Um pecado de Vizinho: Good Girl GoNe Bad

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 2115 palavras
Data: 07/05/2019 12:58:39

Good Girl Gone Bad

- Acorda seu traste. – Julia chutava seu esposo que estava dormindo no sofá – Nem para acorda cedo esta prestando.

O ceu estava escuro e o centro da cidade estava destruído. A catástrofe quase acabou com a cidade, aquela bomba quase leva Manaus ao centro da terra.

- Tem que trabalhar. Vamos vagabundo.

- Cale-se sua vadia. – rosnou Allan olhando de soslaio para sua esposa. – Não tem o direito de me cobrar nada.

Ela riu de escarnio.

Amarrou o cabelo vermelho num rabo de cavalo e ajeitou o sutiã vermelho.

- Acha mesmo que não tem? Eu sou sua esposa e te conheço bem melhor que qualquer um. – O salto alto fazia barulho ao tocar no chão, ela pegou o cabelo do garoto e fez os olhos deles se cruzarem. – Sabe que se não fosse por mim, ainda estaria como um cadete normal, sem nem ao menos subir de cargo. Eu te levei até onde está, então mereço respeito nessa porra de casa.

Allan sabia que ele não cresceu sozinho no exercito e que foi ajudado pelo pai de Julia que tinha um posto bem alto dentro do batalhão. Ele não tinha curso e na época não tinha nem mesmo terminado o ensino médio. Ele era bonito e isso o fez crescer, usando de sua beleza como artificio para subir na vida.

Por um tempo, Julia era atraente e ele não veria problema em fazer de seu plano uma arma para isso, mas tudo mudou quando conheceu a mesma. Ela era inteligente e manipuladora, e quando a mesma descobriu usou disso ao seu favor, em não ter mais Allan como amante e sim como um escravo. Como um serviçal.

Julia era uma garota bonita, determinada, seu charme era impressionante. Eu estava no começo de minha carreira quando a encontrei. E foi o pior dia da minha vida.

- Me arrependo até hoje de te-la lhe conhecido. – admitiu Allan, olhando para a mulher a sua frente.

Ela sorriu, mostrando seus dentes brancos e sinais de beleza.

- Deveria mesmo, mais quem começou com o jogo foi você. Não eu, querido Allan. E se não sabe jogar, não deveria ter entrado. – Julia empurrou o esposo para o sofá. – Sou mais inteligente que você e sei do seu caso com o garoto da casa ao lado.

Allan se assustou e se levantou rapidamente sem se importa de estar nu.

- Do que esta falando?

- Nossa, você não vai negar! Pelo menos esta sendo homem por uma vez na sua vida. – Julia voltou seus olhos para o homem a sua frente. – Eu soube desde da segunda vez que se encontraram, apenas deixei acontecer.

Allan ficou em silencio. Seu coração falhou uma batida, ele olhava sem conseguir falar nada para sua esposa.

- Se acha que vou impedir de você ir com ele, está enganado. Sou bastante superior a tudo isso. Mas vai sem levar nada. E nem ao menos a casa. Já que sou dona da propriedade. E espero que fiquei sem nada.

- Somos casados. E eu tenho direito de no...

- Não tem. – cortou a mesma. – Assim que assinou nosso casamento assinou um contrato que dizia que não tem direito de nada. E não darei o direito de levar nada.

- Você não ousaria isso.

- Não ousaria? NÃO OUSARIA? NÃO SABE DO QUE SOU CAPAZ, ALLAN. EM TODOS ESSES ANOS NÃO APRENDEU NADA.

Ela pegou o isqueiro na mesa e sorriu para o mesmo. Só agora ele tinha se tocado do cheiro forte de gasolina.

- Sou RICA, e posso comprar outra casa. Mais traição eu não perdoou.

Ela jogou o isqueiro aceso no chão e labaredas de fogo começaram a criar vida e se alastra em torno da casa toda.

- Espero que viva o bastante para ver o que vou fazer com você. – Ela pegou sua bolsa e saiu andando até a porta. – E Allan, esta demitido por justa causa de seu emprego.

- Você é louca. – esbravejou Allan.

- Ainda bem que pelo menos isso você me conhece.

Ela saiu da casa.

Allan tentou escapar, mais já era tarde demais, o gás de cozinha foi deixado aberto e a explosão foi muito rápida.

O vagão onde estávamos era bem bonito, todo vermelho com tapetes felpudos, e bebidas a vontade.

- Devemos esta chegando a nosso lar provisório a poucas horas. – disse Raquel uma das mascotes que estava no vagão.

- Espero que Gato esteja bem.

- Ele está, ficou bastante abalado com o acontecido, e se culpou um pouco pelo que aconteceu com você. – disse Beatriz, mascote de Felix.

- Charlote, você sabe o que aconteceu. – As duas mascote que estavam comigo a olharam. A loira me encarou de uma forma perigosa. – Deve nos contar.

- Ai estão vocês. – Uma voz me fez vira o rosto e ve-lo.

Judas estava um pouco ferido no rosto mais seus olhos estavam alegres. Do lado dele saiu um garoto de cabelos negros, Kyungsoo seu parceiro estava com ele.

- Como está? Fiquei sabendo do acidente. – Sentou do meu lado e Kyungsoo em seu colo.

- Vou bem, obrigado por perguntar. E como esta indo o casal 21?

- Até agora estamos bem. – Kyungsoo respondeu sorrindo para Judas. – Mesmo ele dando trabalho e isso me fazendo ficar louco as vezes.

- Pessoal, você tem que ver isso! – Heitor, um dos mascote que vi na empresa de Gato abriu a porta correndo. – Rapido gente.

O ruivo saiu correndo entre o corredor avisando todos.

Charlote olhou para mim, ela estava quieta demais e seus olhos tempestuosos.

Chegamos ao vagão que estava todos reunidos. A grande Tv estava ligada, mais de 50 pessoas estavam presente. Assim que alguns me viram, começaram a comentar, alguns até se afastaram com minha chegada.

“Faz praticamente dois dias que a grande bomba disparada por terrorista disparou no centro da cidade, o caos ainda não cessou e todos ainda estão muito assustado com o que aconteceu.”

As imagens que passam mostravam a bomba que devastou pelo menos três quarteirões inteiros e metade de outro, danificando mais e mais parte do centro da cidade. Destroços e retirada de corpos mortos.

“A policia esta investigando o que houve, mais nem traços. Apenas suspeitas de facções terroristas”

Um grito foi ouvido de trás.

- Celio. – gritou uma garota. – Não, não.

Ela chorava e correu para a tv.

As imagens que passavam eram de um corpo de bombeiros retirando um homem, mais todo carbonizado.

“Pelo menos temos o total de 50 pessoas mortas e mais de quarentas feridas, e outras pessoas desaparecidas, entre os destroços.”

- Selena, calma. pode não ser ele. – dizia outro rapaz abraçando a mesma.

- Kaio é ele. Eu sei que ele.

A tv desligou sozinha.

- Vamos se acalmar todos. – Charlote disse atraindo a atenção de todos. – Estou aqui para manter a ordem de todos os mascotes. E mantê-los salvos. Então fiquem quietos.

Charlote fez alguns mascotes se afastarem devido sua presença intimidadora.

- Quero todos os mascotes dos 10 governadores no vagão de jogos agora, o resto quero todos nas cabines. Quero o mascote do novo imperador comigo agora.

O silencio se alastrou no vagão.

- Sim, estão esperando o que? Andem. Dominik, você também. – ela estalou os dedos e todos começaram a dissipar.

Charlote andava como uma líder, seus olhos eram firme, mas ela estava tensa, eu conseguia enxerga isso na garota. Dez pessoas seguiram a mesma para o vagão, passando por cabines fechadas até chegar no local.

O vagão era luxuoso, paredes de veludo e o cheiro de primavera estava exalando no local. Uma adega estava posta no lado esquerdo, uma hidromassagem no lado direito e do lado da hirdro uma cama grande espaçosa, uma tv enorme a sua frente, tapetes vermelhos e um lustre de cristal que chegava a cintilar. Uma porta do lado da adega de madeira, que deveria ser o banheiro e uma mesa redonda com comida ainda em cima da mesma.

- Suíte presidencial para os governadores. – disse Charlote, entrando e sentando na cadeira.

- Imagine a dos imperadores. – comentou Kyungsoo ao meu lado.

- Anda Charlote, diz logo o do porque estamos aqui. – Judas soltou, se sentando perto da hidro.

Os olhares curiosos dos mascote ao meu lado estava me deixando agitado. Eu realmente queria saber do que tanto Charlote estava tensa.

- Estamos numa guerra, uma guerra declarada contra uma irmandade chamada de Olhos Vermelhos. – Ela me encarou de uma forma perigosa, Charlote deveria desconfiar que meu irmão é um deles, e que estava naquele local. – Essa irmandade pelo que sabemos, tem o proposito de acabar com os olhos azuis. E a maioria dos mesmos, são ex CEO’s e mascotes.

- Mas quando você sai, não tem algumas pessoas que ficam de olho, ou você morre? –Felipa, a garota de cabelos negros e olhos amendoados, com a pele morena comentou ao lado de Judas. – Pelo que sabemos não podemos sair sem ser morto ou vigiado.

- Disso sabemos, mais eles burlaram as regras e mataram nossos olheiros. – Charlote se ajeitou na cadeira. – O caso é que eles estão se juntando. Não temos muitas informações sobre eles, mas que a líder dessa irmandade é Joan Darc, uma ex mascote, que jurou vingança contra nosso comunidade. Devido sua dona ser morta na coroação a Rainha.

Os comentários se alastraram, os barulhos começaram a ser mais altos. E Charlote assoviou.

- Tá explicado do porque querem acabar conosco. – Felipa argumentou, ela cruzou as pernas e se enrijeceu . – Já viu como o imperador da Oceania trata seus governantes e como eles tratam os mascotes. São praticamente como cachorros.

- Eu nunca que aceitaria Helio fazer algo comigo. Ele nem ao menos é louco. – Francisco, soltou logo após encara Charlote.

- Chega! – gritou a mesma. – Eu sei que não somos perfeitos, mais como somos uma organização, precisamos estar unidos. Ou nossos mestres e nós morreremos. Sei que a grande maioria sabe lutar e sabe usar armas. Caso precise usem. Mas a guerra esta sendo também para todos. Temos relatos de que também existe traidores dentro do nosso clã. E estou aqui para averiguar todos. E mostrar aos meus supervisores sobre isso.

- Acha mesmo que algum de nos aqui pode trair os olhos azuis? – Judas perguntou, todos olharam para Charlote.

- Sim! – Ela afirmou sem nem ao menos oscilar. – Estou aqui para isso. Já que sou praticamente uma maquina da verdade.

Seus olhos me encararam, fitando-me.

- Engenhosa e voraz. – a voz saiu da cabine a frente. O próprio demônio saiu dali.

- Lúcifer, o que esta fazendo aqui? – Perguntou Charlote olhando com indiferença ao Governador. – Que eu saiba, gato SEU IMPERADOR esta precisando de todos vocês ao seu lado.

Lúcifer revirou os olhos e logo em seguida sorriu para a garota fingindo empatia.

- Estou aqui a mando dele. Antes que fale algo, Mascote. Estou aqui com missão para salvar e proteger os tão precisos mascote dele. Como dos outros governadores.

Charlote riu de desdém.

Naquela discursão ninguém se atrevia a falar nada.

- Está aqui obrigado. E não por livre espontânea vontade Lúcifer. – Charlote soltava seu veneno e não perdoava. – Não sei porque é um Governador que nunca ajudou os olhos azuis em nada e muito menos em sua fortuna.

Lúcifer mirou bem seus olhos na mascote, seus olhos frios e congelantes observavam a garota. Ele passou a mão pelo seus cabelos e logo em seguida soltou uma risada.

- Sim, estou aqui obrigado, disso você tem toda razão. Mas não sou eu que banco a fiel escudeira dos olhos azuis, sabendo que não sou realmente a pessoa que diz, não é mesmo D....

Charlote chutou a boca do Governador, seus guardas que estavam atrás de si, pegaram a garota.

- Seu porco nojento, seu imbecil, filho da puta, ainda bem que Arthur deixou você, um escroto desse, que não serve para nada.

Lúcifer fechou seu semblante, seus olhos negros, ficaram escuros que nem a noite. Ele andou bem devagar até chegar em Charlote que se debatia.

- Você vai se arrepender por ter tocado o nome dele.

- Parem vocês dois. – disse chegando e peitando o cara. – Eu sou o poder maior aqui nesse trem e exijo que vocês se comportem. Soltem ela.

Eles olharam para lucífer que trametia a raiva que estava pelo ar.

- Eu mandei soltar. – Ordeno novamente. – Dominique, o mascote de seu imperador esta dando uma ordem e você como Governador tem que aceitar.

Ele balança a cabeça, fazendo os guardas deixarem a mesma. Ela olha furiosamente para o governador que mostra um ar demoníaco em seu rosto.

- Isso não vai ficar assim, cadela. – rosnou Lucifer.

- Saia daqui, vá para seu vagão e mais tarde nos falamos.

Cada um me estressava de um jeito que eu odiava e aquilo já era demais. Já estava no ápice de querer estoura. Até receber uma mensagem, uma mensagem que não queria receber.

“Ainda bem que Gato ainda não morreu, porque eu mesmo quero ter o prazer de faze-lo”

Ps. De seu irmão Guilherme.

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