O Cabaço do Casado

Um conto erótico de Renato
Categoria: Gay
Contém 2994 palavras
Data: 16/03/2020 14:51:12

O que eu vou contar aqui é absolutamente verdadeiro, exceto pelos nomes, claro. Foi há alguns anos atrás. Eu tinha um iphone, antigamente a saída de áudio do iphone era diferente do que é hoje – hoje é pelo cabo USB. E sempre vivia dando problema, pela sujeita, pelo pó que se alojavam na entrada. O que acontecia é que dava um problema comum que a nossa voz, no telefone não poderia ser ouvida pela pessoa do outro lado da linha.

Isto aconteceu comigo e, até limpar o celular peguei um outro, com outra linha para poder usar. E é assim que começa toda história. Assim que eu ligo, recebo de imediato uma mensagem – e aí? Está afins?

Antes de continuar é melhor que eu me apresente. Sou um cara casado, com quase 40 anos, não pratico academia, mas procuro ter uma vida saudável. Assim tenho um corpo legal, com uns quilinhos a menos, mas sem barriga. Minha altura é de 1,77 e tenho poucos pelos, pele branca.

Tenho um casamento de mais de 15 anos que, como a maioria dos casos já se transformou numa bela amizade. Trabalho muito, sem horário definido, tenho um bom emprego, um casal de filhos e uma relativa paz doméstica.

E, então, quando eu leio esta mensagem fico meio invocado. E aí? Está afins? Normalmente eu ignoraria tal mensagem, mas, e nem sei bem o motivo, talvez por brincadeira, respondi com apenas o ponto de interrogação.

- ?

- Tá afins ou não, alguém me respondeu

- Como assim? Eu falo

- Vi seu número na porta de um banheiro. Vi sua foto, achei legal

- Como que é? pergunto

- Quer ou não quer?

- Que história é essa de banheiro? E começo a refletir. Existem números de telefones às pencas nas portas de banheiros de restaurantes, bares. Será que alguém colocou meu telefone, um número que nem mais uso, só para me sacanear? Ou, por outra, alguém errou o numero e coincidentemente colocou o meu.

- Te achei legal

Eu não respondo a isso, mas fico olhando e olhando todas as mensagens, levado por um interesse desconhecido.

- E aí? Quer ou não? Ele torna a perguntar

- Quem é você? Pergunto por curiosidade

- Jair, sou motoboy, tenho 26 anos. Veja a foto

Eu vejo a foto, nada demais, um rapaz forte, com pelos no peito, de shorts na praia.

- Gostou? Ele pergunta. E eu, claro que não respondo. Minutos depois recebo nova mensagem.

- Acho que tá com medo. Pense. Amanhã a gente se fala.

No decorrer do dia arrumei meu iphone, mas deixei na bolsa o celular antigo. Claro que eu sabia o porquê, mas procurei espantar os pensamentos. Só que, no dia seguinte, mais ou menos no meio da manhã pego o celular para ver se tinha alguma nova mensagem.

- Pensou? Era uma mensagem de manhãzinha, antes das 8 e que eu via somente agora pelas 10 horas.

- Como assim, eu respondi. E ele me responde: Pô, você demorou para responder, pensei que não queria mais conversa.

- É que eu só vi agora a sua mensagem, respondo me justificando.

- Então pensou. Me liga.

Quando ele fala isso eu morro de medo. Tremo. Penso. Passam alguns minutos e eu chego à conclusão do seguinte: este telefone eu nem mais uso. Vou ligar só para levar na brincadeira. Ligo, dou uma zoada e depois desligo o aparelho. Ele nunca mais vai ter contato comigo e pronto. Só vou tirar um barato.

- Oi, me fala o teu nome, ele diz

- Valter, eu minto

- Você é bonito na sua foto. É você mesmo?

- Sim, sou eu sim

- E então?

- Então o que?

- Você sabe, quer ou não?

- Quer o que?

- Olha, você está de brincadeira comigo e fazendo eu perder meu tempo. E desliga o telefone. Em seguida recebo uma mensagem: perda de tempo. Tá com medo?

Nada mais aconteceu neste dia, as vezes eu pegava o celular antigo, ligava e nenhuma mensagem do Jair.

No dia seguinte, cedinho eu ligo o celular e nada. Nenhuma mensagem. Eu fico pensando, pensando e resolvo ligar, me justificando assim: vou continuar com a brincadeira, depois desligo de uma vez o celular.

Ligo e ele atende, meio friamente, perguntando o que eu quero. Respondo dizendo: conversar.

Ele repete o que me disse ontem, que só estou tomando o tempo dele. Eu ainda procuro me justificar sem argumentos e ele me diz que, se quiser conversar com ele então é somente ao vivo. Vou falar alguma coisa e ele me passa um local e horário, hoje, na praça tal tem uma padaria. Eu almoço lá. Apareça ou então pare de me perturbar. E desliga. Minutos depois vem a mensagem do horário e local, caso eu não tenha anotado. Apareça, ele me diz, você é bonito.

Os minutos seguintes são terríveis, primeiro eu diga a mim mesmo que devo manter meu plano original de desligar o telefone e pronto. Por um fim na brincadeira. Mas tem algo que me impede. Fico entre o sim e o não, aflito, vendo os minutos passarem. Só sei que, quando me dou conta estou num taxi, pedindo que o motorista me leve à Praça Tal. No meio do caminho, quase no horário marcado eu recebo uma mensagem: você vem? E eu respondo sim.

Chego na padaria, ele está numa mesa do canto. E eu morto de vergonha, os pés sem encontrar o chão. Ele me vê e se levanta, chega perto e me cumprimenta com um aperto de mão, coloca as mãos no meu ombro e faz eu sentar.

Eu sem falar nada, olhando para baixo. Você é mais bonito assim do que na foto, ele me diz. Eu ameaço um sorriso e ele confirma: é verdade. Quando vi a foto, depois que peguei o número já achei você gostoso.

Eu fico só ouvindo. Ele sorri e me interpela: você nunca fez nada disso, né? Por isso que está com medo.

Eu quieto.

Eu entendo, ele diz, é sempre assim a primeira vez. E depois, não sei se sarcástico ou pelo jeito dele mesmo: tem medo, mas tá com vontade, né?

Eu continuo calado, uma mão dele se abaixa e aperta meu joelho. Instintivamente procuro tirar, mas ele continua apertando. Sorri, com uns dentes incrivelmente bons, bem diferente do que eu pensava que poderia ser de um motoboy. Puro preconceito de minha parte.

Eu moro perto daqui, ele me fala. Eu calado. Quer conhecer, ele me diz, eu nada de responder, mas depois exclamo: outro dia.

Outro dia nada, ele me fala, outro dia você nem volta, de tanto medo que está. Faz o seguinte, vamos lá, pode ir embora a hora que você quiser, eu não vou impedir. Eu quieto e ele: não precisa ficar com medo, sou do bem, só sou motoboy agora porque estou desempregado, não deu pra pagar a faculdade – ele me informa que estava no terceiro ano de engenharia mecânica.

Ele se levanta, vai para o caixa, paga a conta e depois volta para mim dizendo: vamos! E depois fala: desculpe, não te ofereci nada, o movimento tá fraco hoje, mas em casa tem um refri se você quiser. Fica esperando me levantar, vai comigo até a porta da padaria, fala que mora perto dali, a duzentos metros, que a moto está na casa dele, que podemos ir a pé. Eu olho dos lados, achando que todo mundo pode estar me notando, sabendo do que está acontecendo, mas ninguém fica olhando.

Pernas tremulas, eu vou andando em direção à casa dele. Um quarto com banheiro no fundo de uma casa. Ele me tranquiliza dizendo: os donos só voltam a noite, não se preocupe.

Quando entramos ele novamente coloca as mãos no meu ombro. Você é bonito mesmo, sabe? Pensei que não vinha, fiquei contente.

Você está nervoso? Não se preocupe. É assim mesmo, na primeira vez, ele me fala, passando a mão no meu rosto. Depois me diz: vou tomar um banho, rapidinho, só jogar uma água no corpo, tem refri na geladeira se quiser, pode ligar a TV, mas só pega a Globo, tá? Eu fico ali parado, em alguns minutos ele volta e me encontra no mesmo local onde estava. Ele volta, só que agora está de cueca, da pra ver seu tórax meio peludo e forte e perceber que ele é mais encorpado que eu.

Ele chega perto e fala: relaxa, seu bobo. As mãos dele vão no nó da minha gravata, tirando ela, depois abre um, dois, três botões da camisa, passa a mão no meu peito quase liso. Lisinho, ele fala, tocando com o dedo indicador a ponta do mamilo. Bonito, muito bonito mesmo, ele continua me dizendo enquanto abre minha camisa. É o cara mais bonito que eu já tive, sabia? ele tira minha camisa dizendo: sabe, este seu jeito de assustado até que excita mas, sinceramente, eu preferia você mais participativo, você é tão bonito, tão gostoso que eu preferia sim e depois fica calado porque colocou o meu mamilo na ponta dos seus dentes. Dou uma recuada com isso e ele sorri perguntando: gostou? Vou dizer que sim, vou dizer que não mas opto por falar que fiquei com medo que ele fosse me morder. Ele ri e diz: gostou sim e começa a desfivelar meu cinto, abrir minha calça, puxar o zíper, e em instantes, estamos os dois somente de cueca, a única exceção é que ainda estou com meia.

Ele me põe sentado na beirada da cama, pega meus pés e começa a tira-las. Depois vai passando as mãos nas minhas coxas, coxão, ele fala sorrindo, encostando o rosto para sentir meu cheiro, depois passando a língua nas coxas, com poucos pelos. Lisinha, ele fala, parece que depila. Eu quieto e ele chegando com a mão na minha cueca, pedindo que eu me levante um pouco. Ele tira, eu agora todo nu, ele segura meu pinto, examina, acho até que vai falar do tamanho – tenho 13 centímetros – mas acho que desconsiderou isso. Pega nele, aperta, faz movimentos de masturbação e me olha dizendo: você está excitado, deveria se soltar mais. Ele se levanta, senta ao meu lado na cama. Olha para mim, se aproxima e tenta um beijo. Instintivamente eu viro o rosto. Penso que ele vai ficar bravo, mas não. Ele volta a beijar meu mamilo, passando a língua. Pega minha mão e puxa. Eu resisto e desta vez ele para tudo, me olha mais intensamente e me ordena: pega nele, pega!

Minha mão envolvendo. Maior que o meu, nada exagerado, diria que uns 16, grosso, bonito. Bonito, eu me surpreendo achando. Ele vem com o rosto perto de mim, me beija a bochecha, me beija o canto dos lábios. Para um pouco e me diz: olha o que você está fazendo, o que você está segurando. Eu olho, estou segurando, e sem que ele me mande, reproduzo os mesmos movimentos que ele fez em mim.

Aos pouquinhos ele vai me deitando na sua cama. Vem por cima de mim, me abraça forte. Minhas mãos então nas costas dele. Ele me olha, dentro dos meus olhos, se aproxima e desta vez nossos lábios se encostam. Não precisa ficar com medo, você vai gostar. Senão gostar, é só esquecer e pronto e me dá um outro beijo. Sai de cima de mim, me beija um ombro e começa a força-lo para que eu vire de bruços. Lambe minhas costas, todas, até o final das costas, eu deixo então escapar um gemido. É bom isso, não é? Ele me pergunta e eu respondo que sim. Comigo ainda de bruços, ele se deita ao meu lado, pega novamente minha mão para tocar nele. Fica beijando meu rosto, sempre dizendo o quanto eu sou bonito. Depois pede para eu ficar de lado, olhando para ele. Eu me viro, sempre pegando nele. Ele vai subindo o corpo, até que seu membro toque o meu rosto. Da beijinho, dá? Eu não faço nada, ele ri e pega meu rosto, coloca as mãos nos meus lábios, depois nos meus dentes me fazendo abrir a boca. Gosta de ser passivo, né? Ele me diz ou me informa. Vai chegando o membro perto da boca e fala: abre mais. Eu abro e ele enfia a ponta mandando eu chupar. É uma sensação diferente, não consigo explicar, mas a sensação de ter um pinto na boca é diferente de tudo. Ele me deixa chupar, até tira a mão dos meus cabelos. Desta vez eu chupo sem comando, experimento o pinto entrar na boca, sinto com a língua como é a cabeça vermelha, aperto suas bolas, tiro as vezes os pelos dele que encostam no meu nariz.

Ele fica duro, duro na minha boca. Diz sorrindo: boa menina. Levo um susto por ele estar me tratando assim. Novamente me vira de bruços, desta vez colocando uma almofada na minha barriga, para me deixar empinado. Lambe novamente minhas costas, e continua depois das costas. Abre meu traseiro, coloca a língua nas minhas pregas, me umedece. Depois se levanta, anda um pouquinho pelo quarto e retorna, desta vez com uma bisnaga, me unta de creme, o seu dedo indicador entra em mim. Vou reclamar e ele fala: quieta!

Ele me monta. Esta sua primeira vez tem que ser especial. Não vai doer nadinha. Porque se doer você não vai dar nunca mais e eu quero você sempre. Encosta a boca e me lambe a nuca. Linda, ele fala, linda. Agora me beija a orelha, enfia a língua e repete. Você é muito linda. A ponta está encostadinha, bem no meio e neste instante eu me fecho. Todas as minhas pregas estão retesadas, por medo. Ele sabe disso e pede: relaxa, meu amor, relaxa, não quero que doa nada. Uma mão dele vai numa bola minha, comprime. Com isso, nem sei porque, eu me relaxo, a ponta e só a ponta agora está entre as pregas, as pregas envolvendo a ponta do pinto dele.

- Tá doendo, ele me pergunta e eu, temoroso repondo, ainda não. Nem vai doer, nem vai doer, não vai sentir dor nenhuma. E assim, dói? Eu falo que não, percebendo que ele entrou mais uns milímetros. Ele fica parado nem sei quanto tempo. Só sei que ele fica parado e eu fico tenso com isso, a todo momento achando que ele vai entrar, que ele vai enfiar. Mas ele não entra, não enfia, ele apenas fica parado, as vezes acariciando minha bunda. Depois disso ele torna a perguntar: tá doendo e eu falo que não, com receio que a partir da minha resposta ele comece a afundar. Mas ele não faz isso, apenas me diz, de forma carinhosa: vá você, jogue a bunda para trás, mas jogue bem devagar para não doer nadinha. Eu fico parado, não obedeço. Ele então repete o apelo. Vá, venha para trás, se doer alguma coisa você para, se continuar doendo você tira. Como resistir a isso? Eu vou para trás um pouquinho, um pouquinho apenas e percebo que não doeu, apenas a sensação que as pregas estão abrindo, apenas isso. Vou mais um pouco e ele me fala: se você for só mais um pouquinho, um pouquinho mais rápido vai notar que a cabeça vai entrar toda e não vai doer nada. Será? Será, eu me pergunto, fecho os olhos, conto até três, me encho de coragem e dou o tranco que ele me pede. Nada de dor, apenas um incômodo e percebo que a cabeça dele afinal entrou no meu buraquinho.

Ele ainda continua parado, para saber como estou me sentindo. Ele é carinhoso, preocupado comigo. Eu também fico parado, agora não tanto pelo medo da dor, mas esperando a ação dele. Ele percebe isso e lentamente, lentamente, em câmera lenta começa a entrar em mim... um pouco, outro pouco, um pouco mais e vai entrando, entrando, deslizando, deslizando, até que sinto nossas bolas se tocando, seus pelos encostados na minha bunda.

Ele fica triunfante com isso. Novamente passa a língua na minha nuca. Estou comendo você. Estou comendo você. Agora não precisa ficar mais envergonhado. Pode se soltar, seu bobo. Pode se soltar porque você está dando seu cuzinho para mim.

Eu, claro, quieto. E ele continua a me provocar: tá dando o cu para mim? Tá? Vamos fale, agora não precisa ficar mais com vergonha, se solte, vai ficar mais gostoso. Eu nem sei o que falar, a única coisa que consigo é emitir um gemido quando ele sai um pouquinho dentro e em seguida atola novamente. Uhhhh eu falo, baixinho. Ele fica exultante. Isso, isso, geme na minha vara, geme. Uhhhhh eu torno a gemer. Isso, isso, assim, tão lindo, um cuzinho tão gostoso. Rebola um pouquinho, vai! E eu rebolo. Mais um pouquinho. E eu rebolo mais um pouquinho. Tá gostoso no cuzinho? Tá? Eu respondo: tá!

Ele me come, me come. Manda empinar um pouco mais e eu empino. Depois me vira de frente, me come de frango assado beijando minha boca. Desta vez eu que duelo minha língua com a língua dele. Ele me olha, levanta um pouco o corpo, pega no meu pinto, dá umas masturbadas e logo eu gozo, ainda com o pinto dele dentro de mim. Sem gozar dentro, ele tira, senta novamente na cama, coloca meu rosto no colo dele. Limpa o pinto com a cueca, para tirar o gosto de cu, segundo ele, pede que eu o abocanhe novamente. Eu faço isso, agora com gula. Quando o pinto dele começa a pulsar ele tira da minha boca e esguicha tudo na minha cara. Eu deito num canto da cama e ele no outro. Repousamos, ele me acaricia o rosto, as vezes me beija a boca, me chama de lindo, outras vezes de linda. Depois me levanto, tomo uma ducha, coloco minha roupa social de novo. Ele chega perto de mim, já sabendo que eu vou embora. Beija minha boca novamente. Diz que adorou ficar comigo. Pergunta se eu gostei. Respondo que sim. Quando estamos na porta ele me pergunta: você me liga? Você volta?

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Comentários

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Claro que volta, eu tbm passei por isso e voltei, sem pressa de ir embora , parabéns belo conto..

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Maneiro seu conto. O motoboy se deu bem! Tu deve ser gostoso pra caralho! Qdo puder leia meus contos tbm.

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Delicioso....Queria saber como o número dele foi parar lá....

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Ele é um bom comedor. Sabe que um cu mal comido, é um cu perdido!

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Caralho que tesão de conto, tudo com muito carinho...adorei...

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