Elite XXI: Eu, você e nossos segredos

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Gay
Contém 1643 palavras
Data: 04/04/2020 22:00:43
Última revisão: 04/04/2020 23:22:49

Rihanna tocava bem alto, com uma mistura de K-pop na balada.

Esse era a primeira festa do ano, celebrando o inicio do ano letivo. Todos da escola estavam naquele dia, e para começo de conversa eu estava trabalhando na própria festa que seria também para mim participar. Eu estava querendo dançar e me divertir. O ginásio da escola estava decorado e uma própria festa foi feita, com direitos a um pequeno contrabando de drogas para quem quisesse.

Bebidas e mais bebidas estavam a vontade para cada um beber. Meninas estavam dançando em cima das mesas, meninos disputavam quem bebia a mais. As músicas eletrônicas e envolvente fazia daquilo ser o mais propício para o próprio espirito da luxuria está sentado bem na cadeira de rei a nossa frente.

Terminei meu turno mais cedo e me joguei na pista de dança. A festa era para se distrair, era para comemorar o retorno de muita gente. Luigi ria com uma garota de cabelos rosas que ele gostava. Ele dançavam e acabaram em seus lábios se tocando. Feel Special tocava bem alto e eu precisava dançar meus K-pop. Estava tudo em vermelho a festa e todos nos estavam ali, se divertindo.

Ate eu sentir um corpo estranho se agarrando em mim. Eu estava me envolvendo, a bebida estava subindo ao meu cérebro, que não queria saber quem era direito. Nos dois dançávamos e se esfregávamos. Eu sentia seu membro subindo em suas calças e o volume se esfregando comigo.

Os jovens não estavam querendo saber de quem estava perto. Eu queria me dê estressar. Eu estava me divertindo. Até sentir uma mordida em minha orelha esquerda e isso me fez gemer involuntariamente. Suas mãos grandes e macias me envolveram e fui virando até ver Kris Wu bem de perto.

Seu hálito estava de bebida forte, seus olhos estavam vermelhos, e seu corpo estava bem colado comigo.

- Eu preciso disso.

Ele chegou mais perto.

- Espero que não se arrependa do que vai fazer.

Eu o beijei com vontade, pegando seus cabelos da nuca e ele agarrando minha cintura e apertando a cada beijo envolvente. Eu estava envolvido ao som da balada. Kris beijavam bem, envolvendo num osculo sem nem ao menos ter tempo de respira. Sua língua pedia apressadamente passagem para explora minha boca.

Meu corpo tremia de tenão e meus desejos estavam aflorados a cada batida da musica. Eu não estava podendo resistir aquele garoto a minha frente.

- Se sairmos agora, podemos aproveitar isso mais um pouco. – disse ele ao pé do meu ouvido.

- Você é meu escravo e vai fazer tudo o que EU quiser senhor Wu.

- Eu farei meu senhor. – sua voz rouca e sedutora invadiu meus pensamentos, me deixando eufórico.

Dois meses atrás.

Luigi estava muito agoniado, o segundo bimestre sempre tinha aquele velho e conhecido como leilão. Onde 3 meninos e 3 meninas eram leiloados para quem desse mais, assinando um contrato onde faria tudo que seu comprador quisesse pelo ano letivo todos. Era um jeito de levantar fundos para caridade, onde o colégio doava aos desabrigados.

E seria daqui a três noites. Não tinha votação para quem seria, mais o charada estava dando pistas, e Luigi estava aflitor porque poderia ser ele.

- Calma baby. – Disse eu encarando meu amigo – Acho muito difícil você ser escolhido.

- Já viu o que a charada está colocando no Twitter?

Eu tive que suspira bem forte. Eu não ligava muito para o que ele disse, eu queria matar esse charada. Isso sim, desde da última vez que ele aprontou comigo e mandou para todo mundo a foto do trote. Eu queria ele morto.

Luigi me mostrou uma foto com uma montagem em 6 coisas, Um anel de diamante, um colar de uma arvore, uma paisagem de neve, uma foto de um restaurante de 5 estrelas, um robô e uma rosa vermelha. Com a legenda. “Seis pessoas novas no leilão, seis objetos e lembranças que eles tem, quem vai descobrir primeiro quem são? Ganha um beijo meu e um dez na próxima prova”

- Sinceramente Luigi, você deveria esquecer isso. Serio mesmo. – Olhei para ele, que ainda estava assustado.

– Mais e se eu te contar que essa paisagem de neve foi uma viagem minha para o exterior a alguns meses atrás, minha família me levou para a suíça.

- Já parou para pensar que isso pode ser uma consciência? Estamos numa escola que todos, 95 por cento são ricos. E tu acha que seria o único a ir para a suíça?

- Isso é em Genebra. Nos temos uma casa, um quase castelo atrás de montanhas e na frente de um rio enorme. – Ele me mostrou a imagem e comparei com a do TwiTTER.

– Se isso for mesmo sua casa, você esta muito ferrado.

- E você não acha que não? Esse leilão foi criado pelo charada e sabemos o quão vingativo e louco ele é. Usa apenas o nome da escola para não levantar suspeitas. – Luigi estava com a gravata rosa jogada pelo seu pescoço, sem nem ao menos ter o trabalho de amarra-la.

- Então vai rezando para ninguém escroto te comprar. – Olhei bem para ele no refeitório da escola.

– Esqueceu do ultimo ano? Que o garoto tentou quebrar o contrato e o Charada o expulso do colégio?

- Ainda não entendi até hoje como um ser que usa da internet, pode ser mais perigoso que o próprio diretor.

- Pelos boatos que eu fiquei sabendo, ele sabe de podres até do diretor. – Luigi pegou seu café da manha e tentou comer, mais perdeu a vontade.

Seu sanduiche ainda estava na bandeja, com seus sucos e frutas. Intocáveis.

- Tenta comer alguma coisa. – Olhei para meu amigo, que estava cabisbaixo. – Vamos rezar para que isso seja errado. E que não seja você. Como esta com o jogo de futebol? O campeonato esta começando.

- Estamos com falta de um artilheiro. Arthur saiu da escola e deixou a vaga aberta, estou precisando de um o quanto antes. – Ele soltou um bufo de indignação. – Se tiver alguém para indicar eu to...

- Eu topo. - Don Juan estava sentado na mesa onde nos estávamos. – Eu gosto de futebol e isso vai me fazer distrair um pouco.

- De onde você saiu? – a pergunta o fez me encarar e sorrir.

- Eu fiquei sabendo da vaga e queria me candidatar, e fiquei procurando vocês por toda a escola. – a voz grave do mesmo, me deixou um pouco desconfortável. – Se quiser, eu posso fazer os testes.

- Hoje, as 16 horas. No campo. Quero ver se vai ser bom mesmo. Meus reservas estão querendo entrar, mais não posso me arriscar em perder mais um. Os times são fortes e preciso de gente.

- Eu estou aqui, na minha cidade, era conhecido como Santa de La morte.

- Não quero nem saber do porque era conhecido como senhora da morte. – Respondi para o mesmo dando uma mordida no meu sanduiches.

- Sou conhecido porque não costumava errar e muito mesmo gosto de perder. – Ele me respondeu comendo seu sanduiche.

Luigi olhou em voltar e viu os três amigos antes sentados numa mesa ao longe a esquerda. Eles estavam olhando o celular e Kris andava com um notebook, encarando o aparelho e digitando o que seria um novo programa, para a venda do mesmo.

- Eles são os famosos F4? – Don Juan olhou do grupo, para a Luigi e Dominik.

- São, o grupo mais famosos da escola e um deles esta sentado do seu lado. – Disse e Luigi revirou os olhos, com o comentário.

- Sabe que sou ex integrante. – Luigi encarou o amigo. – Eu já disse que não sou mais.

- Eu poderia realmente aceitar você de volta na equipe de seus amigos, contanto que não me esqueça. – Dominik encarou o mesmo sorrindo. – Você foi meu melhor amigo e único ate agora, as outras pessoas não me aceitam muito porque eu sou meio..

- Pobre. – comentou Don Juan, ainda calado, e encarando os dois, e logo em seguida dando desculpas com as mãos.

- Ele sente a sua falta. – Comentei com o mesmo.

- Ele pode sentir minha falta. Mais ainda existe muitas coisas para resolver.

O sino tocou e os três olharam para o novo grupo que se formava.

- Hoje faremos a seleção para um projeto. – O professor de Filosofia começou a falar sobre o projeto. – Vocês apresentaram um tema que eu vou escolher e as duplas vão se apresentar e pegar aqui sobre seu tema.

Hugo ficou com Don Juan/ Julie com Luigi.

- Kris Wu, você fara com Dominik.

Kris olhou para mim, seus olhos se tornaram mais sombrios. Ele se levantou e logo em seguida com suas coisas, vindo até mim.

- Preciso sentar aqui do lado dele. – A voz grossa de Kris fez meus olhos encarar o mesmo. – Por gentileza.

Don Juan foi sentar do lado de Hugo. E agora todas as duplas estavam juntas. Kris abriu seu computador.

- Temos que falar sobre Karl Max. – Kris olhou para mim e sorriu. – Sei que não nos damos muito bem, mais se você fazer sua parte, farei a minha. Podemos fazer depois das aulas, beirando a noite, porque assim fica mais fácil.

- Bem eu não posso fazer, só depois do trabalho.

- Você trabalha aonde? – Kris tinha um cheiro tão bom.

- Eh, num restaurante. Dom Pedro, eu trabalho lá e voltou para cá.

- E podem fazer por isso? Te deixar voltar? – Kris me encarou e estava interessado.

- Sim, eles me deixam, eu tenho esse privilegio. Já que sou bolsista. Eu não sou como muitos, já que tem dinheiro. – Kris me encarou com um olhar feroz.

- Não vou rebater isso, já que é uma verdade. Eu tenho dinheiro e privilégios. – Ele sorriu seco, passou a mão pelos cabelos e logo em seguida encarou o professor.

Depois daquilo ficamos calado e tentando achar um jeito inovador para fazer o trabalho e conseguir ser o melhor. Naquele momento, Kris deixou de ser um competidor e já que estávamos trabalhando juntos teríamos que ser mais que aliados.

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