O presidiário e o Advogado: Troca de Balas

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1708 palavras
Data: 07/08/2017 22:30:36

Sair daquela prisão e tomar toda a cidade em minhas maos foi a melhor sensação da minha vida. Para falar a verdade. É a melhor ate agora.

- Acorda Bella adormecida. - Gritou Chakal la de fora do meu quarto. - Tem alguém que quer conversa com você aqui.

- Manda entr...

- Você me faz dormi e some, por três dias? Isso mesmo?

Diego estava vestido como se tivesse saído de um tufão, as roupas abarrotadas, as meias trocadas e acho que ele não estava de cueca.

- Oi para voce também.

Estava ainda meio grogue, mais do de sentir aquele cheiro do perfume dele me fez acordar.

Nosso trabalho tinha terminado. Eu e ele poderíamos viver se encontrando, mais nosso trabalho de advogado e cliente acabou.

- Muito engraçado. Você disse que quando cumprisse o que foi pago para isso, me deixaria em paz.

Diego ficou vermelho, dessa vez era de raiva.

- Eu falo muitas coisas e vem lembra logo disso? Tenha Santa paciência.

- Não fui eu quem fiquei com meu chefe e com um desconhecido. - rebato.

- Calado. Já disse que não tem nada a ver com isso.

- Então não temos nada um com o outro. Agora para de escândalo e vamos tomar cafe.

Diego bufou e bateu o pé no chão. Fazendo pirraça.

- Quantos anos tem mesmo?

- Francisco. Você é o maior idiota de todo o mundo. Vem dizendo que me ama e transamos, agora vem dizer que não foi nada?

Me levanto da cama e pego minha toalha e jogo por cima do ombro.

- Sim.

Diego ficou revoltado e virou de costa.

- Beleza. Se quer brincar comigo. Vamos brincar.

Ele saiu batendo a porta do quarto.

Apenas dei o troco pelo que ele fez, depois fiquei pensando em quanto fui também criança pela minha atitude.

- Você seu deu o troco e agora esta arrependido? - Chakal se sentou na mesa comigo.

A mesa estava farta e meu estômago estava sem fome. Belisquei o pão de leite que estava na mesa com um pouco de café.

- Nunca vi você assim por ninguém. O que ele tem que os outros não tem? - perguntou Chakal tomando um gole de café.

Respirei fundo. Era fácil falar todos os adjetivos que aquele garoto tinha e como ele despertava em mim um sentimento que pensei que morreu com minha mae.

Mas minha língua me traiu. Na hora de dizer eu gaguejei e perdi o foco. Tive que colocar minhas mãos debaixo da mesa para conter a tremedeira.

- Ele é impulsivo, não gosta do meu apelido, inteligente, manipulador, apaixonante e nossa como ele é gostoso.

Chakal deu um riso.

- Meu amigo esta se apaixonado.

Quase dei um pulo da cadeira e viro a mesa redonda.

- Não. Ele apenas é um passatempo. Fora que ele esta afim de outro.

Eu contei a história sobre Romeu e Chakal absorvia tudo com os olhos vidrados.

Chakal foi um amigo qie tive que me aceitou da forma como eu era, não tendo vergonha de mim por gostar de outros homens.

Espero que descanse em paz meu amigo.

- Onde é o trabalho desse Romeu? - perguntou Chakal.

- Acho que no centro. - respondo.

Ele termina de tomar o seu café e se limpa.

- Vamos fazer uma visita para esse Romeu e dizer para ele que a Julieta já tem dono.

Chakal me pega pelo pulso e me arranca de casa, me jogando na Toro vinho e me levando para o centro da cidade.

Por onde passávamos, eu via como as pessoas sofriam. Algumas deles não tinham casa para mora e outras viviam em buracos. Enquanto estava ali, comecei a mexer meus pauzinhos.

Ia dar uma festa hoje a noite e queria mostra que estou bem e que estou aqui para governar aquela vida de com punho de ferro.

Se aqueles verdadeiros bandidos da cidade nao fazem nada por ele. Eu ia fazer.

O prédio era pequeno, mais bem ajeitado. O delegado tinha alguns policiais na entrada e dentro do escritório.

- PitBull. - rosnou um dos policias.

- É ai branquelo. Vim falar com seu Chefe.

O policial eu conhecia. Seu ódio por mim era pior do que veneno, escorria até pelo seus ouvidos. Ele nao faria nada ali, claro que não faria. Chakal poderia dessarma-lo e mata-lo antes que ele desse um grito.

Olhando para aquele rosto, lembrei de sua esposa, Stefane. Uma puta que ele tirou da vida e deu tudo o que ela queria, mas as vezes uma puta sai da Rua, mas a rua não sai dela.

Eu a achei linda, loira dos corpo desenhado. Não resisti e meti a rola nela.

- Ainda sentido pelo belo par de chifres que coloquei em você ?

Tulio ficou enfurecido, seus olhos castanhos mostraram uma ostilidade. O que engraçado já que ele tinha cara de criança e corpo de lutador.

Entramos e deixamos ele lá impotente, sem fazer nada.

Entrei e outros policias posicionaram as suas armas para minha cabeça.

- Obrigado. Eu gostei da recepção calorosa que tive aqui. - disse levantando as mãos. - Agora, eu sei que não são tolos, deixem as armas de lado. Vim em paz. Só quero uma palavra com o seu Chefe.

Antes deles guardarem as armas, Romeu aparece.

Nunca vou esquecer daquele loiro azedo, com o corpo perfeitamente de bomba.

Seus olhos azuis viraram uma nevasca quando me viram.

- Senhor Cruz o que esta fazendo aqui? - perguntou ele num tom rígido.

Ele trocou seus dentes.

- Para o senhor, eu prefiro ser chamado pelo meu apelido. Eu apenas quero conversa com você. Como velhos amigos. - disse.

- Não somos amigos e nem seremos. Diga alguma coisa antes que eu te prenda.

Eu ri de seu blefe.

- Meu assunto é o Diego.

Vi em seus olhos que toquei em uma ferida. Novamente ele t4inca seus dentes.

- Vamos. Não quero ninguém parado, vão trabalhar.

- Eu quero que consiga água tônica para meu amigo. Acho qie isso da. - disse dando uma nota de 50 para un dos empregados dele.

O empregado foi contra vontade compra a água para Chakal. Bom menino.

Entrei no escritório dele, e pediu para mim sentar. Era um escritório normal, fora a foto enorme dele atrás de sua cadeira. Aquele garoto tinha um amor próprio invejado.

- O que você quer com o Diego? - perguntou Romeu.

O que Diego viu naquele branquelo idiota? Seus olhos azuis, eram feios comparados com os meus, seu corpo era bomba, enquanto o meu foi da vida. Seu jeito de conquistado não era nada comparada ao meu ego.

- Não vai me servi nem bolacha ou chá? Estou sentido. - disse dando um riso.

- Para de brincadeira e diga logo.

- Eu quero que demita Diego. - disse colocando as mãos na mesa.

Romeu me olhou incrédulo com o que ouviu e riu.

- Acha mesmo que vou demiti meu melhor funcionário por causa de um capricho Seu? - Romeu desabotou o paletó

- Sim. Porque se não fizer isso. Eu mesmo vou matar não só você como ele. - lanço um olhar ameaçador. - Sabe que minha reputação me procede, sabe bem que não brinco.

- Não farei isso. Você apenas está com cuimes dele. Só porque ele não quis ficar com você. - Romeu tocou em meu ponto fraco.

- Então esta sendo bem informado. - deduzi. - Devo me preocupa com o que sabe?

- Não sei, só apenas sei fazer bem meu dever de casa. Além do mais. O que ele queria com você? Uma aventura. Você é o dono de Manaus como gritou. E vai estragar a vida profissional daquele que diz que ama por um capricho?

Aquele filho da luta não ia me vencer em meu próprio jogo.

- É você? Que não passa de um passatempo para ele. Já que fiz que é bem informado, sabe que ele te usou para conseguir o que quer. Se eu nao posso dar uma vida boa para Ele, você faria?acho que não, não estragaria sua carreira promissora por causa de um casinho. Além do mais sua família não sabe que gosta de homens. Ainda mais quando paga para alguns lhe sastifazer.

Bingo. Eu agora estava por cima. Romeu não demostrou para mim nervosismo, porque sabia que não queria me dar mais cartas do que me deu.

- Eu também sei fazer minha lição de casa.

Romeu me encarou por alguns segundos e novamente riu.

- Você sabe jogar. Mais não sabe o que sei, não sabe o que posso fazer. Além do mais. Não sabe quanto estou apostando nele. Você eu somos iguais em uma coisa. Não gostamos de perder.

- Realmente disse algo que eu concordo com você. - respondi colocando minhas maos em meu queixo.

- Sabe que posso te colocar na cadeia de novo ou melhor, te matar e dizer que foi em legítima defesa. Diego nunca ia saber. Seria o plano perfeito. - disse ele arqueado uma sobrancelha.

- Ou eu te matar e sequestra ele, para bem longe daqui.

O resultado foi, nenhum dos dois ia ceder.

- Você tem 48 horas para demitir Diego. Ou eu mesmo volto aqui e mato todos.

Eu me levanto e viro de costa, ao pega na maçaneta da porta. Ouço uma bala atravessando meu ouvido e pegando na porta.

- É você tem 48 para depósito dessa ideia. Eu fui o melhor fuzileiro da guerra.

Pego minha arma que sempre levo para onde for e disparo também na cadeira.

- Eu já matei vários a metros de distância. Veremos que acerta o alvo primeiro.

Sai daquela sala com os policias entrando e vendo os disparos de balas e Romeu dizendo que estava tudo sobre controle. Sai dali bufando e fui direto para um floricultura e comprei um buquê de Rosas vermelhas e descido ir para a casa de Diego.

Ao chegar la, fiquei plantando na porta porque o bendito saiu e nao avisou. O tempo se fechou tão rápido que a chuva caiu e não tive como me proteger, me enxarcando todo.

Depois de uns 29 minutos de uma tempestade, Diego vem aparecer saindo de um táxi e correndo par abri a porta. Eu estava do outro lado da Rua, corro e pego ele pelo braço.

Nao deixando nem tempo para ele brigar ou falar outra coisa. O beijei enquanto a chuva nos molhava.

Os relâmpagos cruzavam o céu, enquanto os trovões gritavam dando seu rugido feroz.

Eu me ajoelhou e pego as Road que estavam dentro já de uma poça de água, formada naquele buquê.

- Diego, quer namorar comigo?

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Comentários

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Hum que romântico ....agora os dois estão apostando quem usa mais o Diego....

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Diego tem q colocar o Francisco e o Romeu, no lugar deles.

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