Mamãe queria uma Filha | Capítulo 1: Filhinha da mamãe

Um conto erótico de Bia T
Categoria: Homossexual
Contém 2839 palavras
Data: 24/11/2019 05:12:40

Oi gente, aqui é a Bia T, tudo bem com vocês? Primeiro, gostaria de me desculpar pela demora para postar, minha vida tá tão corrida... e ainda nem terminei meu último conto, AS SENHORAS. Não se preocupem, vou terminá-lo, mas enquanto não penso em um final decente pra nossa amiga paulinha, vou começar este novo conto, MAMÃE QUERIA UMA FILHA, mais um conto de feminização forçada (nem tãooo forçada assim, hehe). Esse conto terá como inspiração um conto escrito em inglês, o famosíssimo LIPSTICK DISCIPLINE, da Carole Jean. Espero que gostem!

Mamãe queria uma Filha | Capítulo 1: Filhinha da mamãe

Eu não me lembro direito de como tudo começou. Só sei que minha vida foi mudando aos poucos, sem que eu pudesse fazer nada, apesar dos protestos e das revoltas. Quando eu era mais novo, meus pais ainda não haviam se separado mas pareciam que estavam sempre em pé de guerra. Sempre discutiam, inclusive na minha frente, e, por mais boba que fosse a briga, sempre acabava em gritaria. Apesar de eu não gostar das brigas, naquele tempo eu ainda tinha meu pai pra me proteger da minha mãe. Não me entendam mal, minha mãe é uma pessoa boa; exigente, mas carinhosa... apesar de querer SEMPRE as coisas do jeito dela. Eu e meu pai tínhamos que obedecê-la porque senão... o pau quebrava. Aliás, este jeito egocêntrico dela foi a principal causa da separação dos meus pais, anos depois.

Minha mãe sonhava em ter uma filha. Quando ela engravidou, falava pra todo mundo que iria ter uma filha. Dizia para a família que iria me mimar, que eu iria ser a filhinha dela. Dizia para os vizinhos que eu só iria namorar após me casar, e que ela teria que aprovar o moço. Ela já havia até escolhido meu nome, Larissa, tudo isto antes mesmo de saber o sexo do bebê. Meu pai vivia a alertando, dizendo que ela não podia fazer aquilo pois ninguém sabia se eu iria nascer homem ou mulher. Mas, como eu já disse, TUDO tinha de ser do jeito dela, ela realmente não sabia ouvir um 'não' como resposta. Foi quando nasci que ela teve a grande decepção: Eu vim ao mundo menininho! Meu pai me falou que, no dia, mamãe ficou pasma, paralisada. Ela realmente não esperava um menino nos braços dela. Naquele dia, ela saiu do hospital reclamando e chorando e as lágrimas não eram de felicidade, infelizmente. Meu pai prometeu ajudar a cuidar de mim e me educar da melhor maneira possível.

Conforme o tempo foi passando, minha mãe parecia resignada e, aparentemente, tinha aceitado o filho. Entretanto, algumas atitudes estranhas dela foram realmente incomodando meu pai, que tentava de tudo para evitá-las. No começo, ela vivia trocando o gênero do pronome quando se referia a mim. Ao invés de dizer 'Ele' ou 'Dele', ela dizia 'Ela' ou 'Dela'. Quando íamos comprar roupas, ela sempre provocava meu pai mostrando sainhas e vestidinhos que combinariam comigo. Se saiam para comprar móveis, tudo tinha que ser rosa ou delicado. Meu pai ficava puto da vida. Mas foi muito antes disto que ela começou seu plano. Um plano que só existia na cabeça dela e que levaria anos para ser completamente executado mas que mudaria minha vida para sempre.

No meu aniversário de 1 ano, meu pai estava viajando a trabalho e mamãe foi a responsável por organizar minha primeira festa. Ela chamou familiares e vizinhos e comprou bolo e doces mas, na hora marcada para a festa, quando todos chegaram, o lugar estava todo enfeitado de uma maneira bem feminina, com balões e toalhas rosas, bonecas e canecas com desenhos de personagens infantis femininos, como as meninas superpoderosas ou hello kitty. Os convidados acharam aquilo, no mínimo, estranho. Minha tia perguntou pra minha mãe se havia alguma menina fazendo festa de aniversário no mesmo dia ou se a loja de materiais para festa havia errado ao entregar o pedido. Minha mãe disse que não e não fez questão sequer de se explicar. Uma vizinha já chegou pedindo desculpas pois comprara presente para menino e não sabia que minha mãe tinha tido uma filha. Mais uma vez, mamãe não disse nada.

Apesar dos rumores e da cara de confusão do povo, a festa prosseguiu, e a única coisa naquele lugar que lembrava que eu era menino era meu nome, escrito com letras rosas em cima do bolo: Arthur. Esta foi a primeira vergonha que passei na vida com minha mãe, mesmo que não tivesse ainda noção do que significava passar vergonha. É claro que, quando meu pai chegou e viu as fotos, ficou revoltado e eles brigaram muito. Após este dia, meu pai prometeu que faria de tudo para não me deixar sozinho com minha mãe e que iria me criar para que eu virasse homem. Porém, como ele trabalhava o dia todo fora, eu fui ficando cada vez mais sozinho com mamãe e, como meu avôs e avós já eram falecidos e eu só tinha duas tias e primas, minha mãe era praticamente a única da família que passava a maior parte do dia comigo.

Minha primeira experiência de noção de vergonha foi quando eu tinha nove anos. Eu e minha mãe fomos para a casa da minha tia Mariela, irmã da minha mãe, que tinha duas filhas, a Sabrina, de nove anos (mesma idade) e a Priscila (que tinha doze anos). Como meus pais haviam brigado de novo e meu pai iria trabalhar todo o final de semana, minha mãe resolveu que ficaria na casa da minha tia por três dias. Ou seja, eu estava indefeso e iria passar três dias somente com mamãe, minha tia (que já apoiava a loucura da minha mãe, mas eu só saberia disto anos depois) e primas. Vocês podem perceber, agora, a encrenca em que eu me meti? Minha tia morava em outra cidade, em uma bonita fazenda perto de um rio e o lugar era muito bem cuidado, com muitas árvores e jardins. Havia piscina, lugar perto do rio para pescar e bois e cavalos. Pois eu me lembro certinho das coisas que aconteceram nestes dias em que passei naquela fazenda.

Quando chegamos no lugar, minhas primas e minha tia vieram nos cumprimentar normalmente. Era incrível como minha mãe sempre tratava bem as meninas. Ela era carinhosa e meiga com minhas primas mas comigo, era rígida e as vezes até áspera. Logo já começaram a nos mostrar a fazenda e todos conversavam e riam, o clima estava leve e descontraído. Eu e minhas primas já estávamos brincando e correndo pelo lugar, deixando minha mãe e minha tia a sós.

Após passar horas brincando, decidimos descansar e ir tomar água na cozinha da casa da fazenda e lá estavam minha mãe e minha tia. Quando entrei no cômodo, notei que, apesar da aparente felicidade da minha mãe, ela estava chorando e forçando um sorriso. Ela foi pega no flagra, com certeza não esperava que eu entrasse na cozinha daquele jeito, foi muito rápido.

– Você está chorando, mamãe? O que aconteceu? - Eu perguntei.

– Não foi nada filho, a mamãe só machucou a mão, olha! - Minha mãe me mostrou sua mão esquerda, meio vermelha.

Apesar de realmente a mão de mamãe parecer estar machucada, notei que sua expressão era de tristeza, e não de dor. Minha tia, estranhamente, virava seu rosto quando eu olhava pra ela. Foi a primeira vez que a vi fazendo aquilo. Achei meio estranho mas resolvemos sair para brincar novamente. Antes de sair da cozinha, percebi minha mãe e minha tia se abraçando, e minha tia falando: 'Vai ficar tudo bem, logo ele se acostuma...' e eu não pude ouvir mais nada, só pude ouvir minha prima Priscila gritando 'vamos logo Arthur!'.

É claro que quando se é criança não se entende as coisas direito mas aquilo me deixou com a pulga atrás da orelha. Talvez tudo fora pelo fato de meus pais terem brigado, mas, mesmo assim, minha mãe dificilmente chorava, era era muito forte mentalmente. O que eu ainda não sabia era que, quando minha mãe coçava sua mão esquerda insistentemente, estava estressada e pressionada por alguma decisão que teria que tomar. Eu somente entendi isto anos depois...

Resolvemos ir para a piscina e perguntei para minha mãe se ela havia se lembrado de pegar minha roupa de banho e ela disse que não. Eu realmente queria muito ir para a piscina com minhas primas e decidimos que eu iria entrar na água de cuequinha mesmo. Brincamos a manhã toda na piscina, sem problemas. Porém, foi quando resolvemos sair da piscina para almoçar que eu percebi a primeira armadinha em que eu caí. Após eu tirar minha cueca molhada, tomar banho e me enxugar, minha mãe me disse que havia se esquecido de trazer a minha malinha com minhas roupas.

– Mas mãe, como vou passar três dias sem roupas?? E agora mãe? Não tenho nem uma camiseta pra vestir?

– Não tem filho, infelizmente!

– Então vou usar as roupas que eu usei para a viagem!

– Filho, aquelas roupas já estão até fedendo! Passamos oito horas viajando, já coloquei elas pra lavar.

– Mas e agora?? - Comecei a ficar desesperado.

– Calma! Eu já sei! Vou chamar a sua tia Mariela!

Quando minha tia chegou e minha mãe explicou toda a situação, minha tia já veio com uma solução rápida e milagrosa.

– Arthurzinho, você se importa de usar as roupas da sua prima Sabrina? Vocês têm a mesma altura e aposto que as roupas dela vão te servir! O que acha?

– Roupa de menina? Há tia, que isso? Eu sou menino! A senhora não tem aí nenhuma camiseta? Nem um short do tio Marcos? (O meu tio Marcos já havia falecido)

– Infelizmente não, Arthur. - Minha tia demonstrava já ter todas as respostas pras minhas perguntas.

– Não podemos sair para comprar roupas pra mim, mãe? - Perguntei com esperanças.

– Não podemos, filho! Esta cidade é pequena e nos finais de semana não se acha nem uma loja aberta! E, além disso, teríamos que comprar muitas roupas pra um único final de semana e tudo ficaria muito caro. O jeito é você usar as roupas da sua prima mesmo...

– Não Quero! Não vou por roupas de menina! - Eu já começava a dar chilique e a querer chorar.

– Rapazinho! Não foi assim que a mamãe te ensinou! Para agora com esse show! E vamos logo! Vai lá escolher as roupas no quarto da sua prima, antes que você pegue um resfriado!

– Não vou! Não vou mesmo! – Eu já chorava.

– Se você não parar com isso agora mesmo, vai apanhar! – Minha mãe sabia ser firme e impor limites e eu sabia que ela não mentia pois eu já tinha apanhado algumas vezes. Parei com o choro na hora.

– Arthurzinho, são só roupas... você vai continuar sendo o meu sobrinho favorito, de qualquer jeito.. - Minha tia tentou me animar, sorrindo.

– Mas tia, eu...

– Nada de 'mas'! – Minha mãe interrompeu. – Vamos logo para o quarto da sua prima para escolher as roupas!

É difícil argumentar quando se está pelado e com frio. RESOLVI OBEDECER MINHA MÃE. Chegando no quarto da minha prima, minha tia me mostrou uma gama de roupinhas e acessórios. Segundo minha tia, o certo seria que eu me vestisse da maneira mais feminina possível pois, se chegasse algum estranho na casa, pensaria que eu era menina e nós não teríamos maiores problemas. É claro que minha mãe amou a sugestão da minha tia.

– Arthurzinho, a Sabrina tem tudo isso aqui, ó! – Minha tia, muito simpática, começou a ir me mostrando conjuntinhos, saias, shortinhos, blusinhas, calças..

Fui ficando nervoso e vermelho com a situação e, de vez em quando, olhava para minha mãe e esperava por uma risada ou por um sinal de piedade. Nada. Ela estava séria e parecia irredutível. Na verdade, eu não sabia por que estava tão nervoso. Usar roupas femininas na frente de outras pessoas com certeza é um terror para qualquer garoto de nove anos. Mas eu tinha um temor a mais... eu não queria ser visto usando aquelas roupas pela minha prima Priscila, por quem eu já tinha uma quedinha.

– Filho, primeiro você terá que por uma calcinha! Escolhe uma destas aqui... elas vão te servir, são do seu tamanho – Minha mãe me mostrou umas três calcinhas da minha prima Sabrina, uma rosa, uma preta com rendinhas e uma branca, com lacinhos.

Tremendo, apontei para a calcinha branca. Eu tinha uma lógica para as minhas escolhas, eu queria usar as peças menos femininas dentre as possíveis. É claro que, um menino ter que escolher entre três calcinhas que irá usar a menos feminina é como escolher entre três animais pelo qual você será devorado: você irá ser devorado de qualquer jeito!

– Tá bem filho, a branca! Então põe já! – Minha mãe já esboçava um sorriso malicioso.

Confesso que a primeira calcinha a gente nunca esquece! Conforme eu ia colocando a peça, ia sentindo o contato com minhas pernas e com meu bumbum. A calcinha não ficou apertada em mim e, como meu piruzinho ainda não tinha se desenvolvido, na frente quase não se percebia nada.

– Muito bem, ficou linda! – Minha mãe disse e minha tia já olhou pra ela com um olhar que parecia dizer: 'Não abusa, deixa ele se acostumar primeiro'.

– Agora, Arthurzinho, escolhe a parte de baixo do conjuntinho que você vai usar... ou você prefere um vestidinho? – Minha tia perguntou.

– V-vestidinho? Nunca!

– Ué, então escolhe esta sainha ou este shortinho jeans... calça jeans ou qualquer outra calça pode esquecer, está muito calor pra isso! – Minha mãe estava lendo minha mente, só pode!

– E-então... então.. a … o s-shortinho... – Eu engoli seco ter que fazer uma escolha tão difícil.

– Beleza, Arthur! Vai ficar bonito em você... agora só falta a parte de cima... – Minha tia concluiu.

– Há, essa eu vou escolher pra ele... Arthur, põe essa blusinha aqui! – Minha mãe falou e me mostrou uma blusinha ombro a ombro com babado, de cor azul marinho e com flores estampadas.

– Mas, por que esta mãe!? – Na minha opinião, havia outras blusinhas 'menos' femininas.

– Porque vai ficar bonita em você! E não se esqueça de que você deve ficar parecida com uma menina! – Minha mãe sempre tinha resposta pra tudo...

Quando terminei de pôr as roupas, minha tia ainda me deu um par de sandálias rasteirinhas de cor bege. Não bastasse eu ter que por aquelas roupas, ainda me fizeram me olhar no espelho.

– Tá vendo Arthurzinho, você ficou bem com estas roupas! Não ficou Vanessa? (nome da minha mãe) – Minha tia, sorridente, perguntou.

– Ficou maravilhosa, tá uma gata! – Minha mãe, com um largo sorriso, respondeu.

Olhei para o espelho e mal podia acreditar no que via. Como eu ainda não tinha traços masculinos, as roupas realmente me faziam parecer uma menina. O shortinho jeans ficou colado nas minhas coxas mas não tão apertado e a blusinha parecia que tinha sido feita pra mim. Eu era magrinho e tinha coxas e bunda grandes para um garoto, e as peças cairam como uma luva. Depois de me vestir, como eu tinha cabelos negros um pouco abaixo dos ombros (minha mãe não me deixava cortá-los), mamãe resolveu penteá-los e amarrá-los em forma de rabo de cavalo. E, Por fim, minha tia me fez usar um par de brincos de pressão que minha prima Sabrina tinha. Eram brincos pequenininhos e delicados, de cor branca, na forma de pérolas.

– Minha nossa, eu não sabia que tinha umA filhA tão bonitA assim! Que orgulho, filhA! – Minha mãe disse, toda saltitante, me abraçando.

– Ficou bem parecida com uma menina. Só tem uma coisa, Vanessa! Não podemos chamá-lo de Arthur, por enquanto. Que nome você acha que devemos usar para ele? – Indagou minha tia.

– 'Larissa', claro! É o nome que eu vou pôr... errr, ERA o nome que eu ia pôr na minha filha... Você não acha esse nome bonito, filha!? – Minha mãe perguntou, olhando feliz para mim.

Cara, eu não sabia o que fazer, nem o que falar. Somente depois de muitos anos percebi que, quando estou vestido de menina, até minha personalidade muda. Como garoto, eu sou mais acertivo, mais brincalhão e rebelde. Como garota, sou tímida, acanhada e delicada. O que fazia e faz eu mudar tanto, eu nunca saberei. Tudo o que sempre soube, desde esta primeira experiência traumatizante, é que, quando mudo minha aparência drasticamente para um visual feminino, o meu estômago gela e embrulha, me deixando atordoado, quase que em transe. E, como fico em transe e com personalidade alterada, me torno a filha obediente que minha mãe sempre quis.

– S-sim, m-mãe, é um nome bonito.. – respondi de maneira tímida e confusa.

– Que gracinha! Agora vamos lá pra fora, LARISSA, as suas primas já estão esperando a gente para almoçarmos! – Minha mãe parecia feliz demais, de um jeito até estranho.

– L-lá pra f-fora?? Mas... mas eu..

– Vamos logo! – Sorrindo, mamãe me arrastou para fora do quarto, me puxando pelo braço, em direção à copa da casa. Minha tia veio logo atrás, dando risadinhas...

;-) ;-);-)

Fim do primeiro capítulo, espero que tenham gostado! Até o próximo!

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Comentários

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Novinho sapeka, você tem certeza de que ela está fazendo isso contra a vontade dele? Eu não teria tanta certeza assim, haha. Nao se preocupe com a nota, o importante é que você leu o conto. Nao posso agradar a todos...

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Mano q mãe e essa em... Essa deveria ser presa fazer isso contra a vontade de seu filho... Desculpa pela nota

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Owntt! Como não amar esse conto? Leio como se eu, e tão bom se imaginar na história. Larissa aqui tbm rs

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não canso de ler quero saber onde isso vai parar, mal me aguento dentro da calcinha de curiosidade

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Gente

Ja que é pra ser uma menina, então não teria problema se a "Larissa" descesse o cacete nessa mãe complexada né?

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Adoro essas histórias. Continue e surpreenda a todos!

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