Surpresas da vida(‎21‎ de ‎setembro‎ de ‎2015)

Um conto erótico de skinhead
Categoria: Homossexual
Contém 1937 palavras
Data: 07/10/2017 00:22:05
Assuntos: Gay, Homossexual

Procedente de uma família abastada, José Pedro, ou JP como era chamado pelos pais e amigos, era um jovem garoto de 15 anos, filho de um empresário de médio porte do ramo têxtil da região nordeste.

Seu pai, José Pedro Araujo de Medeiros, era um homem de seus cinqüenta anos de idade, branco, de 1,85 metros, que apesar da poeira do tempo, mantinha um bom físico, não deixando de ser atraente, e juntando-se a esse atrativo, seu rosto de belas feições, ostentando um belo sorriso, olhos verdes fascinantes e um belo cabelo castanho, era um bom esposo, e apesar de muito trabalhar um pai atencioso e fiel a sua mulher, com quem casara cedo.

Rígido com seus negócios e justo com os empregados, poderia- se quase o descrever como um workaholic, muitas vezes o privando de ter tanto contato com sua família quanto gostaria de ter.

Oque deixava a educação de seu filho a cargo de sua mãe, D. Luciana de Sá Alcântara Araújo de Medeiros.

D. Luciana era uma bela senhora de 34 anos de idade, que ainda moça se casara com Seu José, que era amigo de seus pais e ficara fascinado pela beleza da jovem adolescente,que tinha seus 17 anos, e que por ter alta estima pela família da esposa, não teve dificuldades para levar sua mão e todo o resto para o altar.

Desta união nasceu o pequeno JP,que foi recebido com muita festa, por ser o primeiro filho do casal dos muitos que poderiam vir.

Mas tal anseio não se realizou, o jovem JP seguiu a vida como único herdeiro de Seu José e D. Luciana, que era a responsável pela educação de seu filho, uma mãe, afável, protetora, mas rígida quando o assunto era a educação de seu garoto.

Aos 10 anos, JP estudava em uma instituição educacional católica, desde a educação infantil, por escolha de seus pais católicos, onde foi matriculado até os 15 anos onde cursou a 9ª série do ensino médio.

Sempre foi um Aluno comportado, uma criança calma, podendo até dizer tímida, um exemplo de criança do fundamental até o ensino médio,o típico aluno aplicado,ou como pode-se dizer,um CDF...

Mas se ele era um exemplo na grade curricular da escola, o mesmo não poderia ser dito das atividades extracurriculares.

Atividades como basquete, futsal ou judô não o atraia, apesar de serem atividades de prestígio, onde havia competições de várias instituições-irmãs de todo norte-nordeste, além de jogos entre clubes, colégios, amistosos e jogos internos.

Apesar do fato de saber que JP era um aluno excelente, desagradava seu pai este pequeno “porém” por sua parte, pois alguns dos filhos de seus amigos estudavam no colégio e a ausência de José Pedro nessas atividades sempre era mencionada, afinal são esportes de contato e força, esportes predominantemente masculinos e que todo pai tem orgulho da introdução de um filho em uma dessas categorias.

O tempo foi passando, JP já se tornara adolescente, e já com seus 15 anos, enfrentava todos os problemas, dúvidas e medos dessa fase: Falta de Amigos, Questões Sobre Sexo, aparência e auto-estima.

Enfim, por insistência de sua mãe para que participasse de alguma atividade esportiva, adentrou a natação duas vezes por semana só para agradá-la.

Jose Pedro não tinha uma quantidade considerável de amigos e como outros semelhantes a ele, se tornara vítima de Bullying por parte de alguns garotos “populares” da instituição.

Algo totalmente desprezível, uma atitude covarde de alguém que se vale de sua força ou corpo, para juntamente com pessoas de mesmo pensamento, oprimir pessoas indefesas.

Momento de descontração era durante o treino de Futsal, onde JP apesar de não praticar, gostava muito de assistir com seus poucos amigos e inúmeras amigas, que babavam pelos jogadores, especialmente pelos gêmeos alas Erik e Eduardo e o atacante Maxswell ou “Max” para os íntimos e bajuladores.

Max tinha seus 17 anos, cursava o 2° ano do ensino médio, era a síntese da perfeição: hábil no esporte, aluno excelente, um corpo bem moldado, pesava 73 kg e tinha seus 1,74m de altura,além de um belo rosto e olhar carismático, mas como muitos desse biótipo, por se inebriarem em seu narcisismo, logo a vaidade e arrogância tomou conta de seu ego.

No dia do treino de natação, José Pedro e outros alunos entravam no horário das 17h às 18h50min,o treinamento era pesado e o professor não alisava,fazendo os alunos serem exigidos ao máximo.

Os treinos de futsal terminavam as 18h30, alguns alunos preferiam não ficar mais que o tempo necessário e ir para a casa, outros preferiam continuar a ficar lá para assistir o final do treino de natação e xavecar as alunas.

Neste dia,JP não estava treinando,pois estava indisposto estomacalmente mas decidiu ficar para incentivar seus colegas, mas antes do término, sentiu uma cólica e se retirou da piscina, indo ao banheiro

Estava ele em um dos boxes quando de súbito a porta abriu com violência, era Maxswell,seu rosto estava melado de sangue,havia levado uma cotovelada no supercílio após uma briga com outro aluno,mas apesar de não ter sido um grande corte,estava a sangrar.

JP saindo do Box ao ver a cena, assustado falou:

- Caralho cara ! Oque foi isso?!

-Você é oque?! Cego por acaso?!Não está vendo que levei uma porrada no supercílio caralho?!

-Desculpe! Desculpe! Disse JP.

Posso fazer algo por você?

- Você poderia começar a me ajudar a pegar uma “ruma” de papel-toalha, pode ser?

Então, enquanto Max lavava seu rosto coberto de sangue, JP pegava calhamaços de papel para ajudar a estancar o sangue daquele garoto grosso e arrogante.

Para não melar mais a farda, Max tirou-a, deixando a mostra seu corpo ainda suado da atividade física, tão ato não teve como não passar despercebido por JP que estava próximo segurando os papeis e com suas mãos ajudando a estancar o ferimento.

Foi aí que Max se aproximou do urinol na parede e sem cerimônia alguma, abriu a calça e pondo o cacete para fora, começou a urinar, na frente de JP que ante a surpresa disse:

- Ei! Que porra é essa?! Ficou doido?

Rindo para JP, Max rebateu:

Estou mijando “peixinho de aquário”, tem algum problema? Você não é homem não?! Porque a vergonha?

E finalizando ele disse:

-“Parece que é fresco”...

Max urinava enquanto em meio aquela situação JP olhava para o rosto do atacante e para os lados, mas como todo ser humano, curioso ele baixou os olhos em direção ao penis de Maxswell e maravilhado viu um cacete comprido, branquinho e de glande rosada, em estado meia-bomba.

Notando JP contemplar seu cacete, com um risinho no rosto Max disse:

- Gostou do que está vendo “peixinho”? Se quiser fazer um carinho...

-Você está doido? De onde tirou essa idéia? Eu não sou viado!

- Sei... Vou fingir que não vi...

Após urinar, Max aproximou-se de JP, cercando-o entre ele e a parede, e olhando olho no olho disse para “peixinho”:

- Você acha que eu nunca notei você olhando para mim enquanto jogo futsal ou quando estou tomando banho no vestiário?

A respiração de JP aumentara, seu corpo estava tremulo e quente, ele começou a gaguejar diante de Max que inesperadamente pegou a mão livre de JP e a pôs em cima de seu cacete,para o espanto do indefeso “peixe”.

O sangramento estancara, Max tranqüilizava JP que continuava estático, segurando a rola totalmente ereta do atacante, que disse a ele para ficar tranqüilo, pois ninguém saberia daquilo.

Mas Max falara cedo demais, pois ambos foram flagrados por Erik, que acabara de entrar no banheiro para ver a situação de seu colega ferido, mas ao ver Max suado, sem camisa e com o cacete ereto e JP segurando o pinto de seu amigo, tirou logo conclusões sobre oque vira.

Sem graça, José Pedro saiu correndo do banheiro frente ao olhar de Erik e foi até seus amigos, despedindo-se de todos, deixou as dependências do colégio onde pegou um ônibus dirigindo-se a sua casa, e enquanto o coletivo seguia seu trajeto, JP seguia sem tirar da cabeça, os acontecimentos daquele fim de tarde.

Ao chegar em casa,José Pedro testemunhou algo que não era comum,Seus pais estavam discutindo sobre problemas financeiros,coisa que seu pai nunca levava ao conhecimento de sua mãe.

A conversa parecia já rolar a um bom tempo, deixando JP escutar apenas um fragmento.

Sua mãe com olhar sério, perguntava:

- E agora meu querido, oque você irá fazer? Oque irá acontecer?

-Não se preocupe minha “flor”, é um problema que apesar de “incômodo” e desagradável, não irá ameaçar nossa empresa e nem por em perigo nossa família e nosso estilo de vida.

Se for o caso, posso por a venda alguns imóveis e terrenos em áreas valorizadas, tenho várias possibilidades como opção.

A empresa de Seu José Pedro,assim como muitas do setor,estava sendo vítima do agressivo avanço chinês, que ganhava espaço no mercado, principalmente em setores como couro e indústria calçadista, plásticos e borrachas, têxtil e produtos têxteis, equipamentos elétricos e óticos e outras manufaturas e reciclagem.

O crescimento chinês se deu principalmente em substituição às importações brasileiras de outros países e menos sobre a produção nacional.

A participação dos chineses cresceu de 0,54% para 3,90% no setor têxtil, ameaçando o empresariado Brasileiro, pondo em perigo os planos de Seu José, que sempre teve a ambição de crescer no ramo e expandir sua fábrica

E pensando nisso, contraira empréstimos, adquirindo maquinário e aumentando o espaço físico de sua planta têxtil, mas foi vitima do agressivo empresariado vermelho.

Assustado pelo que presenciou, JP se dirigiu ao seu quarto, onde se desfez de suas roupas e dirigindo-se para o banheiro, entrou no Box onde tomou uma chuveirada.

Após seu banho JP se dirigiu a sala de jantar, onde ao lado de seus pais, participou de uma refeição fria, em um silêncio sepulcral, em um clima pesado, onde ao término todos se recolheram para seus aposentos.

Deitado em sua cama, sua mente era invadida por inúmeros pensamentos: Seu encontro com Max, a visão de seu membro, de seu corpo, a masturbação forçada,coisa que o excitara,era algo novo, fazendo-o começar a questionar sua sexualidade, pois ele era homem e nunca havia tido esse comportamento antes, afinal como nadador, vivia ao lado de garotos seminus, oque mudara?

Apesar de que não era a primeira vez que o atacante Max invadia sua mente, assim como ocorria quando JP estava acordado, em suas noites de sono tal coisa era algo freqüente em seu inconsciente, onde geralmente era perseguido por ele e os gêmeos, sendo vítima de suas agressões e humilhações públicas, em sonhos (ou pesadelos...) onde o colégio ou até florestas ou prédios de aspecto sinistro era o cenário para seus dramas, se já não bastasse ser vítima no mundo real, tinha que ser vítima também no mundo dos sonhos.

Mas o problema não era esse, alem desses “flashbacks” de situações acontecidas no dia a dia estudantil, estava sendo assobrado por imagens sensuais, em situações de erotismo, representações essas que com certeza seria reflexo de um impulso ou desejo reprimido de sua mente.

Sonhos protagonizados por ele e o atacante Maxswell, onde era sobrepujado e submetido aos impulsos sexuais de seu desafeto, devaneios esses que o deixavam perturbado e excitado e que quase sempre o faziam acordar esporrado.

Mas agora, era assolado pelos problemas do pai, pela possibilidade e do medo de perder tudo a sua volta e na de ficar pobre ou na miséria.

Enfim conseguiu dormir, até ser acordado pelos raios de sol da manhã, anunciando um novo dia de emoções.

Continua...

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Comentários

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"SEMPRE OUVI QUE GERALMENTE BELEZA VEM ACOMPANHADA DE POUCO INTELECTO E CARÁTER DUVIDOSO. GERAMENTE O EGO DE ALGUMAS PESSOAS BONITAS É GIGANTE DEMAIS. VEREMOS"...

Você está certo,as vezes sim...

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CARAMBA, MAIS UM SUBMISSO. COMPLICADO ISSO. JP VAI SE SUBMETER A MAX. VAI SOFRER MUITO. SEMPRE OUVI QUE GERALMENTE BELEZA VEM ACOMPANHADA DE POUCO INTELECTO E CARÁTER DUVIDOSO. GERAMENTE O EGO DE ALGUMAS PESSOAS BONITAS É GIGANTE DEMAIS. VEREMOS...

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