Vou me despejar de prazer

Um conto erótico de Beal Balestrino
Categoria: Heterossexual
Contém 2517 palavras
Data: 21/11/2017 19:43:21
Assuntos: Heterossexual, Sexo

“A primeira é na minha boca, cachorro”

Beal Balestrino

Virou destino Sul e pouco depois o trem de 24 rodas da Scânia alaranjada e já sentiu o calor do asfalto da BR-272 para pegar carga em Rondonópolis e depois virar, de novo, em direção do Goiás, no dia seguinte. De Rio Verde, deitaria o cabelo para Uberaba, rangendo a carçaca do caminhão companheiro que adivinhava as ancas morenas de moça de olhos cinzas e coração de zinabre.

Aquela sim, sabia maltratar seu coração, condenado que era para vitória dos seus caprichos. “Não sou para seu bico”, dizia no começo do namoro, correndo a ponta dos dedos e empurrando os cabelos para trás da orelha, fingindo falar sério, pois já estava apaixonada.

E o montava, na altura do peito, porque sabia o tanto que ele a queria assim. Depois ria, gargalhava e o amava de rédeas soltas, dizendo “eu não sou seu caminhão, que você manobra como bem quer e ele o obedece sem reclamar”. E então ela descia dele e rolava na cama com seus pernões, seu bundãozinho, seus seios de Iracema, seu porte de cigana, seu olhar profundo, a boca de moura, cigana do seu coração e da palma de sua mão.

Ele viajava, e ela perguntava ao telefone:

- Então, mocinho, por onde anda? Me ligou faz dois dias. Quem estava carregando? Era bonita? Me conta, vá! Tá trazendo algum mimo pra mim? Aposto que nem sentiu saudade da menina, e eu aqui, solitária e nua, toda sua, profundamente sua e nua, morrendo de saudade de tu, de tua boca, teu beijo, teu cheiro, tuas histórias, teu gosto, me martirizando... Sabe que fiquei com tua camiseta, tua cueca... Ainda não lavei. Sonhei com você, sabia? Muitas vezes. E me amei sozinha aqui, sozinha, pensando na tua voz, tua presença, tuas mãos, teu cheiro... Quase fui mal numa prova, porque me perdi sonhando acordada com você na faculdade... nunca reprovei... eu vou te bater...

Parecia uma metralhadora, um carteiro entregando uma carta-bomba e querendo escapar dali vivo. E ele apenas ria. Ela fazia isso sempre, brincando com ele. E ele ria, porque não dava pra falar, com ela novamente se virando e colocando-se de costas, encaixando-se nele, nua como nascera, molhada de suor e de amor, fazendo com que ele passasse o braço por baixo de sua cabeça. Ela o queria de novo.

- Fala quem é você, quem sou eu - pedia, enquanto lhe mordia o braço e se juntava mais e mais a ele. E ele, com força e graça, penetrava de novo no seu mundo, virando-a para cavalgá-la e fazendo ranger a cama de mola até que ela gritava uma, duas, cinco vezes e ele se despejava dentro dela, de novo, e caía por sobre seu corpo pressionando-a até que desfaleciam.

- Vou te dar um golpe de muay thai, dizia ela, tentando se virar. E ele deixava, de modo que de novo ela vinha por cima dele, sentando-se no seu peito e ele dizia que ela estava pegando fogo, que o cheiro do seu sexo estava ali, numa mistura selvagem e diabólica, bem perto de sua língua.

- Você sabe o que merece menina assim, desse seu jeito?

E ela, fazendo-se de boba:

- Sei, porque você me contou, você me ensinou... tarado, descarado... Mas uma dama nunca diz sim...

O rodado dianteiro da Scânia bateu na ponta de desnível na pista e ele crispou os dedos e as mãos no volante e deu um toque na freiarada, tirou um pouco à frente da máquina, suavemente, e as rodas passaram rente, e ao som de impropérios ele declamou contra o governo de bosta. O gigante, na habilidade dele da boléia, apenas pendeu uns centímetros pra fora da pista e se endireitou na sua mão, suavemente como uma serpente de 60 metros se acomodando no leito. Ele riu e esticou as costas pensando no tanto que aquela máquina o compreendia e sabia muito bem o que fazer em emergências como aquela. A música do pen drive falava das montanhas de Minas, seus volteios, seus doces de leite do Portão do Cambuí, a claridade de Uberaba. Ela, que ele dirigia com carinho. E que o dirigia com carinho. O carinho os uniu no amor.

Entrou em Rondonópolis tranquilo, já umas 4 e meia da tarde. Do hotel ligou pra Uberaba.

- Alô? Ouviu do outro lado da linha sua voz macia e carinhosa.

E conversaram meia hora, quase quarenta minutos, matando saudade.

- Tenho que ir, meu bem - ela disse. Hoje tenho prova às 7 e meia sobre paratormônios e preciso ir bem. Ainda tenho que banhar, você sabe, me arrumar, fazer meu ritual...

- Não acho que precisa se arrumar e se empetecar pra ir à aula - ele resmungou, fingindo censura. Vai se arrumar pra quem? Ora!

E ela, atalhando:

- Seu bobo. Escola não é lugar de desfilar, sei disso. Não preocupa. Sou tua!

E estava excitado com a voz carinhosa dela.

- E volta direto pra casa - ele disse.

- Claro, você pensa o quê, que vou pra balada?

- Posso falar uma coisa?

- Pode.

- Você tem dono.

- Tenho, bem?

- Tem, sim, e é exclusiva.

- Exclusiva, bem?

- É sim. E posso pedir uma coisa?

- Sim, claro, qualquer coisa, você sabe.

- É que... ficar falando assim com você me deixou... digamos... É que tenho muita saudade, muita vontade de você. E saber que você está assim, só de toalha, que nem eu... E agora, onde vou acabar? Na mão ou na boca do fone, na tua boca, no teu seio chupado ou no bundãozinho? E ela:

- Seu tarado. Sabia que ia acabar assim...

- Sim, tenho que acabar - ele riu - e logo...

E ela, suspirando e mordendo o lábio, deitada de bruços, sentiu a aceleração e balbuciou, acariando-se também.

- No bundãozinho, meu amor! Você me paga! Agora tenho que correr...

- Você, também? Balbuciou como se estivesse no seu ouvido

E ela:

- Sim, sim, sim, sim... Você não existe, você me paga... Me deixa louca... Vou gozar, canalha, queria gozar no cabeção ou na tua língua de chupador de bucetinha...

- Vai - ele respondeu - beijus, bilhões, nas duas...

- Tarado. Não esqueça: me acorda amanhã, quero tua voz de veludo... E te bato se você não comer direito. Toma suco, chá, não toma refri... Troca a água da garrafa térmica... Beijus, bilhões, nos dois. Fui...

Até Uberaba, 960 quilômetros. Tudo indo bem, 11 e pouco da noite estarei lá. Riu, lembrando da vez que chegou e foi buscá-la na faculdade, buzinando a Scânia às 10 horas da noite, que chamou a atenção de todo mundo. E riu muito da arte...

- Bem, você não fez isso, não acredito que você veio me buscar de caminhão - disse ela subindo no estribo e se debruçando sobre ele, quase no seu colo pra lhe beijar a boca e lhe puxar a barba, esparramando os cadernos, as canetas, o laptop, o telefone... E ele rindo a puxou pela curva das costas e lhe apertou nos braços tanto, tanto, anto, de tanta, tanta, tanta saudade. E foram para casa. Seu peito batendo. A expectativa de chegar logo e entrar tanto, tanto, pra dentro dos seus braços macios, aquela piel canela.

Chegou ao posto e ligou. De repente, estava em casa e entrou, arrepiando-se de saudade. E abraçou-a com força monumental, apertando-a delicadamente, como ela gostava.

- Vou preparar um banhão pra você - ela disse, cara iluminada, covinhas no rosto, alto nariz franzido de rir.

- Só pra mim?

- Sim, você deve estar mega cansado, mocinho, e não me venha com ideias que vou preparar uma jantinha boa pra você, com muito amor, sem coisas industrializadas, você passou 15 dias comendo só porcaria, eu sei, você não me obedece...

E ele se aproximou, rindo, e a tomou e a ergueu e ficou admirando a aflição dela, a cara linda.

- Agora que vejo como você é linda, e como eu sou tão feio...

- Pare já com isso - ela o repreendeu - você é o meu amor e...

E ele foi fazendo ela escorregar enquanto beijava seu ventre por cima da camiseta e a colocou com os pés no chão.

- Senti muita saudade de você, coisinha.

- Coisinha, bem?

- Sim, coisinha, batatinha, minha pequena flor de laranjeira, meu doce de pêssego, minha estrela de veludo, que antes de você nunca existiu ninguém, minha doce doutora, minha compota de mirtilo, meu pote de mel de perdição, meu doce de leite de Cambuí, meu queijinho de Minas...

E ela rindo, oferecendo a boca de moura:

- E você come tudo isso, guloso?

- Como tudo e ainda lambo todo o prato...

E ele a virou, abraçando-a por trás e a empurrando em direção do sofá. Ele a jogou de costas e começou a tirar o jeans dos dois. Ela estava arrepiada, carente dele, e quando ele tirou sua calcinha, abriu as pernas e puxou a cabeça dele para sua buceta que estava louca.

- Ela está pegando fogo, bem! E você é meu bombeiro, meu macho, me come, me chupa... Como eu estava com saudade de você, de sua chupada... nós duas com saudade de vocês dois... A gente morre sem vocês...

- E nós dois com saudade de vocês duas, das duas bonitinhas, cheirosas e deliciosas - ele respondeu, pondo a cabeça do pau na entrada da bucetinha, mas ela reclamou:

- Mas não vai gozar nela, ainda. A primeira é na minha boca, caralho meu amor.

Ele obedeceu e passou a esfregar a cabeça do pau no grelinho dela, pra cima e pra baixo, arrancando arrepios e gritos da dona, e então saiu de cima e a puxou, fazendo-a ajoelhar-se de costas e de uma estocada só enfiou tudo na xotinha, agarrando-a pela bunda, pelas virilhas, seguindo um movimento frenético pra dentro e pra fora.

Quando ela sentiu que ele ia gozar, desvencilhou-se e determinou, virando-se frente pra ele, sentada na borda do sofá.

- A primeira é na minha boca, cachorro, que estou há 15 dias sem meu leitinho preferido, minha nata de proteína pura, que me faz viver e ser saudável e feliz. Fica quieto e dá ele aqui todo, disse, enquanto aprumava seu pau e delicadamente dava chupinhos, beijinhos e mordidinhas no freio da glande, sabida e corajosa.

Segurando seu pau, ela foi mordiscando na lateral, bem no freio, e daí começou a chupar primeiro a cabeça e depois o fez sumir na garganta, apertando os olhos e com a mão em movimentos primeiro devagar e depois rápidos e foi deixando seu homem em ponto de explosão até que ele arqueou as costas, apoiando-se nos ombros dela e despejou-se inteiramente, longamente, enquanto ela apertava, espremia e ele estremecia.

Até que foi tirando devagar livrando se pau da prisão formada pelo seu palato, sua língua, seus lábios, seus dentes. Abriu os olhos e murmurou:

- A menina precisa muito, muito deste leitinho condensado doce-salgadinho pra viver! Isso é que é viver, com um coiso deste que me faz vibrar, me faz feliz e me mata de saudade... - E novamente o engoliu, passando a língua no sentido circular como que catando cada gotinha.

- Todo esse leitinho maravilhoso é só da menina... – e estalou os lábios várias vezes.

- Gulosa - disse ele, enquanto tomava sua cabeça com as mãos e a posicionava deitadinha de costas. Subiu nela enquanto beijava seus peitos e seu pescoço e enfiava uma mão por baixo em sua bucetinha molhada e chupada e gozada e ela ronronava pedindo que ele a chamasse de devassa.

- Quem me ensinou isso tudo? - ela perguntou.

- Fui eu, do começo ao fim - respondeu. E de quem é isso tudo?

- Tudo dele, do meu urso cachorro pauzudo que me mata de amor e me deixa arregaçada e fode tudo em mim, mete na minha bucetinha, no meu peitinho, na minha boca... E quando ele não está, a menina se desespera e quer ele de volta, quer o leitinho dele, desse espécime de homem que...

- Agora confesse tudo, espertinha: quando não estou em casa, como resolve seu tesão sem fim?

- Ah, bem! Você sabe como...

- Sei não! Quero que me conte, não quero saber de você deixar essa coisiquinha passar vontade. Mete nela toda hora, faz ela gozar de olhos fechados, enquanto lembra do meu pau na sua boca te afogando até se despejar de prazer na tua garganta...

- Fala mais...

- Fala você...

- Você sabe, amor, meu ritual. Quando vou banhar, toco uma longa na safadinha; quando me deito, geralmente tiro um soninho e depois acordo com tesão, sentindo teu cheiro no travesseiro. Pego o travesseiro e monto nele. Você sabe como sou. Daí tento dormir e não consigo, e tenho que dar mais pra essa safadinha, tem que ser pra ela dormir e sonhar com eles...

- Amo muito você, minha vida, meu amor... Agora tenta descansar um pouquinho, que vou fazer uma comidinha... o que você quer comer, amor?

- Bucetinha apertadinha...

Ela ficou de joelhos, com as mãos de punhos fechados na cintura e fingiu afogá-lo com os travesseiros, gargalhando como uma menina satisfeita.

- Safado, e na viagem, como fez? Conta, tarado!

- Você sabe como eu fiz...

- Sei não, pode contar, mocinho... não me esconda nada... Aposto que viu alguma bundinha voadora por aí, ficou de pau duro... Quero saber, cachorro.... Esse pau é meu e não divido, não emprestou, não dou, não alugo, não vendo pra puta nenhuma... eu, heim? E se isso acontecer, juro que corto ele fora, tenho um estilete...

Rindo, ela rolou para o lado e ele a cavalgou de novo jurando juras de amor e de tesão.

- Olha só, amor, olha só como estamos aqui!

E ficou em pé na cama, arremedando uma dança, e foi abaixando a cueca até fazer o pau pular de dentro, inteiro e duro, saltando com uma lança. Ela adorava isso e fingiu surpresa, como gostava de fazer:

- Meu Deus, que espécime! Que Deus abençôe sempre! E que sempre esse coisão seja meu, pra minha alegria, meu amor, meu prazer, minha vida... Agradeço a Deus todos os dias da minha vida!

Dizendo isso, ela se sentou sobre as pernas dobradas enquanto apanhava seu pau com as duas mãos, olhos arregalados e brilhantes, a boca próxima da glande, admirando-o com verdadeiro fervor.

- Amo você, meu cachorro - declarou, enquanto começou a circundar a cabeça do pau dele com a língua, sem tocá-lo com os lábios. E ele:

- Assim você vai me fazer gozar de novo, menina... vai, me judia, me mata de tesão, estou morrendo pra me segurar e não encher tua boca de porra de novo, cadelinha, meu amor, acho que não vou aguentar mais...

E ela parou, afastou-se admirando o objeto de seu desejo, com ele preso nas mãos, e disse:

- Na minha boca já foi, cachorro. Agora é a vez da bucetinha e depois o mocinho descansa um pouco e de madrugada vai comer minha bundinha... quero amanhecer ao teu redor, minha vida, completamente fodida, comida por todos os lugares e amanhã que é feriado vamos dormir até meio-dia, acordar ee foder a tarde inteira, né, bonitinha? Então tá feito. Dá essa bucetinha chupada pro meu cacete, faz ela engolir todo ele, não é corajosa? Deixe ele foder ela e gozar como um doido dentro dela, te inundar, fazer a menina pular até o teto, e gritar de gozar... Vem aqui...¬

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Balestrante a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

https://kxcontos.blogspot.com.br/ novo site galera! Visitem! contos e muita putaria

0 0