rapidamente em um cinzeiro atrás dele.

— Minha intenção é ficar longe de todos os homens durante a minha estadia em Nova York, posso lhe garantir. Ele virou-se para encará-lo, planejando dizer-lhe boa noite, mas, de repente, Adam franziu a testa e olhou para ele.

— O quê? — ele sussurrou. Ele moveu seu rosto para mais perto do de derley. O coração de derley bateu forte por estarem tão próximos.

— Um cílio — disse ele. derley engoliu em seco. Podia sentir a respiração dele em sua pele, o desejo esmagado de forma desconfortável. Ele o queria. Queria beijá-lo e transar com ele. Ele era tão perfeito. Seu rosto masculino, tão perto, era incrível. Derley abriu a boca, mas ele estendeu a mão e gentilmente passou o polegar sobre sua bochecha, provocando arrepios de anseio por seu corpo. derley esperava que suas pernas, trêmulas, não cedessem.

Adam inclinou-se ainda mais, como se pretendesse beijá-lo. E, de repente, ele não pôde mais resistir; precisava descobrir o gosto dele. Certamente, apenas um beijo não faria nenhum mal. Seus lábios se encontraram e Adam gemeu baixinho, fazendo com que os lábios de Derley vibrassem e sua intimidade ficasse úmida de desejo.

Seus lábios, ainda que suaves, o dominavam. Adam estava no controle da situação e, de alguma forma, Derley adorou aquilo. Seus braços envolveram os ombros dele e sua língua invadiu a boca, mas o medo de Derley o oprimiu, então, ele se afastou.

— Não posso fazer isso com você, Sr. Quinlan. Ele parecia ainda mais delicioso agora.

— Por quê? Derley olhou para ele.

— Não sou como os homens que normalmente dormem com você. Ele riu.

— Estamos no século vinte e um, derley. Sexo é divertido. É natural, algo para ser apreciado por todos. Prometo a você satisfação. Jamais decepcionei alguém, se é essa a sua preocupação.

Derley engoliu a frustração.

— Talvez a verdade faça com que você me deixe em paz. Sou virgem, está bem? Adam olhou para ele em estado de choque.

— O quê?

— Deixei você chocado, não é?

— Claro que você está mentindo.

— Não, Sr. Quinlan, não estou. Acredite, eu tentei. Ele deu um passo para a frente e a envolveu em seus braços fortes, pressionando seu pênis, longo e duro, contra ele. Aquilo o deixou ainda mais molhado. Ele tentou recuperar o autocontrole, mas ele o beijou novamente, fazendo seus mamilos endurecerem e seu corpo latejar com o delicioso desejo.

Sua mente gritou "não", então ele tentou se afastar, mas, de alguma forma, ele simplesmente não conseguia. Seu corpo precisava dele.

— Você não encontrou o caras certo

— disse Adam.

— Enquanto estiver aqui, em Nova York, precisa experimentar o presente da natureza para o prazer. Derley levantou uma sobrancelha.

— Está falando de si mesmo? Ele riu.

— Não. Estou me referindo ao prazer que você ainda não teve. Ambos riram. Os nervos de Derley estavam à flor da pele. Ele baixou o rosto. Queria acreditar nele

— queria muito acreditar que ele poderia fazer ele sentir esse prazer. Mas ele tinha muito medo. E sempre acabava decepcionado e abatido. Adam levantou suavemente o queixo dele para cima, para que pudessem olhar nos olhos um do outro.

— Você é tão lindo, Derley. Deixe-me fazer isso por você. Será um presente meu. Sem amarras. Apenas o prazer mais enlouquecedor que você nunca experimentou.

— Você não entende. Já cheguei ao ponto de ficar muito excitado antes, mas não consigo. Mas quando se trata disso... simplesmente não acontece.

— Mas, já tentou você mesmo se toca?

— Não, não consigo.

— Por que diabos estava discutindo isso com ele? Tudo bem, era tão fácil falar com ele. E talvez, secretamente, ele esperasse que Adam pudesse cumprir a promessa. Ele passou os dedos pelos seus cabelos, forçando delicadamente sua cabeça para trás para fazêlo olhar para ele.

— Então você não está fazendo a coisa certa.

— O que você sabe sobre o que não estou fazendo certo?

— Bem, obviamente, você não está. Se não conseg... olha, sei que você acha que sou algum tipo de playboy, mas a razão pela qual eu adoro transar é porque adoro ver os homens chegarem ao clímax. Me dá prazer ver um homen perder o controle, vê-lo tão vulnerável por minha causa.

Juro que posso fazer isso acontecer com você. Quero te comer com tanta força que você não vai poder sequer andar. Quero possuí-lo e ajudá-lo a se perder em desejo. Deixe-me fazer isso por você. Você não vai se arrepender. Ele baixou o rosto e beijou-o suavemente, fazendo-o ofegar com a luxúria. Seu coração batia rápido. Seu corpo estava pulsando com tanto desejo que ele temia chegar ao clímax ali, no terraço. Será que ele realmente conseguiria? Ele o puxou para perto e, em seguida, beijou-o com ousadia, enfiando a língua em sua boca, o desejo tomando seu corpo como um relâmpago.

Em seguida, eles estavam se beijando loucamente

— línguas entrelaçadas e lábios avidamente colados um ao outro. Adam era delicioso. Forte e protetor. Derley colou-se nele sentindo-se em uma espiral de prazer. O beijo aumentou ainda mais a paixão, fazendo com que os pensamentos de Derley ficassem nublados com a luxúria. Ele sentiu urgência para se entregar a ele. Mas temia que fosse acabar frustrado. Ele a olhou com aqueles olhos verdes diabólicos.

— Vou provar que você está errado, Derley. Posso te mostrar como desbloquear o prazer em seu corpo; você precisa me deixar fazer isso. Tudo que eu quero é ver você se perdendo no prazer. Derley tremeu em seus braços, sentindo a onda de tentação tornar impossível para ele dizer não. Ele sabia que era pouco profissional, mas que mal teria? Uma fome urgente o pressionava para ceder. Ele assentiu suavemente com a cabeça, decidindo que havia sido guiado pela razão por muito tempo. Agora, era hora de aceitar as promessas de paixão de Adam.

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Comentários

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JESUS ME ABANA. PESSOAL E PROFISSIONAL NÃO SE MISTURAM. NUNCA DEU CERTO. ADAM, JESUS COMO É ARROGANTE. TEM QUE CAIR DO PEDESTAL. INSISTENTE AOS POUCOS FOI TIRANDO TUDO QUE QUERIA SABER DE DERLEY. DERLEY, GRANDE BABACA FOI SOLTANDO TUDINHO DO JEITO QUE ADAM QUERIA. FRACO DEMAIS DERLEY. VAI SE ARREPENDER AMARGAMENTE EU ACHO. ADAM NA SUA ARROGÂNCIA DIZ QUE TODOS OS HOMENS FICAM VULNERÁVEIS POR SUA CAUSA. RSSSSSSSSSSSSSSSSS ISSO É DEMAIS PRA MIM. TRATA AS PESSOAS COMO OBJETO, COMO MATERIAL. LAMENTÁVEL. UM DIA SERÁ USADO DESSA FORMA TB. ASSIM ESPERO. E QUE SOFRA. MAS NÃO PERDOO DERLEY POR NÃO TER PALAVRA E NÃO SE CONTER. EITA QUE AMOR DE PICA FICA.

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Outro clichê 50 tons de cinza. O cara é tão perfeito q eu não resisti, ah fala sério.

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E Derley caiu nas garras do predador infelizmente foi fraco

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