Um amor inesperado na faculdade - Quinta temporada Capítulo 01

Um conto erótico de Rafa Velaskes
Categoria: Homossexual
Contém 1560 palavras
Data: 31/10/2017 02:26:35
Última revisão: 31/10/2017 02:53:02

Florianópolis, fevereiro de 2014.

Era carnaval naquele ano em que o verão estava mais quente que o habitual, a cidade estava lotada de turistas que vieram curti as belas praias da ilha ao longo do grande feriado de carnaval. Cláudio, nosso protagonista atual, era um homem pacato, um advogado bem conceituado que se dividia entre os afazeres do seu escritório e as aulas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ao contrario do que vocês possam imaginar, Cláudio era um homem jovem, tinha apenas 36 anos, era branco dos cabelos bem pretos, olhos castanhos, deveria ter em torno de 1,85 de altura e por volta e 83 kg. Ao lado da esposa Lia e do filho Carlinhos eles formavam uma familia daquelas estilo de comercial de margarina.

Cláudio:- Oi amor, tudo bem?

Lia:- Oi Cheiro, demora muito pra voltar pra casa?

Cláudio:- Não meu amor, eu já estou saindo do escritório daqui a pouco devo estar por ai.

Lia:- Ótimo, então vou lhe aguardar para o jantar.

Cláudio:- Pode esperar meu amor, daqui a pouco chego... beijos.

Lia:- Beijo cheiro. (Catarinense tem o costume de chamar seu parceiro romantico de cheiro.)

Cláudio saiu para o escritório e se dirigiu para o seu carro sem ao menos imaginar que a poucos quarteirões dali se formava uma confusão que mudaria a sua vida.

Caíque:- Qual é Thales vai amarelar agora pow?

Thales:- Cara não sou homem de amarelar, não fujo de nada. Só acho que não é uma boa idéia tirar um racha numa avenida movimentada feito essa... caralho mano, pode dar ruim pra gente.

Caíque:- Qual é brother, virou mariquinha agora?

Thales:- Pow Caíque sou muito macho mano, mas se der merda meu pai me mata cara.

Caíque:- Já entendi, tu tá com medinho do papai... beleza então, tu perdeu a aposta vacilão.

Thales:- Perdi porra nenhuma cara.

Caíque:- Então bora lá mano, vamos ver quem leva essa.

Thales:- Demoro.

Sem pensar muito, Thales subiu na moto e saiu apostando corrida entre os carros que passavam pela avenida, sem medir as consequencias de seus atos, costurava entre os veículos, subia nas calçadas, furava semáforos, etc.

Cláudio saía da garagem do prédio onde estava bem na hora que Thales avançava pela calçada, e o inevitavel aconteceu, Thales acertou em cheio a porta do carro do advogado e voou por cima do carro caindo ao chão desacordado.

Caíque percebeu a enrascada em que o amigo se envolvera e, mesmo assim, não parou para socorre-lo. Cláudio assustado com o que havia acontecido ligou para o socorro, e desnorteado já não lembrava mais dos seu compromisso com a esposa.

No hospital, assim que deu entrada, Thales acordou e já apresentava sinais de lucidez e antes mesmo que seus familiares chegassem ao local, pediu para falar com Cláudio.

Ao entrar no quarto, Cláudio sentiu algo diferente ao olhar para aquele rapaz. Thales era um rapaz de 21 anos de idade, branquinho, loiro dos olhos azuis (descendente de alemão), deveria ter por volta de 1,75 de altura e 73 kg, não era malhado, mas também não era franzino.

Thales:- E aí beleza?

Cláudio:- (Despertando do transe) Hã?! Ah, oi... Como você está?

Thales:- Tô bem, só tô com o corpo meio dolorido, mas to de boa.

Cláudio:- Melhor assim.

Thales:- Cara foi mal pelo acidente, pow foi vacilo meu... mas eu me comprometo a pagar tudo pra você...

Cláudio:- Pagar não é o problema, o problema é a sua irresponsabilidade meu rapaz. Você estava pilotando em alta velocidade em uma calçada, tem noção do que é isso? Você poderia ter atropelado e até matado alguém.

Thales:- Ah qual é tio?! Sermao nao né? Já basta o meu pai que vai me matar assim que chegar por aqui.

Cláudio:- O sermão do seu pai vai ser o menor dos problemas, quando eu prestar queixa do que você fez hoje você vai sair desse hospital diretamente para uma delegacia.

Thales:- Qual é cara, já te pedi desculpas na maior humildade cara... Pow não faz isso comigo nao, meu pai vai me matar.

Cláudio:- Como eu disse, seu pai vai ser o menor dos problemas, infelizmente eu nao posso deixar de prestar queixa, é meu dever de cidadão.

Thales:- Pow tio alivia aí cara.

Cláudio:- Não sou seu tio, e acho que ao invés de você gastar saliva tentando me convencer a mudar de idéia, deveria estar pensando em um bom advogado.

Thales:- Meu pai é advogado.

Cláudio:- Ótimo, agora eu vou indo.

Thales:- OOowww onde tu vai

Cláudio:- Já vi que você está bem, não tenho mais nada pra fazer aqui. Agora vou formalizar minha queixa e depois vou pra casa.... putz esqueci da minha mulher... (falou e deu as costas saindo do pronto socorro).

Thales:- Ei, volta aqui tiozão... ooooowwww ... putz fudeu agora, se esse maluco prestar queixa mesmo eu sou um homem morto.

Saindo do hospital, Cláudio ligou para Lia e contou a ela o ocorrido.

Lia:- Cláudio mas você está bem meu amor?

Cláudio:- Tô bem sim meu amor, só vou passar na delegacia e conversar com o delegado Queiroz que é meu amigo e pedir pra ele agilizar tudo pra mim, não posso deixar este moleque sair impune disto tudo.

Lia:-Você quer que eu te busque ai

Cláudio:- Não precisa meu amor, pego um taxi e assim que conseguir resolver tudo vou pra casa.

Depois de ter ido a delegacia e resolvido tudo, Cláudio finalmente foi para casa, mas a imagem daquele rapaz rebelde de rosto angelical não lhe saia da cabeça.

Cláudio:- Como pode, um rosto tão angelical e agir na rua como um verdadeiro demonio

Lia:- Falou comigo amor

Cláudio:- Não vida, eu estava pensando alto. Na verdade pensando naquele rapaz do acidente de hoje, tem uma cara de inocente e foi capaz de causar todo esse tumulto.

Lia:- Você já deveria estar acostumado cheiro, sabe que carinha de anjo não é atestado de inocência pra ninguém, não sei porque você está tão surpreso.

Cláudio:- Tem razão, o melhor agora é deixar o processo correr.

Lia:- Sim, vamos descansar porque hoje é sexta de carnaval... aproveita pra relaxar bem porque a proxima semana é sua ultima semana tranquila, na outra semana já começam as aulas nao é mesmo?

Cláudio:- É verdade, semana que vem começam as aulas e daí volta a jornada dupla.

Lia:- (Selinho em Cláudio) Então vamos aproveitar bem este feriado.

Cláudio:- Vamos pra Lages, na casa da sua mãe, o que me diz?

Lia:- Adorei essa ideia de ultima hora, vou ligar pra ela e amanha a tarde já vamos, tudo bem?

Cláudio:- Claro meu amor, vai la e liga.

Enquanto Lia se ocupava com os preparativos da viagem de última hora, Cláudio continuava inquieto e a imagem de Thales não lhe saia da cabeça, o que estava acontecendo? Porque tanta preocupação com um estranho que lhe havia causado tamanho prejuizo?

Ele não resistiu e ligou para o hospital para ter noticia de Thales e depois de muito insistir (pois nenhum hospital passa informaçoes de paciente por telefone) foi informado que Thales apenas tinha quebrado uma perna e que passaria a noite em observação e que já seria liberado na manhã seguinte, isto lhe causou um certo alivio, mas e agora? Quando voltaria a ver aquele rapaz de rosto tão angelical? Mal sabia ele o que o destino estava lhe reservando.

O feriado passou, e enfim chegou o inicio das aulas e como sempre na UFSC, como em qualquer outra faculdade, primeiro dia de aula é uma loucura, muitos calouros nem comparecem por medo do trote, outros chegam atrasados e por aí vai.

Curiosamente a primeira aula de Cláudio era justamente com a turma de calouros, ele lecionaria Introduçao ao Direito, e naquela manhã muitos deles chegaram atrasados, quando já estava bem adiantado em sua aula , achando que não chegaria mais ninguém, Cláudio foi interrompido com a chegada de um aluno de muletas ao qual ele não deu muita atenção de inicio.

Aluno:- Licença professor, será que ainda da tempo de assistir a sua aula

Cláudio:- Claro, entre e se sente... Mas, será que alguem da primeira fileira pode ceder o lugar para o nosso amigo que está com a perna engessada, como é seu nome rapaz? (Perguntou se voltando para o rosto do aluno)

Thales:- Thales professor, meu nome é Thales. (Respondeu com uma cara de revolta).

Na hora que percebeu de quem se tratava, por alguns segundos Cláudio ficou sem cor e sem reação nenhuma.

Cláudio:- Não poder ser, isso não pode ser verdade....

Taí galera, esse é o primeiro capítulo da quinta temporada, estou tentando enviar o final alternativo da utlima temporada mas estranhamente o site nao esta aceitando, quem tiver afim de conhecer o outro desfecho da quarta temporada me procure que passo por e-mail.

Perdão pelo sumiço,estou desde ontem respondendo os e-mails (responderei a todos), tinha perdido a minha conta aqui na casa dos contos e deu um trabalhinho para recuperar e paralelo a isso tive uns probleminhas domesticos, mas sao coisas da vida.

Espero que curtam a nova temporada.

Beijos

Rafinha

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Comentários

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eu nao acredito que ele tenha abandonado e sim deve ta com algum problema pessoal ou muito trabalho faculdade e nao ta tendo tempo pra escreve e tbm nao acredito que ele ta escrevendo com outra conta pq ele sempre foi muito atencioso com os leitores problemas todos tem isso nao significa que ele abandonou

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Não acredito que vc voltou...E já começou com tudo...Esse conto vai ser baseado em fatos reais ou não?..Ansiosa pelo próximo. Bjs qrdo.

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rafinha que saudades nao some assim querido seus contos sao otimos ansiosa pra ler a continuacao😘

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Aii que sdds de vc rafa, demorou muuito mandei email pra você pra saber do final mais não sei se vc recebeu, some mais não lindo ..

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Que bom que voltou...Essa história é verídica ou não?...Ansiosa pelo próximo.

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Uiii essa história vai ser babado kkk

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Ue cadê o caio?Eduardo... Ah pra mim não tem graça ... Tinha que ser os mesmo personagens. .. Se for pra coloca novos personagens... Mude o nome do conto

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