Mamãe queria uma Filha | Capítulo 2: Negócios, negócios, humilhações à parte

Um conto erótico de Bia T
Categoria: Homossexual
Contém 2677 palavras
Data: 26/11/2019 10:12:07

Oi amores, aqui é a Bia T, tudo bem? Vamos logo para o capítulo dois! Enjoy!

Mamãe queria uma Filha

Capítulo 2 – Negócios, negócios, humilhações à parte

Enquanto estávamos quase chegando à copa da casa para almoçar, não pude deixar de reparar o quão diferente era usar calcinha e shortinho jeans. Quando eu andava, eu podia sentir o fino tecido da calcinha apertando meu bumbum e minha cintura e o short jeans agarrando minhas coxas. Como não eram exatamente do tamanho ideal para mim, a calcinha teimava a entrar na bunda, enquanto o short jeans ficava subindo, fazendo com que eu tivesse que ficar puxando-o para baixo, freneticamente. Eu me sentia muito vulnerável naquela situação, e sentia a necessidade de me agarrar ao braço da minha mãe, que só sorria.

Quando chegamos à beira da porta da copa, eu travei, com medo de encarar minhas primas.

– Vamos logo Larissa, não tenho todo o tempo do mundo! – Mamãe disse e já me deu um tapa na bunda, me fazendo dar dois passos para frente, e acabei entrando na copa.

Nem tive tempo de reclamar do tapa pois, assim que entrei na copa, minhas primas olharam para mim, cada uma ao seu jeito mas ambas com curiosidade. Sabrina, que tinha a minha idade, não entendeu nada na hora, enquanto Priscila, minha prima mais velha, começou a rir. Eu gelei e fiquei paralisado, tremendo de medo e meu estômago se embrulhou, me deixando sem fala. Tive que me segurar para não chorar, tamanha a vergonha e humilhação que sentia.

– Ué, mamãe, quem é essa menina? O que ela está fazendo aqui? – Minha prima Sabrina perguntou pra minha tia.

– Crianças, prestem atenção aqui na mamãe! – Minha tia começou um discurso – Essa aqui não é menina, é o Arthur, ele se esqueceu de trazer a mala de roupas dele, e por isso vai ter que usar as roupas de vocês por enquanto! Não se preocupem, é só um empréstimo, depois ele devolve, ok?

Instintivamente, minha prima Sabrina tapou a boca com a mão, não acreditando no que via, enquanto minha prima Priscila continuava a rir, desesperada.

– Mas vocês podem chamar o Arthur de Larissa, a partir de agora. Os vizinhos e qualquer pessoa que entrar nesta casa devem acreditar que ele é uma menina, para não termos problemas! Entenderam? – Minha mãe alertou, com um largo sorriso no rosto.

– Sim tia, entendemos! – Minhas primas falaram para minha mãe – E já vieram em minha direção, uma com cara de pena e a outra, mais velha, se segurando para não rir na minha cara.

– Nooossa, Arthur, quer dizer, Larissa, você está linda! – Minha prima Sabrina me disse – Esse shortinho e essa sandália são minhas, não são? E a blusinha também, né?

– S-sim, são... d-desculpe... – Respondi timidamente.

– Ai, Arthur... Larissa, você parece mesmo uma menina, não é? – Minha prima Priscila já ria – Eu sempre soube que isso um dia ia acontecer, porque você é meio...

– Priscila, cala a boca! E vem me ajudar aqui com a comida! – Minha tia me salvou nessa.

– Tá bem, mãe, já vou! – Minha prima respondeu pra minha tia – Nós ainda não acabamos nosso assunto, viu mocinha? Mais tarde, vamos conversar, hehe! – Priscila me falou baixinho e já foi para a cozinha.

– Obaaaa, mamãe, podemos brincar de boneca com a Larissa hoje depois do almoço? – Minha prima Sabrina gritou para minha tia, toda contente.

– Claro filha, se ela quiser, por mim tudo bem!

Após a sessão de tortura, resolvi me sentar à mesa. Minha mãe se sentou ao meu lado esquerdo e segurou minha mão, enquanto minha prima mais nova se sentou ao meu lado direito. Eu ainda não acreditava no que estava acontecendo, tudo parecia um pesadelo. Um pesadelo que estava demorando demais para acabar e parecia muito real. Aquilo estava me realmente afetando, eu sentia meu estômado revirado e meu corpo tremia e eu sequer conseguia olhar para a minha família nos olhos. Resolvi baixar a cabeça e comecei a pensar positivo, achei que logo a primeira tensão passaria, que logo se esqueceriam de mim. Eu estava completamente equivocado.

Enquanto minha tia e minha prima mais velha não voltavam da cozinha com a comida, minha mãe resolveu me dar uma aula inicial de comportamento feminino, pois, segundo ela, eu parecia um garoto em roupas de menina e isso não pegava bem.

– Filha, você pode parecer uma garota agora mas você tem comportamento de moleque. Se algum estranho entra na casa agora, vai achar estranho. Provavelmente vai rir até sentir dor de barriga e não é isso que você quer, não é? – Minha mãe começou.

– N-não, não quero isso, m-mamãe.. – Já fiquei nervoso só com o começo da conversa.

– Pois então... vou te ensinar a se comportar de maneira mais feminina, pra que você não passe vergonha na frente dos outros... para o seu próprio bem! Ok?

– Mas, mãe, e-eu sou um menino..

– Bem, você é um menino mas já se esqueceu das sua roupas? Da sua aparência? Você quer ser zoado na rua?

– Zoado na rua? M-mas, como assim, mãe?

– Ué, hoje é Sábado, esqueceu? Todo Sábado à noite nós saimos para dar uma volta... que tal um sorvete? – Minha mãe perguntou sorrindo e parecia até que estava sentindo prazer em me atormentar.

– Quê? Sair de Sábado à noite? V-vestido de menina? Tá louca mãe? Não vou fazer isso nunca, pode esquecer!! – Meu embrulho no estômago voltou.

– Há, agora temos que ficar presas aqui no Sábado à noite só porque a mocinha se esqueceu das roupas?

– M-Mãe! P-para de me chamar de 'mocinha'!

– É isso que quero que você entenda! Agora, neste momento, você é minha filha, entendeu? Quer que eu te chame de Arthur na frente de todos, lá na sorveteria?

Por um momento, respirei e analisei a situação. A minha mãe tinha razão neste ponto, eu não queria e não precisava ser zoado na rua por estranhos. E, ficar em casa de Sábado a noite estava fora de cogitação, mamãe não iria aceitar isso de jeito nenhum, TUDO tinha que ser do jeito dela. O certo seria deixá-la me chamar de 'Larissa' e me comportar como uma menina idiota, para não ser humilhado na frente de todo mundo. Eu realmente não tinha escolhas, tinha que dançar conforme a música.

– T-tudo bem, mãe... eu não quero ser zoado mesmo.. – Respondi de maneira confusa, sem convicção.

– Pois bem! Ótimo! Primeira coisa que você deve aprender: Não coma rápido e nem ponha muita comida na boca! Pode reparar, meninas comem devagar e com classe. Mastigue devagar e saboreie, segure os talheres com as pontas dos dedos, nada de parecer um pedreiro pra comer!

– Ok, pode deixar! – Essa primeira lição foi até tranquila, até homens deveriam aprender a comer devagar, fiquei mais confiante.

– Beleza! Segunda coisa: Jamais fique com as pernas abertas assim! As mulheres se sentam com as pernas fechadas, com os joelhos encostados. Nunca se esqueça desta regra, é uma das coisas mais importantes para uma garota. Se você se esquecer e abrir suas pernas, logo você terá uma platéia de pervertidos te comendo com os olhos!

Por essa eu não esperava! Fiquei horrorizado ao ouvir esta segunda 'regra' mas até que fazia sentido! Por instinto, fechei minhas pernas na hora e até estranhei meu prório comportamento. Como meu pintinho ainda era pequenininho, não senti dores para fechar as pernas.

– Muito bem! Agora vamos para a terceira regra. Esta é a regra dos modos mais femininos! Têm coisas que os meninos fazem que as meninas também fazem, mas de um jeito mais suave. Por exemplo! Desamarre seu cabelo! – Minha mãe ordenou.

Achei estranho, mas fiz o que ela pediu e ela continuou.

– Beleza! Tá vendo essa mecha de cabelo caindo na frente dos seus olhos? Tire ela da sua testa, com um movimento leve com as mãos, passando devagar os dedos pelo seus cabelos, até fazer a mecha se prender atrás da sua orelha, deste jeito, ó!

Após ver minha mãe fazer um movimento tão feminino, fiquei paralisado. Será que eu realmente deveria fazer aquilo? Aquelas regras não eram demais para mim? Quer dizer, eu não conseguia sequer me lembrar de alguma garota que eu já tinha visto fazendo movimento tão delicado. RESOLVI OBEDECER MINHA MÃE e fiz o tal movimento. Me senti realmente feminino fazendo aquilo, me lembrei na hora de alguns garotos afeminados da minha escola, alguns faziam aquele tipo de coisa com os cabelos. Fiquei nervoso ao pensar que talvez eu fosse me tornar uma bichinha, que iria ser zoado na escola. Eu tinha que me policiar para não repetir aquele gesto quando voltasse para minha cidade!

– Nossa... você parecia mesmo uma menina agora, Larissa! – Minha prima Sabrina, que estava ao meu lado, finalmente falou.

– E-eu... eu, obrigado... – Falei e minha mãe já me interrompeu – O correto é 'obrigada'. Não vá se referir a sí mesma no masculino! Quanto a isto não preciso te ensinar, né?

– T-tudo bem... não precisa, mãe..

– Tá bem! Por enquanto, é só isso! Depois do almoço tem mais duas regrinhas que vou te ensinar! – Minha mãe concluiu.

'Mais duas regras?' – Pensei, desconfiado. Confirmei com um aceno para mamãe, enquanto minha tia e minha prima mais velha entraram na copa com panelas de comida nas mãos. Eu podia jurar que as duas estavam com sorrisos irônicos, com certeza eu fui o assunto do dia para elas.

Durante o almoço todos ficaram em silêncio, talvez pensando sobre o que deveriam falar. Depois daquela situação fatídica, era difícil para alguém puxar assunto sem parecer leviano. Minha prima mais nova, a Sabrina, ficava grudada em mim, de uma maneira até estranha, enquanto comia. Parecia que estava me tratando como uma irmã enquanto minha prima mais velha, que sentara do outro lado da mesa, ficava me olhando nos olhos, com sorriso falso. Priscila me olhava de um jeito tão penetrante que estava me incomodando, afinal, o que ela insinuava com aquele olhar? Fiquei com vontade de jogar a panela de feijão na cabeça dela... O silêncio reinou até minha mãe arruinar minha breve paz.

– Coma devagar, mocinha! E fecha as pernas, está mostrando a 'perereca' para quem?

Cara, pensa em humilhação. Ôh, inferno! Minhas primas começaram a rir e minha tia quase se engasgou com o suco que tomava. Tive que me segurar para não sair correndo da mesa.

– Dá um tempo pra ele, Vanessa! Deixa o garoto comer sossegado! – Minha tia tentou me resgatar, mesmo que risse da situação.

– Não, Mariela! Ela tem que se comportar de maneira certa, senão será zoada quando formos sair, hoje à noite. E para de chamá-la por pronomes masculinos, ela tem que se acostumar com a ideia! – Minha mãe, incrivelmente, estava séria.

– Tá bem, tá bem... – Até minha tia sabia que não adiantava contrariar minha mãe.

Depois do almoço, entrei no quarto de hóspedes para escovar os dentes. Quando me vi no espelho, não aguentei mais e chorei baixinho, para ninguém escutar. Foi uma manhã surreal, destas que jamais esquecerei. Tá certo que já passei muitas outras humilhações na vida graças às maluquices da minha mãe, mas a primeira vez a gente nunca esquece.

Fiquei por um tempo sozinho no quarto, sentado na cama, pensando se deveria sair de lá. Olhei para as minhas pernas, elas estavam juntinhas. 'Cara, por que estou me comportando assim se não tem ninguém aqui?' – pensei, quando minha mãe abriu a porta e entrou.

– Filha, lembra daquelas duas regrinhas que falei que ia te ensinar? Então, vai ter que ser agora!

– Agora? Mas por que mãe? Tô tão cansado...

– Para de frescura! Tem que ser agora porque sua tia e primas estão dormindo, e você realmente precisa treinar um pouco...

– C-como assim? T-treinar o quê? – Comecei a ficar nervoso novamente.

– O seu jeito de andar e como falar! Essas são as duas regras que faltavam. Se você andar desse jeito, toda estabanada, logo vão notar que você é um menino! Você quer isso? – E lá estava a minha mãe, me manipulando novamente.

Era inacreditável. Eu não tinha um minuto de paz, já estava com o estômago embrulhado de novo. Mas eu já tinha pensado e repensado na minha estratégia de parecer uma garota e não queria ser zoado por estranhos de jeito nenhum! Eu também não iria me esconder em um quarto durante todo o final de semana. Só de pensar assim eu já me senti mais confiante! MINHA MÃE NÃO ACEITARIA UM NÃO COMO RESPOSTA MESMO...

– T-tudo bem, mãe! V-vamos treinar..

– Beleza filha. Agora sim, a mamãe está gostando de ver! Ó, para começar, você anda assim, com as pernas juntinhas, dando um passo de cada vez, como se entivesse andando em cima de uma faixa. Fica sempre ereta, deixa só as pernas e a cintura fazerem o trabalho, assim, deste jeitinho!

Mamãe me fez treinar de frente para um espelho enorme, que refletia todo o meu corpo. Apesar do meu nervosismo e da falta de paciência da minha mãe, treinei durante mais ou menos uma hora enquanto minha tia e primas dormiam após o almoço.

– Está quase perfeito, Larissa! Estou tão feliz, minha filhinha está desabrochando!

– M-mãe, que papo é esse de desabrochando? I-isso serve pra eu não ser zoado, enquanto estou vestido assim, certo?

– Ha, claro, claro, hehe! Agora o seu jeito de falar! Você ainda não tem voz grossa de homem mas é sempre bom evitar de falar! Só responda o que te perguntarem, entendeu? E presta atenção no jeito que suas primas falam... elas falam de um jeito mais fino... não dá tempo de você treinar, elas já estão acordando. Mas faz do jeito que a mamãe te ensinou que não tem erro!

– T-tudo bem, mãe... só tem uma coisa... quando estou andando assim, parece.. p-parece que estou... – Fiquei receoso para concluir a pergunta.

– Rebolando! É assim que as meninas andam, presta atenção nas suas primas! Tá perfeita, é assim mesmo! – Concluiu minha mãe.

Era o que eu temia. Vestido, andando e falando daquele jeito eu não só parecia uma menina, como também parecia uma putinha no cio. E Lá estava eu me olhando no espelho, prestando atenção e aprimorando os meus femininos gestos, tudo coordenado pela minha mãe, que assistia à cena, totalmente encantada. Na hora eu não parei para pensar mas, que tipo de mãe faria o próprio filho se comportar daquele jeito? Se meu pai me visse fazendo aquilo...

– E lembra, se você começar a errar o seu comportamento vão pensar que você é um menino! – Mamãe alertou, pela milésima vez.

Quando saímos do quarto, minhas primas já estavam na sala, me esperando 'para brincar'. Minha prima Sabrina veio correndo e me abraçou, gritando o nome 'Larissa!'. Minha outra prima, a Priscila, chegou devagarinho ao meu ouvido.

– Hum, a bonequinha já acordou? Que lindinha! – A desgraçada fez cara de sapeca.

– P-priscila, p-para com isso!

– Só estou brincando, 'priminha', haha!

Quando eu disse que as meninas me esperavam 'para brincar', quis dizer que não eram brincadeiras do meu agrado... brincamos a tarde toda de boneca, de casinha, de chazinho, um inferno! Pra quem estava acostumado com futebol, pipa, videogame... Priscila me chamava de gracinha, donzela, dondoca e vários outros apelidos que me deixavam louco de raiva. Eu realmente estava perdendo o pequeno amor que sentia por ela.

Lá pelas 19:00, após jantarmos, chegou a hora de nos arrumarmos para sair, como minha mãe havia planejado. Eu já estava confiante, era só manter minha prima Priscila sob controle que eu não teria problemas. Achei que a parte mais difícil havia passado. Como eu era bobinho...

– Já tomou banho, Larissa? – Minha mãe me perguntou ao me ver só de toalha, no quarto.

– Sim mãe! – Eu estava começando a me acostumar com aquele nome – Q-qual roupa vou ter que usar desta vez? – Perguntei desconfiado.

– Este conjuntinho maravilhoso que está em cima da cama!

Olhei para a cama e vi uma uma calcinha preta, uma sainha rosa godê, um cinto preto e uma blusinha branca.

– 'Oh, quando isso vai parar?' – Pensei – MAS.. E O QUE ESTA CAIXA DE MAQUIAGEM ESTÁ FAZENDO AQUI AO LADO DO VESTIDO??

:-0 :-0 :-0 :-0 :-0 :-0 :-)

Fim do segundo capítulo! Até o próximo, beijos!

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Comentários

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Bia, sua linda! Sua história está perfeita, rica em detalhes, todo o processo bem descrito. Você desperta fome de leitura. Já estou ansiosa para ler o próximo.

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Sem palavras, cadê o próximo capítulo? Kkkkkk

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A cada dia a minha vontade de espancar essa mãe e essa prima só aumentam

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