O FUTURO!? – HISTÓRIA BASEADA EM FATOS REAIS - CAPÍTULO 11

Um conto erótico de David Raphael
Categoria: Homossexual
Contém 3134 palavras
Data: 16/05/2020 22:25:36
Última revisão: 16/05/2020 22:26:16

CAPÍTULO 11 – MUDANÇA NAS NOSSAS VIDAS

Os dias passaram normais, e acabei entrando na monotonia e na rotina diária. A rotina todos os dias era a mesma. Acordando às 05:00 para ir para a academia, de manhã ia trabalhar e a tarde fazer os trabalhos da faculdade e a noite ia para a faculdade.

Voltava com o Victor todas as noites. Nossa amizade ficou mais fortalecida do que antes.

No sábado fui para a aula de natação com o Rafael, ele insistia em ir me buscar, falei que dava para ir de ônibus, mas ele fazia questão de ir com ele.

No primeiro dia de aula eu estava meio receoso, não conhecia quase ninguém, com exceção do Rafael e do Hugo. Fomos direto para o vestiário, onde trocamos de roupa, passamos protetor e descemos para a piscina para a aula.

O instrutor começou com exercícios básicos de respiração e depois disponibilizou pranchas para todos os novatos, os demais já estavam bem alinhado e ficavam por conta, treinando apenas as modalidades.

O Hugo e o Rafael praticavam juntos, reversando e eu com outros que entraram a pouco tempo.

No fim da aula, fomos para o vestiário, tomar banho para nos vestirmos. O Rafael e o Hugo foram entrando no vestiário, pegaram uma toalha o shampoo e tiraram a sunga para ir para o chuveiro, que era na parte de trás do vestiário. Quando me virei vi o Rafael pelado, ele tinha uma bunda bem redonda e torneada, ele estava nu e só não vi a pênis dele, porque a toalha que ele estava ficou na frente. Ele seguiu para o chuveiro. Eu estava de frente para o espelho imaginando o que não devia. O Hugo não ficou a trás e logo estava sem roupa, que ao contrário do Rafael, pude ver seu pau, mas foi rápido, pois não pude ver mais detalhes pais ele estava falando comigo.

- Você não vem? – Perguntou ele indicando chuveiro.

- Já estou indo. – Falei.

Só deu para ver os pelos claros em um tom avermelhado, mais claro que os cabelos deles, que como havia imaginado, ele era ruivo natural. Sempre tive tara em caras ruivos. Aqueles pelos vermelhos quase me deixaram alerta, por pouco meu pau não ficou duro.

Ele foi para o chuveiro. Respirei fundo, tirei minha sunga e fui com a cara e com a coragem para o chuveiro, que eram em cabides separadas, divididas apenas por uma parede pequena de mármore. Entrei na primeira cabine, para não ter que passar por eles pelado. O Hugo estava uma depois de mim e o Rafael na seguinte.

O Rafael saiu do banho quase igual ao Hugo. Quando passaram pela minha cabine o Hugo soltou uma graça.

- Que bundinha empinada David. – Falou ele e o Rafael estava do lado dele me olhando com cara de safado, mas não falou nada.

Os dois estavam enrolados em suas toalhas. Eu não me virei todos para não me virem por completo. Estava tirando o restante do shampoo enquanto os dois seguiram para fora dos chuveiros.

Quando saí os dois já estavam vestidos, ambos estavam no lado de fora me esperando. Fomos direto para a minha casa.

- Vou dá uma festa hoje a noite, comemorar meu aniversário. – Falou o Rafael ao me deixar em casa. – Queria que você fosse. Vão ser só alguns amigos.

- Valeu. Não prometo, mas me manda o endereço que se der certo eu dou uma passadinha lá.

- Combinado. Vou mandar um sms com o endereço.

Entrei e fui para o quarto. Estava morrendo de fome, deixei minhas coisas no quarto e fui comer algo.

Passei o resto do dia lendo livro. Quando foi umas 16:00 o Rafael mandou o sms com o endereço da festa. É claro que eu ia.

Cheguei no endereço por volta das 20:30, era uma casa murada de canto a canto. Toquei o interfone e logo um senhor já de idade me atendeu.

- O Rafael me convidou. – Falei.

- Como é o nome do senhor? – Perguntou o segurança.

- David Raphael.

- Só um minuto. – Ele passou um rádio no repetidor parra alguém que confirmou meu nome e liberou minha entrada.

Até chegar na casa tinha um caminho enorme, a casa era muito grande. Gramado de canto a canto, uma área com uma piscina enorme que estava lotada de mesas e um som montado, que logo vi o Rafael ajustando o som. Ele acenou e eu fui até ele. Próximo ao som tinha um bar montado e o pessoal do buffet estava assando as carnes e preparando os petiscos.

- Acho que cheguei cedo. – Falei ao chegar onde ele estava.

Ele estava sem camisa, os músculos a mostra, vestia apenas uma bermuda moletom e uma havaianas.

- Que nada. Está na hora certa. Só vou tomar um banho rapidão, mas pode ficar à vontade.

- Rafael? – Um rapaz chegou onde estávamos.

- Oi Rodrigo. – Respondeu ele.

- Está tudo ok. – Respondeu o cara.

- Que bom. Rodrigo esse é o David. David, este é o Rodrigo, meu irmão mais novo. O Rodrigo era a cara do Rafael só que em uma versão bem mais bruta, um tipo de pedra não lapidada. O porte físico era o mesmo dele, só que cada um com sua beleza única.

- Prazer.

- Prazer.

- Drigo, faz companhia a ele enquanto eu tomo um banho?

- Com certeza.

O Rafael entrou na casa e eu fiquei com o Rodrigo lá.

Ficamos conversando um pouco, até algumas pessoas irem chegando e cumprimentando o Rodrigo e a mim e sentando nas cadeiras ao redor da área da piscina.

- Cara eu não sei o que você fez, mas nunca vi meu irmão tão feliz ultimamente.

- Como assim?

- Desde que ele conheceu você. Ele só fala em você.

Acho que corei nessa hora.

- Para você ter uma ideai, desde o acidente, ele nunca mais quis comemorar o aniversário dele e esse ano ele falou que iria, pois queria convidar um amigo que conheceu, um tal de David.

Não sabia do que ele estava falando. De que acidente ele estava falando, mas também não perguntei, pois não deu tempo, pois logo o a Luana, o Tadeu e o Carlos chegaram onde estávamos e ficaram com a gente.

- Vocês vieram. – Falou o Rafael ao retornar e ver todos nós juntos.

- Com certeza. – Falou a Luana.

Começamos a beber. Pensei que eram muitas pessoas, mas foram poucas, alguns parentes dele, que ele me apresentou e alguns amigos. O Hugo logo chegou e se juntou a nós.

Ficamos bebendo lá e comendo por um bom tempo que nem vi a hora passar. O Rafael bebeu bastante com o Hugo.

Era umas 23:00 quando cantamos os parabéns dele. Estava completando 21 anos.

Brincamos, pulamos, dançamos a noite toda. Depois de duas horas da manhã o pessoal começou a ir embora. No final ficamos só eu, o Hugo, o Rodrigo, a Luana, o Carlos, o Tadeu e o Rafael. Ele já estava bem bêbado. A Luana e o Rodrigo logo saíram e quando vi eles já estava se pegando em um canto. O Carlos e o Tadeu estavam brincado com o som enquanto o Hugo dava um de dançarino e eu e o Rafael ficamos ali sentados na beira da piscina. Tiramos os sapatos e ficamos com os pés dentro da água.

- Faz tempo que não sei o que é me divertir desse jeito. – Falou o Rafael. Ele tinha bebido bastando, mas estava consciente, sabia o que falava.

- Por que? – Perguntei.

Ele tomou um gole da bebida que ele estava na mão e olhou para a piscina, como se observasse o mar.

- Há algum tempo atrás, em um dos meus aniversários o meu namorado, o Thales, me pediu em noivado, aqui nessa mesma piscina, eu nunca tinha tido coragem de contar para meus pais que eu gostava de homens e ele me disse que se eu quisesse contar ele estaria do meu lado e que independente do que meus pais dissessem ele não me deixaria. – Ele deu uma pausa. – E assim eu fiz. Contei para a minha família que eu gostava de homens. Minha mãe me apoiou, disse que não concordava, mas que eu era filho dela e que ela iria aceitar porque me amava, mas meu pai não aceitou muito bem e me deu uma bela surra, para eu criar jeito de homem, pois não tinha criado o filho para ser viado. Nesse dia eu apanhei tanto dele que quando o Thales chegou onde estávamos ele partiu para cima do meu pai como uma fera para me defender e meu pai só parou de me bater por causa dele, que disse que se ele encostasse em mim novamente ele ia denunciar ele e que iriamos para bem longe e ele nunca mais ia saber da gente. Meu pai achou bom, disse que poderia sumir se quiséssemos, ai minha mãe interviu e acalmou os ânimos, falando que seria um grande pecado um pai dá as costas para um filho, que não tínhamos o direito de julgar ninguém, pois só Deus poderia fazer isso.

- No dia seguinte meu pai mal olhou na minha cara, só me dirigia a palavra no que realmente era necessário. O Thales passou a frequentar aqui em casa, mesmo com meu pai não gostando. Durante aquela semana ele veio todos os dias. Ele morava no interior e no final de semana tinha que ir para a casa dos pais visitar eles, pois sua mãe estava doente. Ele foi, conversamos por celular e na semana seguinte ele pegou a estrada parra vir para aqui. Ele perdeu o controle do carro e bateu em uma árvore e o carro capotou serra abaixo, só viemos saber do acidente foram dez dias depois, pois ele tinha sido dado como desaparecido e pensaram que tinha sido sequestro. Quando encontraram o carro o corpo estava em decomposição. Quem recebeu a ligação da mãe dele foi minha mãe. Não pude me despedi dele. Fui para o enterro, mas o caixão foi fechado, por causa dos restos mortais. – Vi as lágrimas correrem em seu rosto enquanto ele contava. – Eu não aguentei, fiquei muito mal e tentei me matar. Quem me encontrou foi meu pai, eu tive uma overdose com remédios e realmente morri, fiquei em coma por dois meses, e se meu pai não tivesse me encontrado e chamado o socorro rápido eu não estaria aqui. Não me orgulho disso.

- Depois disso meu pai me pediu desculpas pelo que fez e disse que me aceitava do jeito que eu era e que eu sempre ia ser o garotinho duplo dele, que é como ele me chama, por causa que eu e o Rodrigo somos gêmeos. Eu tinha minha família, mas o cara que prometeu está do meu lado não estava mais. Até hoje não consegui comemorar meu aniversário. Fiz tratamento, terminei a faculdade e depois de muito persistir me recuperei. Hoje, estou levando minha vida normal, mas o vazio que eu levo, só eu sei.

Então era esse cara que eu vi na foto com ele no facebook. O Thales, que morreu no acidente.

- Eu sinto muito Rafael. – Eu o abracei.

- Não sinta. Hoje eu acredito que ele morreu por um bem maior. Ele não pode está comigo de forma física como prometeu, mas de certo modo, ele quem fez meu pai se desculpar comigo, hoje meu pai está comigo por causa do Thales.

Ficamos ali sentados por um bom tempo. Depois ele levantou e chamou todos, pediu que pegássemos cada um seu copo e brindou.

- Quero fazer um brinde. – Falou o Rafael.

- Brinde a que? – Perguntou a Tadeu.

- Ao Thales. – Todos se olharam. Acho que todos sabiam da história, eu era o único que não sabia. – Depois de muito tempo, hoje percebi que ele nunca me abandonou. Ele esteve comigo sempre. Todo esse tempo.

Ele levantou o copo para o céu e gritou.

- THALES! OBRIGADO POR TER SIDO ESSA PESSOA TÃO ESPECIAL NA MINHA VIDA. MAS HOJE EU TENHO QUE DEIXAR VOCÊ IR. EU TE AMEI MUITO MEU ATLETA, E NUNCA VOU ESQUECER VOCÊ. OBRIGADO POR TUDO.

- AO THALES. – Gritamos todos ao mesmo tempo ao elevar os copos para brindar.

************

O tempo passou tão rápido que eu mal percebia que estava na correria. Era academia de manhã, todos os dias eu estava com o Rafael malhando, ele cada dia mais estava presente no meu dia a dia. Nossa amizade passou a se tornar mais forte. Sempre saíamos para comer algo, natação, com o pessoal.

No trabalho, o dia a dia era muita coisa, sempre aprendendo coisas novas. Em casa eu mal via minha família. Eu sai cedo para malhar, quando chegava meus pais já tinham saído e minha irmã para a faculdade, que era integral, a tarde eu estava em casa só e então resolvi fazer cursos profissionalizante, a noite ia para a faculdade, passei a ir e vir com o Victor, saia antes dos meus pais chegarem em casa e a noite quando chegava estavam todos dormindo. Aos finais de semana, era os únicos dias que via eles. Passava a semana toda sem vê-los. Principalmente minha mãe. E essa rotina foi durante um ano. Depois de um ano, surgiu uma vaga na empresa, fiz o processo seletivo e fui contratado para o setor de produção, onde era escala de horários, para a minha sorte, fiquei no período do dia de 08:00 às 18:00, aí era que não via minha família bonito. Passei a trabalhar dia de sábado até às 12:00 e só via meus pais e minha irmã no sábado a tarde, mas como estava com muita coisa acumulada da faculdade eu me trancava no quarto para fazer e mal tinha momentos em família. Durante seis meses fiquei nisso.

Um dia quando eu estava saindo de casa ouvi que tinha alguém no banheiro, o que era estranho, pois meus pais já deveriam ter saído. Quando fui chegando perto minha mãe chamava pelo meu pai.

- O que foi? – Perguntei ao chegar no banheiro e tive um susto.

Ela estava em pé apoiada na pia e uma possa de sangue no chão e sangue descendo pelas pernas dela.

- Minha menstruação, não para. Está vindo muito e agora veio muito de verdade.

Eu me assustei. Ela estava pálida demais e corri para segurar ela, que caiu em meus braços desmaiada, quando eu a segurei.

- Mãe?

Apoiei ela e a deitei no chão. Chamei a Samu, que menos de 15 minutos estava socorrendo minha mãe. Meu pai ficou com minha irmã, que iam de carro em seguida e eu fui com ela.

No hospital ela deu entrada e foi atendida pelo médico, que ao me chamar me passou o quadro.

- Olha é cedo para dá um diagnóstico e não quero levantar hipóteses antes de um exame concreto. – Falou ele para comigo, meu pai e minha irmã.

- O que houve? – Perguntou meu pai.

- Vou solicitar uma biópsia da sua esposa.

- Biópsia? – Perguntei. – De quê?

- Sim. Ela teve um quadro grave de hemorragia e pelo que examinei poder ser em decorrência de um mioma ou algum cisto no útero.

Eu mal ouvia o que ele falava. Minha mãe fez o exame, que só ficaria pronto com 5 dias. Ela ficou de repouso por recomendação do médico.

Não fui para a academia nos dias seguintes o que gerou preocupação no Rafael e nem para a Faculdade o que também levou o Victor a me ligar.

Eu falei a situação e disse que depois explicava tudo. Ambos disseram que iam me ver, mas pedi para não irem, pois eu estava na correria cuidando da minha mãe.

No trabalho eu mal me concentrava, falei a situação para minha gestora que compreendeu e disse que no que precisasse ela estava à disposição.

Saiu o resultado da biópsia, e deu positivo. Minha mãe estava com câncer de colo de útero, e bem avançado. Ela foi encaminhada para o oncologista e direcionada para fazer radioterapia e oncologia. De inicio o médico falou que a quimioterapia seria menos agressiva e que não cairia nem o cabelo.

Eu pensei que seria fácil de suportar até, no dia que chagamos da consulta ela me dizer para ir para a faculdade, pois estava bem e que eu já tinha perdido muita aula. Eu fui, pois minha irmã estava em casa. Fui para a faculdade, expliquei ao Victor o que estava acontecendo. Ele me deu um baita de um apoio e disse que o que eu precisasse era só falar. E pode ter certeza, nessas horas, os amigos são fundamentais.

Eu achei que poderia levar isso de boa, pois vi minha mãe forte, não vi ela ficar abatida, até eu acordar na madrugado com ela chorando na sala, eu acordei assustado pensando que estava passando mal.

- Mãe, não chora. – Falei, segurando o chora para não demonstrar a ela o quanto aqui estava me doendo.

- Deixe-me chorar, tenho que colocar para fora.

Meu pai estava no quarto, não chegou a levantar e minha irmã sentou com ele e comigo, um de cada lado.

Acalmamos ela e ela voltou para a cama, depois de chorar muito. Perguntando porquê aquilo estava acontecendo com ela.

Eu deixei ela na cama, entrei no meu quarto e desmanchei em choro, senti meu coração apertar e as lágrimas vieram automático, não fiz barulho, pois não poderia demonstrar a ela que eu estava com medo, abalado daquela maneira, pois eu sabia que ela precisava de apoio e viria de nós.

No outro dia, era sábado, não tinha mais ido para a natação, por causa do trabalho e como era feriado, pude dormir até mais tarde um pouco. Me acordei e minha mãe estava tomando café.

- Bom dia! Está bem? – Perguntei.

- Estou meu bem. – Falou ela, mas eu sabia que ela não estava.

Ela saiu no sábado cedo para a casa dos meus avós com minha irmã e meu pai e disseram que só voltavam no domingo, eu queria ir, mas ela disse que eu ficasse para descansar, pois estava na correria ultimamente e ia acabar adoecendo se não descansasse.

Era a tarde quando o interfone tocou e quando abri o portão era o Rafael.

- Oi. – Falou ele. – Desculpa, você pediu para eu não vir, mas não consegui ficar longe.

- Oi Rafael. – Falei. – Entra.

Ele deixou a moto na garagem e entrou. Fomos para a sala e sentamos no sofá, ele sentou ao meu lado.

- Como você está?

Só precisei ouvir ele me perguntar aquilo que não aguentei e comecei a chorar. Ele me abraçou, não falou nada, mas me abraçou forte.

- Chore, meu querido. Faz bem para a alma.

*******************

Boa noite Galera!

Está aí mais um capítulo, como de costume.

Espero que gostem. Só para que não fique aguardando, só vou postar o próximo capítulo no dia 06 de junho de 2020. Vou precisar dá uma pausa de 15 dias.

Bom final de semana a todos e logo logo estaremos de volta.

Abraço, se cuidem.

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Comentários

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Quanta emoção para um capítulo, mas estou gostando do desenrolar...

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NOTÍCIAS RUINS SEMPRE VÊEM EM HORAS INAPROPRIADAS. NOSSA GOSTEI MUITO DA HOMENAGEM QUE RAFAEL FEZ AO THALES. FOI REALMENTE LINDA E EMOCIONANTE. AGORA CREIO QUE RAFAEL POSSA VIVER SUA VIDA SEM REMORSOS, SEM CULPAS, SEM MEDOS.

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