O Diário - Capítulo 8

Um conto erótico de Dr. X
Categoria: Gay
Contém 1281 palavras
Data: 04/04/2020 20:16:06

O Diário

Capítulo oito — Heavy In Your Arms

Tony era loiro, 1,80m de altura, corpo legal. Ele não era malhado e possuía olhos claros como o de sua irmã. Era um cara muito atraente! Eu me senti estranho ao conhecê-lo, ele era elegante e tinha um ar de superioridade, mas ao mesmo tempo era humilde e super descontraído. Trabalhava como psicólogo e devia ter uns 30 anos. Me identifiquei logo de cara com ele porque me pareceu ser uma ótima pessoa.

Eu estava sentado no pequeno quiosque no fundo do chalé, bem de manhãzinha, quando ele chegou e me cumprimentou. Sentou-se ao meu lado, o sol brilhava forte por entre as árvores. Começamos a conversar e ele falava português fluentemente, dizia ser um adorador da cultura brasileira e era fã de Caetano Veloso. Conversamos bastante e ele me contou de sua profissão e disse ter notado que eu acabara de passar por um trauma. Acabei me abrindo com ele, que me aconselhou de como agir e consolidar minha vitória contra a depressão. Decidi ficar no chalé mais um tempo e descobri que o Tony também curtia outros caras. Não rolou nada entre nós, mas pintou um clima.

Uma semana depois voltei para o Brasil. Continuei meu curso, já mais feliz. Passei a me cuidar mais, arranjava um tempo pra academia, me alimentava bem e tentava meditar. Não sou muito vaidoso, porém aprendi a cuidar de minha imagem, e modéstia parte, eu passei a me sentir lindo conforme fui consolidando meu corpo e cuidando da minha pele.

O primeiro ano de internato foi cansativo, mas muito produtivo, já que eu poderia me dedicar integramente aos estudos. Minha miopia não aumentava há alguns anos e resolvi fazer uma cirurgia para retrocedê-la, assim fiquei livre dos óculos de grau.

Mantive contato com o Tony e voltei ao chalé nas férias daquele mesmo ano. Foi onde ficamos pela primeira vez, apenas alguns beijos depois de uma noite de vinho. Nossa, como ele beijava! O pouco tempo em que passei não nos permitiu maiores intimidades (se é que vocês me entendem). O convidei a me visitar e ele prometeu que me veria dentro de alguns meses.

Alguns meses depois, decidi me mudar para um novo apartamento e enquanto preparava a mudança ele chegou na minha casa. Pobrezinho, sofreu na minha mão! Teve que me ajudar a arrumar todas as minhas coisas e perdi a conta de vezes que tivemos que ir de casa até onde iria morar. Conforme fomos ganhando intimidade, fomos dando liberdade um ao outro.

Certa vez, eu estava em cima da escada e ele atrás de mim no chão, estávamos pendurando alguns quadros na parede e ele brincava passando a ponta do indicador em minhas panturrilhas. Vários quadros estavam escorados num canto próximo de nós. Ele dava pequenos giros percorrendo minha perna e depois subiu pela minha coxa até chegar em meu quadril. Senti ele subir com as mãos por dentro de minha camisa e se recostar em minhas costas. Sua respiração esquentava minha pele e suas mãos percorriam minhas costas causando arrepios. Ele era um cara forte, me levantou e virou-me em sua direção, sua boca encontrou a minha e passamos a nos devorar. O cara tinha pegada! Ele arqueou-se sobre mim enquanto me pressionava para baixo me forçando a deitar no chão e suas mãos percorriam meu corpo, parando na minha bunda. Seu beijo era muito gostoso! Sua língua invadia minha boca numa voracidade incrível, aquilo me levava às nuvens! Ele olhou nos meus olhos, como se pedindo permissão para continuar, então assenti com a cabeça soltando um sorriso safado e ele não perdeu tempo.

Tirou minha camisa e a dele e em seguida rolamos no chão por cima de algumas telas que eu colocaria na parede. Eu fiquei por cima dele e pude perceber que ele tinha um corpo normal, com pelinhos loiros e uma barriguinha discreta. Todo seu tronco era pintado por pequenas sardas e algumas pintas isoladas.

A sequência de beijos foi reiniciada e enquanto ele me beijava, eu ia pra trás e para frente de forma que nossos membros eretos roçassem um no outro, ainda guardados sob nossas bermudas. Ele acariciava minhas costas com suas mãos e enfiou-as sob o cós de minha bermuda e cueca, apalpando minha bunda. Eu arfei e não consegui conter o gemido de satisfação, ele sorria sacanamente para mim. Em segundos eu estava nu, desabotoando sua bermuda e abaixando ela até seu joelho. Tirei seus tênis deixando-o apenas de meia e cueca boxer, ambos brancos, o que me deu um tesão imenso.

Subi e lhe dei um beijo sedento, correspondido por ele. Mordi sua orelha e desci até chegar em seu pau, de 18 cm, curvado para esquerda. Baixei sua boxer até seus joelhos e cai de boca, sentia o sabor de seu pré-gozo e aquilo me excitava ainda mais, meu pau já babava também. Ele me puxou ficando na posição 69, e me chupou como nunca antes tinham feito, eu quase gozei naquela hora!

Ficamos naquilo por alguns minutos até ele abandonar meu pau e pedir para me penetrar. Não me fiz de rogado: ele me colocou de joelhos, com a face próxima ao chão. Senti sua saliva descendo pelo meu rego e seu pau pincelando meu anel para lubrificá-lo.(não usamos camisinha, o que não recomendo que se faça). Ele forçou a entrada e logo seu membro deslizava meu buraquinho adentro. Doeu, como sempre, mas seu hálito quente na minha orelha me distraiu do desconforto inicial. Ele começou a bombar devagarinho e a dar pequenos beijinhos em minha nuca. Ele acelerou e em alguns minutos metia em mim num ritmo frenético, ambos gemíamos alto. Deu vontade de chorar tamanho prazer enquanto ele me elogiava e enfiava sua vara em mim, ele me surpreendeu sendo violento e amoroso durante o sexo. Senti ele acelerando seus movimentos e alguns minutos depois, senti o seu pau pulsando dentro de mim enquanto ele mordeu meu ombro arfando. Senti seu gozo escorrendo de dentro de mim assim que ele retirou seu membro.

—Acho que você, precisa gozar também— enfiou dois dedos dentro de mim e os moldou em forma de gancho, massageando minha próstata enquanto me punhetava com a outra mão e chupava minha glande, babando sobre todo meu cacete. Gozei em sua boca e ele me beijou dividindo minha porra.

Deitamos extasiados sobre várias telas multicoloridas e ele me beijou e afagou meu cabelo. Limpamos tudo e continuei a colocar os quadros (os que não tinham sido estragados).Depois daquele dia, transamos mais algumas vezes e ele teve que voltar para a Europa. Ele me visitava às vezes e como tínhamos gostos parecidos, sempre trazia presentes ou me mostrava coisas muito legais. Tínhamos encontros muitos legais, regados a longas conversar e muito sexo. Apesar disso, sinto que o que tínhamos era muito mais uma amizade com benefícios do que algo mais sério.

Dois anos se passaram e eu me formei em Medicina. Aquele foi um dos dias mais felizes de minha vida! A melhor parte é que eu já saia contratado, pois iria fazer residência num ótimo hospital da cidade. Escolhi a área da oncologia, foi o que mais me fascinou durante os anos de graduação. Naquela época, Tony me presenteou com um CD de uma banda nova da Inglaterra, “Florence + the machine”, e foi paixão a primeira vista (ou a escuta como preferirem). O álbum se chama “Between two Lungs”, carregado de músicas perfeitas. Dentre elas, “Heavy in your arms”, que me chamou atenção, pois me identifiquei com a letra. O meu coração também era um fardo pesado para se carregar.

Continua...

LINK DA MÚSICA:

http://letras.mus.br/florence-and-the-machine/traducao.html

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