Metamorfo - 3: prazer solitário

Um conto erótico de Boymogi
Categoria: Homossexual
Contém 1211 palavras
Data: 13/11/2017 00:19:12
Assuntos: Gay, Homossexual

Fala galera, blz?

Deixa eu falar uma coisa brevemente para vocês.

Meus contos são relatos completos, com começo, meio e fim. Não gosto de ficar quebrando as histórias para não gerar expectativas nos leitores. Apesar de sequenciais, essas histórias não são histórias que se completam, são histórias aleatórias de uma mente pensante. Portanto eu peço a quem curte meus textos, não criarem expectativas em relaçãoà continuações, pois nem sempre estou com a mente livre para elaborar uma nova história, ok?

Abraços do boymogi.

E vamos ao conto.

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Brasil, ano de 2017. Em plena crise econômica, todo mundo precisa comer, e para isso, todo mundo precisa do danado dinheiro, pois sem ele… é complicado. Isso fez com que Eduardo precisasse arrumar um trabalho que lhe rendesse alguma coisa. Com o desemprego em alta e a concorrência cada vez maior, restou a Eduardo começar a trabalhar como prestador de serviços em uma empresa.

Era uma empresa grande, tinha cerca de 10 funcionários efetivos porém tinha um verdadeiro batalhão de autônomos, cerca de 150.

Dentre todos eles, um se destacava. Saulo era o típico garotão rato de academia, porém com uma péssima reputação. Estudante de engenharia, foi expulso de dois empregos por se envolver com a esposa do patrão. Acabou caindo na prestação de serviços e, mulherengo como era, se envolvia também com as colegas de trabalho. O que Saulo não sabia é que pelos bastidores, as mulheres que se deitavam com ele trocavam as piores “figurinhas” sobre o seu desempenho. Saulo, ao invés de dar atenção às mulheres, passava a maior parte do tempo se admirando no espelho, alisando seus músculos construídos à base de academia e também de anabolisantes.

Saulo de alguma forma chamou a atenção de Eduardo. Não apenas pelo físico e/ou simpatia (que não era lá aquelas coisas, Saulo tinha um “quê” de arrogância), mas porque Saulo era motociclista. Morador de uma cidade vizinha, vinha trabalhar todos os dias em uma moto vermelha do mesmo modelo e marca que a de Eduardo, que era preta. Eduardo até tentava conquistar a amizade de Saulo, porém a arrogância e soberba que ele tinha eram tamanha que Eduardo acabava se sentindo diminuído e se afastava.

Um dia Eduardo, ao se dirigir ao toalete, notou que Saulo havia deixado uma capa de chuva largada sobre uma bancada próximo ao banheiro masculino. Eduardo apenas observou porém não fez nada, nem tocou na tal capa. Porém, aquela peça ficou ali, jogada por meses sem que Saulo a recolhesse, e cada vez que Eduardo olhava aquela peça ficava encucado.

Eduardo, movido pela curiosidade e pela coragem, acabou pegando a capa de chuva em um horário em que se viu sozinho e se trancou no banheiro.

Primeiro ele analisou com cuidado a calça, sentiu o cheiro de Saulo que ali se encontrava, viu o tamanho e depois testou em sua cintura. Achou que o tamanho daria para ele vestir.

Despiu toda a sua roupa ficando apenas de cuecas e vestiu a calça de Saulo.

Sentiu uma euforia dentro de sí que não imaginava sentir com uma peça de roupa, seu coração disparou ativando sua magia e seus olhos brilharam em um tom violeta.

Sem entender nada Eduardo viu seu corpo transmutar, assumindo a forma idêntica à de Saulo, inclusive suas tatuagens, o que até então nunca tinha acontecido.

Eduardo olhou no espelho e viu Saulo. O olhar sedutor, os braços fortes e tatuados, o peitoral projetado, as pernas grossas, a barriga de tanquinho. Ficou excitado.

Eduardo sentindo que estava com tesão pôs a mão em seu membro e o que sentiu o fez arfar de susto. Afastando o elástico da calça, Eduardo olhou dentro da cueca e viu o pau que sabia ser de Saulo. Não era nada enorme como muita gente pensa, era praticamente do mesmo tamanho do de Eduardo, tinha cerca de 17 cm, mas o que impressionava era o calibre daquele pau. Grosso e veiúdo, tinha o diâmetro que lembrava o rolinho de papelão dos rolos de papel higiênico, as mãos não se fechavam completamente em torno dele.

Tomado pelo tesão, Eduardo começou a se alisar. Sentiu pelas próprias mãos (que devido a transformação eram as mãos de Saulo) o corpo de Saulo. Passou as mãos com firmeza pelo peitoral, apertando os músculos como sempre desejou. Desceu a mão e sentiu cada gominho daquele abdome sarado que Eduardo até então só tinha visto nas fotos que Saulo publicava no Instagram. Se olhou no espelho e flexionou os poderosos músculos do braço, quase meio metro de bíceps que Saulo cultivava diariamente em seus exercícios. Tracejou com os dedos cada linha da tatuagem tribal de Saulo. Cada toque, cada pedacinho que Eduardo tocava experimentava um tesão completamente diferente daquele que sentia quando o procuravam em sua casa desejando mudar de forma. Desta vez, Eduardo estava sentindo tesão por sí mesmo, apesar de estar no corpo de outra pessoa. Desta primeira vez, Eduardo estava se dando um momento de prazer solitário sem que obrigações ou responsabilidades o perturbassem. Ali, naquele momento, Eduardo estava com ele mesmo, cheio de tesão e com liberdade para se curtir à vontade.

Eduardo criou coragem e abaixou a calça, tomando o cuidado de não despi-la totalmente para que a transformação não se revertesse. Abaixou a cueca (que neste momento estava larga, pois Saulo era menor que Eduardo) e se tocou. Sentiu os poderosos glúteos de Saulo, aquela bundinha redondinha que todo mundo tinha vontade de apertar, tocou o saco, enorme, caído e cheio de leite, e começou a estimular o pau grosso de Saulo.

Eduardo sentia um misto de sensações. Sentia prazer ao mesmo tempo em que sentia como se estivesse batendo uma punheta para Saulo (estilo mão amiga). Com uma mão Eduardo se punhetava, e com a outra passava as mãos pelo corpo magnífico de Saulo, sentindo o peitoral duro, o tanquinho, fazia força com os músculos do braço, passava a mão pela deliciosa bunda de Saulo. Arriscou até mesmo a tocar o lugar intocável de Saulo, seu cuzinho, que para espanto de Eduardo não tinha nem uma prega sequer. Saulo sem dúvida já havia se deitado com homens sendo passivo, homens que comeram cada uma de suas pregas e deixaram seu rabinho lisinho daquele jeito.

Eduardo foi sentindo cada vez mais tesão nesta experiência inédita em sua vida. Com receio de chegar alguém para tentar usar o banheiro, Eduardo acelerou os movimentos de sua punheta, apertando um pouco mais o pau fazendo escorrer um pouco de baba que deu uma boa lubrificada, o que aumentou a sensação.

Eduardo, não aguentando mais, gozou fartamente. Apontou o pau para o vaso e disparou jatos incontáveis de porra em direção à água, a cada tranco um grosso jato era disparado.

Assim que terminou de gozar, Eduardo se limpou, subiu a sua cueca e despiu a calça de Saulo. Seu corpo começou a crescer novamente e voltou à forma anterior, mas um fato curioso aconteceu. Seu corpo absorveu alguns detalhes do corpo de Saulo. Seu peito ficou levemente definido, sua barriga menor e o que mais impressionou Eduardo foi sua bunda. Ficou durinha, redondinha e musculosa como a bunda de Saulo é.

Eduardo se recompôs, devolveu a calça de Saulo no lugar e voltou ao trabalho, mais relaxado e com sensação de “dever cumprido”.

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