Amor tem Gênero? Cap. 3

Um conto erótico de Kyle
Categoria: Homossexual
Contém 1144 palavras
Data: 12/08/2017 01:43:06
Última revisão: 12/08/2017 01:51:37

Aqui estou eu novamente para escrever mais um capítulo de minha vida. Agradeço os comentários e espero que realmente estejam gostando. Minha vida é um pouco bagunçada, mas vou tentar compartilha-la com vcs da melhor forma possível. Bom vamos ao conto

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Henrique: Bom é sobre seu avô Joaquim.

Ao ouvir aquilo meu corpo todo se aqueceu de uma ira imensa, mas tentei manter a educação.

Eu: Olha aqui Dr Henrique, não precisa falar mais nada. Sei muito bem o motivo dessa ligação e lhe direi a mesma coisa que disse aquele ninho de cobras que chamo de família: Eu não tenho o menor interesse nesse assunto e peço que não me incomodem mais com isso.

Henrique: Mas Sr Kyle, tente ser sensato essa sua decisão está prejudicando toda sua família.

Eu: Prejudicando? Faça-me o favor, só se for prejudicando as muitas mordomias que todos levam. Ah e outra coisa, quem não está sendo sensato aqui é o Sr, já viu que horas são? De onde já se viu ligar para me incomodar tão tarde?

Henrique: Peço desculpas por isso, mas sua tia Cristina insistiu que eu falasse com o Sr ainda hoje.

Ao ouvir aquele nome minha raiva aumentou mais ainda.

Eu: Essa mulher não é minha tia e se era só isso que tinha a tratar comigo uma boa noite. - e desliguei sem esperar resposta.

"Não acredito que essa história está voltando pra me assombrar, nunca vou me ver livre desse bando de abutres?" - pensei.

Ja se passava das 2 da manhã e eu não conseguira pregar os olhos, aquela ligação realmente mexeu comigo. Decidi então tomar um calmante e me deitei pedindo a Deus que esse novo dia fosse melhor que o anterior, acabei adormecendo e acordei às 8:50 da manhã. Levantei assustado com horário, havia esquecido de configurar o despertador do meu celular, minha aula deveria começar em 10 minutos e eu estava do outro lado da cidade acabando de acordar.

Corri para o banheiro escovando os dentes enquanto tomava banho, vesti minha roupa e sai do meu apartamento com um pão na boca e tentando calçar os saptos. Peguei um táxi às 9:10, já havia perdido 10 minutos de aula e meu supervisor do estagio já estava me ligando, eu atendo o celular ainda com voz de sono:

Eu: Alô

David: Onde você está? Os alunos estão todos no laboratório te esperando, e a diretora não está nada feliz com seu atraso já no segundo dia de aula.

Eu: Cara me desculpa mesmo eu perdi a hora, mas já estou a caminho em torno de uns 5 minutos estarei aí.

Foi o que eu pensei, mas como eu não tenho um pingo de sorte acontece um acidente em que um motorista perdeu o controle do carro e acabou batendo em outro criando um engarrafamento. Após 17 minutos de trânsito finalmente chego no colégio e já dou de cara com meu supervisor David com uma feição nada boa. (David tinha 27 anos, era branco mas um pouco queimado pelo sol, cabelos loiros naquele penteado samurai e olhos verdes, tinha 1.82m e pesava em torno de uns 79 Kg)

David: 5 minutos? Kyle assim não dá cara, você precisa ter mais compromisso com a escola, segundo dia de estágio e você já chega quase meia hora atrasado.

Eu: David me desculpa por favor, eu não sou assim. Só que hoje tudo está conspirando contra mim, me da outra chance cara. Prometo que amanhã chego antes do porteiro.

David: Não depende de mim cara, a Dona Amélia não está nada feliz com seu atraso, mas faz assim vai lá dar sua aula que eu vou conversar com ela.

Eu: Poxa David valeu mesmo cara, vou ficar te devendo uma, o que você precisar pode contar comigo.

David: Bom saber - e sorriu - mas va lá dar sua aula, o favor depois eu cobro - e direcionou-se a sala da coordenação.

Ao entrar no laboratório vejo uma bagunça enorme, alunos rindo, gritando e no meio deles estava o Cadu

Ele não percebeu que eu havia chegado e parecia estar rindo muito, até que ouço ele dizer:

Cadu: Então Sr Carlos Eduardo não vou tolerar que você fique bagunçando em minha aula, sou seu professor e exijo respeito. Ah mais uma coisa não me chame de Senhor não quero parecer velho para as meninas da turma. - os amigos dele ao me verem pararam de rir e me olharam assustados, foi nesse momento que eu entendi que ele tava me ridicularizando para toda a turma. Fiquei parado atrás dele e disse:

Eu: Bom dia turma! Desculpe pelo atraso, acabei dormindo demais - e todos começaram a rir, exceto o Cadu e seus amigos que já havia notado minha presença. Olho para eles e digo - todos para seus respectivos lugares, já perdemos meia hora de aula.

Cadu: Professor eu...

Não deixei ele terminar e disse: Eu disse todos para seus lugares... Agora. E lá foi ele de cabeça baixa sentar no fundo do laboratório com seus amigos. Eu não sabia ao certo o motivo mas saber que ele me via como um professor patético me doeu bastante e não conseguia olhar diretamente para ele.

Ao terminar a aula duas alunas vieram tirar uma dúvida sobre o conteúdo comigo que prontamente expliquei, e tenho que admitir que é gratificante ver que tem alunos que realmente se interessam pelo que você está ensinando. Após as meninas saírem da sala eu volto para minha mesa para desligar meu notebook e guardar minhas coisas para ir embora, quando ele entra.

Cadu: Professor posso falar com você?

Eu: Bom você pode tentar.

Cadu: Queria pedir desculpas por ter zoado você. Foi só uma brincadeira

Eu: Por que Carlos Eduardo? Por que me ridicularizar? Nos conhecemos ontem, tentei me aproximar de você e ser seu amigo, mas você usou essa minha tentativa de aproximação para tirar sarro de mim com seus amigos.

Cadu: Mas eu estou arrependido, estou te pedindo desculpas - e me olhou com os olhos um pouco marejados

Eu: E se eu não tivesse visto essa sua "brincadeira"? Aposto que não estaria aqui pedindo desculpas. Sei bem qual o real motivo de você estar se desculpando, você tem medo de que eu te marque e fique pegando no seu pé. Mas pode ficar relaxado que eu não farei isso - me levanto e coloco minha mochila nas costas e vou saindo do laboratório, quando ele segura meu braço e sinto meu corpo todo arrepiar pelo toque dele. Puxo meu braço e o olho nos olhos pela primeira vez no dia - você está desculpado e pode ficar tranquilo que não tentarei mais me aproximar de você, seremos somente aluno e professor. Ah e também você não precisa mais ser meu assistente de turma.

Saio andando e ao chegar na porta do laboratório olho pra trás e digo: Até amanhã, não se atrase.

CONTINUA

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Comentários

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Gostei do modo que o professor agiu, meio que fica jogando com o psicológico do aluno kkkkk

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EXCELENTES RESPOSTAS DO PROFESSOR. VAMOS VER SE ELE MANTÉM A PALAVRA ATÉ O FINAL. MAS ENTENDO QUE SÓ PODEMOS NOS ARREPENDER DO QUE FAZEMOS E FALAMOS. SE AS DESCULPAS E ARREPENDIMENTO DE CARLOS EDUARDO FOREM SINCERAS ACREDITO QUE TUDO VOLTE AO NORMAL. MAS DESDE O PRIMEIRO DIA DE AULA QUE CARLOS EDUARDO TEM POSTURAS INADEQUADAS COM O PROFESSOR. VEREMOS...

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