A Lição Pode Ser Uma Coisa Boa

Um conto erótico de Ryan Dygo
Categoria: Heterossexual
Contém 2879 palavras
Data: 19/08/2017 12:38:11

Depois do meu caso com a Cibele e posteriormente com a Julia, desenvolvi automaticamente uma facilidade para seduzir e me envolver com mulheres casadas e mais velhas ou simplesmente comprometidas que muitas vezes fugiram do controle. Mulheres solteiras ou da minha faixa etária sempre foram uma exceção até os meus 25 anos. O conto de hoje é sobre a experiência mais... perigosa da qual me envolvi até hoje.

Para contextualizar, uma das minhas exceções de mulher “solteira”, foi uma mulher 8 anos mais velha (eu tinha 16 à época), que havia sido casada e já tinha uma filha. Quando nos envolvemos, ela ainda era casada com o segundo marido e separou dele alegando que queria ficar comigo. Ela foi a minha primeira experiência do outro lado da moeda, de ser traído, eu havia jurado que não me envolveria mais com mulheres casadas e até a pedi em casamento, sendo recompensado com um belo par de chifres. Como dizem, o dia do caçador ser a caça sempre chega.

Mas embora muito experiente com mulheres já nessa idade, a experiência de ser traído desligou minha capacidade de confiar e deixar me envolver e passei a fazer coisas que não me orgulho muito. Fui responsável por diversas separações, acabei seduzindo e enganando muitas mulheres até o ponto de conhecer essa mulher que mudaria totalmente meu status quo.

Isso ocorreu por volta de 2009, quando eu tinha 23 anos. O Orkut ainda era a rede social mais popular no Brasil. A mulher chamarei de Mila. Eu tinha um perfil fake o qual usava para entrar em comunidades de mulheres casadas que buscavam casos, ou outras comunidades frequentadas por mulheres em busca da liberdade sexual, mesmo comprometidas. Comecei a conversar com Mila pelos “depoimentos”, que na época não ficavam expostos ao público, até que nos adicionamos no MSN.

Ela era bem dura na queda na verdade, embora fizesse parte de uma comunidade de “Mulheres casadas que traem”, ela só havia traído uma vez o marido e porque estava bêbada. Eu usei esse fato como gatilho para começarmos a falar sacanagens. Na época, sexo virtual era até bem popular, antes da invenção do Tinder. Ela abria a Webcam e ficava dançando e fazendo strip tease para mim e embora se descrevesse como uma mulher tímida, comigo ela sabia se soltar e mostrar a mulher maravilhosamente safada que não podia ser com o marido.

Na época ela estudava enfermagem, havia a pouco entrado em uma academia para emagrecer que justiça seja feita, ela era bem cheinha. Isso a dava um par de seios muito grandes e lindos e uma bunda muito grande que eu pensei que não seria capaz de alcançar (se é que me entendem). Porém, nossas experiências só ficavam no virtual e eu queria leva-la para o Motel de tudo quanto era jeito.

Marcamos de nos encontrar em um Shopping, na parte da manhã na praça de alimentação. Quando ela chegou, me surpreendi ao perceber que ela era mais alta do que eu, quando havia dito que era baixinha. Ficamos conversando um pouco, enquanto tomávamos um café para quebrar o gelo, mas nervosa em ser pega por algum conhecido, disse que precisava ir embora. Eu ofereci para pelo menos deixa-la em um ponto de ônibus perto de sua casa ou trabalho para aproveitarmos para conversar.

Fomos até o estacionamento, ao qual eu já havia deixado em um ponto bem estratégico que eu sabia que poderia leva-la lá. Os vidros dos meus carros sempre foram completamente pretos, o que impossibilita enxergar dentro. E ainda havia colocado previamente um tapa-sol no vidro do porta-malas para garantir a privacidade, caso passasse o segurança do estacionamento.

Entramos no carro e passamos a conversar um pouco, ela tendo até já colocado o cinto, mas então brinquei falando do seu perfume, que gostaria de sentir de pertinho. Foi a dica para começarmos a nos beijar e a se agarrar feito dois animais. Quando eu garanti que ninguém poderia nos ver, ela tirou a blusa, alegando calor e eu aproveitei para colocar as mãos por dentro de sua camiseta para sentir sua pele e seus enormes seios. Não demorou muito para que os vidros ficassem totalmente embaçados, enquanto o tesão rolava solto. Tratava com carinho os mamilos daqueles seios maravilhosos já imaginando como seria fazer uma espanhola ali.

Ela estava com uma saia e meia-calça, com um sapato de salto alto que a deixava com um jeitinho de menina travessa. Ao subir minhas mãos que deslizavam por suas coxas, até à bunda, percebi extasiado que ela nem sequer usava calcinha. Isso me deixou locou, abaixei o banco do carona, levantei sua saia totalmente e caí de boca naquela buceta que estava totalmente encharcada.

Ela toda hora me dizia que não iríamos transar, que aquilo seriam apenas alguns amassos e pararíamos. Ela continuou dizendo isso enquanto brincava com seu grelo e com seu clitóris com minha boca, com a ajuda de meus dedos. Suas palavras saíam entrecortadas entre gemidos e uma respiração ofegante, até que veio seu primeiro orgasmo, que tive de tampar sua boca para que ela não gritasse.

Após ela se recuperar do orgasmo, sorrindo me disse que eu era maravilhoso e iria adorar me ver mais vezes. Eu não via a hora de tirar minha roupa e fode-la ali mesmo no estacionamento. Voltamos a dar alguns amassos comigo bolinando sua bucetinha com minhas mãos até ela anunciar um novo orgasmo, ela nem acreditava que estava gozando com um estranho pela segunda vez. Meu pau chegava a doer dentro da calça de tão duro que estava.

Ao dizer que o marido dela não a comia a semanas, passamos a falar sobre ele e seus defeitos. Até que ela me diz que ele tinha sido exonerado da polícia por um erro e que agora trabalhava de dia como motoboy e de noite como segurança em um puteiro na zona sul da cidade. Dizia que ele se esforçava para dar a ela uma boa vida, nunca a maltratou ou sequer gritou com ela e isso foi me gerando um certo sentimento de culpa. Embora ele tivesse defeitos, era um bom sujeito.

Isso me cortou o tesão e decidimos ir embora, e eu disse a ela que não poderíamos mais nos ver, que o cara não merecia isso. Eu nem sequer me reconhecia, eu transava todo mês com uma mulher casada diferente e por algum motivo, eu não queria ir em frente com essa culpa pelo marido.

Na época, quando não estava no estágio, eu fazia bicos consertando computadores e recebi uma encomenda de trabalho para formatar um computador. O cara disse que havia pego meu número de telefone com seu primo que eu já havia feito um serviço semelhante. Me passou o endereço, acertamos o valor por hora e o dia que eu faria isso.

Fui até o local e fiz em poucas horas o serviço, já era automático para mim, entre backup, formatação e instalação de programas que ele utilizava. Até limpei o PC dele por dentro para garantir uma satisfação extra. Percebi, enquanto mexia no PC que ele estava com visitas, mas como o PC estava no quarto, não vi quem poderia ser. Ao chegar na sala para avisa-lo que o serviço estava pronto, quase fiquei sem voz e fiz um esforço titânico para disfarçar. A Mila e o marido estavam na sala conversando com meu cliente. A Mila era cunhada do meu cliente.

Fui apresentado e o marido da Mila, Gilson o nome dele, aproveitou para pegar meu telefone para consertar o PC dela que estava cheio de vírus. Eu não poderia recusar para não dar bandeira, então acertamos ali mesmo o dia que eu faria o serviço. Fui para casa com o coração na mão, imaginando como seria constrangedor estar na casa deles e como esse mundo maldito é pequeno.

No dia do serviço, um sábado, ele me liga avisando que teria de ir no seu segundo emprego na parte da manhã, mas que eu poderia ir lá que a esposa estaria me esperando para consertar o PC. Comigo, eu já pensei: isso vai dar merda.

Quando cheguei na residência, que era um apartamento na zona periférica da cidade, eu mal entrei e ela me agarrou. Estava me esperando de roupão e disse que havia entendido nosso reencontro como um sinal de que tínhamos que pelo menos tentar aproveitar juntos. Fazia semanas que eu não me envolvia com ninguém, aliás, ela havia sido justamente a última e eu havia ido embora de pau duro, então podem imaginar como meu tesão estava a mil.

A fiz deitar no sofá, praticamente rasgando sua calcinha e caindo de boca em sua buceta feito um animal faminto. Agora ela não mais controlava seus gemidos e praticamente urrava de tesão. Fiquei um bom tempo chupando até ela gozar pela segunda vez. Eu nem vi como fui parar pelado, apenas que ela me jogou no chão e sentou em cima de mim, foi rebolando em cima do meu pau até que ele encaixasse sozinho em sua buceta e entrasse deslizando de tão molhada que ela estava.

Sua cavalgada era sensacional. Não era um filme pornô em que ela ficava quicando em cima, não, ela rebolava de um jeito maravilhoso e sua bucetinha totalmente apertada devido ao tempo sem sexo que ela estava. Ela mesmo teve a iniciativa de sair de cima de mim e ficar de quatro, pedindo para eu fode-la bem gostoso.

Quando estava na quinta bombada, ela anunciou que estava gozando de novo e que não estava acreditando nisso. O marido dela não fazia ela gozar desse jeito, pediu para eu trata-la como a puta que ela era, minha puta. A bunda dela era tão linda que praticamente implorava por uns tapas bem dados e eu não resisti. Os tapas a deixaram ainda mais alucinada, fazendo ela rebolar de um jeito tão gostoso que eu tive de me controlar para não gozar rapidamente.

Eu tava já demonstrando cansaço quando ela pediu para eu ir no papai-mamãe. Foi uns cinco minutos nessa posição e eu senti o gozo vindo e seus gemidos (ela tinha uma voz linda) eram tão gostosos que o meu gozo veio de uma forma intensa a preenchendo completamente, comigo caindo posteriormente deitado em cima dela. Depois de nos recuperarmos, tomamos um banho juntos. Fui fazer o serviço no PC enquanto ela preparava alguma coisa pra gente comer. O PC dela não tinha nada de vírus, só tinham feito a besteira de colocar três anti-virus trabalhando simultaneamente e isso fazia o PC ficar extremamente lento, então em menos de 20 minutos o problema estava resolvido.

A ajudei a arrumar a nossa bagunça, eu já totalmente vestido e ela desfilando nua pela casa. Aquilo me deu tesão de novo a coloquei deitada em cima da mesa e percebi que nem precisava lubrificar, ela já estava molhada. Mas quem disse que eu resistia chupar uma buceta molhada?

Fiquei chupando sem pressa aquela bucetinha maravilhosa até ela anunciar que estava quase gozando e fui provocando até ela estar bem próxima do orgasmo. Quando ela gritou que ela ia gozar, eu me levantei e enfiei meu pau em uma estocada só. O grito de tesão dela foi tão gostoso, e ela imediatamente começou a convulsionar suas pernas e quadril com o orgasmo, praticamente desfalecendo em cima da mesa. Aquilo me deu mais tesão ainda e passei a estocar com vontade até gozar intensamente naquela bucetinha maravilhosa. Ela foi para o banho e eu apenas subi minha calça e fui embora. Não queria correr mais riscos do que já havíamos corrido. Foi só quando cheguei em casa que pensei na merda que havia feito, havia transado com uma desconhecida sem camisinha.

Ela ficou sumida do MSN e aquilo me preocupou um pouco, tínhamos o celular um do outro, mas eu não queria arriscar ligar pra ela e o marido estar por perto. Ainda mais que ele fazia horários totalmente malucos. Ela me ligou uma semana depois, me dizendo que estava grávida mas pra eu nem pensar em besteira que ela iria dizer que o filho era do marido e pronto. Isso me deixou triste, porque meu sonho sempre foi ser pai. Por outro lado, eu conhecia o sujeito e não queria destruir mais esse casamento.

Ele mesmo me ligou quase três meses depois. Disse que queria que eu configurasse seu novo notebook para ele usar no segundo trabalho, nas horas livres que tivesse. Quando cheguei na sua casa e vi o quanto a Mila estava linda, com um vestido longo e um decote bem generoso, tive de fazer um esforço gigantesco para não agarra-la ali. Mas então parei e percebi: ela não demonstrava nem um sinal de gravidez. Uma outra coisa me chamou a atenção, ela estava bem abatida e cabisbaixa, evitando me olhar nos olhos. Perguntei onde estava o notebook para começar a customização e ele me respondeu que não havia notebook algum, me chamou ali pra conversar de homem pra homem porque sabia do meu caso com a Mila, ela já havia confessado tudo.

O fato é que o vizinho que deveria estar no trabalho no dia que eu fui consertar o PC da Mila, estava de folga e ouviu os gritos e gemidos. Quando foi brincar com o Gilson por causa do barulho que “eles fizeram”, ele ligou os pontos e percebeu que tomara um tremendo de um chifre. Ao questiona-la, ela confessou tudo, sobre os dois encontros que tivera comigo. Seu nervosismo foi tão grande que ela havia abortado naturalmente e ele esperou todo esse tempo para me confrontar na frente dela.

Eu fiquei de pé para tentar me explicar, mas sabia que não havia explicação. Ele olhou nos meus olhos e me perguntou como eu me sentia sabendo que havia destruído seus sonhos de ter uma família? Como eu me sentia sendo um babaca incapaz de ter minha própria mulher e ter que correr atrás da mulher dos outros? Como eu me sentia sabendo que eu destruí seu casamento e pior, havia olhado nos olhos dele e sido o maior traíra?

Ele tirou da cintura sua arma e colocou em cima da estante, me dizendo que não precisava daquilo pra acabar comigo. E partiu pra cima. Por mais que eu tivesse todo o direito de me defender, e até a capacidade, ele não batia tão forte quanto achava que batia, eu não reagi em nenhum momento. O sentimento de culpa pelas palavras dele, vendo nos seus olhos toda uma dor daquela traição, que eu realmente senti naquele momento, que merecia ser punido, merecia o que quer que viesse a acontecer.

Não demorou a senti meu olho direito inchar, senti todas as pancadas dos chutes e socos que ele me deu, até que me vendo não reagir, somente me levantava e fica ali em pé esperando o próximo soco, que parece que depois de uma série bem aplicada de surra a raiva ele se esvaiu e me mandou sair da casa dele. E eu fui mancando e com o rabo entre as pernas, sentindo que merecia ter apanhado muito mais.

Essa lição foi o choque que eu precisava para perceber o que eu estava fazendo todos esses anos depois que meu noivado acabou. Tinha sido um babaca destruidor de casamento e tinha era sorte do Gilson ter me deixado vivo. Fiquei uma semana de repouso, tive até que engessar a perna por causa de um chute bem aplicado que ele me dera.

Durante muitos meses não me envolvi com mulher nenhuma, muito menos casada, e quando voltei a me envolver com mulher casada, eu fazia questão de sair apenas com as que realmente eram maltratadas, aquelas que chegavam a apanhar do marido, sentia que assim o cara realmente merecia ser traído para aprender a valorizar a mulher que tinha em casa. E muita mulher que eu conheci depois e que o marido não merecia, eu fazia ela buscar uma alternativa para salvar o casamento, ao invés de trair. E a principal regra que criei foi: nunca sair com mulher de conhecido. Embora essa regra eu quebrei apenas uma vez, tendo a certeza que o conhecido merecia (contarei em uma futura oportunidade).

A Mila eu reencontrei alguns anos depois, ainda casada com o Gilson. Mas agora, não era mais o marido compreensível e dedicado que antes fora. Agora saía com as garotas de programa do puteiro que trabalhava, até namorava oficialmente uma e maltratava a Mila ao ponto de quase bater nela. Ela ainda estava linda e até mais magra, com o cabelo maior e mais cuidado. Ao saber das atitudes do Gilson, eu fiz questão de leva-la no motel, e foi nossa transa de despedida oficial. Uma das melhores e dessa vez, sem culpa e mesmo se ele soubesse, eu não ficaria impassível dessa vez. Porém, eu disse a ela que excetuando os maus tratos, ela merecia ser traída sim por ele, afinal, não podíamos julgar.

Mas nosso reencontro foi bom pra ela. Ela se separou um mês depois, entrou para uma pós-graduação, aprendeu a falar inglês e foi morar na Austrália. Soube que se casou por lá e tem um filho com o atual marido. Ela me disse antes de ir embora que só lamentava ter perdido o nosso filho e não termos nos conhecido em circunstâncias diferentes...

Eu também.

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Comentários

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Mallu, fiquei um tempo sem voltar aqui, mas é uma honra que você tenha lido meu conto quando tenho sido seu fã já a algum tempo.

Com certeza que prefiro as maduras, são mais descomplicadas e mais decididas do que querem pra si mesmas.

Grande beijo, espero compartilharmos novas experiências.

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