AMOR DE IRMÃO - PARTE 9

Um conto erótico de Luigi
Categoria: Gay
Contém 1387 palavras
Data: 20/04/2020 19:37:20

Nunca fui uma pessoa violenta, sou do tipo que prefiro resolver numa boa conversa a partir para as vias de fato. Mas quando vi Gael sendo prensado contra a parte e com Dani apertando seus braços, perdi a cabeça e só tive a reação de avançar para cima dele no intuito de defender meu irmão.

- Você está bem Gael? – perguntei, verificando se tinha algum machucado em meu irmão – Ele fez algo com você?

- Não Lui, eu estou bem – ele respondeu, voltando a me abraçar – Me desculpa, eu não sei por que ele fez isso ... CUIDADO LUI

Junto com o grito só senti algo acertado minhas costas, quando virei, vi que Dani tinha levantado e tinha pegado um quadro que estava na parede e acertado em mim. Meu sangue ferveu mais ainda. Parti para cima dele, derrubando na cama, acertei mais alguns socos nele até que Gael veio me segurar.

- Não faz isso Lui, por favor – ele dizia, me tirando de cima de Dani – Não suja suas mãos com ele.

- Realmente, não vou perder meu tempo com esse idiota – respondi, largando-o e voltando a abraçar Gael.

- Vocês dois se merecem, dois esquisitos – o Dani dizia, cheio de ódio – Onde já se viu isso, irmão com irmão.

- CALA A BOCA DANIEL, FICA QUIETO – gritava Gael, nervoso com o que ouvia de Daniel.

- Falo mesmo, você é um anormal – Dani insistia – Só pode ser maluco mesmo, querer ter um caso com o irmão.

- SAI DAQUI DANIEL, SOME DA MINHA VIDA, SOME – as lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dele, enquanto empurra aquele idiota em direção a porta do quarto.

- Ainda bem que seus pais morreram, para não ver essa vergonha que você se tornou – Daniel falava, insistindo em provocar Gael.

- Eu não sei qual é seu problema – falei, agarrando ele pelo pescoço – Mas se escutar um “pio” que seja saindo da sua boca, eu juro que será a última coisa que irá falar na sua vida – pressionei com mais força seu pescoço – Some da minha casa agora, não apareça nunca mais na frente do Gael e se sair por ai falando qualquer coisa que seja do meu irmão, eu te juro que te encontro em qualquer parte do planeta e não será para fazer algo bom, me entendeu?

A ameaça surtiu efeito, deu para notar o medo nos olhos de Dani. Soltei ele, que saiu correndo em direção a escada. Segui ele para garantir que ele não falasse nada no meio do trajeto e que realmente fosse embora.

Acompanhei ele até o portão da rua. Relembrei a ameaça e falei para ele nunca mais aparecer. Retornei para casa, indo até o jardim. Procurei por Manoela, que estava no bar conversando com algumas pessoas.

- Lui, aconteceu alguma coisa? – ela notou, ao ver minha roupa toda amassada e a raiva que transparecia no meu olhar.

- Está sim, só me faz um favor – tentei despistar – o Gael bebeu um pouco demais e não está passando muito bem, encerre a festa por aqui, peça desculpas a todos e dispense o pessoal, pode ser?

- Claro, sem problema – respondeu, sem perguntar mais nada.

- Vou pedir para o Tobias e a Luzia ajudarem você, ok? – falei, indo em direção a cozinha – Muito obrigado, te ligo depois.

Segui até a cozinha, onde Luzia e Tobias tomavam um café. Usei da mesma história e pedi para que ajudassem a Manoela. Percebi que Luzia ficou um pouco desconfiada, mas não questionou nada. Peguei um pouco de água para levar para Gael e segui em direção ao seu quarto.

Quando cheguei, Gael estava no chão, chorando como uma criança. Corri na direção dele, levantando-o do chão e se sentando com ele na cama.

- Lui, me deixa, por favor – as palavras saiam da boca dele em meio aos soluços provocados pelo choro – eu não mereço seu carinho.

- Para de bobagem Gael – respondi, dando um abraço nele – Eu amo você, já te disse isso.

- Não Lui, por favor, eu amo você, mas não é, não é – as palavras tentavam sair, mas era como se ele não soubesse como complementar – não é da forma que eu deveria amar.

- Gael, eu, bom, eu amo você – tentava dizer também – eu amo você, muito além da forma que eu deveria amar.

Nesse momento, fixamos o olhar um no outro e o silêncio pairou por alguns segundos ou minutos, não saberia dizer ao certo, pois a sensação era como se o tempo tivesse congelado e existe apenas nós dois naquela casa, na cidade ou mesmo no universo. Comecei a acariciar seu rosto levemente, aos poucos fomos aproximando cada vez mais até que senti seus lábios encostando nos meus.

Eu já tinha beijado muito na minha vida, minha primeira namoradinha foi com 10 anos, o primeiro rapaz que beijei foi por volta dos 13 anos e desde então tive muitos parceiros e parceiras, de todos os tipos. Mas aquele beijo, era único, como se fosse o primeiro, mas também a última boca que eu queria beijar e para sempre.

No começo foram beijos mais leves, suaves, como se quiséssemos descobrir cada pedacinho do lábio um do outro. Depois foram evoluindo para beijos mais fortes, como se quiséssemos devorar o desejo um do outro. Quando notei, Gael já estava sentado no meu colo, como beijos cada vez mais vorazes, como se nossas vidas dependessem daquilo. Nossas mãos percorriam pelo corpo um do outro, a cada toque era como se uma corrente de energia entrasse e saísse por ele. Não sei quanto tempo durou aquele beijo, só sei que paramos apenas porque precisávamos recuperar o fôlego.

Desgrudar nossas bocas foi como levar um soco de realidade. Como aquilo poderia estar acontecendo? Em sonho, era uma coisa, mas fazer isso na realidade não era certo. Beijar meu irmão na boca? Desejar o corpo dele mais do que qualquer coisa nessa vida? Isso não estava certo.

- Gael, isso não é certo? – falei, sem conseguir encarar seus olhos

- Eu seu Lui, mas não posso controlar meus sentimentos – as lágrimas voltavam a rolar pelo seu rosto – E pelo que pude notar, é recíproco.

- Eu não tenho como negar Gael – tentei explicar para ele – desde o dia que cheguei de Nova York, assim que coloquei os olhos em você, não sei o que aconteceu, mas passei a te desejar, a te querer. Eu estava ficando louco, todos esses dias sonhava com você, sonhava que te beijava, que te amava. Mas sabia que isso não era certo, mas não tinha como controlar o que sentia.

- Viu só? Se sentimos o mesmo um pelo outro, o errado é não vivermos isso – ele falava, já se aproximando novamente sua boca da minha.

- E como vamos explicar isso para nossa família Gael? – minhas palavras saiam, já interrompidas por seus beijos – Não podemos, não é certo – tentava trazer-nos para a razão, mas não conseguia resistir aquela boca.

Voltamos a nos devorar, esse era o termo certo, de tão forte e cheio de desejo que nossos beijos eram. Novamente percorri minha mão pelo seu corpo, sua pele era tão macia. Dei leves mordidas em sua orelha, fui beijando seu pescoço. Levantei-me, invertendo as posições e colocando Gael deitado na cama, voltei a beijar sua boca, enquanto desabotoava os botões da camisa que ele vestia. Coloquei ele de bruços, fui beijando seu pescoço e descendo por suas costas. Gael gemia baixo, se contorcia de tesão. Fui descendo até chegar na bermuda. Ele se levantou um pouco, como se desse permissão para tirá-la. Desabotoei e desci ela na altura dos joelhos. Ele vestia uma sunga preta, igual a que estava no dia que cheguei. Comecei a beijar sua bunda por cima da sunga.

- Gael, você tem certeza disso? – perguntei, pois sabia que se não parasse naquele momento, não teria mais controle dos meus desejos.

CONTINUA...

MEUS QUERIDOS, FICO MUITO CONTENTE QUE ESTEJAM GOSTANDO DA HISTÓRIA. SEGUE MAIS UM CAPÍTULO, PEÇO DESCULPAS PARA AQUELES QUE ACHAM ALGUNS CAPÍTULOS CURTOS DEMAIS. TENTAREI DEIXÁ-LOS MAIS LONGOS. É QUE PREFIRO POSTAR TODO DIA, PARA QUE NÃO FIQUEM ESPERANDO MUITO TEMPO POR UM NOVO CAPÍTULO, DO QUE ESCREVER UM TEXTO LONGO DEMAIS E DEMORAR DIAS PARA FAZER A POSTAGEM. DE QUALQUER FORMA, VOU TENTAR BALANCEAR AMBAS AS COISAS. E DEDICAREI UMA POSTAGEM SÓ PARA COMENTAR O FEEDBACK DE VOCÊS, MAS SAIBA QUE LEIO TODOS COM MUITO CARINHO! UM GRANDE ABRAÇO PARA TODOS, OBRIGADO PELA INTERAÇÃO, ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 69 estrelas.
Incentive Luigi Lui a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Vendo que demorou demais desse capítulo pro outro

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Fala sério que não vai ter continuação.... Um dos melhores contos que eu já li na minha vida

0 0
Foto de perfil genérica

Uma das melhores histórias postadas ultimamente aqui parece que não vai ter continuação:-/

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa, será que aconteceu alguma coisa séria com eles? Pq ta demorando demais pra postar. Mas a ansiedade pra saber o desenrolar disso ta grande kkk

0 0
Foto de perfil genérica

onde esta o proximo capitulo. SAUDADES

QUANDO DEMORA MUITO O LEITOR PODE ATE SUMIR. MAS ESTOU ANCIOSO

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Nossa, nunca demorou tanto pra postar

0 0
Foto de perfil genérica

Poste mais o conto está ótimo !!

0 0
Foto de perfil genérica

Parabéns esse conto e lindo essa história de dois irmãos meus parabéns

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Tomara que tenha um novo capítulo hoje 😉

0 0
Foto de perfil genérica

Interessante! Quero ver onde tudo isso vai dar.

0 0

Listas em que este conto está presente

Meus favoritos
Só os tops