Eu me sentei na beira da cama assustado e super confuso com aquela situação. Olhei nos olhos dele, fixamente e com muita seriedade, numa medida que talvez espantasse um pouco devido a reação que eu recebi. Não foram muitos meus pensamentos naquela hora, mas também não importavam. Só estava confuso.
- O que?! – eu disse mexendo a cabeça em negação – Você está brincando comigo né?
Carlos se levantou e se aproximou de mim. Mas eu não deixei chegar muito perto.
- Responde, cara! – insisti
- Calma, Felipe – ele disse rindo – É óbvio que eu tô brincando seu palerma!
Ele começou a dar risada e eu expirei aliviado.
- Por que você faz isso, hein?!
- É que eu ainda acho incrível como você cismou que o meu ciúme é algo passional – disse sorrindo, debochando na verdade.
- Ok, já entendi, agora para de fazer isso! – ele se jogou na cama novamente – Agora vem dormir aqui de conchinha comigo, vem!
- Babaca!
[Eduardo, 7h32]
Eu geralmente não acordava tão cedo. Na Fazenda as coisas começavam cedo, mas só nos dias de trabalho. Naturalmente, eu nunca acordava cedo. A ressaca me pegou de jeito dessa vez e o pior é que eu nem estou com o Felipe aqui pra cuidar de mim. Por que ele não veio? Gosto de ignorar meus pensamentos conflitantes, mas as vezes fico puto demais pra fazer isso. Eu achei que ele estaria comigo hoje. Eu pensei que a noite ia ser perfeita. Eu. Eu. Eu...
Leticia estava dormindo no sofá do lado da minha cama. Levei um susto e logo me levantei pra tirá-la dali e a pus na cama. Posso saber pouco sobre gestação, mas sei que grávidas tem que ficar num lugar confortável. A cidade é muito diferente com o que estou acostumado. Muito barulho. Muitos ruídos. Muita gente. Talvez fosse bom me acostumar com esse clima tão diferente e desagradável.
Meu armário ainda estava meio vazio, tinha o suficiente pra ser bem sincero. A essência de organização que tinha dentro de mim se perdeu um pouco desde que cheguei. Correr provavelmente colocaria minha mente no lugar de novo. Era isso que minha tia dizia quando morava com ela. Com o pouco de honra que tem meu passado, decidi fazer valer a pena os ensinamentos da minha tia.
O bairro onde a tia Bete morava era muito fina. Casas bem separadas, com jardins e piscinas. Ruas pavimentadas e o dia ensolarado deixava tudo mais bonito. Confesso que esse não era meu padrão de vida. De verdade. As vacas e os bodes se tornaram meu passatempo preferido e verdadeiro aconchego. As coisas perfeitas demais perdem um pouco da naturalidade depois que você que não tem nada de único nelas.
Porra. Por que o Felipe não dormiu comigo? Será que somos uma das coisas perfeitas que não tem nada de natural? Não sei. Como sempre, não sei de nada. Eu também não sei se quero saber, não sei se preciso saber. Pode ser que não tenha nada acontecendo. Pode ser que exista algo muito errado no nosso relacionamento. Porra! Por que o Felipe não dormiu comigo?
[Felipe, 10h43]
O sol batia no meu rosto. Bem na porra do meu rosto! Me pergunto se é demais pra um jovem de ressaca querer dormir mais um pouco. Pro Carlos não. Dormia feito um bebê do meu lado. Me abraçando feito uma criança. E roncando como um adulto. As fases “bebê e criança” sempre estiveram presentes, até demais eu diria. A parte de crescer é que é complicada de lidar na verdade. Ele está mais carente, ciumento, grosso e mandão. Esse é meu amigo, meu melhor amigo. Amo demais, porém não compreendo.
Tentei sair dos seus braços o mais lentamente que minhas habilidades podiam fazer e consegui com êxito. O que não andava muito bem era meu corpo depois daquela noite pra lá de maluca, sinto que eu bebi um mar de álcool. É. Tinha esquecido que meu namorado bebe pra caralho. Tentei ligar para o homem da minha vida, mas parece que a ressaca o pegou de jeito também. Decidi fazer a minha própria surpresa e ir até a casa do Eduardo.
Letícia me passou o endereço e eu fui de Uber até lá. Ela é tão fofa que saiu de casa pra que eu ele ficasse a sós. Tudo o que eu mais queria. Espero que ele queira também...
A casa da minha vó ficava num condomínio luxuoso e num bairro totalmente diferente do meu. Mas não era incomum daminha família e eu aparecer por lá, claro, quando minha vó morava ainda por essas redondezas. Nem acreditei quando fui autorizado a entrar. Fazia tanto tempo que eu não entrava naquela casa.
Demorou alguns minutos até o Eduardo me atender, mas quando me viu seu olhar foi de surpresa e uma certa alegria. Ele me agarrou e me beijou lentamente. Ai, como eu amo isso... Suas mãos conduziram-me até a sala que há tanto tempo eu não visitava. Edu conseguiu deixar tudo arrumado, parecia uma nova casa. Um novo lar.
Eu simplesmente adoro o fato dele me olhar o tempo todo, é a melhor sensação do mundo, sentir que alguém te ama tanto que não para de te observar. As vezes até ficar olhando seus detalhes, suas curvas, suas características. Até então eu me achava péssimo, mas com ele eu me sinto um puta cara gostoso (risos).
- O que é que você tá olhando? – perguntei despretensiosamente
- Nada uai!
- Nada...sei...
- O que? – ele deu risada – Não posso te olhar mais?
- Pode! Claro que pode, só queria saber o que esses olhos estão imaginando
- Ah...isso eu não posso te contar – disse rindo, mordendo os lábios.
Eu me aproximei e sentei no colo dele, de frente para o rosto mais lindo de todos e o beijei.
- Eu fiquei super chateado com você hoje – ele disse enquanto eu o beijava
- Ah é?! – perguntei, mas continuei a beijá-lo – Por que?
- Porque você foi embora com o Carlos ao invés de ficar aqui comigo
Eu parei e olhei bem nos seus olhos.
- Amor, desculpa
- Eu te desculpo, mas por que você não ficou
- Eu não sei...acho que ele quis que eu dormisse lá porque ele tá sozinho, sei lá, a gente estava bêbado Edu
Eu não sei se estou certo em dizer isso, mas a cara que o Eduardo me deu foi muito decepcionante.
- Poxa, eu vim lá da roça pra ficar com você e tu me abandona por causa de um zé que não consegue ficar sozinho um dia? – ele disse – Eu me arrumei pra caralho ontem
- Eu sei, amor! – tentei acalmá-lo pois não queria brigar – Desculpa, ta bom? Eu tô aqui, você é minha prioridade, sabe disso
- Não, Felipe, eu não sei...não sei mais...
- Que isso, Edu? A gente está bem, não tem nenhum motivo pra você duvidar disso
- Então promete que você nunca vai sair de perto de mim
- Eu prometo, claro que eu prometo!
Eu o beijei mais forte que antes, sem nem pensar duas vezes. Tirei minha blusa e ele chupou meus mamilos, estavam duros, excitados, rosados. Sua língua tinha um movimento delicioso e eu gemi levemente. Me remexi pra frente e pra trás no seu colo, me roçando no seu membro antes de puxá-lo pra fora dos shorts. Me levantou e me deitou no sofá enorme da sala e me beijou feito um louco, completamente selvagem e feroz.
Botou o pau pra fora e esfregou no meu peito, arrastando pra cima até minha boca. Ele metia seu pau até eu engasgar, pra frente e pra trás, segurando meus cabelos como uma alavanca de boquete. Tirou minha boca do pau e arrancou meu shorts.
- Eu quero você todinho – ele sussurrou no meu ouvido
- Mete!
Sua língua cavou meu cú suavemente, cavou tanto que me lubrificou sem muitas dificuldades. Eu estava completamente aberto pra ele e ele estava loucamente safado pra mim. De bruços pude sentir seu pau deslizando pra dentro de mim. O movimento dele era contagiante, uma metida boa pra caralho. Não parava nem por um segundo, cada vez mais adentro de mim e eu gemia cada vez mais alto.
Ele apertou as duas bandas da minha bunda enquanto metia gostoso, mais rápido e deliciosamente bem.
- Mete porra! Bate na minha bunda caralho! Mete, vai!
- Eu vou te encher hoje seu filho da puta!
- Enche! Vai caralho, mete!
- Cú gostoso do caralho, tá apertadinho você hoje!
Sua força pra meter era absurda. Eu queria que fosse mais fundo, mais e mais e mais! Ele enterrava com vontade e eu o parei pra sentar de frente. Continuou apertando minha bunda enquanto eu sentava com força. Olhei nos seus olhos e me dava mais vontade de ser fodido por ele.
- Gosta assim?
- Porra!
Ele gozou. Eu senti, mas não parei.
- Puta merda! Eu tô sensível! – ele gritou, sentindo um orgasmo muito forte
- É? Então toma essa metida – eu então cavalguei mais rápido a ponto de o deixar inquieto e tremendo de tesão – Toma! Goza, vai, goza!
- AAAAAAAAAAAA! – ele gritou – PORRRAAAA!
Eu ia deslizando enquanto o abraçava.
- Para Lipe! – ele gemia e eu continuei metendo meu cu no pau dele – Eu vou gozar de novo! Ai ai ai ai! Para!
- Quero você me enchendo!
- Puta que pariu, que delícia!
Novamente eu senti o seu líquido quentinho dentro de mim.
- Vou te mamar agora! – ele disse.
Ele me chupou tão gostoso, minhas mãos o puxavam pra chupar cada vez mais o meu pau latejante.
- Chupa, amor! Chupa as bolas!
Me mamou e me fez gozar 4 vezes naquela tarde. Foi bom pra caralho!
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Olá seres!
Relaxem, não acabou ainda. Achei importante finalizar uma etapa pra começar outra diferente. Os personagens vão ser os mesmos, tá? Mas será num tempo diferente, o próximo post será uns tempos depois no conto, por isso eu fechei esse momento pra avançar o tempo da história! Amo voceeeeeeeees! Desculpa a demora!!!!!!!1
