A Mesa Vermelha

Um conto erótico de Edu Tagaryen
Categoria: Heterossexual
Contém 1974 palavras
Data: 24/06/2020 18:53:09
Última revisão: 29/06/2020 18:28:38

Faz alguns anos resolvi fugir um pouco da louca agitação de São Paulo e decidi tirar duas semanas de férias em Serra Negra. É uma charmosa cidade a 156km de Sampa, famosa pelo turismo ecológico e banhos medicinais. E o hotel fazenda que eu escolhi prometia ser calmo e aconchegante, o que era exatamente do que eu estava precisando.

Cheguei ao hotel, fiz o check-in. Era um lugar muito bonito, cercado de verde, com uma piscina grande e muito limpa, um salão de jogos com bar e o restaurante com uma sala de refeições grande e charmosa. Vi que eles estavam com todos os quartos cheios. Me surpreendi pois não era época de alta temporada, mas realmente isso não importava muito. Fui logo conhecer o meu quarto e me estabelecer.

Meu quarto tinha vista para a piscina e além dela para a serra, o que me dava a sensação de fuga da cidade que eu tanto queria. Desfiz as malas, tomei um bom banho e cochilei um pouco para aliviar o cansaço da viagem.

Acordei por volta das 20h e resolvi descer para jantar. Porem as mesas estavam todas ocupadas e o gerente do restaurante me pediu desculpas e que aguardasse alguns minutos no bar até conseguir uma mesa para mim.

Tocava um blues baixinho no bar que era na verdade um balcão de madeira antigo muito bem polido à frente de uma parede cheia de garrafas de vinhos e outras bebidas e ao lado haviam mesas para jogar cartas, tênis de mesa e duas mesas de sinuca muito bonitas de madeira escura e estofado vermelho-sangue. Mas devido a todos estarem jantando nenhuma estava sendo utilizada no momento.

Pedi ao barman, que se chamava Gustavo, uma dose de uísque e me sentei para aguardar. Gustavo me contou que haveriam alguns eventos de vinho na cidade aquela semana e por isso o movimento estava maior do que de costume, também me deu algumas sugestões de passeios e teria ficado falando disso, se não fosse ela...t

Senti um perfume gostoso invadindo o ambiente e, ao olhar para a porta, vi uma mulher linda entrando no salão. Ela tinha uma morena maravilhosa de 1.60alt, pele branquinha, olhos negros e inteligentes, cabelos compridos e seios grandes sensacionais que o vestido preto e elegante só ajudava a valorizar.

Sentou-se a dois bancos de mim e pediu uma taça de vinho. Logo percebi que ela também descera para o jantar, mas tivera de aguardar por uma mesa como eu.

- Boa noite. – a cumprimentei com um sorriso

- Obrigada, para você também - respondeu simpática com uma voz linda, suave e envolvente

Puxei assunto e descobri que ela se chamava Jacky e era uma enóloga que estava na cidade para dar algumas palestras na vinícola local. Achei aquilo fascinante.

Ela era inteligente e bem humorada e a conversa fluiu fácil e agradável.

Foi quando o gerente tocou meu braço e me informou que já havia uma mesa disponível para mim.

Me levantei e Jacky se virou de volta para o bar mas, sem perder a oportunidade, a convidei para me acompanhar.

- Não prefere aproveitar a mesa comigo? É melhor do que ter que continuar esperando pela próxima.

- Gentileza sua, mas tem certeza de que não vou incomodar?

- De forma alguma. Vai ser um prazer ter sua companhia ao invés de jantar sozinho. Por favor seja minha convidada. – acrescentei junto ao olhar mais pidão que pude fazer rsrsrs

Ela riu e aceitou.

Fomos conduzidos para uma mesa ao lado de uma janela que dava para o jardim. O que foi ótimo pois a visão e o perfume das rosas na janela ajudavam a dar um clima mais romântico ao jantar. Fizemos nossos pedidos e ela fez questão de escolher o vinho para a ocasião. Conversamos muito sobre muitas coisas, os assuntos não paravam de vir: trabalho, família, sonhos, relacionamentos, etc. Soube já fora casada, mas se divorciara alguns anos atrás. Isso me deixou pasmo porque não imaginava quem desejaria se separar de uma mulher assim tão linda e encantadora.

O jantar acabou, veio a sobremesa, levaram os pratos e a gente conversando absortos até que percebi que já éramos os últimos hospedes no salão e os garçons nos olhavam ansiosos por poderem dar o dia por encerrado.

Fiz questão de acompanha-la até o seu quarto que ficava no lado oposto ao meu e antes de nos despedirmos ela me convidou para assistir à sua palestra sobre vinhos no dia seguinte.

Voltei ao meu quarto contente e ansioso por saber mais sobre aquela mulher. Tomei um banho, vesti apenas uma cueca box preta para dormir e tentei pegar no sono, mas ela não me saia da cabeça. Tive então que me masturbar para aliviar o tesão.

E antes de dormir já decidira tentar de tudo para que ela fosse minha.

No dia seguinte levantei cedo, me vesti e arrumei com capricho descendo para tomar o café na esperança de encontrá-la, mas, infelizmente, não a vi em lugar algum.

Conversei um pouco com o Gustavo, meu novo amigo barman, e pedi orientações sobre como chegar na vinícola onde haveria a palestra. Ele era um rapaz muito bacana e prestativo e me ajudou bastante. Dei uma gorjeta pela disposição e informações e decidi caminhar um pouco pelo hotel para que o tempo passasse.

Chegada a hora, lá estava eu sentado aguardando pela palestra com mais ou menos umas 30 pessoas. Era um salão amplo rodeado de barris de carvalho de vários tamanhos onde guardavam os vinhos. E aí, ela entrou.

Estava mais linda que na noite anterior, cabelo preso para trás, blusinha e calca social pretas e para o meu deleite, ela usava óculos que a deixavam ainda mais charmosa com aquele seu sorriso maravilhoso que me ofereceu ao me ver ali, mas não disse nada.

A palestra transcorreu bem e percebi que ela já estava acostumada a lidar com desenvoltura nestes eventos e com aquele tipo de público. Confesso que não ouvi quase nada satisfeito em ouvir sua voz e observar o jeito gracioso de se mover.

Quando a palestra foi encerrada as pessoas foram orientadas por um funcionário a ir degustar alguns vinhos e comprar presentes na loja do estabelecimento porem eu me levantei e caminhei diretamente para ela:

- Olha só... ele veio mes...- ela começou a dizer, mas a interrompi

- Almoce comigo.

- Está bem. – ela respondeu com curiosidade no olhar

Fomos para um restaurante soberbo no meio da montanha e a refeição que tivemos foi temperada por nossas conversas e o crescente clima de sedução entre nós dois.

De volta ao carro tivemos o nosso primeiro beijo devagar e saboreando um ao outro. Nossos lábios se buscavam e ela respirava fundo a cada vez em que eu parava para beijar seu pescoço ou sussurrar no seu ouvido.

Desci a mão pela sua cintura e já ia me aproximando do seu seio quando ela segurou minha mão.

- Vamos para o hotel, querido. Por favor.

Não foi preciso pedir duas vezes, em tempo recorde já estava estacionando na frente do hotel. Assim que paramos ela simplesmente desceu do carro e foi embora me deixando boquiaberto e sem reação.

Não sabia se ficava puto da vida ou achava engraçado então fui até o bar e pedi uma água com gás e limão para esfriar a cabeça. Foi quando meu celular vibrou e vi uma mensagem dela:

- ‘Adorei nosso encontro – dizia a mensagem – Foi tudo maravilhoso, espero que não tenha ficado bravo.’

- Bravo não – teclei de volta - mas fiquei um tanto confuso.

- Não fique, querido. Eu quase não resisto mas quero que, se formos mesmo fazer isso, seja algo diferente e especial.

Guardei o celular e fiquei pensando naquilo. Como eu poderia fazer algo assim naquele lugar?

Comecei a olhar ao meu redor e a ideia me veio como um estalo!

- Gustaaaaavo, meu grande amigo. Melhor barman desse Brasil! Vem aqui um pouco por favor.

Ele me olhou com uma cara de desconfiança pela minha súbita virada de humor, mas veio me atender.

- Pois não senhor Eduardo?

- Então Gustavo, preciso te pedir um favor, mas prometo te pagar por todo o transtorno muito bem.

Ele então escutou a minha ideia e soltou uma sonora risada.

- Certamente senhor Eduardo, será um prazer ajuda-lo.

Enviei uma mensagem para Jacky com um simples “aguarde” e fui cuidar da minha vida sabendo que ela estaria se mordendo de curiosidade a tarde toda.

Ao pôr do sol enviei um áudio:

- Hoje, à meia noite me espere em frente ao bar. Vou estar te esperando.

No horário marcado ela desceu e abri a porta do bar convidando-a a entrar. Todo o hotel estava escuro e silencioso dando um ar de ousadia e proibido ao que iriamos fazer.

- Seu louco, ou que está aprontando? - ela perguntou com nítida excitação na voz

- Você já vai saber.

Ela então entrou e tranquei a porta enquanto ela admirava o bar decorado com velas acesas e uma garrafa do seu vinho preferido com duas taças sobre o balcão.

- Como você fez isso?

- Eu conheço um cara... – brinquei

Servi o vinho e bebemos. Ela pediu outra taça para ajudar com o nervosismo e eu servi novamente me aproximando devagar.

- Deixa eu te servir um pouco mais de outra forma.

Dei um pequeno gole e a beijei. O vinho se misturou em nossas bocas e ela correspondeu ao meu beijo me puxando para mais perto e acariciando minha nuca.

Logo estávamos realmente ‘nos pegando’ com vontade. Beijava e mordiscava seu pescoço com avidez rocando a barba e lhe provocando arrepios. Saboreava cada segundo, cada toque, cada sensação daquela pele na minha.

Ela abriu minha camisa e eu desci o seu vestido, logo aquele corpo perfeito estava nu à minha frente. Beijei muito seus seios intercalando com sua boca e descendo novamente. Derramando um pouco de vinho sobre eles e bebendo. Brincando com seus bicos durinhos e subi novamente para a boca.

- O que você quer agora? – sussurro no seu ouvido

- Quero o amor mais gostoso de todos. – ela responde

Então a deitei sobre a mesa de sinuca vermelha e comecei a beijar suas coxas colocando-as sobre meus ombros me aproximando mais e mais da sua bucetinha até começar chupá-la contendo a minha urgência e dando umas sopradinhas bem safadas, começando devagar acelerando conforme ela mexia seu quadril que eu segurava. Ela segurava um seio com uma mão e tentava abafar os gemidos com a outra e aquilo me deixou com mais tesão ainda.

Segui chupando com maestria até ela subitamente se arquear toda na mesa se segurando assim por um momento e desabando depois ensopando minha barba e meu queixo. O primeiro orgasmo da noite estava conquistado.

Foi então que abri bem suas pernas e meti meu pau fundo, mas com cuidado e comecei a bombar gostoso naquela buceta quente e encharcada. Ela gemia, falava palavras desconexas e pedia:

- Me come, me comeee....

A coloquei de pé e a pegando por trás enrolei a mão no seu cabelo, dei um tapa na sua bunda branquinha.

- Não era o que você queria? Agora toma!

E dei uma bela estocada dentro fodendo com força até que ela se virou e pediu para mudar.

- Deita aí agora seu puto!

Deitei na mesa e ela já veio por cima cavalgando e rebolando muito gostoso para mim e quando estava perto de gozar ela acelerou ainda mais e agarrou meu pescoço apertando enquanto eu segurava sua cintura até que não aguentamos mais e...

- Caralho! - soltei um palavrão sentindo meu pau pulsando e despejando meu esperma em vários jatos fortes dentro dela. Minha porra se misturando ao mel dela que também gemia alto e gozava sobre mim.

Ficamos ali alguns minutos nos recompondo, depois olhamos um para o outro e sorrimos cheios de cumplicidade.

Acordei de manhã satisfeito e alegre com uma mensagem no meu celular que dizia:

- Adorei a noite querido. Vamos repetir?

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Comentários

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Eu preciso fazer uma viagem dessas para num ambiente aconchegante, ouvindo um blues, tomando vinho e encontrar um cavalheiro, que conversa sobre tudo...e ainda um sedutor nato, além do bom uso das palavras na narrativa do conto.

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Achei sensacional este conto. Pouca pornografia mas muito erotismo. Nota 10 e 3 estrelas com certeza.

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