2ª TEMP – AOS PÉS DE CAIO – CAP. 02: ZIRON

Um conto erótico de Carlos Ferx
Categoria: Homossexual
Contém 1168 palavras
Data: 12/11/2017 20:48:31

Depois de tudo que aconteceu, acabei por me tornar refém de uma situação que eu mesmo criei. Caio nunca perdoou aquela traição, e eu, de igual forma, não conseguia superar os danos que havia causado na vida de Marcio. Era tudo muito complicado de se lidar.

Essa semana, em especial, estava ainda mais cansado, Claudio não estava em casa, então, todas as atenções e responsabilidades eram voltadas a mim. Caio aos poucos melhorou seu humor e passou a ser mais tolerante, eu, passei a ser mais primoroso e atencioso, não queria desagradar meu rei.

Perdido em meus devaneios, de quatro no meio da sala, servindo de apoio para os pé de Caio, ouvindo ao fundo a narrativa de um jogo de futebol, acordo com um chute de leve na bunda: __Vai buscar uma cerveja pra mim viado. Sem dizer uma só palavra, saio de onde estou e vou buscar a cerveja, volto ajoelhado, com uma bandeja em mãos e sirvo meu senhor. __ Muito bem, agora aproveita que ta de joelhos e vem me chupar.

Já sabia o que fazer. Comecei meu trabalho, lentamente, não queria chamar mais atenção que o jogo de futebol. Meu trabalho ali era fazer meu senhor gozar sem distraí-lo. Fui chupando aos poucos e seu pau foi ganhando vida, logo ele já segurava meus cabelos e empurrava seu cacete até o fundo da minha garganta.

Eu pirava só de imaginar a estética visual daquela cena. Caio de sentado largado no sofá, com as perna abertas e tomando cerveja, enquanto eu de joelhos e coleira me esforçava para abocanhar seu cacete todo, era um tesão sem fim.

As estocadas foram ficando mais violentas e mais rápido, não demorou muito e minha boca já estava cheia de porra. E, sem que ele mandasse, já me abaixei e beijei seus pés em agradecimento.

__ Muito bom ein viado? Ta treinado que é uma beleza. Se liga só, tava pensando aqui... e faz mto tempo que a gente não sai de casa... abriu um casa fetichista ali em Campinas... eu to afim de ir pra lá.

__ Como é esse lugar? Eu vou junto? Disse de joelhos na frente de Caio, torcendo pra que ele não quisesse me levar.

__ Claro que vai, já ta querendo ficar sozinho em casa pra aprontar? Vc não entendeu que é um clube fetichista? Você é escravo e eu sou seu dono.... vamos nessas condições mesmo.

__ Sim senhor. Falei enquanto, ainda de joelhos, abaixava minha cabeça sem saber como reagir.

Caio não era bobo, percebeu meu desconforto e apoiou seus pés nos meus ombros, se esparramando todo... acendeu um cigarro, dei um gole na cerveja e disparou:

__ Então cadelona, vai ser o seguinte, você vai colocar uma calça de couro de coturno, um camiseta de renda, coleira e a máscara de cachorro. E vai me acompanhar o tempo todo sendo puxado pela coleira, quando eu sentar vc ajoelha, não fala com ninguém, não olha pra ninguém e não me desobedece... se me fizer passar vergonha já sabe né?

__ Sei sim senhor, não vou te desapontar.

__ Gosto assim, agora sai da minha frente e vai tomar um banho, lava bem esse cu e coloca a roupa, já esta separada no seu quarto, numa caixa preta.

Saí de lá de quatro, pensando nas coisas que poderiam acontecer, entrei em parafuso... pelo menos era uma cidade grande, provavelmente não encontraria ninguém conhecido. Enquanto tomava banho e me arrumava, escutei Caio fazendo as reservas pelo telefone, colocou nosso nome na lista VIP. Me arrumei, fiquei cheiroso e constrangido... nunca havia me imaginado naquela situação.

A máscara de cachorro tinha orelhas firmes e pontudas, tinha também uma parte de encaixar que servia de focinho, quando montado ficava parecendo um doberman. A coleira tinha spikes pontudos, a calça me apertava, e, se ficasse ereto, certamente ficaria marcado.

Cheguei na sala em pé, Caio havia ordenado que andasse normal, para que me acostumasse com a roupa e evitasse sujar ou rasgar. Quando vi meu dono fiquei ainda mais apaixonado, ele estava lindo. Uma camiseta xadrez regata machão, daquelas que tiveram os braços arrancados, calça jeans, um tênis branco da adidas e um boné de abata reta.

Um deus grego, que, naquele momento levaria sua cadela para passear.

__ Ta bonitão ein viado? Vem aqui beijar o pé do seu dono, já vamos sair. Vem de quatro mesmo, quero ver.

Fiquei de quatro e fui até ele. Beijei seus tênis novos. Caio estralou os dedos e apontou pra cima. Era hora de ficar em pé. Prendeu a corrente na minha guia, e saiu me puxando. Chegamos no carro, ele foi no banco do motorista e eu no passageiro.

__ Pode tirar a máscara, não da pra me chupar com esse focinho. (risos)

Desabotoei a focinheira e comecei a chupar meu dono, ele acendeu um cigarro e continuou dirigindo. Logo ele gozou jatos fortes na minha boca e me fez engolir. Pouco tempo depois, estávamos no local: Clube Ziron.

Caio havia reservado entradas VIPS, parou nosso carro em um estacionamento coberto, me mandou colocar a focinheira. Descemos do carro e vamos para a balada.

Enquanto era puxado por meu dono, via pessoas ao redor em situações parecidas. Todos paramentados no couro. Donos sentado e escravo de joelho, tudo aquilo parecia fazer sentido para todo mundo. Menos para mim, ainda estava me acostumando.

O local era bonito, escuro e com decoração que remetia ao BDSM, em todos os cantos tinha alguma referência, nosso espaço era uma espécie de camarote coletivo, tinham outros doms sentados. Caio se esparramou no sofá e me indicou o chão.

__ Eu vim andando até aqui, pisei nesse chão sujo, você não acha que precisa fazer alguma coisa escravo?

__ Sim senhor.

Mais que de pressa, tirei o focinho e comecei a lamber os Adidas do meu dono, lambia como se minha vida dependesse daquilo, me esforcei para deixar o mais limpo possível.

__ Tá bem adestrado mesmo esse viado ein cara? Provocou um dominador que estava ao lado.

__ Ah mano, se ele não fizer do gente certo entra no cacete, lá em casa é assim. Esse coroa me banca, me chupa e ainda agradece por isso.

Os dois caíram na gargalhada. Trocaram algumas informações, conversaram por um tempo. O cara ao lado era Mestre Morcego, um dominador a moda antiga, que levou seu escravo semi-nu. O escravo andava o tempo todo de quatro e não falava com ninguém.

Caio fazia questão de andar me puxando, demos várias voltas, pessoas nos olhavam com desejo, Caio chamava muita atenção, estava maravilhoso... eu me virava nos trinta para fazer todas as suas vontades. Sempre que ele sentava, eu me abaixava para lamber seus pés, tinha que deixar aquele tênis branco.

Passei a noite toda assim, conheci outros submissos e vi como se comportavam, entre nós não tinha muito assunto, apenas os mestres falavam. No caminho para casa, Caio um pouco bêbado e cansado, resolveu parar em um motel... minha noite estava longe de acabar.

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