Ela me faz bem

Um conto erótico de O.Dom
Categoria: Heterossexual
Contém 2607 palavras
Data: 02/08/2017 01:38:39
Última revisão: 02/08/2017 13:07:20

Tive uma discussão feia hoje com meu colega Luiz (trabalho na transportadora Bertolini).

Saio do serviço furioso, dirijo furioso, estaciono em casa furioso. Nem mesmo saber que atrás daquela porta está minha bela esposa aplaca totalmente minha fúria. Paro, respiro várias vezes, e a escuto saudando minha chegada, com a mesma irresistível voz que me disse sim tantos anos atrás.

-Boa noite amor, entra logo

O som de sua voz aquece meu coração, e entro em casa ainda zangado, mas bem menos. Como essa mulher me faz bem!

Ela me recebe com seu beijo quente, refrescante, molhado, perfeito, e sente que tem alguma coisa MUITO errada comigo.

-Que foi amor?

-Chateação no trabalho querida, não quero te perturbar com isso. Deixa essa confusão lá fora.

-Tá bem amor. O jantar estará pronto em dez minutos

-O que temos hoje?

-Estrogonofe de camarão e arroz de forno

Ela me disse isso com aquele olhar sapeca que só ela tem, ao qual retruco de imediato:

-A mesma que preparei na primeira vez que cozinhei pra você. Achou que eu não ia lembrar?

Seu sorriso se abre, como mil estrelas, e ela me beija novamente, enquanto minha mão se perde em seus cabelos longos e macios.

-Nove minutos, Rogério.

E volta para a cozinha

Assim que ela sai, meus olhos percorrem a sala. Vejo uma estátua linda, feita em cristal negro, de um porco-espinho. Ao lado dele, uma serpente de bronze, em posição de bote, com o cano de uma arma saindo pela boca. E então meu olhar para num prêmio que recebi pelo meu trabalho poucos meses atrás. Minha ira se reacende e eu me sento com a cabeça entre as mãos, tentando me acalmar. Nem sei quanto tempo passei nessa posição, mas escuto aquela voz me chamando:

-Meu senhor!

Olho, e ela está no corredor, nua, exceto por uma gargantilha branca que ela usou no nosso casamento, a lembrança perene de que nossa relação possui um nível único de confiança e amor. Seus cabelos estão em suas costas, de forma que não impedem a visão maravilhosa de seus seios firmes, proporcionais, perfeitos. Meu olhar desde por sua barriga lisa, por sua vagina perfeita, por suas coxas grossas. Essa visão me traz paz, alegria, euforia, tesão. Ela me faz bem!

Então ela tira a mão das costas, me revelando um cinto de couro dobrado. Ela se ajoelha, prende o cinto nos dentes, coloca as mãos para trás e me olha, suplicante. Aguardando.

-Pode vir

Ela vem, de quatro, olhos fixos nos meus. Chega perto, deposita o cinto em minha mão. Sua cabeça repousa em meu colo, onde recebe carinho. Suas mãos colocam meu membro completamente ereto pra fora. Paro o carinho, e ela coloca a cabeça na boca, apenas a cabeça, e espera. As mãos voltam para trás do corpo. Fico olhando aquela obra de arte, e pensando o que eu fiz pra merecer essa mulher. Como ela me faz bem!

Sinto sua respiração no meu membro, acelerada. Ela aguarda ansiosa por minha ordem. Mas eu sei como ela gosta. Me concentro, e minha voz sai dura, autoritária, apenas uma palavra:

-Faça

Ela começa então a sugar a cabeça, deixando escorrer bastante baba, que percorre todo meu caralho, indo até o saco. Ela imediatamente o coloca na boca, deixando meu membro encostado em seu rosto. Sua língua sobe então por ele, até que sua boca me engole, com fome, e sinto minha cabeça tocando em sua garganta. Pego seus cabelos, e a mantenho nessa posição. Quase sufocando, ela apoia as mãos nas minhas coxas, e tenta se soltar. Eu a liberto, e tudo que ela encontra no meu olhar é fúria. Seu rosto se contorce, sua expressão é de puro horror, mas o olhar é o mesmo que me acorda todo dia, um olhar com o mais puro amor, mas também o olhar de uma escrava que entende o seu lugar, que sabe que é um mero instrumento de prazer para seu senhor, e que GOSTA disso. Atendo sua vontade, a pego pelos cabelos e puxo, conduzindo-a ainda de quatro em direção ao quarto. Uma vez lá, solto-a, fico de costas pra ela, ambas as respirações aceleradas. E então escuto um pequeno sussurro:

-meu senhor, me perdo.....

O resto da frase se perdeu com o poderoso tapa que lhe dei no rosto

-NÃO TE AUTORIZEI A FALAR, VADIA!!!!!

Meu membro invade sua boca, minhas mãos se apoderam de sua cabeça e começo a fuder com força, como a uma buceta.

-Boca de puta fica fechada, ou cheia com a minha rola, ENTENDEU, VADIA!?!?!?

Largo-a, ela começa a ofegar, e a limpar a baba do queixo, e é interrompida com outro tapa

-EU FIZ UMA PERGUNTA, PUTA!!!!

-Sim meu senhor, eu entendi.

Pego-a novamente pelos cabelos, e a arrasto até a cama, a cama que testemunha nosso amor a nove anos. Constato que, conforme o esperado, , ela está úmida, e o local onde estive tantas vezes está quente, implorando por mim. Mas não agora, não ainda. Giro-a na cama, deixando sua cabeça pendurada. Aproximo meu membro de sua boca novamente, e ela olha pra mim mais uma vez suplicante, os lábios entreabertos. Faço um gesto negativo, e minha atenção se volta para seus seios, simétricos, proporcionais, perfeitos. Faço massagens nos dois, alternando apalpadas leves e apertões poderosos. Estranho o silêncio, olho novamente pra ela, e a encontro de olhos fechados, mordendo a própria mão, pra não exprimir um gemido sequer

-Por hora, eu te autorizo a gemer

Fiz um esforço absurdo, mas consegui que a ordem saísse como deve ser, dura, distante, impessoal.

-Obrigado meu senhor!!!

Dou a volta na cama, sua buceta está babada. Aproximo meu rosto lentamente, olhando em seus olhos. Quando chego a milímetros de distância, a ponto dela sentir meu hálito quente em seu clitóris, sinto subitamente duas mãos delicadas me empurrando. Suas mãos se afastam tão rápido quanto se aproximaram, mas minha boca e minha língua não pararam, sua respiração está acelerada, ela sabe que eu não a perdoei, apenas adiei o castigo, e ela agora está dividida entre o tesão e a apreensão. Saber que a estou deixando na expectativa faz meu coração disparar, minha língua fica cada vez mais frenética, sinto pelos movimentos de sua pélvis que ela está quase lá, e na hora do clímax, e eu paro subitamente a chupada e dou um tapa de mão cheia em sua buceta. Ela grita em um mix de dor e prazer extremo. A imagem dela se torcendo de tesão estará sempre gravada na minha memória.

Quando o orgasmo passa, ela abre os olhos e me vê de pé, irascível. Sabe que a punição se aproxima. Eu a autorizo a falar:

-Meu senhor, eu sei que o que eu fiz não tem perdão, mas tenha um pouco de misericórdia, eu imploro!!!

Não respondo. Vejo em seus olhos que sua vontade verdadeira é receber um castigo severo, doloroso, implacável.

Manobro-a na cama, suas mãos ficam perto da cabeceira. Ela entende o que vai acontecer, e começa a chorar. Em contraste a isso, seu corpo se arrepia, suas pernas se abrem um pouco mais, e de sua buceta brota aquele líquido de sabor tão conhecido e apreciado por mim. Me ajoelho diante do seu rosto, enfio o pau em sua boca, e enquanto ela chupa faminta, eu a amarro, sem pressa nenhuma de acabar. A amarração é feita com uma longa tira de cetim, com seus braços cruzados, passando um sobre o outro. Em seguida, uma venda a deixa completamente a minha mercê. Me afasto antes que seu boquete acabe me derrotando. Me deito sobre ela, minha boca percorre seu pescoço, subindo para uma orelha, passando por todo o seu rosto, indo até a outra orelha, onde meu sussurro sai baixo, pausado, e carregado de fúria:

-Você vai pagar caro pela ousadia de agora a pouco, muito caro. Você não tem mais permissão para gritar, gemer ou falar. Entendeu vadia?

Ela aquiesce com a cabeça, e minha língua desce pelo seu colo, se detendo em seus seios. Minha boca brinca com um, chupando, lambendo, dando leves ( e não tão leves) mordidas, enquanto o outro seio é atendido por minha mão, que aperta variando a pressão quase que ao ritmo do coração que pulsa abaixo dele. Alterno entre ambos, sem pressa, e em seguida vou descendo, arranhando sua barriga com os dentes e suas costelas com as unhas. Beijo sua buceta, mas não me demoro, minhas mãos e boca descem por suas coxas, percorrendo suas belas pernas até os pés, e subindo de volta. Minha língua explora a região interna das coxas, e em seguida fica em círculos ao redor do clitóris, evitando-o de propósito. Ela mexe o quadril, tentando se jogar em minha boca plenamente, e eu aplico a devida punição na forma de tapas nas coxas. Em seu rosto a expressão de dor, em sua buceta o líquido do puro prazer. Subo de volta, encaixo o pau na entrada da buceta, gerando expectativa. Ela ameaça subir e completar o encaixe, mas um tapa no rosto coloca-a de volta em seu lugar, o lugar de putinha, de MINHA putinha,

Desço com força, com velocidade, não transando, fodendo, como eu gosto, e como ela precisa. Sinto a buceta contraindo e relaxando em torno do meu pau, cada vez mais rápida, ela está quase lá, a decisão de continuar a noite ou não é dela, é assim que o jogo funciona

E então ela grita, como ela sempre faz, como eu espero dela, um grito de paixão, de tesão, de prazer, de entrega total, de quem sabe que acabou de cometer um grave erro, e que acolhe com prazer a devida punição.

Me levanto pego o cinto. Quando ouve o tilintar da fivela o corpo dela se arrepia novamente. Passo a lateral do cinto, sua parte mais áspera, lentamente sobre todo o seu corpo. Ela está novamente autorizada a falar, e quando o faz quase me leva ao orgasmo apenas com a voz:

-Meu senhor, por favor, me puna logo, não aguento mais esse sentimento de culpa!!!!

Passo o cinto em seu rosto, e de surpresa, minha outra mão desfere um golpe. Quase que simultaneamente, o cinto desce também, sobre sua barriga. Vou então usando mão e cinto, sem padrão de tempo, de alternância ou de velocidade, transformando seu corpo inteiro em um mosaico confuso entre marcas retangulares e de mãos

E então eu paro, preciso parar. Meu tesão está no máximo a tempo demais, meu caralho está doendo. E ela também está ofegante e toda marcada. Marcas do meu amor por ela. Marcas que ela me deixou fazer por causa de seu amor por mim.

Ficamos escutando a respiração um do outro. Ela vira o rosto em minha direção, e abre a boca, fecha de novo, engole em seco.

-Pode falar

-Obrigada meu senhor, muito obrigada

-Pela punição?

-Não, por ter tido piedade de mim, e ter batido muito menos do que mereci.

Abro um sorriso, me inclino para beijá-la

E ela morde o meu lábio

Me levanto furioso, e fico ainda mais escutando sua risada desvairada, louca, a risada de quem gosta de apanhar, de quem está completamente vulnerável e se diverte com isso. Rodo seu corpo, deixando-a com as costas e a bunda pra cima. Ergo seu tronco, colocando-a de quatro, e penetro de uma vez, com raiva, com força. Vou pontuando cada estocada com tapas fortes, que deixam a minha própria mão doendo. Sinto ela no limite para o clímax, e então dou um único tapa estralado bem no meio de suas costas. Ela perde o fôlego, sua buceta se contrai ao limite, e eu também não aguento, gozo junto com ela. Ficamos arfantes por um bom tempo. Mas eu ainda não acabei. Tão rápido quanto gozei, estou excitado novamente, afinal tem uma mulher, A mulher, na minha frente, amarrada, e ainda tem que ser punida devidamente.

Deito seu corpo novamente, e monto nela, ficando de frente para seus pés. Abro suas pernas e introduzo de uma vez três dedos em sua buceta molhada, e dou um tapa em sua coxa. Simultâneo ao grito, sinto nova umidade em meus dedos. Uso dessa umidade para introduzir o indicador em seu cuzinho. Ela aperta meu dedo, e toma um tapa perfeitamente simétrico na outra coxa. Pego o cinto, começo a passar por suas coxas, lubrifico os dedos novamente, e introduzo indicador e médio, de uma vez. Ao ouvir seu grito, o cinto desce, acertando a panturrilha. Rodo os dedos pra esquerda e pra direita, ela geme, e pisca de novo. Mais um estralo, mais um cintada, que dessa vez acerta as duas coxas de uma vez. Ela grita mais alto, mais forte. Sabe o que vem depois de dois dedos. Eu não irei prepara-la mais do que isso, porque sei que ela gosta que entre forçando, rasgando, punindo.

Me levanto, e como da primeira vez me deito sobre ela, mordendo sua orelha de leve, enquanto minha cabeça toca no seu cuzinho. Dessa vez ela não me procura, na verdade tenta fugir, mas tapas bem dados na bochecha a colocam na linha. Pressiono uma, duas, três vezes, na quarta eu desço de uma vez, me deliciando com seus gritos. Fico parado nessa posição por algum tempo, deixando a curtir a dor, e eu próprio curtindo suas piscadas. Desamarro suas mãos, saio de cima dela, tiro a venda, e faço com que se sente no meu colo, as costas apoiadas no meu peito, de forma que podemos nos ver no imenso espelho do quarto. Em seu corpo, as marcas que fiz na frente estão levemente inchadas e extremamente sensíveis. Passo a mão por suas coxas e ela estremece. Levanto-a, e me encaixo novamente para terminar a punição, no mesmo lugar. Por conta própria, ela começa a cavalgar enquanto minhas mãos viajam por todo o seu corpo, alternando puxões de cabelo, apertões nos seios, massagem no clitóris, arranhões nas costas.

Percebo, através das piscadas que ela dá em torno do meu pau, que ela está prestes a chegar ao orgasmo final, e eu também. Uma de minhas mãos vai rapidamente para o seu clitóris, e a outra para seu pescoço, apertando cada vez mais. Mordo levemente sua orelha

-Goza amor, goza que seu homem está mandando

Seu olhar tresloucado, satisfeito, apaixonado,encontra o meu através do espelho por um instante. Esse é o gatilho pra nós dois.

Gozamos juntos. E no caso dela, a falta de ar normal de um orgasmo combinada com a asfixia fazem-na desmaiar em meus braços. Me deito ainda encaixado a ela, e apago.

Acordo horas mais tarde, e ainda estamos na mesma posição. O espelho me permite ver seu rosto perfeito, ainda levemente avermelhado, dormindo serenamente. Vejo todas as marcas em seu corpo, todas as provas de seu amor por mim, do seu tesão, de sua confiança, de sua entrega. Me afogo em seus cabelos e durmo novamente.

Acordo novamente, e antes mesmo de abrir os olhos sinto algo intenso e familiar lá embaixo. Quente, refrescante, molhado, perfeito. Chego ao ápice, e abro os olhos. Aquele olhar sapeca, que só ela tem, me corresponde.Em sua boca a língua percorre os lábios, e em seguida se abre o sorriso, com o brilho de mil estrelas. Acompanho seu olhar, e chego no criado mudo ao lado da cama. Nele, um prato com o meu desjejum. Estrogonofe de camarão e arroz de forno.

Sinto sua mão arranhando minha coxa. Olho-a novamente, seu sorriso ainda iluminando o quarto, minha alma, o mundo inteiro, e seu olhar vai para o outro criado mudo.

Sobre ele, o cinto

A fita de cetim

E a gargantilha

Ela me faz bem.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive O.Dom a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível