IMPROVAVEL capítulo 44 parte 1

Um conto erótico de D
Categoria: Homossexual
Contém 5025 palavras
Data: 31/05/2020 03:37:04

Katt – Eu também amo o Caio com o Bruno, mas casal que não desgruda é muito chato rsrsrsrs Bom o Matheus é um filho da puta mesmo, desculpa a demora, serio mesmo tentei postar antes mais não deu, a vida ta muito doida esses meses, tadinho dos teus irmãos, não faz isso com eles...Abraço

Carlos Henrique – Fico feliz que tenho gostado do conto, obrigado por me entender, não posto com frequência porque me falta tempo, e as vezes ate tenho mas eu vivo me metendo em roubada dai já viu, perco a cabeça e esqueço o conto. O Caio e o Marcos serio muito fofo mesmo rsrsrs Respondendo as tuas perguntas 1 sim o Lyan tem um segredo mas é uma coisa minha sabe, algumas historias, pessoas e fatos do conto so eu conheço, e esse fato é uma delas, 2 O Lyan nunca se envolve serio com alguém, sempre solteiro 3 não vou te contar, desculpa, mas qual seria a graça tu saber assim do nada, melhor descobri no tempo certo. Realmente desculpa pela demora, ate o próximo, beijão.

Guga 98 – todo mundo torcendo pelo Marcos neh, saudades do Lyan? Também estou, e do Luka também sim ele é muito fofo, mas fazer o que, desculpa a demora, ate o próximo, que bom que gostou, top 3? Que lisonjeiro.

Martines – Essa do Bruno foi foda neh, ninguém esperava, peguei ele de surpresa, Matheus também não ajuda. Beijo

Henry – O Matheus e o Bruno, so deus, mas fazer o que, abraços

Demorei eu sei, mas putz escrevi o conto 2 vezes antes, essa é a terceira, a primeira o arquivo se perdeu, simplesmente sumiu, a segunda estava completa, tinha acabado de revisar e tudo mais, ja estava postando quando deu um maldito bugue no app do Word e apagou todo o conto, fiquei puto e revoltado, dai toda a demora, fora a loucura que ta sendo essa quarentena, ta uma merda, no fim deixei o conto de lado e terminei agora. Como o capitulo estava enorme dividi em dois, a segunda parte só falta revisar, em um ou dois dias eu posto, desculpa mais uma vez ate o próximo.

IMPROVAVEL capítulo 44 parte 1

- Sua bênção meu filho – dei um beijo na mão dele, é depois um abraço

- Podia ter avisado que vinha

- Preferi manter o anonimato

- Vem vô, senta aqui - levei até o sofá e ele se sentou

- Então essa é a casa nova do teu pai, bonita

- Nova não neh, já moramos aqui um tempo

- Sim, 2 anos, e ainda não tinha vindo

- E quando vem não avisa, eu teria feito alguma coisa especial

- Os porteiros não querendo me deixar entrar foi bastante especial – ele foi meio irônico , meu avô era um homem alto, branco, alhos azuis, cabelos brancos, na casa dos 70 anos apesar as rugas não serem tão presentes, típico alemão, de postura ereta e semblante bravio com ares de superioridade, vestia um terno escuro com uma gravata cor vinho provavelmente italiana

- É o preço do anonimato – ele apenas bramiu

- Teu pai mantém alguma adega?

- Sim

- E porque não estou segurando um copo? - questiona

- Calma que seu whisky já chegou – la vem a Karina com a garrafa – viu, tá aqui, obrigado Karina, antes de ir leva as malas lá pra cima e prepara o quarto de hóspedes por gentileza

- É claro – ela saiu

- Estou vendo que ainda é gentil com as empregadas

- Tenho que ser, de outro modo me pareceria com o senhor- ele riu da minha ironia

- Continua com a língua afiada, de um jeito ou de outro se parece comigo – suspirou com a afirmação

- É apenas um de meus vários talentos – respondo sorrindo, abro a garrafa e encho o copo pela metade

- Teus pais, onde estão?

- No escritório, onde mais? – dei o copo pra ele – um autêntico Royal Salute de 45 anos – ele bebeu, parou e disse

- Razoavelmente aceitável – reviro os olhos

- Se o senhor diz – ele parou e ficou me olhando por uns instantes

- Senta aqui, meu netinho respondão – me puxou pela mão e sentei na sua perna, enquanto na outra ele segurava o copo – e o meu beijo? – beijei o rosto junto com um abraço bem forte nele

- Estava com saudades coroa?

- Sim, mas me conte, você está bem?

- Tô ótimo, melhor só com um par novo do Dior

- Ainda em pé de guerra com os teus pais?

- Não, nessas últimas semanas eles estão se comportando

- Que bom, tua mãe comentou que você ainda está namorando o mesmo rapaz

- Sim

- Já tem um tempo que você está com esse

- Mais de um ano, sosseguei

- Um dia isso tinha que acontecer, ele, é um bom menino?

- É sim, até demais

- Acredito, pra te aturar

- Vô!

- Estou mentindo? Moleque cheio de manias e insuportável

- Será de quem foi que herdei essas maravilhosas qualidades, aliás, menino?

- Sim, levando em conta que o último era uma criança, o mínimo é que esse seja um menino

- Muito engraçadinho – revirei os olhos

- Respeito moleque – recurso os olhos de novo, ele sorriu – Não tem jeito

- Nunca tive – ele pôs a mão no meu rosto passando os dedos, depois pegando no meu cabelo – Que foi?

- Você está diferente

- Em que?

- Ainda não sei, mas está

- Isso é bom ou ruim?

- Ruim, mas ainda é cedo pra responder essa pergunta – soltei um sorriso mudo

- Está inspirado o coroa – afirmei

- De certa forma, vem aqui – ele me puxou e pós minha cabeça no peito dele – de verdade, como voce esta ?

- No geral tá tudo bem, sem ocorrências relevantes

- A faculdade, estudando muito?

- Sempre, as vezes descuido um pouco mas logo recupero o foco

- É bom mesmo, pois vai te que estudar muito pra ser um jurista no mesmo nível da sua avó

- Isso é verdade, saudades dela

- Eu também, filho, eu também – Ele começou a rir

- Que foi velho?

- Você está dengoso

- Porque diz isso ?

- Geralmente quando eu te puxo pro colo tu esperneia, reclama, diz que não tem mais idade pra isso, que é coisa de criança, hoje aceitou com uma passividade surpreendente

- Digamos que acordei com vontade de ser mimado – ele sorriu

- Esse teu “boy" está fazendo milagre

-Também não é pra tanto

- Vai me apresenta ele

- Talvez, quem sabe

- Não foi uma pergunta - revirei os olhos – pirralho mal criado

- Que seja velhote

- Olha a boca, vai ficar sem teu Dior

- O senhor trouxe?

- Talvez

- Já disse que o senhor é o vozinho mais lindo do mundo ? – dei beijo nele, ele sorriu alto

- Vejo Que tua avó te ensinou bem

- Você não tem ideia

- Interesseiro

- Vai vô, deixa eu vê eles

- Agora não, antes vou descansar, além do mais as malas já foram lá pra cima, depois peço pra deixarem no teu quarto

-Ta bom

- Pode me mostra meu quarto?

- Claro, vem -puxei ele pelo braço

- Calma que o velho aqui tá baqueado – ele reclamou ao subir a escada, estava indo rápido demais

- Baqueado? Tá mais pra derrubado – ele levantou a mão pra me dar um tapa mas fui mais rápido e desviei

- Ainda vou te ensinar boas maneiras moleque

- Calma vô, era só brincadeira

- Anda me leva pro quarto – mostrei os aposentos dele, ele foi logo desfazendo as malas

- Bom, até daqui a pouco, vou deixá-lo repousar -falo saindo do quarto

- Caio? – ele fala de Costa, me viro

- Que foi

- Seus pais não devem ter conhecimento da minha chegada

- Como você quiser vovis - vovis era uma forma engraçada que eu chamava ele

- Mais uma coisa

- O que é?

- Manda trazer aquela garrafa de Royal Salute

- Velho beberrão

Ok, posso nunca ter sido ( nem de longe) filhinho ou mesmo queridinho do papai, e apesar de já ter várias brigas com o coroa e as brincadeiras a parte eu sou sim o netinho do vovô com todo orgulho, desde criança, ele sempre me mimava, sempre atencioso comigo, tudo bem que pra um vira-lata que nem eu que cresceu levando água quente na cara com chute na barriga não é de se estranhar de que eu substituía-se a figura paterna, mas o vovô era diferente. Lina era a menina dos olhos de ouro do vei, o Higor o neto que ele criou, o Thiago o companheiro das farras e putarias, mas eu era o neto que ocupava um lugar especial e todos sabiam disso.

A noite eu estava na sala tomando vinho, era umas 8 e meia quando entram pela porta papai, mamãe e o Noah, sorrindo e de muito bom humor

- Quanta felicidade- digo

- Problema? – pergunta mamãe

- De forma alguma – Eu tomo uma gole

- Você mocinho não deveria está bebendo meu Bolgheri

- Se serve de consolo foi o primeiro tinto que achei papai

- Não foi

- Não, mas poderia ter sido

- Sempre a mesma mania de chatear o menino por motivos estapafúrdios – meu avô fala descendo a escada, pega a taça da minha mão e bebe - afinal, sempre haverá outra garrafa

- Pai, que surpresa, não esperava o ver por aqui

- Claro que não

- Quando chegou?

- Pela tarde - eles se abraçaram

- Espero que tenha tido uma boa viagem

- Eu fiz

- Tai uma boa surpresa – minha mãe fala o beijando

- É bom te ver também Camile

- Vejo que permanece em boa aparência

- Voce queria que eu não estivesse?

- De forma alguma, foi apenas, uma observação

- Deveria ter avisado que viria, eu faria um juntar especial, talvez – tinha alguma coisa no ar que eu não estou pegando, meu avô está com um ironia com a minha mãe, não que ele não goste dela, pelo contrário, eles se adoram mas dessa vez tem caroço nesse angu

- Que bom que o senhor não avisou vo, todo mundo sabe que a mãe é péssima no fogão, mas não se preocupe, eu fiz o jantar e devo dizer, esta soberbo – ela me triturou pelos olhos

- E voce deve ser o filho do White – o velho disse pro Noah

- Me pareço com ele?

- Não, mas me falaram de voce, e de como é um ótimo hospede – ele disse isso numa ironia, talvez porque contei do que aconteceu na banheira

- Vejo a quem o Caio puxou

- Que a ironia e a petulância nunca nos falte – disse levantando a taça

- Minha imagem e semelhança - vovô disse

- A mesa então? – falo

- A mesa então - vovô diz abraçando minha mãe por traz e passando o braço pela minha cintura. O jantar foi ótimo, depois fui pra cama, eu dormindo sonhando com os anjos e o celular começa a tocar, vi no relógio eram 3 da manha

- Que foi praga, é madrugada aqui, existe fuso horário sabia

- Não da porta da tua sala pro teu quarto

- Que? Esta falando de que

- Eu to aqui em baixo Caio, vem logo abrir essa porta

- Brincadeira – desci de cueca mesmo, abri a porta

- Finalmente

- Oi pra voce também Manu, obrigado por me tirar da cama

- De nada, vai me deixar entrar?

- Não deveria, mas entra

- Obrigado

- Tia te ver é bom mas porque trouxe o encosto? – me referi ao Higor que notei estava atrás dela

- Também é ótimo te ver Caio

- Não posso dizer os mesmo – ele foi entrando – esta fazendo o que?

- Indo pra dentro ueh

- Mas a casinha do cachorro é no quintal

- Muito engraçadinho – ele entra e eu o ajudo com a bagagem

- Que ideia e essa de aparecer assim do nada

- Era pra chegarmos por volta das 22 horas mas o voo atrasou

- Sei, e por que não avisaram que viam?

- Soube que o papai ia vim fazer uma surpresa, resolvi vir também

- So a senhora mesmo tia, como não avisaram antes a emprega não arrumou o quarto de hospede

- Não faz mal, vou dormi no teu quarto

- Dai a senhora acordou

- Voce não vai deixar a sua titia dormi em uma cama com cheiro de mofo e lençol velho

- Quero nem saber agora vamos lá pra cima, anda Higor pega essas malas ai – no final eles dormiram no meu quarto. No outro dia acordei e fui pro café na beira da piscina

- Onde estão meus pais Karina?

- Saíram cedo pro trabalho junto com seu avo e o Noah

- Obrigado – instantes depois vem a minha tia com o Higor e se sentam na mesa

- Cadê o resto do povo?

- Trabalho

- Passa o suco de laranja Caio

- Claro tia

- Ainda estou cansada do voo de ontem

- Ainda bem que não ficamos esperando muito pra em São Paulo – comentou o Higor

- Falando em espera, como vocês passaram pela segurança tão rápido, o vovô foi barrado e demorou pra entrar e era a tarde, vocês chegaram de madrugada e eles nem interfonaram -os dois se olharam

- Digamos que a mamãe conhece o segurança

- Tia!

- Que foi

- O segurança?

- O que tem?

- Nada, mas quando foi isso?

- Na ultima vez que eu vim aqui – eu balancei a cabeça – tu não acha que eu vim aqui e não peguei ninguém neh

- Essa tua mãe tem um rodo enorme Higor

- Enorme é a língua daquele homem – na hora a Karina saiu de perto com a cara bem feia, talvez porque ela estava ficando com o tal segurança. Thiago me mandou uma msg dizendo que chegava a tarde com o resto do povo, a casa vai ficar cheia, família reunida, fiquei enrolando com a tia e o Higor ate a tarde, fui pra cama descansar um pouco, do nada alguém se joga na minha cama

- Thiago? Chegou que horas

- Agora – ele dizia me abraçando

- Cadê o resto do povo?

- La em baixo, vim na frente pra te dar um beijo – ele se joga pra cima de mim

- Ta mas não precisa me lambuzar todo

- Bah, porque?

- É nojento

- Fresco

- Eu sou

- Sem baba então - ele beijou meu rosto só com os lábios -Isso beija bonitinho – dai ele foi e lambeu minha cara - te odeio

- Odeia nada, falando nisso eu vi o Higor la em baixo

- Eu sei, eu mesmo abri a porta pra ele ontem

- E quantos arranca rabos voces já tiveram?

- Nenhum

- Bah, porque?

- Sei lá

- Falta de provocação?

- Talvez

- O que aconteceu

- Com ele eu não sei mas comigo, deixei pra la, tipo não vou ficar nessa briga eterna com ele, isso já durou de mais pra ter prorrogação infinita, até porque já tem muito tempo aquilo

- Bah o mundo não e mais o mesmo, estão amiguinhos agora?

- Amigos é uma palavra muito forte, esta mais pra suportáveis

- Que bom que estão apenas se suportando, nada de amizade vocês dois, caso contrário seria estranho

- Ueh, quem disse que eu não posso ser amigo de alguém que eu não gostava

- Poder até pode, mas tu sempre tranza com esse alguém

- Thiago! Isso não é verdade

- Exemplos, o Henrique, Felipe, o Mauricio

- Para

- O treinador de volei, o filho da emprega, qual o nome, Patrick, era o Patrick, e continua

- Chega Thiago, é serio

- O Bruno, metade do time de futsal, o Charles, ate o Luka as vezes... – eu pulei em cima dele tapando a boca com o travesseiro e apertando o pescoço dele

- Agora quero ver tu falar alguma coisa praga, te mato garoto

- Ta bom, ta bom eu paro – soltei ele

- É bom mesmo

- Bah Caio, não precisa disse

- Precisava, e para de falar bah, toda hora é bah, parece gaúcho

- Bah desculpa, é que estou ficando com uma guria que é gaúcha, dai já viu, peguei a mania

- Ela fala bah o tempo todo?

- Fala

- Ate no sexo? – ele fez silencio - não brinca – comecei a rir dele

- Não tem graça

- Tem sim

- Não tem, pera, porque de todas as coisas que tu poderia ter dito foi direto nessa pergunta?

- Porque... – travei na resposta, ele sacou

- Pera, tu já pegou um gaúcho assim também, por isso que tu sabe – ele começou a rir

- Deve ser costume

- Já pensou os dois se pegando, so sai bah, ta gostoso bah, sua puta bah, mete mais bah – me acabei com ele no quarto, no final descemos pra ver o povo

- Eai lindona - digo pra Lina

- Eai príncipe

- Bem?

- Ótima e voce ?

- Bem também

- Que bom, esta vermelho porque

- Culpa do Thiago me fazendo rir

- Sei

- Depois te conto

- Caio

- Tia?- era a tia Luiza, dei um abraço forte nela

- Tudo bem meu filho?

- Melhor impossível tia

- Havia tempos que eu não o via assim

- Assim?

- Com esse sorriso

- Isso é ruim?

- Não, pelo contrario, fico contente por saber que voce esta com ares de felicidade

- Que bom– meu tio veio por trás dela

- Não fala mais comigo rapaz

- Oi tio – dei aquele abraço, demorei um pouco sentindo o cheiro dele, pensa num homem cheiroso

- Ia pergunta como estava mas nem precisa

- AH tio

- Estava falando pra ele

- É assim que gosto de ver, seja por qualquer motivo é bom te ver assim

- É a vida tio

- Não, é o Bruno – Luiza fala, eu amo essa mulher – e falando nele espero conhece-lo

- Pode deixar - la por volta das 1 da manhã o Bruno aparece lá em casa pra gente namorar um pouco, ficamos dentro do carro mesmo

- Bruno

- Fala

- Amanha meus pais vão fazer um jantar em comemoração ao fechamento do contrato com o grupo do pai do Noah, então, vou aproveitar a oportunidade pra te apresentar pra toda a família

- Mas eu já conheço o pessoal

- Mas não todo mundo

- Caio...

- Nem começa, isso nem é um convite, é uma intimação

- Mas...

- Eu fui na tua casa e tive que encarar teu pai, se vira, amanha aqui a 20 horas

- Não tem jeito neh?

- Não tem

- As 20 então

- E não se atrase, meu avo tem pontualidade britânica

No outro dia fomos ao shopping, eu, Thiago, Higor e Lina, almoçamos por lá, comprei algumas coisas mas nada demais, depois fomos dar uma volta em um parque pra aproveitar o dia que estava ensolarado, tai uma coisa que estou fazendo muito desde que vim morar em Curitiba, ir em parques, a Lina e o Higor iam na frente enquanto eu ia atrás com o Thiago

- Caio

- Fala

- Me responde uma pergunta?

- Manda

- Fiquei sabendo sobre o Luka, era verdade?

- Era sim, quem te contou?

- O irmão dele

- Tinha que ser

- Então tu sabia onde ele estava todo esse tempo...

- Sabia sim – o interrompi

- Fiquei preocupado com ele

- Eu sei, também fiquei, o Lyan me contou 2 meses depois do ocorrido, então sei bem o que é isso

- Poderia ter me contado, não ia falar pra ninguém

- Eu sei, mas não podia arriscar, era perigoso pra ele volta pra casa debilitado, no final foi o que aconteceu

- Caio...

- Tu não viu ele Thiago, a boca cortada, hematomas pelo corpo, as costas com rasgos enormes e marcas de correntes nos pês, aquela mulher é louca

- Eu sei, queria ter visto ele, afinal onde ele esta?

- Agora com o Lyan

- Hummmm tu poderia me dar o endereço dele, vou a um congresso em new york mês que vem, aproveito e vejo ele

- Pode ser, depois eu vejo isso

- Voces aprontam cada uma

- Voces não, o Lyan

- Sei

- Thiago

- Que

-Tu não tem nenhum congresso neh

- Não, mas nada me impedi de ir lá só pra bater na porta do Luka

Nunca contei pra voces mas o Luka é o xodó do Thiago, sempre foi, e ficou pior quando ele começou a namorar a insuportável irmã do anjinho (sim, isso aconteceu). A noite, estava no quarto me arrumando, já tinha posto a roupa, camisa social rosa, calca branca de linho, enquanto me perfumava me olhava no espelho pensando como eu sou lindo e perfeito mas ao mesmo tempo péssimo, e cheio de erros, mas ainda assim, lindo, fiquei viajando no meu reflexo que quase não vi o Bruno chegar, ele vem me abraça por trás, me aperta e começa a cheirar meu pescoço,

- Amor acho que nunca te vi tão lindo

- Obrigado

- Eu te amo – ele dizia entre uma fungada e outra – a tua pele, o teu toque, o teu beijo, cada parte do teu corpo me alucina – nisso aquele cheiro de homem que ele tem vem no meu nariz, fico entorpecido na hora, ele me beija intensamente, eu estava mole, sem força nas pernas, a única coisa que me segurava era seus braços na minha cintura e sua língua junto a minha, no fim fiquei com a cabeça no peito dele, sentindo aquele cheiro

- Não me solta

- Porque não

- Se não vou cair – escutei o coração dele batendo, estava que nem o meu, descompensado. Depois de um tempo pude sentir força nas pernas novamente, sai dos seus braços e fui me pentear

- Já terminou?

- Quase, pega pra mim a caixa que está em cima da cama – ele foi lá, e trouxe com todo o cuidado

- O que é? – eu abri – tua cara, posso fazer as honras?

- Deve – ele pegou o relógio que tinha dentro da caixa e pôs no meu pulso

- Às vezes esqueço como meu namorado é rico – o relógio que eu carregava no pulso era um presente que minha avó me deu no aniversário de 16 anos, feito de platina e encravado com diamantes negros enormes, vovó dizia que preto era a minha cor.

- Vamos descer, já estamos atrasados – la em baixo encontramos todo mundo e alguns diretores da empresa

- Olha ele ai – meu avo disse – então voce deve ser o Bruno

- Ele mesmo vô, Bruno esse é meu avô, Frederich, mas pode chamar de Fred – eles se cumprimentaram

- Aceita um copo de whisky? É escocês – o velho ofereceu pro Bruno

- Claro – ele bebeu um gole e disse – esse é dos bons

- O bom gosto é de família – o vei disse olhando pra mim, não sei se o Bruno entendeu, mas essa é a forma do vovô de elogiar alguém, meus tios se aproximaram

- Bruno esses aqui são meus tios, os pais do Thiago

- Oi tudo bem?- Eles se cumprimentaram

- Prazer Bruno, o Caio não brincou quando disse o quanto voce é lindo

- Nunca disse isso tia

- Talvez, mas estou dizendo agora

- Tia não me mata – dai la vem o Thiago

- Eai cunhado, bem vindo ao clã

- Valeu irmão

- Carol? – pergunto

- Eu mesma

- Voce por aqui, que surpresa

- Espero que seja uma boa surpresa, problema ter vindo?

- Claro que não, pelo contrario – dei um abraço nela – ele te trouxe porque não tinha coragem de vir sozinho?

- Bem, quase isso

- É isso

- É sim Caio

- Medroso – nisso vem o Thiago todo alegrinho

- Pra você – e entrega uma taça de champanhe pra Carol, dai ela falou meio sem graça

- Obrigada

- Do que vocês estavam conversando? - Thiago pergunta

- Nada, o Caio estava me falando que gostou de me ver aqui

- Não foi só ele – o Thiago respondeu bem safado

- Eu já vou indo – sai de fininho, tipo assim, não queria estragar a vib deles, a Manu me puxa

- Caio, me apresenta ele

- Mas tu já conhece ele, da ultima vez que tu veio lembra

- É mas naquela vez não conta, voces não namoravam e eu estava bêbada

- Ta bom, Bruno, vem ca – chamei e ele veio

- Essa aqui é a Manu minha tia

- Tudo bem querido – ela já foi abraçando ele

- Tudo ótimo

- Mas poderia ficar melhor

- Manuela! – exclamo

- Ai ta bom, nem posso me aproveitar direito

- Por mim de boas Manu – O Bruno diz, quer morrer esse menino

- Ah então me da mais um abraço – o Higor que passava por perto disse

- Também quero – e ficaram os dois massageando o Bruno que me olhava sufocado, bem feito, quem manda ficar dando moral. Olho pro lado e a porta se abre, o Noah entra de mãos dadas com a Suelen, e foi apresentando pra todo mundo, minha família inteira conhece essa guenga mas fizeram de desentendidos, a exceção era meu avo, que tratou logo de cumprimenta-la, tudo bem que ela estava bem vestida, e como o velho não pode ver um rabo de saia

- Parabéns Noah, ela é linda – ele exclamou, cheguei perto do velho e disse

- Então, voce a prefere sem ou com vestido?

- Um Prada é sempre admirável

- É eu sei, velho labão, não pode ver um rabo de saia que já se arma

- Respeito – nisso a Suelen se aproxima quando o velho vai saindo

- Seu avo e uma graça Caio

- Ah com certeza ele é

- E como esta sendo a noite, digo apresentar o Bruno pra família?

- Ate aqui esta tudo certo

- Fico feliz

- Esta aprontando o que bruaca ? – digo sorrindo

- Nada demais

- Nunca é nada demais, mas ainda assim voce esta aqui

- Eu sempre estive, pena que quando voce notar vai ser tarde demais

- Confiante demais, sabe que já esta latindo essa historia já tem tempo

- Ou é voce que esta demorando pra perceber que já perdeu

- Se voce diz

- Me lembro da ultima vez que te vi usando esse relogio

- Claro que lembra, nunca vou te fazer esquecer – ela se aproxima, me pega pelo pulso, passando os dedos pelo relógio

- Da proxima vez vai ser eu quem vai usar diamantes negros

- Veremos – queria muito saber o que ela está aprontando porque já tem meses que ela manda essas indiretas

- Bom me avisaram que a mesa já foi servida, vamos? – era meu avo

- Claro

- Permita-me – o velho pôs o braço por de trás da Suelen, todo pra frente, e fez o mesmo comigo - a mesa então

O jantar foi perfeito, no fim deu uma chuva forte e algumas pessoas dormiram lá em casa, a Carol com o Thiago, eu e o Bruno, passei pelo quarto do Noah e escutei gemidos, era a Manu safada aproveitando, a Suelen já tinha ido. No outro dia acordo com o celular tocando, abro o olho e vejo que era o Gustavo

- Não atende Caio, deixa pra la

- Mas é o Guga

- Esquece ele, ainda é cedo

- Por isso mesmo, se ele esta me ligando agora é importante

- Ele pode espera um pouco, vem aqui - ele falava meio sonolento, mas me abraçando por trás

- É rápido, não vai demora

- Promete?

- Prometo

- Que bom, porque ainda quero te comer antes de acorda – dei um beijo nele e depois ele caio no sono.

- Oi Guga – falei me afastando da cama

- Caio, esta aonde?

- Em casa

- Da pra mim passar ai agora?

- Da mais ainda esta cedo, vem depois

- Mas é que preciso conversar contigo

- É serio então

- É

- Bom, já sai da cama mesmo, vem

- Uns 20 minutos estou ai

- Beleza, Guga, estava meio lento por causa do sono mas agora me veio a mente, voce não deveria esta em um voo pro Rio agora? – ele fez uma pausa

- Ai a gente se fala melhor

- Ta bom – tem coisa errada, foi o tempo de eu escovar o dentes e jogar uma agua na cara, por uma roupa, desci a escada e ele já estava la, ele me viu e me abraçou

- O que foi Guga ?

- Eu terminei com o Matheus

- Que?

- Isso mesmo

- Calma - sentamos no sofá – me conta direito essa historia – ele deitou e pôs a cabeça no meu colo, fiquei mexendo no cabelo dele

- Tudo aconteceu ontem ... – ele foi me contando e eu ficando surpreso, mano o Matheus não vale nada, puta que pariu – então pouco depois dele sair la de casa , tomei café e te liguei, é isso

- Eu sinto muito Guga, não fazia ideia

- Acontece de vez em quando com todo mundo

- O foda é que hoje voces iam pro Rio, tu ia apresentar ele pra tua família, sei como isso era importante pra voce

- Mas não foi dessa vez, to ruim por que descobri de uma hora pra outra, é mais pelo baque

- Com certeza

- Não que eu esperava por isso mas depois da primeira vez que terminamos, meio que não confiei cem porcento

- Nem poderia

- Dessa vez tu não sabia neh?

- Não Guga, nem fazia ideia que o Matheus tinha voltado com o André, pra mim ele já tinha desencanado, nunca mais falou dele, ate porque voces estavam tão bem

- Bem ate demais

- Já ligou pra tua mãe dizendo que não vai mais?

- Já sim, dei a desculpa de um contratempo, não falei o motivo porque não é assunto pra se tratar pelo celular

- A Mara estava muito animada pra conhecer ele

- Nem fala - escutamos passos na escada, era o Bruno ele vem ate nos e dispara

- Dai tu sai de cama pra ficar se esfregando nesse dai no sofá - ele fala todo nervosinho, apontando o dedo pra mim

- Eu sou estou conversando com o Guga

- Com a cabeça dele no meio das tuas pernas? Nesse alisamento todo – Gustavo se sentou e disse

- Mano o Caio so esta me dando apoio moral

- O Caio sempre esta dando pra alguém

- Ei, me respeita que tu não esta falando com as putas que tu acha na sarjeta

- Calma Bruno, não precisa disso, vim aqui pra conversar com ele, to passando por uma barra e ele esta me ouvindo

- Faz o que voces quiserem

- Bruno ...

- Fazem o que vocês quiserem, foda-se – e saiu pisando duro, tipo assim muito doido despejando ódio gratuito, eu e o Guga ficamos nos olhando sem entender

- Desculpa Gustavo, não sei o que deu nele

- Normal, nem precisa se desculpa

- Preciso, e muito

- Calma, sou eu, não precisa sentir vergonha

- Mesmo assim, desculpa

- Sem problemas, agora sobe la porque de solteiro por aqui já basta eu

- Ta bom, mas me espera aqui e não vai embora

- Beleza - subi as escadas e ele já estava vestido pronto pra ir

- Que ceninha foi aquela la baixo? - pergunto

- Eu que pergunto, tu todo de chamego com um cara

- Essa cara é o Gustavo, o Gustavo, quase um irmão pra mim, eu tu sabe disso

- O que eu sei e que tu acorda comigo e na primeira chance tu corre e se oferece pra outro macho

- Tu esta louco, sabe por que o Guga veio? Não sabe neh, ele terminou com o Matheus, por isso veio conversar comigo

- É mas precisa daquela pegação toda ?

- Vai tomar no olho teu cu desgraça

- Já to indo

- Vai Bruno, some daqui, se quer ir não vou te impedir, puta que pariu – ele foi, melhor assim, não queria mais discursão, ainda mais hoje que a casa esta cheia, mano que garoto idiota, surta assim do nada. No final desci

- Pela cara que o Bruno fez quando passou por aqui a conversar não foi boa – Guga disse

- Pior que não

- Putz

- Ta afim de tomar café ?

- Já comi, ovos com bacon, esqueceu?

- É mesmo

- Então vamos dar uma volta por ai

- Pode ser

Beijão

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Comentários

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Cadê o capítulo que ele fala tudo pro Bruno! Que sabe da traição, da vingança dele e do arrependimento do outro? Eu quero ver...

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